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terça-feira, 15 de julho de 2014

MEDIUNIDADE EM DESEQUILÍBRIO:




Sem o critério da disciplina, do conhecimento e do espírito de solidariedade e serviço, uma pessoa dotada de largo potencial mediúnico pode sofrer grandes desajustes, com intromissões mentais indevidas de agentes parasitários ou viciosos, se não malevolentes, do domínio extrafísico de existência.

A prática diária da oração, assim como o culto do Evangelho e a busca por condicionar-se à sintonia do bem, da sabedoria e da bondade, são requisitos indispensáveis ao exercício salutar de uma habilidade que, quando não utilizada construtivamente, eclode em catarses descontroladas, qual uma panela de pressão psíquica que explodisse episodicamente, por falta de extravasão adequada de sua tensão interna.

Por fim, para que o sensitivo encontre o suporte emocional à delicada tarefa que lhe está afeta, imprescindível procurar a orientação de encarnados experientes e a integração a grupos sérios que estudem e pratiquem o intercâmbio com outras frequências de consciência, bem como dedicar-se à leitura atenta de obras fundamentais para o ministério seguro das funções mediúnicas, quais os livros de autoria de Allan Kardec e do Espírito que se autocognominou André Luiz, por intermédio da lavra psicográfica de Francisco Cândido Xavier.

No trecho do filme “Morrendo e Aprendendo” (1993) que se segue, há uma caricaturização de alguns dos diversos perigos a que se expõem os médiuns não educados, desde os distúrbios psiquiátricos aos desvios de comportamento, de conformidade com as idiossincrasias e inclinações menos felizes que portem em suas próprias personalidades eternas, dando abertura a infortunados processos de ressonância espiritual perturbadora.

Que o humor tragicômico dessa peça cinematográfica chame-nos a atenção para o realismo dramático que lhe inspirou a produção, quer disso estivessem conscientes ou não os responsáveis por sua realização.

Espírito Gustavo Henrique.
Médium: Benjamin Teixeira de Aguiar.

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