quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

ORIXÁS REGENTES EM 2.018, CONFLITOS MUNDIAIS, POLÍTICA NO BRASIL E COPA DO MUNDO:






Vamos descobrir qual será ou quais serão os orixás regentes de 2018, mas, sobretudo como se calcula ou estuda, com base nos conhecimentos da Umbanda e da Astrologia para chegar a essa conclusão. Primeiramente e o mais importante é que não estudamos qual orixá vai reger o ano, mas sim qual a linha de orixás que vai reger o ano, com base nas famosas 7 linhas que abarcam os orixás e especificamente com base nos estudos de W.W. da Matta e Silva para desenvolver o esquema que será apresentado aqui.


Existem incontáveis visões e formas de compreender as 7 linhas. Diferentemente do Espiritismo, a Umbanda não possui um "papa" ou um codificador, ou ainda um livro sagrado que compile a essência da Umbanda que seja unanimidade entre todos os umbandistas, isso sem mencionar as claras diferenças ritualísticas entre a Umbanda e o Candomblé que também estuda os orixás..


Dito isso, o esquema que eu apresentei está em consonância com o estudo daquele que é considerado por mim (e pela maioria dos principais umbandistas) como o médium de maior destaque da Umbanda e que trouxe os conhecimentos mais avançados da Umbanda em sua obra: W.W. Matta e Silva. Com todo o respeito a Sarraceni (autor do excelente O Guardião da Meia Noite) e Norberto Peixoto (a quem considero o médium de maior destaque e relevância da Umbanda atualmente) entre outros expoentes, como por exemplo Feraudy ligado à Umbanda Esotérica, acredito que o esquema das 7 linhas trazido por Matta e Silva seja o mais adequado, sobretudo para aqueles que estudam ocultismo e mais ainda para os que possuem conhecimento dos arquétipos da Astrologia.


Sendo assim, o esquema fica com base na obra "A Umbanda de todos nós" (página 89):


1ª Vibração Original ou Linha de Orixalá
2ª Vibração Original ou Linha de Yemanjá
3ª Vibração Original ou Linha de Xangô
4ª Vibração Original ou Linha de Ogum
5ª Vibração Original ou Linha de Oxossi
6ª Vibração Original ou Linha de Yori
7ª Vibração Original ou Linha de Yorimá


É a partir dessa linha que associamos os clássicos arquétipos desses orixás aos arquétipos astrológicos consagrados dos 7 astros, respectivamente segundo a lista: Sol, Lua, Júpiter, Marte, Vênus, Mercúrio e Saturno (Yorimá equivalente a Omulu).


Marte/linha de Ogum - expande a capacidade de enfrentamento práticos das situações, em suma expande a ação, a decisão


Saturno/ linha de Omulu - Obaluaye- expande as restrições, provações, tudo aquilo que foi plantado mal "floresce" mais claramente pela lei do retorno, o karma


Júpiter /linha de Xangô- expande as realizações, mostra os caminhos abertos, tudo aquilo que foi plantado no bem "floresce" mais claramente pela lei do retorno, o karma


Mercúrio/linha de Yori - expande as comunicações e o aprendizado, em suma expande o aprendizado teórico, a indecisão, pois se reflete mentalmente sobre várias direções.


Sol/linha de Oxalá - expande a visão das situações, coloca tudo às claras, potencializa a percepção intelectual, realça situações: a calmaria fica ainda mais visível, assim como o conflito também fica ainda mais claro


Lua/ linha das mães ou linha das águas, popularmente conhecida como linha de Iemanjá (Iemanjá, Nanã, Oxum, Iansã) - expande o sentimento em relação às situações, potencializa a percepção emocional, torna as situações mais suscetíveis ao emocional dos envolvidos


Vênus/linha de Oxóssi - expande a socialização, motiva as trocas intelectuais e emocionais entre as pessoas, uma preocupação maior com as aparências, a sexualidade


Agora que sabemos como as 7 linhas da Umbanda estão associadas aos 7 astros tradicionais da Astrologia (os astros Netuno, Urano e Plutão com longas órbitas em cada signo não são considerados) vamos entender os ciclos maior e menor.


