sexta-feira, 29 de abril de 2016

PORQUE SER VEGETARIANO: BENEFÍCIOS E VANTAGENS






O que é o Vegetarianismo?

Sistema alimentar baseado em vegetais e isento de carnes. Há alguns vegetarianos que fazem uso de alguns produtos derivados de animais, como ovos e laticínios. Os benefícios do vegetarianismo são amplos e eram conhecidos desde tempos remotos. Esse sistema era utilizado, por exemplo, entre os essênios como meio de purificação e como estímulo para o aperfeiçoamento das faculdades da alma e do corpo. Conjugado com a abstenção do álcool, de fumo e de drogas, o vegetarianismo traz alívio ao corpo e reforça na consciência a capacidade de superar obstáculos decorrentes de tendências equivocadas absorvidas no decorrer das encarnações.Todavia, sem que se depure o caráter e se almeje o serviço altruísta, essa prática torna-se mera dieta, que tanto pode ser saudável como redundar em carências. A alimentação vegetariana possibilita clareza mental, desanuvia o cérebro e os corpos sutis de violência e de paixões. Principalmente quando o indivíduo se propõe controlar suas forças emotivas e instintivas, é-lhe indicado abster-se de carnes. Pelo magnetismo, o alimento animal introduz no organismo humano certa classe de inclinações psíquicas, entre as quais o medo, inclinações que devem ser superadas e não reforçadas. As recomendações para deixar de ingerir carne levam em conta não só a ampliação da consciência humana, mas a evolução de toda vida planetária. Do ponto de vista ético e espiritual, a alimentação vegetariana colabora no reequilíbrio do carma humano, sobrecarregado pelo morticínio constante de animais. De modo geral, o tipo de alimentação de uma pessoa depende do nível em que sua consciência está polarizada e do seu carma. Porém, quando ela assume colaborar na evolução, sua alimentação passa a ser determinada sobretudo pelo nível para o qual sua consciência deve trasladar-se. No futuro,após a purificação planetária, será inconcebível que o ser humana ingira cadáveres de animais, prática agora tão comum.


Dietas veganas em poucas palavras

O QUE É UM VEGANO?

Vegan é um vegetariano que não come carne, peixe ou frango. Os vegans também não usam outros produtos animais e seus derivados, como ovos, lacticínios, mel, couro, pele, seda, lã, cosméticos, sabões e sabonetes derivados de produtos animais.

NUTRIÇÃO VEGANA

A chave para uma dieta vegana nutricionalmente saudável é a variedade. Uma dieta vegana saudável e variada inclui frutas, vegetais, muitas folhas verdes, grãos integrais, sementes, frutas secas e legumes.

PROTEÍNA

È fácil para um vegano suprir as recomendações quanto a proteína, desde que ingira uma quantidade suficiente de calorias. O planejamento ou a combinação estritos não são necessários. A chave é comer um dieta variada.

FONTES DE PROTEÍNA

Quase todos os alimentos exceto o álcool, o açúcar e as gorduras são boas fontes de proteína. Fontes veganas incluem: batatas, pão integral, arroz, brócolis, espinafre, amêndoas, ervilhas, grão de bico, manteiga de amendoim, tofu, leite de soja, lentilhas, couve etc. Se uma parte do menu do dia inclui os alimentos abaixo, as recomendações da RDA (Quantidades Dietéticas Recomendadas) de proteína para um homem adulto serão satisfeitas:

1 xícara de aveia, 1 copo de leite de soja, 2 fatias de pão integral, 1 pãozinho ou fatia de bolo, 2 colheres de sopa de manteiga de amendoim, 100 g de tofu, 1 xícara de brócolis e 1 xícara de arroz integral.

GORDURA

Dietas veganas são livres de colesterol e geralmente baixas em gordura. Assim, com uma dieta vegan é fácil adequar-se às recomendações para redução do risco das principais doenças crônicas como as doenças cardíacas e o câncer. Alimentos com alto teor de gordura, que podem ser usados esporadicamente, incluem óleos, margarina, nozes, manteiga de sementes (de amêndoa, gergelim …) abacate e coco.

VITAMINA D

A vitamina D não é encontrada na dieta vegana, mas pode ser absorvida através da exposição ao sol. Recomenda-se para adultos a exposição ao sol das mãos ou do rosto, de dez a quinze minutos.

SUBSTITUTOS DE OVOS E LATICÍNIOS

SUBSTITUTO PARA DAR ‘LIGA’. PARA CADA OVO:
¼ xic. de tofu com os ingredientes líquidos da receita.
1 banana pequena, amassada.
¼ xícara de suco de maçã.
2 colh. de sopa de araruta ou maisena.

SUBSTITUTOS PARA LATICÍNIOS
Leite de arroz, leite de soja, leite de batata, leite de amêndoa ou água (em algumas receitas). Queijo de soja (verifique a procedência, pois muitos queijos de soja contém caseína que é um derivado do leite de vaca). Tofu em pedaços pode der usado em lugar de outros queijos em lasanhas ou pratos similares.

FATOS
· Terras próprias para o cultivo ocupadas com a criação de animais em todo o mundo: 50%
· 33% da produção mundial de grão é destinada à criação de gado.
· Pessoas que podem ser alimentadas com os cereais empregados na produção de um bife: 40.
· Milho plantado no Brasil consumido pelos animais de criação: 90%
· Colheita mundial de grãos consumida pelo gado nos anos 80: 50%
· Risco de morte por ataque cardíaco dos homens nos EUA: 50%
· Risco de morte por ataque cardíaco de homens vegetarianos nos EUA: 15%
· Redução do risco com uma dieta vegan: 90%
· Atividade responsável por mais de metade do consumo de água nos EUA: indústria da carne.


DEPOIMENTO CONTRA E Á FAVOR-ANALISE VOCE MESMO

Dr.Fernando Luiz de Andrade Maia
Maceió, Alagoas, Brasil
UIN (ICQ) 28600346
ComVc 158042

Eu sou médico (de gente), por isso não resisti a meter a colher neste assunto, prometo que só será esta vez. Come-se carne porque o gosto é bom e porque é preciso. O Ser Humano é onívoro, não pode prescindir dos nutrientes que somente as carnes dão, notadamente as proteínas e o ferro. O ferro de origem vegetal é de muito baixa absorção, praticamente perde-se todo. Os legumes, frutas, sementes, hortaliças etc não conseguem substituir completamente as carnes, por mais que os vegetarianos insistam nisso. É por isso que os vegetarianos radicais precisam andar tomando complementos de ferro e vitaminas, seja em forma injetável, seja em forma de comprimidos, o que eu considero uma tolice.Para conseguir uma nutrição completa comendo apenas vegetais, teríamos que passar o dia inteiro comendo, como fazem os animais ruminantes, e ainda teríamos que produzir uma enzima chamada celulase em nosso tubo digestivo, que os seres humanos já não produzem há muito tempo.O Homem, enquanto espécie, somente conseguiu dominar a Terra por causa de dois fatores principais: o polegar em oposição aos demais dedos da mão, o que permitiu o desenvolvimento da mão como a maravilha de ferramenta que é; e a alimentação carnívora, porque permitiu que o homem tivesse tempo livre para despender em outras atividades que não a alimentação.Por isso, não deixem de comer carne. Vamos combater a crueldade contra os animais sim, lutar para que os animais tenham uma morte o mais possível indolor nos laboratórios e matadouros, mas deixar de comer carne é um retrocesso. Prometo desde já que não voltarei a este assunto, apenas quis deixar a minha opinião profissional a respeito. Sou médico infectologista, e desde já estou à inteira disposição de todos os que queiram qualquer esclarecimento pelo meu endereço particular.

RESPOSTA PARA ESTA OPINIÃO;

CHRISTOPHER SCOTT CORNIOLA, MPH, MA

EPIDEMIOLOGY TEAM LEADER, METROPOLITAN SERVICE PLANNING AREA, LOS ANGELES COUNTY DEPARTMENT OF HEALTH SERVICES.
EMAIL: ccorniola@dhs.co.la.ca.us ou christopherscott777@hotmail.com

– O RACIOCÍNIO DO MÉDICO TEM ALGUNS PROBLEMAS GRAVES. RESPEITANDO A EDUCACÃO DELE, MAS AINDA ASSIM, SENDO COERENTE E RACIONAL, VOU APRESENTAR ALGUMAS DAS CONTRADICÕES PELO MÉDICO FERNANDO EXPOSTAS. COM UMA VASTA EXPERIÊNCIA NA ÁREA DE SAÚDE E NUTRICÃO, MESTRADO PELA UCLA (UNIVERSITY OF CALIFORNIA, LOS ANGELES)NA AREA DE EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA, POSSO AFIRMAR COM CONVICCÃO E COM BASE CIENTÍFICA (GRANDES ESTUDOS TEM PROVADO DIA APÓS DIA OS MALEFÍCIOS DE UMA DIETA QUE INCLUA CARNE). SEGUEM-SE ABAIXO TRECHOS DO DR. FERNANDO E COMENTÁRIOS OS CONTRADIZENDO.

Come-se carne porque o gosto é bom e porque é preciso.
– O GOSTO PODE SER BOM PARA QUEM ESTA ACOSTUMADO, MAS NAO É PRECISO. O SABOR DE CHOCOLATE TAMBEM É MARAVILHOSO, MAS POR FAVOR DR. FERNANDO, NAO ME VENHA TAMBEM DIZER QUE CHOCOLATE FAZ BEM A SAÚDE.
O Ser Humano é onívoro, não pode prescindir dos nutrientes que sómente as carnes dão, notadamente as proteínas e o ferro.
– COMO MÉDICO, VOCE DEVERIA SABER UM POUCO MAIS SOBRE NUTRICAO, TÓPICO ESSE, DE EXTREMA IMPORTÂNCIA PARA QUEM TRABALHA NA ÁREA DE SAÚDE. OS FATOS SÃO: NOSSO CORPO NECESSITA DE 50 GRAMAS DE PROTEÍNA POR DIA. MESMO QUE VOCE TENTE NAO DIGERIR TAL NÚMERO DE PROTEÍNAS DIÁRIAMENTE, O SIMPLES FATO DE UM BRASILEIRO COMER FEIJÃO COM ARROZ PRÁTICAMENTE JÁ FORNECE QUASE TODAS AS 50 GRAMAS DE PROTEINAS DIÁRIAS NECESSÁRIAS. MAIS DETALHADAMENTE:
-UM COPO DE ARROZ INTEGRAL (ANTES DE COZIDO) TEM 12 GRAMAS DE PROTEÍNA
-480 GRAMAS DE FEIJÃO TEM 38 GRAMAS DE PROTEÍNA.
COMPLETANDO ASSIM UM TOTAL DE 50 GRAMAS. OU SEJA, MESMO QUE VOCE SE RESTRINJA AO BÁSICO ARROZ E FEIJAO, VOCE ESTARÁ COMPLETAMENTE NUTRIDO NO QUE DIZ RESPEITO A PROTEÍNAS.

O ferro de origem vegetal é de muito baixa absorção, praticamente perde-se todo. Os legumes, frutas, sementes, hortaliças etc não conseguem substituir completamente as carnes, por mais que os vegetarianos insistam nisso.
– NAO SE TRATA DE INSISTENCIA E SIM DE FATOS. COM VITAMINA C SUFICIENTE, O CORPO DO SER HUMANO PODE MUITO BEM ABSORVER FERRO SUFICIENTE DE UMA DIETA A BASE DE LEGUMES. COMO RESPONSAVEL PELO SETOR DE EPIDEMIOLOGIA E SAUDE PUBLICA DA GRANDE LOS ANGELES, CALIFORNIA- EUA (DEPARTMENT OF HEALTH SERVICES, PUBLIC HEALTH, METROPOLITAN SERVICE PLANNING AREA) TENHO ACESSO A LITERATURA E ATÉ MESMO A RESULTADOS CIENTÍFICOS QUE PROVAM, A CADA DIA MAIS OS BENEFÍCIOS TRAZIDO POR UMA DIETA VEGETARIANA. SEMPRE QUE POSSÍVEL DÔO SANGUE, PORTANTO TESTES SANGUÍNEOS SAO NECESSÁRIOS E GRACAS A DEUS OS RESULTADOS OBTIDOS MOSTRAM QUE MEU SANGUE (SOU VEGETARIANO POR TODA MINHA VIDA) SEMPRE TEM UM NÍVEL NORMAL DE HEMOGLOBINA. MESMO SENDO UM ASSÍDUO DOADOR DE SANGUE E VEGETARIANO, TESTES CIENTÍFICOS PROVAM QUE TENHO FERRO SUFICIENTE NO MEU ORGANISMO. ENTAO, SE O MÉDICO FERNANDO REALMENTE ESTIVER CORRETO QUANDO ELE DISSE, “Os legumes, frutas, sementes, hortaliças etc não conseguem substituir completamente as carnes”, DE ONDE EU E MILHÕES DE VEGETARIANOS ESTÃO CONSEGUINDO TANTO FERRO? É UM MILAGRE? NÃO SERIA HORA DO DR. FERNANDO RE-EXAMINAR DE ONDE VEM AS CRENÇAS DELE?

É por isso que os vegetarianos radicais precisam andar tomando complementos de ferro e vitaminas, seja em forma injetável, seja em forma de comprimidos, o que eu considero uma tolice.

– ABSURDO. VEJA A RESPOSTA ACIMA.

Para conseguir uma nutrição completa comendo apenas vegetais, teríamos que passar o dia inteiro comendo, como fazem os animais ruminantes, e ainda teríamos que produzir uma enzima chamada celulase em nosso tubo digestivo, que os seres humanos já não
produzem há muito tempo.

– MAIS ABSURDO AINDA. CELULASE É USADA PELAS BACTÉRIAS PARA QUEBRAR MOLÉCULAS DE CELULOSE PARA PRODUZIR CARBOIDRATOS. OU SEJA, AGORA DR. FERNANDO ESTA DIZENDO QUE OS VEGETARIANOS NAO COMEM CARBOIDRATOS SUFICIENTES? BOM, CARNE NAO FORNECE CARBOIDRATOS, ENTÃO SE O RACIOCÍNO DO DR. FERNANDO ESTIVER CERTO, TODOS OS SERES HUMANOS JÁ TERIAM MORRIDO DE FOME. ESSE ASSUNTO DE CELULASE NAO TEM NADA A VER COM VEGETARIANISMO.
TAMBEM, COMO DR. FERNANDO EXPLICA O FATO QUE EU COMO 3 VEZES POR DIA E NÃO O DIA INTEIRO? CIENTÍFICAMENTE, POSSO MOSTRAR QUE 2.000 CALORIAS DE ARROZ, FEIJÃO, LEGUMES, FRUTAS,AZEITE, NOZES OU SEJA LÁ O QUE FOR, FORNECEM MAIS DO QUE AS NECESSIDADES DE PROTEÍNA, CARBOIDRATOS E LIPÍDIOS.

O Homem, enquanto espécie, somente conseguiu dominar a Terra por causa de dois fatores principais: o polegar em oposição aos demais dedos da mão, o que permitiu o desenvolvimento da mão como a maravilha de ferramenta que é; e a alimentação carnívora,
– SEM COMENTÁRIOS. VAMOS SUPOR POR UM SEGUNDO QUE ISSO SEJA FATO. O QUE ISSO TEM A VER COM O ASSUNTO SE É MAIS SAUDÁVEL OU NAO COMER CARNE? O DR. FERNANDO ESTA COM MEDO QUE O SER HUMANO VAI PERDER O LUGAR NESTE MUNDO SE PARAR DE COMER ANIMAIS? INTERESSANTE ESSA HIPÓTESE ABSURDA, MAS INFELIZMENTE NÃO MERECE ESTAR NESSA DISCUSSÃO.

