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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A LINHA DO POVO DO ORIENTE, OS ORIENTAIS NA UMBANDA:

Orientais

A Linha do Oriente



          A linha dos Orientais na Umbanda são entidades do Povo do Oriente, ligados às curas e às ciências, que se manifestam em seus médiuns auxiliando no tratamento médico e espiritual, com seu profundo conhecimento destas artes. Suas falanges tem por líder São João Batista e são descritas, a partir de cada chefe:

Zartu - hindus;
 
José de Arimatéia- médicos e cientistas;

Jimbaruê - árabes e marroquinos;

Ori do Oriente - orientais (japoneses, chineses, mongóis e esquimós);

Inhoari - egípicios, astecas e incas;

Itaraiaci - caraíbas,

Marcus I - gauleses, romanos e outros povos europeus.

          Ela é com­posta por inúmeras entidades, classi­ficadas em sete falanges
e maiorita­riamente de origem oriental.; 
Apesar disso, muitos espíritos desta Linha podem apresentarse como caboclos ou pretos velhos. O Caboclo Timbirí (caboclo japones) e Pai Jacó (Jacob do Oriente, um preto velho bastante versado na Cabala Hebraica), são os casos mais conhecidos. 


          Hoje em dia, ganha força o culto do Caboclo Pena de Pavão, entidade que trabalha
com as forças espirituais divinas de origem indiana; 
Mas nem todos os espíritos sao orientais no sentido comum da palavra. Esta Linha procurou abrigar as mais diversas entidades,que a princípio nao se  encaixavam na matriz formadora do bra­sileiro (índio, portugues e africano).

          A Linha do Oriente foi muito popular de 1950 a 1960, quando as tradiçoes budistas e hindus se firmaram entre o povo brasileiro.

          Os imigrantes chineses e japoneses, sobretudo, passaram a freqüentar a Umbanda e trouxeram se­us ancestrais e costumes mágicos.

          Antes destas datas, também era co­mum nesta Linha a presença dos queridos espíritos ciganos, que possuem origem oriental e tamanha foi a simpatia do povo umbandista por estas entidades, que os espíritos criaram uma “Linha” independente de trabalho, com sua própria hierarquia, magia e ensinamentos. Hoje a influencia do Povo Oriental cresce cada vez mais dentro da Umbanda.

          Os espíritos orientais vieram à Umbanda com a missão maior de humanizarem corações endurecidos, de fecundarem no mental das pessoas os reais valores espirituais, morais, éticos e de comportamento, em consonância com os ensinos do Mestre Jesus.

          O Povo do Oriente não se constitui em linha ou irradiação tal como as de Oxósse, Iemanjá, Ogum etc. É uma imensa legião de espíritos que estão ligados à Irradiação de Oxalá. Esta falange tem como patrono um espírito irradiador de muita luz, e que em sua última encarnação conhecida recebeu o nome de João Batista, aquele que batizava o povo e anunciava a chegada do Messias.

          O símbolo dos falangeiros do oriente é o sol, astro-rei, cujo nascer acontece no oriente ou ponto cardeal leste, e a sua cor é o amarelo, que representa sabedoria e elevação espiritual.


          A Linha do Oriente, é uma linha neutra, na qual trabalham os Espíritos de Orientais que foram em vidas passadas monges, sábios e magos orientais. Também se manifestam nesta mesma linha de Umbanda falanges de Indianos, Egípcios e demais povos do Oriente Médio. Não raro manifestam-se também na Linha do Oriente alguns Espíritos de Xamãs de antigas civilizações da América Central.
          Quando incorporam dão ao médium uma sensação de estatura alta e esguia. São sérios e falam pouco. Eficientes em trabalhos de cura e solução de perturbações mentais, demonstram grande conhecimento sobre astrologia, astronomia, alquimia e ciências. Usam incensos e quando vibram junto a outras entidades da mesma linha entoam mantras.
          A Linha do Oriente ficou popular entre os anos 50 a 60, período em que as filosofias budistas e hindus se popularizaram no Brasil. Os imigrantes chineses e japoneses, principalmente, passaram a frequentar a Umbanda e abaram incorporando seus ancestrais e costumes mágicos de seu continente de origem. Segundo relatos de umbandistas mais antigos, em muitos Terreiros, os Espíritos Ciganos trabalhavam originalmente na Linha do Oriente, sendo que na década de 70 os Ciganos passaram a ser cultuados como uma Linha Neutra distinta da Oriental, a Linha dos Ciganos.



          Nas oferendas para o Povo do Oriente utilizamos velas cor-de-rosa, amarela-clara, azul-clara, alaranjada, e ou branca, servimos suco de morango ou abacaxi, água com mel e vinho doce, branco ou tinto. Os Orientais que fazem uso de fumígenos, para defumações direcionadas, usam cigarros de cravo ou cigarrilhas compridas. Alfazema, flores brancas, palmas amarelas, monsenhor branco e monsenhor amarelo, são os elementos vivos do reino vegetal usados em suas entregas e trabalhos. 

          Suas essências: alfazema, olíbano, benjoim, mirra, sândalo e tâmara. Pedras: Citrino, quartzo rutilado, topázio imperial (citrino tornado amarelo por aquecimento) e topázio. Seu dia de maior poder é o primeiro da Lua Cheia.
 
 


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