Cada um dos sete astros (e sua respectiva linha de orixá) rege, ciclicamente, um grande ciclo de 36 anos, como se iniciou agora em 2017 com o grande ciclo de Saturno (deixarei um link ao final explicando porque cada grande ciclo tem 36 anos). A cada 252 anos (praticamente o tempo da órbita de Plutão) o grande ciclo de um planeta se repete, por isso que a última vez que tivemos um grande ciclo de Saturno ele aconteceu na época da Revolução Francesa e Americana.


Ao mesmo tempo temos a regência anual do planeta, conhecida como ciclo menor: a cada ano um astro (e sua respectiva linha de orixá) é o regente do ano


Agora que compreendemos como as linhas de orixás estão associadas aos planetas e como estes, segundo a Astrologia, regem os ciclos maiores e menores, vamos entender como é feito o cálculo para descobrir o astro regente do ciclo maior e do ciclo menor e, por conseqüência, a respectiva linha/orixá que vai reger o ciclo maior e o ciclo menor.


Os ciclos maiores são ordenados da seguinte forma: Saturno, Vênus, Júpiter, Mercúrio, Marte, Lua e Sol.


Os ciclos menores são ordenados da seguinte forma: Saturno, Júpiter, Marte, Sol, Vênus, Mercúrio e Lua


Os ciclos maiores estão baseados nos arquétipos da mitologia grega. Se observarmos os dias da semana, cada um deles foi dedicado pelas antigas civilizações à uma divindade (que por sua vezes representa um arquétipo), porém os ciclos maiores seguem uma ordem inversa aos dias da semana:


DIAS DA SEMANA


Domingo – Apolo (Sol)
Segunda – Artemis (Lua)
Terça – Ares (Marte)
Quarta – Hermes (Mercúrio)
Quinta – Zeus (Júpiter)
Sexta – Afrodite (Vênus)
Sábado – Cronos (Saturno)




CICLOS MAIORES DE 36 ANOS


Saturno (2017-2052)
Vênus (2053-2088)
Júpiter (2089-2124)
Mercúrio (1873-1908)
Marte (1909-1944)
Lua (1945-1980)
Sol (1981-2016)





A explicação para essa inversão (ciclos maiores no sentido contrário da ordem dos dias da semana) é que o simbolismo dos ciclos maiores não está ligado aos dias da semana (e suas respectivas divindades arquetípicas), mas sim à própria mitologia das divindades: Cronos ainda jovem castrou com sua foice o seu pai, Urano. A partir dos restos castrados que caíram na água, surgiu Afrodite. Somente depois disso é que Cronos teve o seu filho Zeus, que por sua vez deu origem aos outros deuses: Hermes, Ares, Artemis e Apolo. Ou seja, os ciclos maiores contam a história mitológica dos deuses gregos a partir de Cronos (Saturno) na construção do Monte Olimpo que arquetipicamente representa o sistema solar e na Astrologia o disco zodiacal tendo a Terra como centro no lugar do Sol


Já os ciclos menores respeitam a ordem decrescente, a partir de Saturno, dos astros com maior órbita. Temos, portanto:


Saturno – 29,5 anos
Júpiter – 12 anos
Marte – 2 anos
Sol – 1 ano (movimento aparente em relação à Terra, durante a translação, pois a Terra é o centro do disco zodiacal)
Vênus – 7 meses e meio
Mercúrio – 88 dias
Lua – 29 dias


Os ciclos maiores simbolicamente representam a criação dos deuses mitológicos, arquétipos dos astros e exatamente por isso sua ordem obedece ao surgimento do primeiro entre os 7 astros/divindades/arquétipos conhecidos pela Astrologia no passado. A partir do surgimento dos 7 astros se estabeleceu a primazia daquele com a maior órbita (Saturno) até a menor órbita (Lua) para identificar o fluir dos ciclos menores. Dessa maneira o astro regente do ciclo menor sempre que um grande ciclo de 36 anos se inicia é o mesmo do ciclo maior (exemplo em 2017 que se iniciou o grande ciclo de Saturno e Saturno rege o ciclo menor do ano)


Assim está explicada a tabela abaixo e porque tivemos em 2017 um ano regido duplamente por Saturno







Considerando todo o método mostrado nesse post e exemplificado na tabela identificamos claramente o ano de 2018 regido por Saturno no ciclo maior e por Júpiter no ciclo menor, o que significa que os orixás regentes de 2018 serão Omulu (esse todos os anos até 2052) e Xangô.