Por isso, não deixem de comer carne. Vamos combater a crueldade contra os animais sim, lutar para que os animais tenham uma morte o mais possível indolor nos laboratórios e matadouros, mas deixar de comer carne é um retrocesso.
– ÓTIMO, COMO VOCE TEM BOM CORAÇÃO. AFINAL QUER QUE O ANIMAL MORRA, MAS SEM “TANTA” DOR. SÓ ESSE PARÁGRAFO ISOLADO SERIA SUFICIENTE PARA MOSTRAR OS ABSURDOS QUE A NECESSIDADE DE JUSTIFICAR UM ERRO (O ATO DE COMER ANIMAIS)FAZEM.

CASO QUEIRA ENTRAR EM CONTATO COMIGO,

CHRISTOPHER SCOTT CORNIOLA, MPH, MA

EPIDEMIOLOGY TEAM LEADER, METROPOLITAN SERVICE PLANNING AREA, LOS ANGELES COUNTY DEPARTMENT OF HEALTH SERVICES.
EMAIL: ccorniola@dhs.co.la.ca.us ou christopherscott777@hotmail.com

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CONCLUSÃO E NOTA DO BLOG

Os vegetarianos podem ficar tranquilos, os alimentos vegetais estão cheios de nutrientes incluindo bastante proteína, ferro e cálcio. Sendo vegetariano ou não, a chave para a saúde é simples: incluir uma grande variedade de alimentos diferentes em sua dieta – nenhuma fonte alimentar é nutricionalmente completa por si própria. Os vegetarianos escolhem grãos, vegetais, legumes, nozes, sementes e frutas. Ovos e derivados de leite são opcionais. Em uma dieta baseada em vegetais, nós temos uma vantagem distinta que é a de obter nutrientes de alimentos com alto teor de fibras e baixo teor de gordura saturada e colesterol. Devemos evitar ingerir muitos alimentos refinados.Costumávamos acreditar que vários alimentos vegetais teriam que ser ingeridos em conjunto para obtermos toda a quantidade de proteína, mas várias autoridades em nutrição, incluindo a American Dietetic Association, determinaram que nao é necessário fazer um esforço intencional de combinar os vegetais. Embora haja uma quantidade menor de proteína em uma dieta vegetariana, isso é na verdade uma vantagem. O excesso de proteína tem sido relacionado a doenças e ataques do coração, vários cânceres, pedras nos rins, osteoporose e diabetes em idade avançada. Uma dieta contendo uma variedade de grãos, legumes e vegetais fornece proteína o bastante sem a superdosagem a que a maioria dos que comem carne estão expostos. Apenas 1/5 do ferro da dieta comum é obtida da carne. Os derivados do leite são deficientes em ferro. Os vegetais mais ricos em ferro são os de folha verde-escura, produtos de soja, legumes, grãos integrais, frutas secas, nozes e sementes. O uso de panelas e recipientes de ferro também contribui com a ingestão necessária. A adição de alimentos ricos em vitamina C às refeições, tais como frutas e verduras, aumenta a absorção de ferro. As boas fontes vegetais de cálcio são os vegetais folhosos de côr verde-escura, legumes, tofu, leite de soja, tahini (sementes de gergelim moído), amêndoas, figos e algas. Algumas das águas minerais possuem bastante cálcio. O zinco é facilmente obtido de vários alimentos vegetais – grãos integrais (pão, massas e arroz), germe de trigo, tofu, tempeh, misô, legumes, brotos, nozes e sementes – bem como ovos e derivados de leite. A vitamina B12 pode ser motivo de atenção no caso dos vegans (vegetarianos que não ingerem alimentos de origem animal), mas é fácil lidar com essa necessidade. Em sociedades mais tradicionais, com práticas de higiene menos rigorosas, a obtenção dessa vitamina das plantas não seria difícil. Os microorganismos que produzem B12 proliferam no solo e aderem às raízes dos vegetais. O processo tradicional de fabricação de alimentos como o misô e o tempeh também produz essa vitamina. Com os controles sanitários de hoje em dia, essas fontes de B12 provavelmente foram eliminadas. As pessoas que comem carne obtêm B12 através dos microorganismos que vivem nos animais. Embora os casos de deficiência sejam bem incomuns, é importante incluir uma fonte confiável de B12 em nossa dieta. A falta de B12 pode levar à uma anemia séria. As fontes incluem leite e derivados, ovos, iogurte, queijo ou suplementos vitamínicos.Outras fontes que podem ser confiáveis são as bactérias que ainda vivem nos vegetais lavados mais ligeiramente e a atividade bacteriana no intestino delgado, mas essas fontes ainda não foram comprovadas cientificamente. Estudos de longo prazo envolvendo vegans não têm detectado deficiência de B12 e, ironicamente, devido à problemas de absorção de B12, mais pessoas que comem carne sofrem dessa deficiência que os vegans. O corpo humano armazena um suprimento de B12 suficiente para 2 a 7 anos. É especialmente importante que as mulheres grávidas e lactantes assegurem a ingestão de B12.Todas as outras vitaminas, minerais, gorduras e carbo-hidratos são encontrados em grandes quantidades no reino vegetal. Seria praticamente impossível criar uma dieta baseada em vegetais que não tivesse essas substâncias. Se estiver tendo dificuldade em se adaptar a uma dieta vegetariana, pode ser que seu organismo precise de alguns meses para se desentoxicar. Tente experimentar uma variedade de alimentos e métodos de cozimento diferentes. No caso de preocupação com uma possível deficiência nutricional, sempre é possível fazer um exame de sangue, mas fique seguro que em uma dieta vegetariana variada não há carência de nutrientes e é uma opção comprovadamente forte na promoção da saúde.

EQUIPE DA LUZ É INVENCÍVEL

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Bibliografia para consulta
A Dieta Saudável dos Vegetais (Becoming Vegetarian)
V. Melina, RD, B. Davis, RD,
V. Harrison, RD, 1994. Um livro excelente escrito por três nutricionistas canadenses.
Kit do Vegetariano Iniciante (Vegetarian Starter Kit)
Comitê dos Médicos pela Medicina Responsável (Physicians Committee for Responsible Medicine)
Nutrição Vegan: Pura e Simples (Vegan Nutrition: Pure and Simple)
Michael Klaper MD



Nota:Biblioteca VirtualCONSULTE NOSSO CANAL DE VÍDEOS

Divulgação: A Luz é Invencível

O QUE É A CHAMA VIOLETA E COMO ELA PODERÁ NOS AJUDAR:









O Livro de Ouro de Saint Germain.

Mensagem de Patrícia Diane Cota-Robles

Vocês já ouviram falar sobre a Chama Violeta? Esta é uma frequência de energia, de vibração e de consciência, que está fluindo nos estratos mentais e emocionais da Terra, através da Matriz Divina abrangente de nosso Deus Pai/Mãe. Este Dom do Fogo Sagrado está fluindo dentro, através e ...ao redor de cada partícula de Vida na Terra e tem a capacidade incrível de transmutar em Luz a negatividade que está se manifestando em nossas vidas individuais e nas vidas das pessoas que estão sofrendo em todo o mundo.

O problema é que a fim de que este poderoso Presente de Luz realize esta missão, os Filhos e Filhas de Deus que vivem na Terra, devem lhe dar a permissão para fazer isto. Nós temos o dom do livre arbítrio, e através do uso errôneo dos nossos pensamentos, palavras, ações, sentimentos, e crenças, deliberada ou inadvertidamente, criamos as enfermidades que existem na Terra. Isto significa que vocês e eu e cada pessoa na Terra, somos responsáveis pela transmutação da dor e do sofrimento que criamos ao longo de nossas várias estadias na Terra.

A Lei Universal é: “O Chamado para o auxílio deve vir do reino onde a assistência é necessária.” Nossos Pais Divinos e a Companhia do Céu não podem balançar uma varinha e transmutar as nossas criações errôneas humanas novamente para a Luz. Entretanto, se os Filhos e Filhas de Deus que vivem na Terra, invocarem a Chama Violeta e pedirem a este Fogo Sagrado que transmute na Luz cada pensamento, palavra, ação, sentimento, ou crença que já tenhamos expressado, em qualquer estrutura de tempo ou dimensão, que tenha contribuído com a dor e o sofrimento na Terra, as Comportas do Céu se abrirão em resposta aos nossos sinceros apelos.

Os Seres de Luz nos Reinos da Verdade Iluminada revelaram que neste ano de 2012, através dos esforços unificados da Humanidade desperta e da Companhia do Céu, nós alcançamos uma massa crítica da consciência coletiva que está permitindo que a Terra receba frequências mais elevadas e infinitamente mais poderosas da Chama Violeta do que jamais foi capaz de suportar. Este Fogo Sagrado é conhecido nos Reinos da Causa como a Chama Violeta Solar da 5ª Dimensão da Perfeição Infinita de Deus.

A Companhia do Céu disse que esta frequência da Chama Violeta tem a capacidade de transmutar vidas com a nossa energia desqualificada, em um piscar de olhos. Isto é maravilhoso, porque estamos no meio do maior processo de purificação e de limpeza que o mundo já conheceu. Enquanto a Humanidade está despertando, e a Luz de Deus aumenta na Terra, tudo o que entre em conflito com a Luz de Deus, está sendo impulsionado para a superfície para ser curado e transmutado na Luz. Mesmo as condições meteorológicas adversas são um reflexo da consciência da Humanidade e estão destinadas pelo Reino Elemental a purificar o corpo da Mãe Terra, das atrocidades que a Humanidade nela impôs, através da ignorância, da ganância e do terrível abuso do poder.

Sei que isto parece bom demais para ser verdade, de que haja, na verdade, uma Dádiva do Fogo Sagrado fluindo do Coração de nosso Deus Pai/Mãe que irá transmutar a dor e o sofrimento na Terra, “em um piscar de olhos”, mas isto é verdade. Felizmente, a fim de beneficiarem-se da Chama Violeta, vocês não têm que compreender plenamente ou mesmo aceitar que a Chama Violeta é real. Tudo o que têm a fazer, é pensar nela como uma possibilidade, então peçam a sua Presença EU SOU que utilize a Chama Violeta Solar da 5ª Dimensão da Perfeição Infinita de Deus, para que transmute tudo o que esteja causando dor e sofrimento em sua vida, nas vidas da Humanidade, ou na experiência de qualquer outra faceta de Vida na Terra.verdade, independentemente se vocês aceitam plenamente ou não a realidade da Chama Violeta através da sua consciência humana menos elevada. Eu lhes prometo que ao invocarem esta nova frequência da Chama Violeta, através da sua Presença EU SOU, diariamente, vocês irão transformar a sua vida no que quiserem que ela seja. Na verdade, vocês têm tudo a ganhar e nada a perder ao experimentarem este Presente de Luz de nosso Deus Pai/Mãe.

Gostaria de compartilhar com vocês o que a Companhia do Céu nos revelou sobre esta nova frequência da Chama Violeta. Felizmente, isto irá ajudá-los a compreender a magnitude desta oportunidade e o que esta frequência da Chama Violeta pode fazer para ajudá-los a curar as coisas dolorosas que estão se manifestando em sua vida.

A NOVA Chama Violeta Solar da 5ª Dimensão transmutará rapidamente as criações errôneas humanas que estão causando a dor e o sofrimento na Terra. Ela também abrirá o caminho para a manifestação tangível dos padrões de perfeição para a nossa nova Causa Planetária do Amor Divino e o nosso recém-criado Renascimento do Amor Divino.

A Chama Violeta é a frequência mais poderosa da Transmutação disponível à Humanidade e à Mãe Terra neste momento. Este Fogo Sagrado é o perfeito equilíbrio da Expiração de nosso Deus Pai, a Chama azul safira da Vontade Divina, do Poder e da Autoridade, e a Inspiração de nosso Deus Mãe, o Espírito Santo, que reflete a Chama rosa cristalina do Amor Divino Transfigurado, da Adoração e da Reverência pela Vida. Quando a Expiração e a Inspiração de nossos Pais Divinos se fundem em uma pulsação rítmica, uma Chama Violeta de poder e força insondáveis é criada na existência.

O Mestre Ascensionado Saint Germain tem colaborado ao levar o conhecimento da Chama Violeta às mentes conscientes da Humanidade. Nos Reinos Celestiais, ele é conhecido como o Filho da Liberdade, e ele se ofereceu para sustentar a Chama Violeta na Terra, para o benefício de toda a Vida que aqui evolui. Em seu serviço exaltado no Coração de nosso Deus Pai/Mãe onisciente, onipresente e onipotente - o EU SOU Cósmico - Tudo O Que É - ele é o Guardião da Chama Violeta. Nesta oitava do Serviço Divino, Saint Germain sustenta esta dádiva de nosso Deus Pai/Mãe para todos os Filhos e Filhas de Deus, em todo o Universo.

Durante este período crítico no Planeta Terra, Saint Germain está trabalhando com o apoio de toda a Companhia do Céu. Cada Adepto, Avatar, Buda, Santo e Ser Crístico, que já viveram na Terra, estão ajudando Saint Germain em seu esforço para ajudar a Mãe Terra e toda a Vida que nela evolui para Ascender para as frequências da 5ª Dimensão da perfeição física infinita. Além desta Intervenção Divina, as Legiões da Luz dos Sóis além dos Sóis e das Galáxias além das Galáxias, ao longo de toda a Criação, estão focando o seu Amor e auxílio neste abençoado planeta. Nunca os Filhos de Deus receberam tanta ajuda do Alto, como estamos recebendo durante este Momento Cósmico.

Em 1936, Saint Germain começou a revelar a informação sobre a Chama Violeta para despertar a Humanidade. Naquela época, até os Trabalhadores da Luz eram capazes de suportar apenas as frequências mais suaves deste Fogo Sagrado. Saint Germain começou, ensinando os Trabalhadores da Luz como usar as qualidades da misericórdia, da compaixão e do perdão da Chama Violeta. Conforme o tempo avançava, os Trabalhadores da Luz aprenderam a usar as frequências da transmutação e da purificação.

Eventualmente, as frequências da Chama Violeta da justiça, da liberdade, da autonomia, da oportunidade e da vitória, tornaram-se conhecidas a nós. Enquanto desenvolvíamos a capacidade de suportar mais Luz, aprendemos a como usar o ritmo e a Cerimônia Divina da Chama Violeta.

Quanto mais os Trabalhadores da Luz se tornavam eficientes em utilizar os dons da Chama Violeta, mais Saint Germain e os Seres de Luz associados a este Fogo Sagrado, eram capazes de ajudar as massas da Humanidade a se elevarem acima de nossos eflúvios criados humanamente. Estes eflúvios foram o abrigo das trevas que nos desconectaram de nossa Presença EU SOU e nos impediram de nos comunicarmos com os Seres de Luz nos Reinos da Verdade Iluminada. Por mais de sete décadas, os Trabalhadores da Luz ao redor do mundo estiveram invocando a Chama Violeta, lenta e firmemente, abrindo o caminho para o despertar que está ocorrendo agora nos corações e mentes das pessoas, em todos os lugares.

Devido às incríveis mudanças que ocorreram nos corpos Terrestres da Humanidade ao longo dos últimos anos, nós somos agora mais do que nunca, capazes de assimilar as frequências mais elevadas da Chama Violeta. Durante o mês de Maio deste ano de 2012, Saint Germain em uníssono com as Legiões da Luz em todo o Infinito, que estão associados à Chama Violeta, atraíram do Coração de nosso Deus Pai/Mãe, a mais intensa Chama Violeta Solar da 5ª Dimensão que a Humanidade e a Mãe Terra são capazes de suportar.

Os Seres de Luz sopraram esta frequência sem precedentes da Chama Violeta na Matriz Divina de nosso Deus Pia/Mãe e ela está fluindo agora dentro, através e ao redor de cada partícula de Vida na Terra. A Inteligência Divina neste Fogo Sagrado, está aguardando pacientemente a oportunidade de transmutar as criações errôneas da Humanidade e cada enfermidade que existe na Terra novamente na Luz. Nosso Deus Pia/Mãe nos assegurou que cada vez que invocarmos esta nova frequência da Chama Violeta da 5ª Dimensão através da nossa Presença EU SOU, ela se expandirá exponencialmente. Isto nos permitirá transmutar rapidamente a negatividade que está se manifestando em todo o mundo. Saint Germain nos garantiu que esta Chama Violeta Solar da 5ª Dimensão, muito poderosa, irá acelerar o despertar que ocorre no planeta e irá impulsionar a Humanidade na Espiral da Evolução, nas frequências da harmonia e do equilíbrio, além de qualquer coisa que já tenhamos experienciado.

Quando invocarmos a Chama Violeta através da nossa Presença EU SOU, damos a permissão para que este Fogo Sagrado entre em nossas vidas. A Chama Violeta então flui através do nosso Cordão de Prata para o nosso Chacra Coronário e então desce para a Chama Trina Vitoriosa e Imortal em nosso coração. Quando a Chama Violeta entra na Chama do nosso Coração, ele é carimbada com o nosso Padrão de Luz eletrônico individual e exclusivo. Depois que isto é realizado, ela aguarda a direção de nossa Presença EU SOU.

Por exemplo, se estivermos interessados em transmutar os padrões obsoletos da consciência de pobreza que desenvolvemos ao longo de muitas existências, através de nossa crença na carência e na limitação, nós simplesmente pedimos à Chama Violeta que atinja este objetivo. Isto pode ser feito através de uma simples invocação. Por exemplo:

“EU SOU a minha Amada Presença EU SOU, invocando o pleno poder da Chama Violeta Solar da 5ª Dimensão para transmutar a causa, a essência, o efeito, o registro e a memória de cada pensamento, sentimento, palavra, ação ou crença que eu já tenha expressado em qualquer estrutura de tempo ou dimensão, tanto conhecida quanto desconhecida, que reflita a consciência de pobreza, da carência ou da limitação de qualquer tipo.”

Com esta invocação, a Chama Violeta Solar da 5ª Dimensão entra em ação. Ela resplandece a partir da Chama do nosso Coração, estampada com o nosso próprio padrão de Luz eletrônico. Ela viaja através da atmosfera da Terra e se expande em direção ao Universo. Em sua jornada, ela busca e atrai para si mesma, cada elétron de energia que vibre com uma frequência de pobreza, de carência ou de limitação, que esteja marcado com o mesmo padrão eletrônico de Luz.

Não importa o quão densa seja a frequência de pobreza que envolva a energia que desqualificamos durante as nossas muitas existências. Há ainda um núcleo de pureza em cada elétron que contém o seu Potencial Divino original. Isto significa que em cada elétron que se manifeste como pobreza, há ainda pulsando em seu núcleo, o Potencial Divino da Abundância Infinita de Deus. Em cada elétron que se manifeste como ódio, há ainda o Potencial Divino da Paz Eterna. Em cada elétron da doença, existe ainda o Potencial Divino da Saúde Vibrante.

Uma vez que a Chama Violeta absorva a energia desqualificada que está marcada com o nosso padrão eletrônico de Luz, ela penetra no núcleo da pureza em cada elétron e ativa o Potencial Divino que está lá codificado. Quando o Potencial Divino da Abundância Infinita de Deus é ativado dentro de cada elétron de nossa consciência de pobreza, as partículas e ondas atômicas e subatômicas dentro dos elétrons começam a girar mais rapidamente em seu eixo. A força centrífuga desta aceleração lança as frequências escuras da pobreza, da carência e da limitação na Chama Violeta. A Chama Violeta consome instantaneamente as frequências da pobreza e as transmuta novamente na frequência da Abundância Infinita de Deus.

Quando sentirmos que o processo de transmutação foi concluído, devemos então pedir a nossa Presença EU SOU para preencher o vazio onde as frequências da pobreza existiam, com os padrões da perfeição de nossa nova Causa Planetária do Amor Divino e nosso recém-criado Renascimento do Amor Divino.

A Chama Violeta pode transmutar qualquer coisa que queiramos curar ou transformar em nossas vidas individuais, ou no planeta. Ela pode transmutar novamente na Luz, qualquer coisa que não esteja refletindo o amor, a harmonia e o equilíbrio do Céu na Terra. Tudo o que temos a fazer é invocar a Chama Violeta em ação, através de nossa Presença EU SOU.

Ao invocarmos a Chama Violeta, podemos trabalhar com questões específicas em nossas vidas, lidarmos com problemas globais, ou criarmos uma invocação que abranja toda a gama de problemas que se manifestam na Terra. Neste caso, podemos usar a invocação como um mantra e sermos um instrumento da Chama Violeta Solar da 5ª Dimensão a qualquer momento e em qualquer lugar. Por exemplo, uma simples invocação poderia ser:

“EU SOU a minha Amada Presença EU SOU, invocando o pleno poder da Chama Violeta Solar da 5ª Dimensão, para transmutar a causa, a essência, o efeito, o registro e a memória de cada pensamento, sentimento, palavra, ação ou crença que a Humanidade e eu já tenhamos expressado, em qualquer estrutura de tempo ou dimensão, tanto conhecida como desconhecida, que reflita qualquer coisa inferior à perfeição infinita do Amor de Deus.”

Ao memorizarmos uma simples afirmação como esta, podemos dizê-la frequentemente ao longo do dia. Então, seremos uma força constante da Chama Violeta, onde quer que estejamos e independentemente do que estejamos fazendo.

Ocasionalmente, as pessoas invocam a Chama Violeta sem ver os resultados no mundo exterior, tão rapidamente quanto elas gostariam de vê-los. Isto lhes dá a impressão errônea de que a Chama Violeta não está operando. Este nunca é o caso! A Chama Violeta é uma dádiva da Luz Divina que funciona cientificamente a cada e todas as vezes em que é invocada pela Presença EU SOU. No momento em que vocês alcançarem uma massa crítica da Chama Violeta em sua vida, haverá uma mudança inevitável e tudo o que estiverem invocando, irá se manifestar em sua vida. A Chave é “Persistir.” A Chama Violeta é infinitamente mais poderosa do que as fragmentadas criações errôneas do seu passado, baseadas no medo. Lembrem-se de que vocês têm a capacidade de transmutar centenas de vidas carregadas de negatividade, em “um piscar de olhos”. Saibam que a Luz de Deus é SEMPRE Vitoriosa, e VOCÊS são esta Luz!

Patrícia Diane Cota-Robles
New Age Study of Humanity's Purpose, Inc. a 501 (c) nonprofit educational organization
http://eraofpeace.org/

segunda-feira, 25 de abril de 2016

ORAÇÃO PODEROSA PARA ATRAIR TUDO OQUE PRETENDE...


Oração Poderosa para atrair tudo o que pretende:

“Hoje eu… (diga o seu nome completo), neste momento, lugar e dia, me reconheço a Ti Senhor Jesus cristo como pecador, e peço humildemente o perdão dos meus pecados.

Hoje eu suplico que olhes para mim Senhor com seus olhos cheios de bondade e amor e convertas toda a escuridão da minha vida em luz radiante, por favor Senhor, me lave com Seu Precioso Sangue, me cubra com o seu manto, estenda até mim a sua Poderosa mão e console minha alma, acalme minha inquietação.

Eu suplico Senhor Jesus, tire do meu caminho todos os obstáculos, tanto espirituais como materiais, que bloqueiam e dificultam minha existência.

Senhor, afaste toda a maldade, inveja, dano, ou má vontade contra minha pessoa, contra minha família, meus bens, ao meu redor e aumente dia a dia a minha fé em Ti.


Me amarre ao coração santíssimo de sua Mãe, a Senhora e Rainha do Céu, minha amada Virgem Maria, para que nada possa me ferir e causar dano.

Faça com que a minha vida chegue ao bem-estar, que possa avançar e melhorar no trabalho, que todos os meus empreendimentos sejam bem sucedidos, que meus investimentos tenham sorte e fortuna; faça com que a minha vida sentimental seja plena, que eu tenha ao meu lado a pessoa amada e que eu consiga ser correspondido no amor.

Me permita alcançar prosperidade material e ter aquilo que é preciso para viver confortavelmente, me ajude a realizar os meus sonhos, sobretudo, meu Senhor, conceda-me:

(Faça aqui o seu pedido).

Senhor eu peço crendo em Sua Vontade Santíssima e na Sua Infinita Misericórdia e Sabedoria.

Hoje eu quero renunciar a todos aquilo que não é digno nem grato perante os seus olhos, e coloco minha confiança no seu Poder, Padre Santo do Amor Eterno, sabendo que escutas as suplicas sinceras da minha alma e que não me será negada sua ternura e clemencia para solucionar minhas dificuldades e deficiências.

Que assim seja.”
Reze esta poderosa oração por 30dias e depois partilhe aqui o que sentiu…

Neste Blog você pode encontrar um leque muito vasto de orações, mas na minha opinião, nenhuma é tão poderosa e eficaz como esta. Tenho a certeza que esta reza é capaz de mudar a sua vida radicalmente, basta ser feita com fé, amor e disciplina.

Já dizia o Senhor: “…se creres, verás.”

Mais tarde, se tiver oportunidade, deixe o seu comentário abaixo partilhando aquilo que sentiu, as melhorias que teve, o que lhe aconteceu assim que começou a aplicar esta prece. Ajude os próximos leitores a acreditar que esta é a oração mais poderosa para atrair tudo aquilo que cada um pretende e ainda livrar-se das más energias. Obrigado!


- See more at: http://oracoespoderosas.info/oracao-poderosa-para-qualquer-finalidade/comment-page-8/#comment-1759

sábado, 23 de abril de 2016

RISHIKESH NA ÍNDIA, A CAPITAL MUNDIAL DA IOGA:


Cidade capital mundial da ioga, Rishikesh é banhada por um rio Ganges ainda limpo e translúcido

Famosa no Ocidente devido à visita dos Beatles, Rishikesh é uma cidade estritamente vegetariana e revela a essência das práticas espirituais do Hinduísmo. A primeira vez que ouvi sobre Rishikesh foi quando os Beatles visitaram, em 1968, a cidade indiana a convite do guru Maharishi Mahesh Yogi para participarem de um curso de meditação.


Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

Famosa no Ocidente devido à visita dos Beatles, Rishikesh é uma cidade estritamente vegetariana e revela a essência das práticas espirituais do Hinduísmo

Haroldo Castro (Texto e fotos) | desde RISHIKESH, na INDIA

Fonte: http://epoca.globo.com

Ringo Starr passou dez dias no retiro espiritual Chausari Kutia, mas John Lennon e George Harrison ficaram seis semanas no belo local às margens do rio Ganges e entre as árvores do Parque Nacional Rajaji.

A passagem dos Beatles por Rishikesh não aconteceu sem controvérsias e a relação entre a banda e o guru ficou estremecida durante alguns anos. Mas todos os registros indicam que esse curto período de tempo no norte da Índia foi extremamente produtivo para os Beatles. Entre meditações, palestras e passeios na mata, o grupo teria criado cerca de 40 novas músicas, 15 delas escritas por Lennon. Quase todas as canções do Álbum Branco foram compostas nesse rincão da Índia.


A ponte pênsil Lakshman Jhula atravessa o rio Ganges. Na outra margem estão diversos templos hinduístas, como o Tera Manzil de 13 andares (Foto: © Haroldo Castro/Época)

A presença dos Beatles deu muita visibilidade à Rishikesh – principalmente na Europa e nos Estados Unidos – e muitos jovens ocidentais passaram a dar atenção à prática de ioga e de meditação.

A cidade banhada pelo Ganges é considerada sagrada há milênios, sua origem estando ligada aos primórdios da religião hinduísta. Rama, o sétimo avatar do deus Vishnu, teria pago sua penitência em Rishikesh após ter matado o demoníaco rei Ravana que havia sequestrado sua esposa Sita. Uma lenda conta que Lakshmana, irmão mais novo de Rama, atravessou o Ganges em Rishikesh usando apenas duas cordas de juta.

No mesmo local onde Lashkamana teria cruzado o rio, existe hoje uma ponte pênsil de 150 metros de comprimento. A ponte de metal, usada para pedestres, motos e vacas sagradas, leva o nome de Lakshman Jhula, para lembrar os feitos do irmão de Rama. Inaugurada em 1930, ela substituiu uma ponte extremamente instável feita apenas de cordas. De fato, jhula em hindi não significa ponte, mas sim o ato de balançar.

Quase meio século depois de os Beatles terem passado por aqui, estou afinal em Rishikesh. Desço uma ruela sinuosa e logo chego a uma extremidade da ponte, na margem direita do Ganges. Apesar de Lakshman Jhula ter 86 anos de idade, considero a estrutura bem segura e avanço sem medo. O único cuidado a ser tomado é com os macacos – também sagrados – que correm soltos pela cidade e pelos cabos da ponte. Qualquer garrafinha de plástico ou embrulho de papel que possa conter petiscos é imediatamente confiscado por um primata mais ousado.


As barraquinhas em frente ao templo Tera Manzil oferecem os mais diversos produtos, onde a cor dourada é uma constante (Foto: © Haroldo Castro/Época)

No meio da travessia paro para admirar o ambiente e olhar para baixo. Estou 25 metros acima da correnteza. Nessa época do ano – início da primavera e degelo do Himalaia –, as águas do Ganges são de um verde turquesa impactante e parecem estar extremamente limpas. As montanhas ao redor, com árvores de folhas jovens, e o céu azul limpo completam a paisagem quase bucólica. Mas acordo de minhas ponderações quando percebo que um macaco parece estar interessado na minha bolsa fotográfica!

Do outro lado do rio está um dos maiores e mais famosos templos hinduístas da cidade, Tera Manzil. Também chamado de Trimbakeshwar, o prédio de cor ocre tem 13 andares e possui uma torre central de onde se observa toda a cidade e o rio. Ao contrário do que acontece com a maioria dos templos hinduístas, Tera Manzil não é dedicado a apenas uma divindade, mas sim a quase todo o panteão da religião. Em cada cubículo há uma estátua de uma divindade, sempre decorada e pintada com cores vivas.

Ao alcançar o sétimo andar, depois de já ter prestado minhas reverências à Vishnu, Durga, ao elefante Ganesha e ao macaco Hanuman, resolvo parar para fotografar a belíssima vista do alto. Estou concentrado no enquadramento e no ângulo da luz quando sou interrompido por um estridente apito, como se um juiz de futebol estivesse marcando um pênalti. “Pronto, devo ter feito alguma besteira, algum sacrilégio”, pensei. Procuro a origem do som e descubro um jovem dentro de um cubículo, protegido por uma estátua de Shiva. “Você não vem saudar o deus Shiva?”, pergunta o sacerdote.


Rishikesh é considerada a Capital Mundial da Ioga e uma das atividades é praticar ioga (Foto: © Haroldo Castro/Época)

Imediatamente me sento em frente ao jovem sorridente. Ele começa a proclamar algumas rezas incompreensíveis, faz o desenho de um tridente entre meus dois olhos com tinta vermelha e me oferece um minúsculo pote fechado de cobre. “Contém a água do rio Ganges. Leve com você”, afirma. Fica evidente que preciso deixar uma contribuição em troca de tantas bênçãos e assim o faço. Afinal, possuir um potinho selado com água do rio mais sagrado do mundo não tem preço.

De volta à rua que corre paralela ao rio, vejo que todo o comércio gira em torno da espiritualidade e da mística da cidade. Pode-se encontrar nas dezenas de estandes qualquer tipo de produto religioso, de incensos e estatuetas à colares e braceletes. Em todos os quarteirões também descubro anúncios de aulas de ioga e de meditação ou de sessões de astrologia e de massagem. Não há dúvida, estou na Capital Mundial da Ioga.

Depois de algumas barganhas nos mercadinhos, resolvemos ir a uma praia do Ganges. Caminhamos na rua principal rio acima e logo encontramos um barranco dando acesso às águas verdes. Como já previa dar um mergulho no rio sagrado, levo um calção por baixo da calça. Retiro os sapatos e a camiseta e estou pronto. Giselle havia escolhido a mesma estratégia.

Colocamos a pontinha dos pés no rio e temos uma surpresa: a água está muito mais gelada do que imaginávamos. Calculo uma temperatura de, no máximo, uns 14º C. Mas promessa é dívida: não há como fugir do compromisso.