Astrologicamente falando essa associação estará ainda mais claramente representada pela passagem de Júpiter ao longo de praticamente todo o 2018 pelo signo de Escorpião além de Saturno junto com Plutão por Capricórnio, intensificando a luta pelo poder, posturas extremas e rígidas (eleições Brasil, conflito na Coréia do Norte, questão de Jerusalém no Oriente Médio). Saturno é o chumbo, Plutão é átomo (plutônio) e Júpiter/Xangô/Zeus representa os raios elétricos vindo do céu, associados a rigidez de Capricórnio e a profundidade de Escorpião. Tudo isso somado a um ano que será regido pelo Arcano A Força (11=2+0+1+8) e no Brasil O Diabo (até setembro) e depois a partir de setembro A Torre.


Espero trazer notícias melhores quando trouxer as previsões de 2018, mas a princípio essas posições com muita força e profundidade prenuncia que teremos um ano, a nível mundial, ainda mais conflituoso do que foi 2017. Não a toa o ariano Bolsonaro (Marte no passado antes de Plutão regia também Escorpião) e o escorpiano Lula serão os principais personagens de 2018 e não a toa a escolha dos tucanos foi pelo também escorpiano Alckmin e não a toa o principal herdeiro dos votos do nove dedos será o também escorpiano Ciro Gomes. Como Júpiter será o regente de 2018 e naturalmente rege Sagitário, além de passar boa parte do ano de 2018 em Escorpião, esses serão os dois principais signos impactados.


Um exemplo que gosto de mostrar quando temos muitas posições fortes, violentas ou combativas no céu, como as que teremos no Brasil e no mundo em 2018 é o exemplo do sismo de Valdívia em 1960, considerado até hoje o maior terremoto da história que gerou um enorme tsunami. Aquele foi um ano regido por Saturno e com Saturno em Capricórnio, sendo que naquele dia Marte estava em Áries, o Sol cravado sobre Algol fazendo uma quadratura com Plutão em Virgem, além de Urano estar em Leão e junto a tudo isso Júpiter em movimento retrógrado e em falência em Capricórnio, muita tensão unindo terra e fogo, placas tectônicas e magma, dando origem ao maior sismo da história.


Mas nem tudo é desgraça: uma das faces de Júpiter/Xangô/Zeus é congregar várias pessoas ao redor de si, o intercâmbio com outras culturas, as viagens (do céu a Terra, do Olimpo aos homens) ainda que com um alto grau de competitividade e busca por superioridade, o que está representado pela Copa do Mundo, levando o Ocidente ao Oriente nas terras daquele que é o homem mais rico (fortuna de 200 bilhões) e poderoso do mundo: A Rússia de Putin (que além de sagitariano tem, assim como Lula, seu Plutão cravado no Meio Céu no signo de Leão)


Aliás sobre Lula e Putin vale ressaltar: o pior período do ano para o nove dedos será entre 26 de junho e 10 de julho, período que Marte (antigo regente de Escorpião) estará retrógrado e que Júpiter estará retrógrado também em Escorpião e fazendo uma quadratura com Plutão e o meio céu do nove dedos em Leão, ou seja, mesmo que ele seja preso e solto por algum tempo em janeiro, nesse período não vai ter escapatória, ele estará definitivamente afastado da corrida presidencial e preso.


Já para Putin esse trânsito de Júpiter e Marte de 26 de junho a 10 de julho deve ser o período mais sensível e perigoso para um ataque terrorista em solo russo, especialmente no metrô, nesse período que coincidirá com a Copa do Mundo


Recentemente os anos regidos por Júpiter/Xangô têm prenunciado anos ainda mais conflituosos (que são regidos por Marte/Ogum). Em 2000 Júpiter foi o regente e no ano seguinte ocorreu o 11 de setembro, 2007 novamente foi regido por Júpiter e no seguinte ocorreu o grande crash de 2008, em 2014 Júpiter novamente foi o regente e no seguinte tivemos os mais terríveis ataques do isis