Uma senhora, vestindo um belo sari e segurando uma corrente de ferro para não ser levada pela correnteza, toma banho no Ganges nas escadarias de Swarg Ashram (Foto: © Haroldo Castro/Época)

Já dentro do rio, a segunda surpresa, bem mais positiva, é com a limpeza e a claridade da água. Não há nenhuma sujeira na superfície e dá para ver nossos pé e o fundo de areia com facilidade. Damos três mergulhos e honramos o sagrado Ganges, considerado uma Mãe para os fiéis hinduístas.

Pausa para o almoço. Nos restaurantes todos os menus são estritamente vegetarianos e nenhuma bebida alcóolica entra em Rishikesh. Uma refeição indiana completa, com entrada, prato principal, sobremesa e suco custa apenas 200 rupias (11 reais) e é uma delícia. Outra boa surpresa: pedimos os pratos com pouca pimenta e assim comemos!

A 2 km rio abaixo, na mesma margem esquerda do Ganges, existe outro polo de devoção, Swarg Ashram. O local místico é conectado com o centro da cidade de Rishikesh, do outro lado do rio, pela ponte Rama Jhula, irmã de Lakshman Jhula. Os ghats (escadarias) que dão acesso ao rio revelam uma constante atividade. No final da tarde – mulheres de um lado e homens de outro – acontece um importante ritual para todos os hinduístas que moram ou visitam a cidade: o banho. Os devotos acreditam que um mergulho nas águas da Mãe (o rio) Ganges limpa todos os pecados.


Swamiji Chidanand Saraswati fotografado no retiro espiritual Parmath Niketan em Rishikesh (Foto: © Haroldo Castro/Época)

O maior centro espiritual do bairro Swarg Ashram é Parmath Niketan, fundado por Swami Shukdevanandji Maharaj em 1942. O ashram oferece mais de mil quartos para acomodar peregrinos indianos e estrangeiros em busca de ensinamentos hinduístas e práticas de orações, ioga e meditação. O atual chefe espiritual e presidente de Parmath Niketan é Swami Chidanand Saraswati.

Mais uma surpresa digna de Rishikesh. Logo que entro no recinto, aparece por uma porta lateral uma figura vestida de amarelo e vermelho com uma vasta cabeleira castanho-avermelhada. Pela reverência dos discípulos ao redor e pelo olhar zen de guru, não resta dúvida: é o próprio Swami Chidanand Saraswati em pessoa – ou Swamiji para os íntimos.

Swamiji Chidanand Saraswati está a frente de Parmath Niketan desde 1986 e fundou diversas instituições dedicadas a outras causas nobres. Uma delas é Ganga Action Parivar, que tem como objetivo preservar o rio Ganges. De fato, se o Ganges ainda é limpo e cristalino em Rishikesh, à medida que o rio deixa as montanhas dos Himalaias e flui pelas planícies, a poluição aumenta exponencialmente.


Ao entardecer, as escadarias de Parmath Niketan, às margens do rio Ganges, ficam repletas de fiéis (Foto: © Haroldo Castro/Época)

Assim, Swamiji, além de meditar, resolveu levantar a bandeira conservacionista. “Para nós Hindus, a natureza não é um recurso econômico, mas a fonte da vida”, diz o mestre. “É irônico fazer uma oração a uma imagem da Mãe Ganga em um templo e logo depois jogar bolsas plásticas e produtos químicos nas águas do rio.” Para o líder espiritual, “a natureza é considerada como um guru, a essência pura do Divino, não apenas uma mercadoria.”

Se a limpeza do Ganges em Rishikesh pode ser um bom exemplo dessa filosofia, ainda há muito trabalho a ser realizado durante o percurso rio abaixo de 2.500 km da Mãe Ganga pelas planícies do norte do país. Desgraçadamente, a partir de Rishikesh, milhões de galões de produtos tóxicos e de esgotos não tratados são despejados diariamente no rio mais sagrado da Índia.

“O néscio pode associar-se a um sábio toda a sua vida, mas percebe tão pouco da verdade como a colher do gosto da sopa. O homem inteligente pode associar-se a um sábio por um minuto, e perceber tanto da verdade quanto o paladar sabe do sabor da sopa”. – Textos Budistas

Mais informações sobre a Índia:
http://thoth3126.com.br/o-ramayana-uma-epopeia-hindu/
http://thoth3126.com.br/sinais-farois-antigos-deixados-na-terra-pelos-aliens/
http://thoth3126.com.br/espaconavesvimanas-da-antiga-india-baratha/
http://thoth3126.com.br/india-ja-teve-uma-civilizacao-superior-a-nossa/
http://thoth3126.com.br/aksai-chin-base-secreta-de-ufos-na-fronteira-da-china-e-india/
http://thoth3126.com.br/a-tecnologia-dos-deuses-as-ciencias-incriveis-dos-antigos-os-vimanas-da-india/
http://thoth3126.com.br/india-governo-em-contato-com-extraterrestres/
http://thoth3126.com.br/vimana-antigo-20-mil-anos-trem-de-pouso-descoberto/
http://thoth3126.com.br/india-maquinas-voadoras-descritas-em-antigos-textos/
http://thoth3126.com.br/vimanas-ufos-visitavam-a-india-ha-milenios/
http://thoth3126.com.br/vimanas-espaconaves-existiam-na-india-ha-milenios-2-final/

Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.

www.thoth3126.com.br

SÃO JORGE, UM SANTO CATÓLICO, UMBANDISTA, COMEMORADO HOJE 23 DE ABRIL



caso você não seja católico, umbandista ou corintiano, talvez não saiba que hoje é comemorado o Dia de São Jorge. No entanto, isso não é motivo para não conhecer um pouco melhor a história desse icônico e respeitado santo, não é mesmo?

Conhecido como “Grande Mártir” — e por ser o Santo que matou o dragão! —, Jorge nasceu na Capadócia, na Turquia, no século 3, e lutou como tribuno militar ao lado de soldados romanos a serviço do Imperador Diocleciano perseguindo cristãos.



Contudo, em um dado momento, Jorge se tornou avesso à ideia de lutar por um império opressor — que promovia o massacre dos seguidores do cristianismo —, e decidiu abandonar a carreira militar e se converter à nova religião. Por conta disso, Jorge foi ameaçado, preso e torturado, e ao se negar a renunciar à sua fé e adorar os deuses do império, foi condenado à morte.



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Dizem que durante o período em que esteve sob o poder de seus carrascos, Jorge nunca se queixou e suportou a todo o sofrimento ao que foi submetido com coragem e fé inabaláveis — o que teria levado a própria esposa do imperador se converter ao cristianismo. Assim, no dia 23 de abril do ano 303, Jorge foi condenado a ser arrastado por toda a cidade de Lida, na Palestina, e finalmente decapitado.
Consolidação de um mártir

Eduardo III

No ano de 313, o imperador romano Constantino se converteu ao cristianismo e construiu uma igreja em honra a São Jorge. Um século mais tarde já existiam diversas igrejas em seu nome espalhadas pela Europa, e só no Egito havia por volta de 40 templos dedicados ao mártir.

O culto a São Jorge teve início na Palestina praticamente junto com o próprio cristianismo, e o local onde o mártir foi sepultado se tornou um importante centro de peregrinação durante a época das Cruzadas. Infelizmente, a igreja que abrigava sua tumba foi destruída no século 12 a mando do sultão Saladino.



A festa em sua homenagem foi estabelecida pelo Concílio Regional de Oxford, na Inglaterra, no século 13 e, no século 14, o Rei Eduardo III adotou São Jorge como santo padroeiro do país — tanto que a cruz do mártir forma a bandeira inglesa e faz parte da bandeira do Reino Unido. No início do século 15, o arcebispo de Canterbury decretou que a comemoração deveria ser tão festiva quanto o Natal. Mas a coisa não parou por aí...
Padroeiro internacional... e “corintiano”



São Jorge é santo padroeiro de uma coleção de cidades — como Roma, Gênova e Moscou— e até de regiões inteiras de Portugal, da Espanha, Lituânia, Índia, Egito, Alemanha, Bulgária, Síria e Bélgica, para mencionar algumas. E com respeito ao nosso país, como o Brasil fazia parte do Império Português, nós acabamos “herdando” a devoção a São Jorge.

Mas, além de ser um santo pra lá de internacional, São Jorge também é padroeiro de incontáveis organizações, universidades, instituições e... times de futebol. Você duvida? Então pergunte para a torcida corintiana para você ver! Aliás, hoje também é comemorado o Dia do Torcedor Corintiano.



O mártir é o padroeiro da equipe paulista, e também é ele quem dá o nome à sede social do time e ao bairro no qual ela se encontra — Parque São Jorge. Aliás, o endereço oficial do timão é “Rua São Jorge, nº 777”, e inclusive existe uma capela em homenagem ao santo nas dependências do clube.

De acordo com o pessoal da Joven Pan, existem duas histórias sobre a eleição de São Jorge como padroeiro do Corinthians. Uma delas, seria por conta do endereço da sede do clube, e a outra, mais interessante, estaria relacionada com o clube inglês Corinthian Football Club, que tinha o santo como padroeiro e deu origem ao Sport Club Corinthians Paulista.
Santo umbandista?



Calma, calma... São Jorge não é umbandista, nem praticante de candomblé — mas sua relação com essas religiões é fascinante! Com a chegada dos escravos africanos no Brasil, esses povos encontraram muita resistência para praticar suas próprias religiões e rituais por aqui.

Para contornar essa situação, os escravos começaram a adotar alguns santos da Igreja Católica para poder exercer suas crenças e, isso acabou por criar um sincretismo entre algumas divindades africanas e figuras do catolicismo. Segundo as lendas, os africanos criavam seus altares e colocavam as estátuas dos santos católicos sobre eles, ao passo que guardavam representações de suas divindades sob essas estruturas.

Além disso, muitas vezes os donos das fazendas eram devotos de um santo determinado, e obrigavam seus escravos a adorar o mesmo personagem. Sendo assim, é por isso que é possível encontrar várias diferenças entre o sincretismo de santos e divindades pelo país. Uma delas é São Jorge que, em alguns locais onde a Umbanda e o Candomblé são praticados, ele corresponde a Ogum, o orixá da guerra, muitas vezes invocado para abrir caminhos.
E a lenda do dragão?



Como você deve ter percebido nas imagens que ilustram esta matéria, São Jorge muitas vezes é retratado usando armadura e montado sobre um cavalo branco. Além disso, ele também aparece empunhando uma lança e matando um dragão. Mas, de onde é que surgiu essa representação?

Segundo a fábula, existia uma caverna nas imediações de um lago próximo à cidade de Silena, na Líbia, de onde um temível dragão saía para atacar as muralhas da localidade — aproveitando para “torrar” um bocado de gente com suas chamas. Como os guerreiros do local não conseguiam se livrar do monstro, o povo, desesperado, começou a sortear pessoas para que elas fossem oferecidas como sacrifícios para que o dragão poupasse o resto da população.



No entanto, um belo dia a filha do Rei foi selecionada como vítima e, enquanto o pai a acompanhava desconsolado até a margem do lago, um valente cavaleiro apareceu. Vindo da Capadócia, Jorge partiu com seu cavalo para cima do dragão e, com sua lança em punho, amansou o assombroso bicho.

Aliviada por ter sobrevivido, a princesa levou o monstro preso a uma corrente até o interior da cidade, enquanto a população apavorada se trancava em suas casas. Foi então que o corajoso cavaleiro assegurou a todos que tinha vindo em nome de Cristo para derrotar o dragão, e que todos deveriam se converter ao cristianismo e ser batizados.
FONTE(S)
EDITORA CLÉOFAS/PROF. FELIPE AQUINO
O CATEQUISTA/PAULO RICARDO
JOVEM PAN
CANÇÃO NOVA
IGREJA SÃO JORGE
MUNDO ESTRANHO
SÃO JORGE GUERREIRO
PROJECT BRITAIN

sexta-feira, 22 de abril de 2016

ORIXÁ DE CABEÇA, NOSSA ESSÊNCIA PRIMITIVA:





ORIXÁ DA COROA
O Orixá de cabeça é a manifestação da nossa essência primitiva contida em nosso interior, essa energia cósmica irradia o nosso caminho espiritual, nos doando qualidades e atributos necessários para a nossa evolução, ou mesmo absorvendo os excessos. Localização do ponto de força de recepção energética: No alto da cabeça ( Coronário).


ORIXÁ DE FRENTE
Também exerce uma forte influência para o nosso caminho material, nos doando qualidades e atribuições necessárias para a nossa vida física presente, ou mesmo absorvendo os excessos. Localização do ponto de força de recepção energética: Entre as sobrancelhas ( Frontal) no meio da testa, o 3º olho.


ORIXÁ JUNTÓ
OBS: a palavra juntó, é um designativo regional e foi adjudicada do termo adjunto, que quer dizer: junto; auxílio; do lado.
É o conjunto de forças do Orixá de cabeça, auxilia-nos com suas qualidades e atributos, contribuindo para o aprendizado das verdades divinas, adquiridos em vidas passadas, bem como ao equilíbrio dos erros cometidos, afim de nos reequilibrarmos no presente para a nossa evolução.
Localização do ponto de força de recepção energética: por toda extensão da nuca.


ORIXÁ DA DIREITA
È aquele que irradia com suas qualidades e atributos, a nossa direita, ou seja, o nosso consciente, o pólo positivo e as virtudes humanas ( absorvendo os excessos ou irradiando a falta).
O lado direito do nosso cérebro físico e do cérebro espiritual, comanda o nosso emocional refletindo o nosso "Eu positivo" ou seja, o do bom caminho, o da justiça, o da vereda certa ou vida verdadeira, é o lado que reflete as nossas "virtudes", o lado da realidade, da espiritualidade maior e dos que vem com Deus, cumprindo-lhe as Leis. Localização do ponto de força de recepção energética: Na região acima da orelha direita.


ORIXÁ DA ESQUERDA
É aquele que irradia com suas qualidades e atributos a nossa esquerda, ou seja, o nosso inconsciente, o pólo negativo, os defeitos humanos ( absorvendo os excessos ou mantendo o equilíbrio).
O lado esquerdo do nosso cérebro físico e do cérebro espiritual, comanda o nosso racional, refletindo o nosso "Eu negativo", ou seja, as injustiças, a inércia, o mau caminho, as incertezas, a vida ilusória. É o lado que reflete os nossos "defeitos"; o lado das ilusões, é dos que estão vivendo para o mundo e desejando o muito sem Deus. Localização do ponto de força de recepção energética: Na região acima da orelha esquerda.
Isso não significa que os Orixás, comandam as nossas virtudes ou os nossos defeitos, mas sim, que Eles estão a postos, afim de nos auxiliar absorvendo os excessos ou irradiando a falta daquilo que nos é importante em nossa jornada evolutiva.
A cada encarnação, de acordo com a nossa necessidade, os Orixás de coroa, frente, juntó, direita e esquerda, podem ser trocados, estimulando, renovando, paralisando, direcionando e etc., aquilo que está nos faltando ou está em excesso em nossas vidas. Quando temos a certeza dos Orixás que fazem parte da nossa formação, seremos sabedores das nossas virtudes, defeitos, falhas e excessos, para efetuarmos com sucesso a nossa Reforma Íntima.
Se conhecermos as regências da pessoa, é possível fazer uma análise e prever como será a personalidade dela, a maneira de como encara a vida e seus relacionamentos, através dos Orixás que a regem. Muito Axé.


Este texto foi baseado na pesquisa do livro O ABC do servidor Umbandista - Autoria de Pai Juruá.

OGUM - O SENHOR DO FERRO:

O Senhor do Ferro"

O GRANDE GUERREIRO







ESPADAS
Ogum é representado como um guerreiro armado, portando uma espada como símbolo de sua força. Ele é o senhor do ferro da guerra e da tecnologia, temperamento rude, não se prende a nada e nem a ninguém. É um Orixá que incita a guerra, para mostrar poder e aumentar seus bens, mas não descansa sobre suas glórias. Ogum é o dirigente, o rei que não quer ter suas ordens desobedecidas, quando contrariado, ele fica furioso, perde a razão e castiga impensadamente, arrependendo-se em seguida. Sua correlação é com o Deus da guerra Ares ou Marte da mitologia greco-romana, tendo características violentas desses deuses, bem como sua ligação com o ferro e o fogo. Foi Ogum quem ensinou os homens a forjar o ferro e o aço, pois é um feliz artesão, que confecciona suas próprias espadas para seus combates. Possui sete ferramentas de ferro como simbologia: alavanca, machado, pá, enxada, picareta, espada e faca, com os quais ajuda o homem a vencer a natureza. É o vencedor de demandas, que com sua espada, corta as dificuldades e castiga os faltosos. Ogum é um poderoso Orixá que defende a lei e a ordem, abre os nossos caminhos e vence as lutas, agindo pelo instinto para defender e proteger os mais fracos. Tudo que está relacionado a conquistas, vitórias e lutas, são presididas por Ogum. É a própria lei divina em ação e o guerreiro buscando novos horizontes.
O povo da Bahia associa Ogum ao santo católico São Sebastião, que é festejado no dia 20 de Janeiro, mas o povo do Rio de Janeiro e São Paulo sincretizou Ogum à São Jorge Guerreiro, que se comemora em 23 de Abril.
O MITO - "A VINGANÇA" Ogum era o rei de Irê, Ogum Onirê. Conta-se que, tendo partido para a guerra, retornou a Irê depois de muito tempo. Ele chegou num dia em que se realizava um ritual sagrado. A cerimonia exigia que todos permanece-se em total silêncio. Não era permitido falar e nem se dirigir o olhar. Ogum sentia fome e sede, mas ninguém o atendia, ninguém falava com ele. Ogum então pensou que ninguém o reconhecera, por isso, sentindo-se humilhado e enfurecido, resolveu se vingar. Ele cortou a cabeça de seus súditos. Quando terminada a cerimonia, foi encerrado o silêncio e o filho de Ogum com alguns homens salvos da matança, vieram render homenagens ao rei. Foi quando Ogum reconhecera o erro cometido e se tomou de profundo arrependimento. Ogum então enfiou sua espada no chão e a terra se abriu, tragando-o solo abaixo, não era mais humano,se tornara um Orixá.

Dia da semana - Terça-feira
Cor - azul escuro (cor do metal quando aquecido na forja), vermelho, em alguns nações o verde
Elemento - fogo e metal
Instrumento - espada de ferro
Saudação - "Ogunhê"- (Olá, Ogum)


LOCAL DE DOMÍNIO - AS ESTRADAS - AR LIVRE E ESTÁ PRESENTE EM TODOS OS CAMINHOS



ARQUÉTIPO DOS FILHOS DE OGUMTem temperamento mutável, não age pela razão, mas pela impulssividade, colérico e prepotente. Não gosta de ser contrariado, valente, idealizador, trabalhador, renovador, galanteador, falante, sexualmente bem resolvido, franco e muito desconfiado. Quando se torna amigo, é extremamente fiel na amizade.
Pela minha máxima admiração, Ogum significa um poderoso muro de defesa e de grande personalidade, portanto não deve ser invocado em vão, pois controlar suas ações pode ser impossível. É o grande soldado da humanidade.


AS VARIAÇÕES DE OGUM
Ogum possui algumas variações (qualidades) de acordo com a cidade onde há seu culto. Na África seus nomes coincidem com sete cidades que formam o reino de Irê, com isso ganha suas particularidades e costumes. São eles:

Ogum Olode - chefe dos caçadores, solitário, amigo do mato e dos animais, conhecedor dos caminhos, não se alimenta de galo, por ser um animal doméstico. Sua origem é do Kéto.

Ogum Je Ajá ou Ogunjá - um de seus mitos, conta que fez um trato com Oxalá ajudando-o em seu reino. Também está ligado a Oxaguiã e Iemanjá. Possui esse nome por gostar de cães em suas oferendas, solitário e rabugento. Veste-se de verde escuro e usa suas contas verdes.

Ogum Mejê - é o mais velho de todos e a raiz dos outros, tendo como realização a conquista da sétima aldeia de Irê, deixando seu filho Adahunsi em seu lugar.

Ogum Waris - ele se apresenta com forças destrutivas e violentas, a saudação "Patakori" não deve ser usada para este Ogum, pois não é do seu agrado. Segundo os antigos, em um de seus mitos, ele ficou momentaneamente cego.


Ogum Onirê - este nome se deu quando ele passou a reinar em Irê. Oni = senhor e Irê = aldeia. Está ligado à morte e aos antepassados. O cortador de cabeças guerreiro e impulssívo. Usa também suas contas verdes.



Xorokê
Ogum Xorokê ou soroke - Este Ogum tende a confundir-se com Exu, pois possui um temperamento extrovertido, manhoso, agitado e instável, seu nome significa: Soro = falar e Ke = mais alto. Usa suas contas azul escuro que se aproxima do roxo.


Ogum Ajàká - É o rei de Oió e irmão de Xangô, particularmente agressivo, seco e voluntarioso, um sanguinário, veste-se de vermelho, é um militar costumado a dar ordens.


Ogum Lebede - é o Ogum dos ferreiros, trabalhador severo que não brinca em serviço, também um dos mais velhos, marido de Iemanjá Ogunté e pai de Ogum Akorò.

Ogum Wori - ele é um Ogum perigoso, dado a feitiçaria e de temperamento difícil, ligado aos màriwò; aos antepassados, um espírito dogmático.

Na Umbanda suas variações seriam: Ogum Metá (Beira Mar) - age nas orlas marítimas.
Ogum Iara - age nos rios, Ogum Naruê (Rompe Mato) - age nas matas, Ogum Malê - age contra o mal, Ogum Megê - age nas almas, Ogum Matinata - age nas colinas e nos campos e Ogum de Nagô - presença africana na Umbanda.


"SALVE OGUM"!
"PATACORI OGUM"!

CONVOCAÇÃO GERAL: FESTIVAL DE WESAK, DIA 22 DE ABRIL, LUA CHEIA DE TOURO




O festival de Wesak - Também conhecido como o Festival da Iluminação é o Festival de Buda, o intermediário entre o Centro Espiritual mais elevado, Shambala, e a hierarquia. Buda personifica a expressão da Sabedoria de Deus, da Luz, é Indicador do Propósito Divino.

É o grande Festival do Oriente e um dos mais importantes festivais da Lua Cheia. Este Festival ocorre quando o Sol está no signo de Touro. Wesak é uma festa da libertação do despertar e da transfiguração, a jornada de volta ao lar. Promove uma ponte entre a humanidade e espiritualidade, e o equilíbrio entre o Eu Inferior e Superior.

Este Festival é de suma importância tornando as suas cerimônias de grande significado, não só para os servidores e focalizadores engajados nas obras espiritualistas, como também para todos aqueles que se aproximam ou iniciam seus primeiros passos na estrada, na incessante busca da Luz de si mesmo. A celebração do Festival de Wesak é, portanto, uma excepcional oportunidade para a humanidade espiritualmente orientada e que busca atender o chamado interno por vida divina. Isto porque, neste momento, é liberada a Força BÚDDHICA em cada um de nós.

É esta Força que realiza as transformações de desejos em aspiração e que transmuta os desejos em Vontade Superior. Atua regenerando por meio do amor, porque o amor é a grande força atrativa, transformadora, regeneradora e unificadora. É a energia básica de nosso Sistema Solar. Ademais, é uma energia e qualidade indispensáveis ao processo de preparação e purificação dos veículos kármicos da personalidade, a transmutar-se no Templo do Senhor(…)”

(…) Extraído do livro “Festivais Religiosos da Nova Era” do Santuário Mata Ki Te Rangui.





O Festival de Wesak forma um ponto de coesão para quem, em síntese e simbolicamente, se une em meditação e em pensamento reflexivo como representantes tanto do Reino de Deus como da humanidade.

Todos podem cooperar na consciência e neste fluxo singularmente disponível de energias espirituais.

Todos podem participar na meditação e no esforço por expressar uma irmandade prática como forma de vida.

A reunião de grupos neste período, unidos pelo Amor intensifica e potencializa as energias disponibilizadas pelos Mestres para a humanidade, promovendo o nosso alinhamento com o Cristo e o Buda e as Forças de Iluminação.

Mediante o emprego da Grande Invocação, mantras, orações, meditações ou celebrações diversas mundial, as energias disponíveis potencializam-se magneticamente e ficam literalmente ao alcance da consciência humana, afetando especialmente os grandes movimentos educativos e os foros de pessoas em toda a terra, assim como também afetam a qualidade dos valores que se despregam através dos meios de comunicação de massas. Enfim, todas as formas de comunicação pública, os oradores, os escritores os comentadores e os trabalhadores sociais, terminam afetados por esta energia que flui à mente.
(Texto por Fatima dos Anjos)



Podemos participar do Festival de Wesak através do jejum, da oração ou da meditação grupal.

Recitar tanto quanto possível a Grande Invocação nos três dias que antecedem o Festival e nos dois dias posteriores. O ideal é recitá-la ao amanhecer, ao meio-dia, às cinco da tarde, ao anoitecer e no momento exato do Plenilúnio.

Manter-se em estado de permanente atenção e serenidade .

*“Nenhum preço que nos seja exigido será demasiadamente alto para sermos útil à Hierarquia no momento da Lua Cheia de Touro, o Festival de Wesak.

Nenhum preço é demasiadamente alto para obtermos a iluminação espiritual possível, particularmente neste momento.”** **Djwhal Khul.









A GRANDE INVOCAÇÃO
Do Ponto de Luz na Mente de Deus, Flua Luz a Mente dos Homens.
A Luz Está na Terra.
Do Ponto de Amor na Coração de Deus, Flua Amor ao coração dos Homens.
Cristo Está na Terra.
Do Centro aonde a Vontade de Deus É conhecida, Guie o Propósito as pequenas vontades dos homens. O Propósito a que os Mestres conhecem e a que servem.
Do Centro a que chamamos raça dos homens, Cumpra-se o Plano de Amor e de Luz e mure-se a porta onde mora o mal.
Que a Luz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano Divino aqui na Terra.
Agora e por toda a Eternidade.
Amém, Amém, Amém.
Assim Seja, Assim Seja, Assim Seja.
Om, Om, Om!





FAÇA O APELO

Fervorosa Presença Divina EU SOU, Vós, fonte de tudo o que existe, ancorada no coração de toda a humanidade, nós Vos Amamos, nós Vos adoramos!

Nós Vos reconhecemos como provedor e doador de nossas vidas, de nossas inteligências, de nossas substâncias, de tudo o que somos e possuímos !

Mantende-nos selados em Vossa Luz e Vosso Amor, sabedoria e poder da Vitoriosa Realização!

Deixai Vossa Luz e Vosso Amor chamejar sobre nós e preparai o caminho para que possamos andar na trilha da Luz.

Guardai e protegei-nos; guiai e conduzi-nos e daí-nos a Iluminação da Verdade, para que sejamos livres por meio da Vitoriosa Ascensão.

Vós, Bem-Amados Mestres Ascensionados Saint Germain, El Morya, Lord Divino, Jesus, Mãe Maria, João, Maha Chohan e Serápis Bey com Sua Fraternidade de Luxor, nós Vos enviamos nosso amor.

Ouvi o apelo de nossos corações!

Amparai cada um de nós, para que possamos conquistar, no fim desta encarnação, a nossa Ascensão.

Flamejai a Chama da Ascensão através de cada partícula de nosso corpo físico, etérico, mental e emocional e através de  todos os nossos desejos; elevai tudo na Vossa Grande perfeição.

Nós Vos agradecemos!"



APELO

"Em meu coração expande-se, agora, a Chama Trina "EU SOU".

Ela preenche meu coração, meu cérebro , todo o meu corpo físico emocional , mental e etérico com sua essência de cura!

Sua Alegre irradiação preenche, agora, cada parte de meu ser com a substância do Coração Divino !

Permaneço em completo silêncio – silêncio – e observo meu ser interior.

Deixai-me perceber os Raios do Mestre e sentir como se efetua a minha cura.

Imploro perdão pelas causas e pelas faltas que pratiquei.

Vivo sempre na Luz e canto o hino da Vitória.

ASSIM SEJA!"



FAÇA O APELO

"EU SOU" a irradiação do perdão e da pureza que liberta minha vida de todas as trevas.

"EU SOU" a chama do Amor que equilibra, instantaneamente, minha energia malbaratada por mim, renovando-a dentro da harmonia perfeita.

Bem-Amada e poderosa Presença "EU SOU" em mim e Bem-Amado Santo-Ser-Crístico!

Analisai toda energia de minha vida e mostrai-me aquilo que ainda necessito purificar ."





AFIRMAÇÃO

"EU SOU"A RESSURREIÇÃO E A VIDA DA ÚNICA TAÇA O SAGRADO GRAAL DA NOVA ERA.

"EU SOU"A RESSURREIÇÃO E A VIDA DO ÚNICO ALENTO O ESPÍRITO SANTO DA NOVA ERA.

"EU SOU"A RESSURREIÇÃO E A VIDA DO ÚNICO CORPO A ENERGIA E VIBRAÇÃO DA NOVA ERA.

"EU SOU"A RESSURREIÇÃO E A VIDA DA ÚNICA CONSCIÊNCIA A CONSCIÊNCIA DE LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL DA NOVA ERA

"EU SOU"A RESSURREIÇÃO EA VIDA DA PAZ E DA LIBERTADADE SOBRE A TERRA.

"EU SOU" INSPIRANDO A RESSURREIÇÃO E A VIDA ;

"EU SOU" ABSORVENDO A RESSURREIÇÃO E A VIDA

"EU SOU" EXPANDINDO A RESSURREIÇÃO E A VIDA

"EU SOU" PROJETANDO A RESSURREIÇÃO E A VIDA DA MINHA ASCENSÃO E DE TODA A HUMANIDADE

AGORA E PARA SEMPRE !

QUE ASSIM SEJA! QUE ASSIM SEJA! QUE ASSIM SEJA!



FAÇA O APELO



“Poderosa e Divina presença da Vida, Amor , Sabedoria e Poder !"

“Jorrai a essência divina do Amor na aura e no mundo de toda Emanação de Vida sobre a Terra !"

“Iluminai toda a Humanidade ! Permiti que ela sinta o Amor Divino e a Bem-Aventurança !"

"EU SOU sempre em todas as horas a expansão do Amor e da Bem-Aventurança".

"EU SOU" feliz em ter esta consciência."

"EU SOU" buscando e sendo a RESSURREIÇÃO DO MEU SER EM TODAS AS MINHAS ATIVIDADES, PROJETOS, SONHOS E REALIZAÇÕES NESTA ATUAL ENCARNAÇÃO QUE PARA SEMPRE ESTÁ SELADA

NA DIVINA LUZ DE DEUS QUE NUNCA FALHA". (repetir 3 vezes)









Unidos com o própósito de celebrar o Festival de Wezak, nós do Portal Arco Íris estaremos hoje às 21h reunidos on line na sala de video conferência. Você é nosso Convidado!
O link é
http://www.gvolive.com/conference,30761450,private
a senha da sala é: LUZ (letras maíusculas)

Apague o código e coloque o seu nome.
Paz e Luz!
Fatima dos Anjos



Com Amor
Fatima dos Anjos




terça-feira, 19 de abril de 2016

O RAMAYANA, UMA EPOPEIA HINDU:




RAMAYANA (O Caminho de Rama), uma epopéia Hindu

Ramayana (devanágari: रामायण, transl. Rāmāyaṇa) é um épico sânscrito atribuído ao poeta Valmiki, parte importante do cânon hindu (smṛti). Ele consiste de 24.000 versos em sete livros, cantos (kāṇḍas) e conta a história de um príncipe, Rama de Ayodhya, cuja esposa Sita é sequestrada pelo demônioRākshasa, o rei de Lanka, Rāvana.