Curiosamente no futebol, a maioria dos 5 títulos do Brasil foram obtidos em anos regidos por Marte (2) e Sol (2) além de um ano regido por Mercúrio. Após a segunda guerra, as Copas do Mundo regidas por Júpiter foram 1954 (Alemanha venceu de forma surpreendente a Hungria na final após ter tomado um 8 a 3 dos húngaros de Puskas na fase de grupos), 1986 (novamente os alemães na final, mas dessa vez havia um Maradona no meio do caminho) e 2014 (novamente hermanos e alemães na final). Pelo chaveamento Argentina e Alemanha se encontrarão na semifinal e se minhas visões estiverem corretas e considerando o histórico das Copas em Júpiter é Argentina na final (contra o Brasil)



Porque o grande ciclo astrológico tem 36 anos:


http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com.br/2016/02/especial-astrologia-parte-ii-de-iii-o.html


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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

SANTA LUZIA, PROTETORA DOS OLHOS:, HOJE DIA 13 DE DEZEMBRO É DIA DELA


Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências

O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz. Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a “janela da alma”, canal de luz.

Ela nasceu em Siracusa (Itália) no fim do śeculo III. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão.

Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do “não” para o casamento. Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda.

Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303.

Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”.

Santa Luzia, rogai por nós!

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

OXUM, NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO HOJE COMEMORAMOS O DIA DELA!!!




Deusa do amor, Orixá das águas, Oxum é aquela que mantém em equilíbrio as emoções, da fecundidade e da natureza. Mãe gentil dos povos antigos e dos novos, é ela que renova e intercede por nós em todas as situações.

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Por ter recebido o título como a Orixá do amor, é ela a mais procurada para as questões de união e relacionamentos. Todos aqueles que procuram por paz e estabilidade em uma relação, podem pedir à Oxum a sua benção para essa questão.

Também conhecida como Osúm, Osún ou Oxun, ela é a representação da sensibilidade, da delicadeza feminina e da paixão para motivar a essência da vida. Mamãe Oxum adora as águas calmas, e é através de sua energia que ela tranquiliza os corações dos apaixonados.

Durante as incorporações dessa Orixá, é de costume haver choro, pois sua sensibilidade é transferida aos seus filhos e aqueles que buscam por seu carinho e atenção.
A história de Oxum
Aprendendo a desvendar os búzios

Uma moça muito curiosa, filha de Oxalá, que tinha uma forte preferência pelo pai que sempre fazia tudo o que ela desejava.

Oxalá era muito sábio e quando possuía algum questionamento ele cuidadosamente consultava Ifá, Deus da Adivinhação, para que ele auxiliasse no prosseguir do destino, por sua vez Oxum a acompanhar queria saber também como desvendar o Oráculo. Mas muitas foram as vezes que Ifá dizia a Oxum para que perguntasse a Exú suas dúvidas pois ele possuía o dom de ver o destino através dos búzios.

Curiosa e intrigada com essa questão a Orixá Oxum pediu ao pai que a permitisse enxergar o futuro, mas Oxalá de prontidão explicou que somente Ifá teria o dom de ler e interpretar os búzios.

Oxum, a filha de Oxalá, não se deu por satisfeita e foi diretamente a Exú pedir para que ele a ensinasse pois ela sabia que ele conhecia o segredo de Ifá. Obviamente Exú recusou-se.

Foi então que ela decidiu partir para a floresta e pediu para que as feiticeiras Yámi Oroxongá, a ensinassem. Mas o que Oxum não sabia é que as feiticeiras desejavam pegar Exú em uma brincadeira.

As Yámi ensinaram-lhe uma magia e pediram para que sempre que ela fizesse esse feitiço que ela lhes prestasse uma oferenda.
E então Oxum com as mãos cheias de um pó brilhante foi até Exú e pediu para que ele adivinhasse o que tinha em suas mãos. Quando Exú chegou perto e fixou o olhar Oxum soprou o pó no rosto dele deixando-o temporariamente cego.