Seus versos são escritos numa métrica de trinta e duas sílabas chamada de Anustubh. Como os épicos mais tradicionais, como passou por um longo processo de interpolações e redações, é impossível datá-lo com precisão (a história é pré-dilúvio). O Ramayana teve uma importante influência na poesia sânscrita posterior, principalmente devido ao uso da métrica Sloka …

Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

RAMAYANA (O Caminho de Rama), uma epopéia Hindu

… Mas, como o seu primo épico, o Mahabharata, o Ramayana não é só uma história ordinária. Contém os ensinamentos dos antigos sábios hindus e os apresenta através de alegorias na narrativa e a intercalação do filosófico e o devocional. Os personagens de Rama, Sita, Lakshmana, Bharata, Hanumān e Rāvana (o vilão da obra) foram e são todos fundamentais à consciência cultural da Índia ao longo de sua longa história.

Sobre o autor do Ramayana (o caminho de Rama)

Valmiki Rishi (rishi = sábio) vivia nos Himalayas executando severas austeridades em meditação. Chegou a um ponto em que todo o seu corpo foi envolvido por um formigueiro, mas isso não incomodou o asceta, que, mantinha-se indiferente a esses desconfortos que afligiam seu corpo. Devido à sua austeridade e concentração, ele chamou a atenção dos semi-deuses, que pediram ao semi-deus Indra que o visitasse e descobrisse o propósito de sua meditação, visto que ele já influenciava todo o planeta com sua dedicada meditação.


Valmiki Rishi em seu ashram representado escrevendo o Ramayana

Indra compareceu à presença de Valmiki. Após trocarem reverências, Indra indagou a Valmiki qual seu propósito em executar austeridades tão severas. Valmiki informou a Indra que desejava obter todo o conhecimento dos Vedas. Indra apontou para ele três montanhas ao longe, depois pegou três punhados de terra do solo e explicou a Valmiki Rishi que as montanhas eram como os Vedas e os punhados de terra eram como o conhecimento obtido até então pelo sábio.

Certamente que é impossível para alguém conhecer todo o conteúdo dos Vedas, mas que Valmiki (com o pouco que aparentemente sabia) já era comparável com a maioria dos grandes rishis ou sábios. Melhor seria parar de meditar e começar o ensino dos Vedas para o benefício das pessoas em geral, pois ele já tinha suficiente conhecimento obtido em suas três vidas anteriores. Assim Valmiki, em obediência a Indra, desceu os Himalayas e fundou seu ashram (eremitério ou mosteiro), ou ainda, sua academia de ensino aos pés dos Himalayas, onde compartilhava o conhecimento védico com seus alunos, dos quais Bharadwaja era o mais íntimo e se tornaria o mais famoso dentre seus discípulos.

Valmiki Rishi é conhecido como o Adi-kavi (Poeta Primordial), pois foi ele o primeiro a compor toda uma narrativa épica na forma de versos. Como um grande sábio, Valmiki Rishi tinha seu mosteiro próximo ao Rio Tamasa, num local de colinas e florestas verdejantes, não muito distante do Sagrado Ganges, onde vivia, cultivava e ensinava o conhecimento dos Vedas juntamente a seus discípulos. Devido à sua pureza e ascese um dia ele foi visitado também pelo Grande Sábio Narada Muni, que é uma personalidade tão exaltada, que pode viajar por todo o Universo Material, bem como nos infinitos Universos da Esfera Espiritual.

Narada Muni é o Sábio Santo que viaja em todas as esferas da criação, ensinando e cantando as glórias do Senhor Supremo (Krishna), motivado pela compaixão à todas as entidades viventes e impulsionado pelas ondas sonoras produzidas por seu instrumento musical, a Vina. Após receber dignamente o grande Narada e prestar-lhe as devidas reverências, Valmiki propôs-lhe a seguinte pergunta.


“Meu querido e reverenciado Narada, ó maior entre os sábios, diga-me, por favor, – Quem é aquele que (possivelmente) pode ser pleno de todas as virtudes nesse mundo? Que é possuidor de toda perícia e conhece o que é correto? Que é consciente acerca dos deveres e responsabilidades a serem executados, veraz em seu falar e firme em suas resoluções? Quem é essa pessoa que seja correto em sua conduta, que tenha todo o conhecimento, que seja amigo e amável para com todos os seres vivos, e que, ao mesmo tempo seja poderoso e de aparência extremamente louvável? Que seja cheio de esplendor, e adorado até pelos deuses? Por favor, Eminente Sábio Narada, humildemente eu peço, fale-me dessa pessoa, se é que ela possa existir . . .”


Narada Muni com sua Vina

O Grande Sábio Narada Muni, que possui conhecimento sobre Toda a Verdade, e que está além do nascimento e da morte, ao ouvir os apelos de Valmiki Rishi, em grande deleite espiritual falou as seguintes palavras: “Ouça, Ó Melhor entre os Ascetas, considerando seu apelo, eu descreverei com alegria sobre as glórias desse herói. Alegre-se em ouvir de mim, sobre tal Pessoa, dotado de todas essas múltiplas e raras qualidades que você acabou de descrever. . . Existe (sim) um descendente da Dinastia do grande Iksvaku, conhecido por todos pelo nome de Rama.

Ele controla sua mente por completo, é poderoso, radiante e determinado, possui o conhecimento sobre todas as Ciências, é conhecedor dos Vedas e do propósito dos Vedas, é justo, nobre, benevolente e o melhor amigo de todos os seres viventes. Ele mantém todos os universos, é belo, forte e poderoso, é uma réplica (manifestação) de Sri Vishnu; ainda assim, Ele é muito simples e seu sorriso encanta a todos, pois Ele é inigualável e inesquecível, para todos que O conhecem . . .”

E assim, o Grande Sábio Narada Muni, contou ao Sábio Valmiki Rishi sobre a vida e extraordinários feitos de Sri Rama. Depois disso, Narada Muni terminou sua narrativa recebeu as devidas reverências de Valmiki, abençoou-o e desapareceu tão de repente como se fosse o flash de um relâmpago, numa tempestade sobre o mar.

Alguns dias depois, o sábio se dirigia com seus discípulos ao Rio Tamasa, para fazerem suas abluções, orações, meditarem e tomarem seus banhos matinal; descendo pelas margens do rio, foram até uma cachoeira, onde as águas eram límpidas como a mente de um rishi. Lá, Valmiki contemplava a beleza da natureza local quando avistou um casal de pássaros animados no galho de uma frondosa árvore, prestes a copular, em pleno fogo da paixão. Neste momento, um membro de uma tribo primitiva, lançou sua flecha atingindo em cheio o macho, que caiu ruidosa e mortalmente ferido ao chão.

A fêmea deu um grito de lamento e tristeza ao ver seu parceiro caído, peito dilacerado, dando seu último suspiro. Valmiki estava chocado com a crueldade do caçador, pois as aves estavam felizes, na expectativa de iniciarem uma família. Por isso o Rishi pronunciou as seguintes palavras: “Que você, ó mais baixo dos homens, não tenha paz em sua mente até o final dos tempos. Sua crueldade é tão grande, pois você foi capaz de matar uma das aves, no exato momento em que estavam tomadas pela felicidade e paixão”.

Imediatamente Valmiki, que era um sábio auto-controlado, maravilhou-se de que ele próprio tivesse proferido tais palavras. Então, com o propósito de minimizar uma possível maldição, ele confidenciou aos seus discípulos: “O que eu acabei de falar, é apenas o exemplo de uma estrofe poética, construída segundo a métrica de oito linhas e que pode ser recitada de forma melodiosa, não devendo, portanto, ser entendido como nada, além disso,”.


Representação de Vishnu e sua consorte Lakshmi, sobre a “serpente” (representação do Universo material) Sehsha

Pouco depois, o Senhor Brahma, o engenheiro criador do Universo, visitou o eremitério do Rishi Valmiki que o recebeu com grande reverência e emoção. Após observar as regras de etiqueta prescritas nas Escrituras para a recepção de grandes personalidades espirituais, Valmiki, abençoado pelo Senhor Brahma, narrou o episódio sobre as aves e de seu receio em ter amaldiçoado um caçador ignorante. O Senhor Brahma sorrindo falou-lhe as seguintes palavras: “Oh jóia entre os eremitas, não mais pense sobre isso. Asseguro-lhe que nada acontecerá àquele caçador.

Que a estrofe que você proferiu, seja utilizada como modelo para que você descreva as glórias do divino Senhor Rama, exatamente como você ouviu do Grande Narada Muni. Eu lhe dou o poder para que toda a gloriosa vida do Senhor Rama seja revelada em sua mente, e que tudo que você escreva seja a mais pura expressão da verdade. E que isso seja para o benefício de toda a humanidade e perpetue a sua glória, ó melhor dos videntes.”

Assim o grande Rishi Valmiki, tomou como o dever de sua vida escrever em forma poética o Ramayana, o grande épico composto em 24.000 slokas (versos), distribuídos em 7 skandas (livros), escrito em Sânskrito, utilizando uma linguagem refinada, de um lirismo dos mais sublimes e que narra a gloriosa e divina presença do Senhor Ramachandra, descrito como a própria encarnação de Sri Vishnu. Valmiki Maharishi (maha = grande, rishi = sábio) estava constantemente ocupado em compor os 24.000 versos que descrevem as glórias do Senhor Ramachandra.

Um excerto do Ramayana:

Havia um rei santo chamado Dasharatha, possuidor de todas as virtudes, descendente de Ikshvaku e que tinha a capital de seu reino na cidade de Ayodhya, ao norte da Índia. Nessa época, Ayodhya era a capital de um reino que se estendia por todo o mundo. Ayodhya experimentava absoluto progresso, seus cidadãos eram felizes e virtuosos e todos no reino (inclusive os animais e plantas) viviam em perfeita harmonia.

Dasharatha tinha três rainhas consortes: Kaushalya, Sumitra e a mais jovem, chamada Kaikeyi. Delas, o rei recebeu quatro filhos, príncipes virtuosos: Rama (herdeiro do trono e filho de Kaushalya), Lakshmana e Satrúghna (gêmeos nascidos de Sumitra) e Bháratta (nascido de Kaikeyi). Todos possuíam conhecimentos e grande sabedoria, tendo sido treinados pelos maiores mestres nas ciências materiais e espirituais.


Ayodhya

Como estivesse muito idoso, Dasharatha estava desejoso de se aposentar dos afazeres reais e queria passar a administração do reino ao seu filho primogênito, o príncipe Rama. Como pré-requisito para se tornar o príncipe regente, primeiro Ele deveria desposar uma princesa. O Rei Janaka, do reino de Mithila (situado no território de Videha), estava promovendo um encontro real, para a escolha do príncipe que desposaria sua filha, Sitadevi, que era uma jóia entre as mulheres, plena de todas as virtudes espirituais, de rara beleza, inteligência e educação.

Tornar-se-ia seu esposo, aquele que conseguisse equipar um arco com o fio, esticando-o adequadamente e, em seguida, disparar uma flecha. O arco foi presenteado ao Rei Janaka pelo Senhor Shiva e precisava de vários homens fortes apenas para ser carregado. Dobrá-lo, então, e fixar a sua corda, ou fio, era tarefa quase impossível. Entretanto muitos príncipes concorreram, atraídos pelas qualidades e beleza de Sitadevi. A maioria dos candidatos nem conseguiu levantar o arco e os pouquíssimos que conseguiram levantá-lo, não puderam dobrá-lo e equipá-lo com o fio.

Sri Rama foi o único que levantou o arco, colocou o fio, atirou a flecha e em seguida quebrou-o ao meio, assim como um elefante quebraria um bastão de cana de açúcar. Todos ficaram maravilhados. Mais ainda, quando Sita aproximou-se do Príncipe Herói, presenteando-O com uma guirlanda de flores, reconhecendo Sua vitória sobre os outros pretendentes e aceitando-O como seu Noivo. Todos puderam perceber a beleza e harmonia que existia entre o casal real.

Sitadevi tinha todas as características e marcas transcendentais em seu corpo que completavam as marcas divinas, características de Sri Rama. Os sábios presentes tiveram certeza, de que, mais que uma princesa proveniente de uma destacada linhagem real e perfeitamente adequada a se tornar a consorte de Sri Rama, Ela O completava de tal maneira que era impossível imaginá-LOS separados. Sitadevi era mais que uma princesa real; ela era a própria shakti do Senhor Ramachandra, assim observaram os diligentes sábios.

Todos os arranjos para a cerimônia de casamento (vivaha) foram feitos, o que atraiu muitos rishis, semi-deuses (devas), sacerdotes brahmanas, anjos cantores (gandharvas), seres celestiais com suas esposas (apsaras), príncipes (rajs) e reis (maharajs) de todos os lugares. Estavam presentes todos os familiares das duas casas reais e a atmosfera era de júbilo e felicidade transcendentais.


Sri Ramachandra quebrando o arco na assembléia

O sacrifício de fogo (agni-hotra), executado pelos sacerdotes Brahmanas na cerimônia de casamento, contou com a presença do Semi-deus do fogo pessoalmente, Agnideva, e toda a arena de sacrifício estava decorada com sinais auspiciosos, muitas flores e frutas. Havia uma multitude de cores, aromas e cânticos de mantras. Neste exato momento, o centro de toda a criação foi transferido para Ayodhya, pois o local estava impregnado da mais pura energia espiritual. As cerimônias e festividades duraram vários dias.

Finalmente, passado o período das festividades matrimoniais, os Raghavas (descendentes de Raghu), liderados pelo Rei Dasharatha, ultimaram os preparativos para a cerimônia de coroação de Sri Rama, como Príncipe Regente. Neste momento, Kaikeyi, a esposa mais jovem, aproximou-se do Rei Dasharatha e lembrou-lhe de uma promessa feita pelo Rei, alguns anos antes, quando os príncipes ainda eram crianças.

O Rei Dasharatha, em reconhecimento pela devoção e amor de sua jovem rainha, prometeu-lhe atender qualquer pedido que esta lhe fizesse. Kaikeyi, pediu-lhe que no devido curso do tempo, entronasse seu filho, Bháratta, como príncipe regente. e. mais tarde, quando da morte do Rei, Bháratta seria coroado o Rei de todo o Reino. Tudo isso em detrimento do direito real, conferido por natureza a Sri Rama.

Quando o problema foi levado à corte e todos ficaram sabendo, houve muitos protestos, primeiro do próprio Bháratta, que não concordava em tomar o lugar de seu querido irmão, Rama, e mais veementemente de Lakshmana o qual, inclusive, usou de palavras fortes, para criticar a atitude de sua própria mãe, a Rainha Kaikeyi.

Todos os sacerdotes e ministros do Reino condenaram essa possibilidade. Sri Rama, entretanto, sabedor do caráter reto e justo do Rei Dasharatha, concordou em ceder o trono a seu irmão Bháratta, para preservar a palavra empenhada por seu pai. Sri Rama, assegurou à sua madrasta, a Rainha Kaikeyi, que ficasse certa de que a promessa que seu pai fizera, seria cumprida.

Diante disso, só havia uma possibilidade para o Príncipe Rama e sua esposa Sitadevi: ambos teriam que sair do Reino e viver no exílio. Uma vez que todo o mundo era parte do Reino, Sita e Rama deveriam evitar as áreas urbanas, isto é, para minimizar Sua influência, o Senhor Rama agora teria que viver nas florestas!


SriRama e Srimati Sitadevi desembarcam de seu “Vimana” Pushpaka representado em formato de Cisne.

Toda essa situação causou imenso sofrimento aos habitantes de Ayodhya e deixou o Rei Dasharatha visivelmente abatido, em dor e lamentação. Lakshmana resolveu que não abandonaria seu irmão e deveria ir com Ele, viver no exílio. Todos os habitantes de Ayodhya seguiram, com muito dor, a carruagem que levava os dois irmãos e Sitadevi até as fronteiras da cidade, às margens das imensas florestas. O Príncipe Bháratta a todo momento se recusava a aceitar essa situação.

Chegando próximo às florestas, Rama dispensou a carruagem e pediu que todos retornassem, pois Ele, Sitadevi e Lakshmana seguiriam sozinhos pela floresta, caminhando. À medida que adentravam na floresta, passavam por diferentes ashrams(mosteiros) e eram recepcionados pelos rishis eremitas. Inicialmente, Sri Rama, Sitadevi e Lakshmana foram para a floresta de Chitrakut, onde construíram cabanas feitas de galhos e folhas de palmeiras.

O Rei Dasharatha, devido a grande descontentamento ficou muito triste, e , em conseqüência, partiu desse mundo. Bháratta, então, foi novamente visitar seu irmão, Rama, para persuadi-Lo a voltar a Ayodhya e ser devidamente entronado como o Rei. Não obstante todos os argumentos apresentados pelo seu irmão Bharatta, Sri Rama convenceu-o a voltar e governar Ayodhya, pois isso estabeleceria em definitivo a palavra empenhada por seu pai, que era reconhecido como um Rei santo.

Bharatta, em sinal de humildade e obediência, tocou os pés de Rama, e, coletando a poeira dos pés de seu irmão, colocou-a sobre sua própria cabeça. Depois disso, coletou água de um rio próximo e lavou os pés de Seu irmão. Sri Rama com muita afeição pelo seu irmão mais novo, presenteou-o com suas sandálias feitas de madeira de sândalo (daí vem a origem do nome sandálias) e Bháratta prometeu colocá-las no trono, como sinal de que Rama era o verdadeiro Rei de Ayodhya e de que Ele estaria sempre presente, mesmo representado por suas sandálias.

Após retornar, Bháratta governaria o Reino a partir da cidade de Nandigrama, cerca de 30 quilômetros de Ayodhya, para que todos soubessem que embora ele governasse, Ayodhya e o trono pertenciam a Sri Rama.

Após esse incidente, Rama, Sitadevi e Lakshmana, finalmente estabeleceram residência na floresta de Dandaka onde construíram duas novas cabanas de palhas: uma para Sitadevi e Rama e outra para Lakshmana. Sri Rama escolheu essa floresta por ser um local de acesso dificílimo, onde eles poderiam ficar totalmente isolados dos cidadãos de Ayodhya e, assim, seu irmão Bháratta poderia governar (por si mesmo) o Reino, livrando-se pouco a pouco de Sua influência.


Sri Rama, Sitadevi e Lakshmana, viajando pelas florestas

Coincidiu que nesse período, alguns espíritos malignos (rakshasas), detentores das piores tendências, aterrorizavam os habitantes das florestas: humanos, plantas e animais. Não conseguiam, todavia, se aproximar dos rishis e dos mosteiros, mas causavam terror aos outros habitantes.

Divertiam-se dando gritos tão terríveis, com o único propósito de causarem abortos nas mulheres e fêmeas grávidas. Apareciam de súbito diante dos idosos (humanos e animais) que morriam do susto causado pela presença assustadora e repugnante desses terríveis demônios rakshasas. Usavam de poderes mágicos para manipularem a mente das criaturas, fazendo com que elas tivessem alucinações e morressem devido a doenças ou se jogassem de precipícios.

Quando viam árvores frondosas e belas, passavam seus excrementos nos caules, de sorte que as árvores perdiam suas flores, seus frutos e secavam, afetadas por terríveis doenças. Poluíam os rios e lagos com suas urinas e causavam grandes distúrbios e devastação ambiental.

Sri Rama, ao tomar conhecimento dessas atrocidades, partiu, juntamente com Lakshmana à procura desses espíritos malignos, matando-os aos milhares. Havia uma feiticeira muito má, chamada Shurpanaka, que chefiava esses demônios. Ela era a feiúra personificada. Tinha uma aparência horrível, hálito de peixe podre e seu corpo exalava um terrível mau-cheiro. Ao ver a força de Sri Rama, ela tomada de curiosidade e desejo (luxúria) sexual, aproximou-se d’Ele, fazendo propostas numa linguagem vulgar, imprópria para a época. O Senhor Rama, que era a própria manifestação da virtude, manteve-se calmo, transcendental a esses insultos.

Sorrindo, Ele falou de maneira gentil e educada para a feiticeira dizendo: “Ò linda e gentil senhora, qualquer homem sentir-se-ia feliz ao seu lado. Mas eu já sou casado com Esta senhora que está ao meu lado, chamada Sitadevi, Princesa do Reino de Mithila. Não obstante, aqui também está presente meu valoroso irmão, o Príncipe Lakshmana, que ainda não sendo casado, está a procura de uma esposa adequada como só a senhora pode ser”.

Shurpanaka ficou muito alegre, e aceitou Lakshmana como seu futuro esposo. Lakshmana, entretanto, para se livrar da situação, assim falou para a feiticeira: “Ó grande e bela senhora, eu sou o irmão mais novo d’Este valoroso Príncipe de beleza inigualável. Eu nada tenho e sou mantido por Ele. Pois sou apenas como Seu servo, e nada poderia oferecer à uma senhora bela como você. Eu acho que Ele não continuaria ao lado de Sua esposa Sitadevi, caso tivesse a senhora ao Seu lado, pois a sua beleza, certamente faria com que um homem pensasse apenas e tê-la, ó formosa senhora, como única esposa”.


Em Dandaka, apesar da simplicidade, Sita, Rama e Lakshmana viviam felizes e tranquilos na mais perfeita harmonia.

Nesse momento, Shurpanaka não entendendo a ironia dos dois irmãos, partiu em direção à Sitadevi, disposta a matá-La, pensando em livrar-se d’Essa rival e conquistar o amor de Sri Rama. Lakshmana, porém, tomado por súbita repugnância e em defesa da vida de Sitadevi e do respeito que Rama merecia, usou da espada e cortou o nariz e as orelhas dessa infeliz obsessora. Vendo seu rosto desfigurado pela espada de Lakshmana e, por esse motivo, não conseguindo remediá-lo com seu poder mágico, ela deu um horrível grito e desapareceu.

Shurpanaka era a irmã do poderoso Ravana, o chefe dos demônios, que reinava em Sri Lanka e queria dominar o mundo, através da força e da degradação. Era também seu irmão Kumbhakarna, que estava sempre a dormir e, quando acordava, matava pessoas. Os terríveis demônios Khara e Dushana eram seus irmãos mais jovens. Vibhishana, seu terceiro irmão, entretanto, era uma alma piedosa, cheio de virtude e nada tinha a ver com seus outros quatro irmãos demônios rakshasas.

Ravana tinha uma forma horrível, com dez cabeças e muitos braços, Era muito poderoso, em força física e em poderes mentais. Tão logo soube da aniquilação de milhares de rakshasas (demônios) e da desfiguração de sua malévola irmã, Ravana ( que possuía uma forma horrível de dez cabeças, foi tomado de incrível ira, e com muito ódio prometeu vingança. Enviou seus irmãos Khara e Dushana (juntamente com milhares de demônios) para matarem Rama e Lakshmana. Todos foram imediatamente aniquilados pelos Príncipes irmãos.

Isso apenas aumentou a ira de Ravana. que convocou a ajuda de um demônio chamado Marícha. Este, embora fosse muito mau, aconselhou a Ravana para não se indispor com os dois Príncipes residentes em Dandaka. Ravana não lhe deu ouvidos e ordenou-lhe participar do plano. Ora, Marícha dominava o poder de assumir qualquer forma que quisesse e de emitir qualquer som.

Assim, durante uma manhã, enquanto estavam despreocupados coletando flores e frutos, um lindo cervo dourado apareceu nas imediações das cabanas de palha onde moravam Sitadevi com Seu esposo Rama e Lakshmana, chamando Sua atenção.

Sita, devido a Sua natural inocência, pediu a Rama que pegasse aquele lindo cervo, pois Ela o queria como animal de estimação. Sitadevi fora criada para ser uma princesa, como filha do Rei Janaka. Estava vivendo uma vida de provações, desprovida de quaisquer dos confortos a que estava habitualmente acostumada. Isso, já era demais para a pobre Sita, pensou Seu esposo, que não media esforços para aliviar os inconvenientes a que Sua amada estava submetida.

Lakshmana desconfiou de que o cervo fosse Maricha disfarçado e comunicou este fato ao Irmão. Rama, entretanto, só pensava em satisfazer sua amada Sitadevi, e não ouviu aos conselhos de Seu irmão mais novo. Enquanto Ramachandra saiu à procura do cervo, no intuito de satisfazer o desejo de Sua amada esposa, Lakshmana, permaneceu alerta, em defesa de Sitadevi. O cervo dourado era muito esperto, e não permitia ser agarrado pelo poderoso Rama. Ora, o cervo não era outro senão Marícha disfarçado, o qual levava Sri Rama para local cada vez mais distante, para mais dentro da densa floresta.


Srimati Sitadevi, em Dandaka, ao ver o cervo dourado

Em dado momento, Lakshmana e Sitadevi ouviram gritos de Sri Rama, pedindo por ajuda. Sitadevi ficou muito agitada e pediu a Lakshmana que fosse ao socorro de seu irmão mais velho. Lakshmana, todavia, ficou desconfiado, pois sabia que não era possível que o poderoso Rama pudesse estar correndo algum tipo de perigo e recusou sair de perto de Sua cunhada, pois prometera a Seu irmão não abandoná-la em hipótese alguma.

Sitadevi, devido ao grande medo de perder Seu amado, Rama, usando de palavras fortes, ordenou a Lakshmana que fosse ao socorro do irmão. Admoestou Lakshmana de que Ele estava interessado na morte de Sri Rama, para que Bharatta assumisse o trono. Lakshmana entendia que a confusão mental de Sita era apenas devido ao fato de que Ela não suportava a menor possibilidade de viver sem Rama, o Seu amado consorte.

Assim, Lakshmana concordou em ir procurar Sri Rama, apenas para acalmar Sitadevi. Pois sabia que nada podia acontecer ao Seu irmão. Tomou seu arco edesenhou um círculo em torno da cabana onde moravam Sita e Rama, pedindo-lhe que por hipótese alguma, cruzasse o círculo para fora ou o apagassedeixando alguém entrar na casa, dizendo-lhe que Ela era protegida do Semi-deus do fogo, Agnideva e que se alguém tentasse cruzar o círculo seria imediatamente reduzido a cinzas. Após partir, Lakshmana entrou na floresta á procura de Sri Rama.

Assim que Lakshmana partiu, aproximou-se da cabana de Sitadevi um brahmanamendicante de aparência gentil e pacífica. Ele indagou de Sita se Esta poderia dar-lhe algo de comer. O brahmana parecia muito meigo e puro, falando sempre de maneira humilde, com as mãos postas, fato este que induziu Mãe Sitadevi a recebê-lo, e fazer-lhe alguma caridade. Permitindo que o gentil sacerdote entrasse em sua casa (ao apagar o círculo que a protegia),



Ela apenas agia de acordo com as injunções das Escrituras Sagradas, motivada pela bondade e pureza de Seu coração. Tão logo entrou na cabana de palha, obrahmana de imediato revelou sua real identidade e intenção. Ele era o terrível demônio Ravana, que tinha diante de si a delicada e gentil Sitadevi, a origem de todas as virtudes femininas. A personificação da inocência e da pureza.

Depois de apreciar a beleza de Mãe Sita, Ravana demonstrando desejo e luxúria em se tornar Seu esposo, raptou-A, levando-A em sua aeronave vimana. No caminho, foram interceptados por Jatayu, um poderoso e fiel amigo de Rama, que, para proteger Sitadevi, travou uma heróica e mortal luta com Ravana. Jatayu, lutou bravamente, infligindo golpes certeiros no adversário.

Com muita força e destreza, Jatayu cortava os muitos braços do rakshasa, mas logo em seguida outros braços surgiam, como se fossem serpentes venenosas que, feroz e desesperadamente, emergiam de um formigueiro prontas para atacar o que estivesse pela frente, movidas por dor e loucura. Jatayu, contudo, sentindo o peso da idade, finalmente caiu, mortalmente ferido pelo cruel Ravana.

Após ferir gravemente o bravo e fiel Jatayu, Ravana, o líder dos demônios, agarrou Sitadevi violentamente pelos braços e levou-A consigo. Todos os seres na floresta de Dandaka sentiram imensa e súbita angústia. Os sábios nos mosteiros ficaram aflitos, as aves e animais ficaram todos nervosos, a brisa parou por completo e o Sol escondeu seu brilho. Maus presságios, caíram sobre Dandaka, quebrando sua paz e harmonia. Toda a Natureza se entristeceu, pois tudo e todos mergulharam na mais densa escuridão .

Sri Rama, exausto pelos truques do cervo dourado, parou por um instante. Sem pensar por alguns segundos em Sita, Ele pôde verificar a verdade sobre o cervo. Descobriu de imediato que este era não outro senão o próprio Maricha disfarçado. Isto foi suficiente para que mudasse de idéia sobre pegar o cervo vivo, sem machucá-lo. Então sacou de Seu arco e flecha e disparou uma flechada certeira, matando Maricha imediatamente, o qual, pouco antes de morrer, revelou sua forma como um horrível demônio e deu um grito muito alto pedindo ajuda, numa voz parecida com a de Sri Rama. Foi este o pedido de ajuda ouvido por Sitadevi e Lakshmana.


Ravana rapta Sita e mata Jatayu

Rama pensava em Sitadevi, e do perigo que Ela estava exposta. Pensou no grito dado pelo demônio, imitando Sua voz e de como isso poderia afetar Sua esposa e Seu irmão. No caminho de volta à Sua cabana, Ele encontrou o Seu amigo Jatayu, mortalmente ferido, que contou-Lhe sobre o rapto de Sitadevi pelo rakshasa Ravana. Após narrar o incidente, Jatayu deu um suspiro, seus olhos fixos em Sri Rama e seu semblante feliz, pois tinha diante de si, o Objeto de sua eterna meditação.

Jatayu morreu nos braços do seu amado Rama, e assim foi elevado ao Reino Espiritual, de onde jamais retornaria. Logo após executar as cerimônias de cremação do corpo de Seu fiel e devotado amigo Jatayu, Rama, no caminho de casa, encontrou-se com Seu irmão. Conversaram sobre os acontecimentos e retornaram para o local de suas choupanas, na expectativa de encontrarem Sitadevi.

Durante o percurso, os dois irmãos observavam os sinais não-auspiciosos (de desordem e tristeza) que encontravam na floresta. A apreensão dEles apenas aumentava. Finalmente ao chegarem, o local estava vazio. O círculo feito por Lakshmana estava rompido e Sitadevi lá não estava. Sri Rama em grande lamentação perguntava a Seu irmão “Onde está Sitadevi, a Rainha do território Videha ? Onde está a bela Sita, a origem de todas as virtudes, que segue-Me por todos os lugares,que é Meu próprio pensamento e mais importante que Minha própria vida ? Oh Lakshmana”.

Após ser consolado por Seu irmão mais jovem, os dois Príncipes, filhos de Dasharatha, adentraram na floresta, em busca de Sitadevi. As árvores, os animais, as montanhas e até os insetos davam dicas, sobre a provável direção que Ravana, o líder dos espíritos malévolos, tinha levado a Princesa de Mithila. Em Suas buscas, os dois valentes e virtuosos Príncipes encontravam todo tipo de demônios, ocupados em barrar-Lhes o caminho. À medida que caminhavam, Rama e Lakshmana destruíam esses rakshasas aos milhares.



Encontraram, então, um ogro de forma monstruosa, chamado Kabandha que, após ser mortalmente ferido, narrou sua história aos dois irmãos. Kabandha, em uma vida passada, tinha uma forma bela, devido à sua bondade, penitências e caridade aos demais. Era, todavia, brincalhão e irreverente e gostava de assumir uma forma monstruosa para assustar e fazer gozação com as pessoas. Um dia, aproximou-se de um Rishi (com o propósito de assustá-lo), chamado Sthulashira, que era austero e rígido em seus princípios.

O Rishi não ficou assustado com a forma monstruosa de Kabandha, entretanto, não gostou nem um pouco de sua irreverência e castigou-o com a seguinte maldição: “Você vai permanecer por muitos anos nessa forma monstruosa”. Kabandha desculpou-se do Rishi dizendo que era apenas uma brincadeira. O Rishi acedeu, dizendo. “Tudo bem, eu aceito suas desculpas. Então eu o abençôo a que, após muitos anos nessa forma monstruosa, um dia, numa floresta distante, após ser cremado pelo Divino Rama, você assumirá sua forma original, e, mais que isso, retornará ao mundo espiritual”.

Após contar sobre sua vida, Kabandha disse reconhecer em Sri Rama, aquele mesmo Rama que o Rishi havia prometido, em sua bênção. Ao dar seu último suspiro e depois de ter seu monstruoso corpo cremado pelos dois irmãos, Kabandha, surgindo das labaredas do fogo, apareceu em sua forma originalmente bela e refulgente, e aconselhou ao Senhor Ramachandra para procurar Sugríva e ensinou o caminho a chegar até o mesmo, pois ele seria de grande valia, na busca por Sitadevi. Depois disso, Kabandha alcançou a liberação desse mundo. Sugríva era um valoroso e justo Rei, chefe dos hominídeos, gorilas e macacos que viviam próximos ao Lago Pampa, aos pés das Montanhas Rishyamuka.

Após raptar a bela e casta Sitadevi, Princesa de Mithila e esposa de Rama, Ravana, o poderoso rakshasa, levou-A até seu reino, situado no Sri Lanka. Ao chegar, ele foi recebido por toda a cidade que em festividades comemorava a chegada de seu líder. Todas as ruas e avenidas estavam repletas de demônios rakshasas, exultantes e embriagados por vários tipos de bebidas e substâncias inebriantes.

Depois de ser saudado por seus seguidores nas avenidas de sua capital, Ravana, orgulhoso de ter Sitadevi como seu troféu, dirigiu-se a seu palácio, onde foi recebido pela corte de demônios de toda espécie. Lá, ele tentou conquistar a simpatia de Sitadevi, primeiro oferecendo-Lhe muitos presentes valiosos, como jóias e palácios. Depois falou de si mesmo, se auto-elogiando, tentando convencê-LA de que ele poderia ser um esposo adequado.


Sigiriya Rock Fortaleza em Sri Lanka, restos do complexo de palácios de Ravana?

Sitadevi, que em nenhum momento sequer parava de pensar em Seu amado Rama, recusou todas as propostas do repugnante Ravana, dizendo-lhe que Ela tinha apenas Seu esposo em pensamentos e dentro de Seu coração. Rama era Sua mente, Sua alegria e Sua vida. Ela era Sua companhia constante e os votos de fidelidade que tinha para com Seu amado esposo, eram o motivo maior de Sua vida.

Ravana ficou muito irado, e disse-lhe: “Você, é muito bela, mas também muito tola. Jamais verá novamente Esse Seu Rama. Eu pessoalmente O matarei. Depois disso, para demonstrar minha compreensão e tolerância, darei um período de doze meses, para que Você, observe Sua viuvez e tire de Sua mente a imagem d’Esse herói, que já estará morto.

Sitadevi, que também era a personificação da castidade feminina, ocupava-se apenas em permanecer, dia e noite, sentada no bosque de ashokas, sem nada comer, apenas mantendo Sua devoção e amor, dedicados a Sri Rama, em profunda meditação.

Mas eu advirto: caso Você não me aceite como esposo, prometo que entregarei Você a meus queridos amigos, eles cortarão Seu corpo em pedacinhos, e eu terei o maior prazer em comê-los num suntuoso banquete!”. Ravana, então, ordenou a seus subordinados que levassem Sitadevi para o bosque de árvores ashokas que circundava o palácio, pois Sitadevi recusava em aceitar a hospitalidade, o teto, os alimentos, objetos ou qualquer facilidade, proveniente de uma criatura tão baixa e vulgar, como esse demônio Ravana. Sitadevi sequer levantava Seus belos olhos de lótus, para olhar a figura de um ser tão repugnante.



Dirigindo-se para o Lago Pampa, Rama e Lakshmana cruzaram florestas muito densas, sempre seguindo a direção indicada por Kabandha, que tinha finalmente obtido sua forma original e a liberação desse mundo material de provações e aprendizado. Cruzaram florestas de árvores suntuosas em flores e frutos até chegarem, após vários dias de caminhada, às margens do Lago Pampa. Lá, encontraram o mosteiro (ashram) de uma poderosa, sábia e santa senhora, chamada Sháberi.

O mosteiro era completamente inacessível. Ninguém nele poderia penetrar, sem consentimento interno. Sri Rama e Lakshmana foram recepcionados pela bondosa Sháberi, que os recebeu com devoção e humildade, lavando-Lhes os pés, as mãos, e oferecendo-Lhes todo o tipo de flores e frutos. Após esse encontro, Sháberi atingiu o mais alto grau de perfeição espiritual e os dois irmãos seguiram viagem, rumo à margem oeste do Lago Pampa. Chegaram finalmente à base da Montanha Rishyamuka, território do reino de Sugriva.

Sugriva tinha um irmão chamado Váli, o qual tinha tomado seu reino, e o condenado ao exílio. Vali era de mentalidade demoníaca e tinha acordos com os ogros. Rama e Lakshmana ajudaram Sugriva a derrotar Váli que pereceu na batalha e entronaram Sugriva em seu direito genuíno ao trono, trazendo finalmente a paz aos habitantes de Rishyamuka.

Sugriva e seu amigo Hanuman tornaram-se os mais fiéis e devotados amigos de Rama e Lakshmana. Após ouvirem as desventuras dos Príncipes de Ayodhya, desde o exílio até o rapto de Sitadevi, decidiram ajudar na recuperação da Princesa de Videha, a amada consorte do Senhor Rama. Sugriva sentiu simpatia pelos Príncipes irmãos, pois Eles tinham uma história em muitos aspectos semelhante a sua.

Gradativamente, a amizade entre Sugriva e Hanuman para com Sri Rama e Lakshmana, cresceu até se transformar em pura devoção. Hanuman era mais que um amigo, era um devoto fiel, tendo Sri Rama como seu amado Senhor. Constantemente meditava em Sita-Rama e Os tinha sempre em sua mente e em seu coração. Hanuman, o maravilhoso e sábio homem-macaco, depois de alguma procura, descobriu o paradeiro de Sitadevi em Sri Lanka. Chegou à cidade, e matou muitos ogros. Ao encontrar Sitadevi no bosque ashoka, deu-Lhe um anel, dado por Sri Rama para ser identificado por Ela como um amigo e aliado confiável.


Sigiriya Rock Fortaleza em Sri Lanka, restos do complexo de palácios de Ravana?

Hanuman contou-Lhe sobre a chegada iminente de Seu amado esposo, dizendo-Lhe que ficasse confiante pois sua liberdade estava próxima. Hanuman foi então surpreendido por alguns demônios e teve que lutar com eles. Depois de matar algumas dezenas de ogros, Hanuman fugiu do palácio de Ravana e retornou para Rishyamuka. Ao chegar, prestou suas reverências ao Senhor Ramachandra e contou-lhe onde tinha encontrado Sitadevi, que estava bem, apesar de muitos dias sem se alimentar.

Planos foram urgentemente feitos para a invasão ao Sri Lanka, terra do impiedoso Ravana. Ao chegarem às margens do oceano, ao sul do sub-continente indiano, Sri Rama, ordenou ao Oceano que drenasse suas águas ao nível mais baixo possível. Feito isso, milhares de macacos e hominídeos, começaram a construir uma fabulosa ponte, colocando imensos blocos de pedra sobre o leito do estreito marítimo que separa os dois reinos.

Com a maior brevidade possível, Sri Rama, Lakshmana, Sugríva e Hanuman (ajoelhado), juntamente com os outros macacos, estavam diligentemente empenhados na construção da ponte que os levaria a Sri Lanka.

Em seguida o exército de hominídeos e macacos, liderados por Sugriva e Hanuman, em companhia de Sri Rama e Lakshmana, cruzou o estreito que separa Sri Lanka da Índia, invadindo de surpresa a cidade governada pelo maligno Ravana. A batalha foi um evento épico, de proporções inimagináveis. Os macacos liderados por Sugríva e Hanuman, atacaram os ogros aos milhares. Muitos macacos pereceram, mas todos os ogros foram exterminados. Após a grande batalha, Sri Rama abençoou os macacos e heróis que combateram de Seu lado e haviam perecido em combate.

Como que despertando do sono, todos eles retornaram à vida e não houve lamentação de perdas. Também não havia feridos entre aqueles que combateram ao lado de Sri Rama. Os ogros mortos em combate, ascenderam à planetas celestiais (onde teriam uma chance de regeneração), pois embora houvessem lutado contra Sri Rama, pereceram em Sua Presença, e isto, por si só, era um grande merecimento.

Ravana e outros que pereceram diretamente pelas mãos do Divino Rama, foram imediatamente transferidos à esfera espiritual. Pois, garantem os Vedas, sendo o Senhor transcendental às dualidades materiais, não há qualquer diferença entre Sua Ira, Seu Amor, Compaixão etc. Seu toque imediato é suficiente para aniquilar todas as reações advindas de karma ou maus hábitos. Dessa forma, mesmo sendo um terrível demônio, se alguém for tocado diretamente pelas mãos de Sri Rama, ou morto por ele, alcança a mesma destinação das almas mais perfeitas.


Imagens da NASA revelam Antiga Ponte entre India & Sri Lanka(antigo Ceilão) Imagens dos E.U.A., Oct 7, 2002 (VNN) – (Cortesia: NASA Digital Image Collection) Imagens feitas do espaço ocupado pela NASA revelam uma misteriosa ponte antiga no Estreito Palk entre a Índia e Sri Lanka. A ponte recentemente descoberta atualmente nomeado como Ponte de Adão é feita de cadeia de baixios, c.18 mi (30 km) de comprimento. A ponte em curvatura é única e a composição da idade revela que é feita pelo homem. As lendas, bem como estudos arqueológicos revelam que os primeiros sinais de habitantes humanos no Sri Lanka datam em torno da era primitiva, a cerca de 1.750.000 anos atrás e a idade da Ponte de Adão também é quase equivalente. Esta informação é um aspecto crucial para uma visão mais ampla da epopeia hindu chamada Ramayana, um épico Hindu que deveria ter ocorrido na idade conhecida como Treta Yuga (mais de 1.700.000 anos atrás).

O Senhor Rama sentiu grande alívio ao resgatar Sua amada Sitadevi. Todos os sábios e rishis, os cidadãos do globo, semi-deuses e todas as criaturas estavam igualmente aliviados. A Paz e Harmonia estavam restabelecida. Vibhishana, o piedoso irmão de Ravana foi entronado como Rei do Sri Lanka. Todos os cidadãos justos de Sri Lanka, que tinham fugido para as florestas durante o reinado de Ravana, retornaram para suas cidades, felizes por um recomeço promissor.

Sri Rama, matou Ravana em um único combate, sem qualquer possibilidade para uma vitória do Demônio. Todos os espíritos malignos foram aniquilados do globo inteiro. Sri Rama recebeu de presente dos semi-deuses um vimana chamado Pushpaka. Juntamente com Srimati Sitadevi, Lakshmana, Hánuman, Sugríva, Vibhishana e outros, Ele voou de volta para Ayodhya, parando antes no mosteiro de Bharadwaja, de onde enviou Hanuman para avisar Seu irmão Bháratta de Sua iminente chegada.

Bháratta e todos os cidadãos de Ayodhya finalmente ficaram felizes com a chegada de seu Rei, Ramachandra. Kaushálya, Sua mãe, e outros membros da família real estavam igualmente felizes. Bháratta pessoalmente fez todos os arranjos para a coroação de Seu irmão como o devido Rei de Ayodhya.

No momento da coroação, diante da assembléia de sábios, rishis, semi-deuses, membros da família, príncipes, reis e convidados, alguns críticos super-zelosos (membros da classe sacerdotal, como sempre) recriminavam Sri Rama por ter aceitado Sitadevi, depois dEla ter ficado algum tempo distante, sozinha à mercê de um demônio. Havia certa dúvida sobre a castidade e intocabilidade de Srimati Sitadevi.

Esta, diante de todos, sentindo-se ofendida e ultrajada em Sua honra, resolveu entrar nas chamas do fogo de sacrifício (agni-hotra) disposta a abandonar Sua vida, pois não suportaria ver Seu amado Rama ser criticado, diante de Seu próprio infortúnio.

Ao entrar no fogo do sacrifício que estava prestes a iniciar, todos ficaram chocados com a determinação de Sita, estavam em desespero, o horror estampado em suas faces. Então de súbito, o próprio semi-deus do fogo, Agnideva, saiu das chamas, carregando em seus braços, intocada pelo fogo, a bela e casta Srimati Sitadevi, a Rainha de Mithila e origem de todas as virtudes. Todos ficaram maravilhados de que Sitadevi não tivesse sofrido nada, mesmo estando no meio das chamas de onde o próprio Agnideva, estava emergindo. Certamente que este era um sinal auspicioso, que demonstrava a pureza de Sita.

Sri Rama abraçou Seu devotado amigo Hanuman, ao enviá-lo para Ayodhya, onde este levaria as boas notícias do resgate de Sitadevi e avisaria a todos da iminente chegada de seu Senhor. Agnideva pessoalmente testemunhou sobre o caráter impoluto de Sita, Sua indubitável castidade e fidelidade a Seu amado Rama, assegurando a todos que Ela, jamais fora realmente tocada por Ravana e contou o seguinte episódio.


O próprio semi-deus do fogo, Agnideva, saiu das chamas, carregando em seus braços, intocada pelo fogo, Sitadevi, para assombro dos presentes.

Quando Lakshmana fez o círculo protetor, em volta da cabana de palha e foi a procura do Seu irmão, Rama, Ele invocou Agnideva (com mantras) para supervisionar aquele círculo e queimar qualquer um que o cruzasse. Agnideva, confessou, que fez mais que isso: Ele retirou Sitadevi daquela cabana e em Seu lugar colocou uma cópia perfeita (shaya), levando Sita para uma esfera superior em companhia de algumas senhoras celestiais. Embora a forma de Sita tenha sido raptada pelo demônio Ravana, e não a Sita verdadeira, esta forma, não obstante, também permaneceu casta e pura, não tendo tido qualquer contato íntimo com o demônio.

No momento que Sri Rama, em Sri Lanka, se aproximou de Sitadevi, a qual estava sentada no jardim de árvores ashokas, Agnideva resgatou a cópia (shaya), devolvendo a verdadeira Sita ao Senhor Ramachandra frações de segundos antes dEste chegar, concluiu o Semi-deus.

Todos ficaram extremamente felizes (inclusive os críticos sacerdotes), pois no futuro, ninguém poderia lançar a mais tênue dúvida sobre o caráter e pureza da gloriosa Senhora do Território dos Videhas, a filha do Rei Janaka e consorte do inigualável e divino Sri Rama.

Ayodhya permaneceu por muito tempo sob o Reinado do Senhor Rama. Toda a harmonia espiritual própria desta era auspiciosa (o Treta-yuga) foi completamente experimentada, após um hiato de desarmonia, causado pela tentativa de se estabelecer o caos, nesse período caracterizado por plena ordem material e espiritual. Prevendo essa tentativa de trazer degeneração precoce à Treta-yuga, uma era de absoluta harmonia, o Senhor Rama apareceu, para proteger as pessoas virtuosas e restabelecer os princípios da religiosidade

Após terminar Suas atividades manifestas neste mundo, o Senhor Sri Ramachandra, tornou-se invisível e retornou para a esfera espiritual eterna, com toda a Sua corte, parafernálias, amigos e amados (energias shaktis) empregadas em Sua gloriosa manifestação na Terra. A encarnação de Rama se deu antes do final do continente de Atlântida, que afundou em meados de 10.986 a.C., portanto a exatos 13 mil anos em 2014! Postado originalmente em Janeiro 2015.

“O néscio pode associar-se a um sábio toda a sua vida, mas percebe tão pouco da verdade como a colher do gosto da sopa. O homem inteligente pode associar-se a um sábio por um minuto, e perceber tanto da verdade quanto o paladar sabe do sabor da sopa”. – Textos Budistas

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