E então Exú ficou preocupado com os búzios e pediu para que ela – que fingia preocupação – o auxiliasse. E então, pouco a pouco, ele foi respondendo os questionamentos do Oxum para que ele pudesse compor o jogo novamente. E todos os Odus passaram a ficar conhecidos por Oxum.
Ao retornar ao reino do pai Oxalá, Oxum contou ao seu pai o que havia acabado de fazer. Ifá, admirado por sua coragem, presenteou-a com a mão de jogo e disse que ela seria regente do Oráculo junto com Exú.

Foi então que Oxalá perguntou para a filha o motivo daquilo tudo. A Orixá, com toda a sua doçura disse que fez tudo isso por amor a ele.
Impondo suas vontades

Era comum que os Orixás masculinos se reunissem para discutir assuntos sobre a humanidade. Oxum sempre achou isso muito injusto, pois sabia que tinha sabedoria e poder o suficiente para opinar sobre as questões dos homens, mas mesmo insistindo nunca conseguiu espaço para se expressar.

Como última escolha, decidiu usar a sua astúcia. Como não existiam homens se não fossem as gestações das mulheres, a Orixá então tirou a graça da fertilidade de todas e assim a humanidade começou a minguar-se e não haviam nascimentos. Notando que algo de errado acontecia na terra, os Orixás decidiram consultar Olorum, que os revelou que a Mãe Oxum havia tirado o dom da maternidade de todos.

Como somente ela poderia resolver essa questão, eles a convidaram para participar da reunião e desde então, a Orixá se tornou figura presente em todos acordos e decisões tomadas pelos Orixás, e a humanidade passou a se multiplicar mais uma vez.
Qualidades de Oxum

Oxum possui dezesseis qualidades que podem ser encontradas em sua personalidade, dons e formas de agir como Orixá. Vale lembrar que estas qualidades são costumeiramente cultuadas nas Nações de Candomblé, não sendo tão comuns na umbanda.
1. ÒSUN ABALÔ – É uma velha Oxum, de culto antigo, considerada Iyá Ominibú, tem ligação com Oyá, Ogum e Oxóssi, veste-se de cores claras, usa abebé e alfange.



2. ÒSUN IJÍMU ou Ijimú, é outro tipo de Oxum velha. Veste-se de azul claro ou cor de rosa. Leva Abèbé e Alfange, tem ligação com as Iyamís, é responsável por todos os Otás dos rios.

3. ÒSUN ABOTÔ também uma velha Oxum de culto antigo, ligada as Iyamís, feiticeira, carrega Abèbé e Alfange, tem ligação com Nanã, Oyá de culto Igbalé.

4. ÒSUN OPARÁ Oxum Opará ou Apará seria a mais jovem das Oxum, é um tipo guerreiro que acompanha Ogum, vive com ele pelas estradas; dança com ele quando se manifestam juntos numa festa; leva uma espada na mão e pode vestir-se de cor de marrom-avermelhada. Conhecida também como a Senhora da Espada.

5. ÒSUN AJAGURA ou AJAJIRA, outra Oxum guerreira que leva espada, jovem, tem ligação com Yemanjá e Xangô.

6. YEYE OKE Oxum jovem guerreira, muito ligada a Oxóssi, carrega Ofá e Irukerê.

7. YEYE ÌPONDÁ é também uma òsun Guerreira ligada a Ibuálàmò. Yeye Pondá é rainha da cidade que leva seu nome Ìponda, leva uma espada e veste-se de amarelo ouro e branco quando acompanha Oxaguiã.

8. YEYE OGA é uma Oxum velha e muito guereira, carrega Abèbé e Alfange.

9. YEYE KARÉ é um Oxum jovem e guereira, ligada a Odé Karè, Logun edé.

10. YEYE IPETU é uma Oxum de culto muito antigo, no interior da floresta, na nascente dos rios, ligada a Ossaim e principalmente a Oyá dada a sua ligação com Egun.

11. YEYE AYAALÁ- é talvez a mais ancestral dentre todas, veste-se de branco, ligada a Orunmilá e as Iyamis, considerada a avó.

12. -YEYE OTIN- Oxum com estreita ligação com Ínlè, ligada a caça e usa Ofá e Abèbé.

13. -YEYE IBERÍ ou merimerin- Oxum nova, concentra a vaidade e toda beleza e elegância de uma Oxum, dizem que ser a Oxum de mãe menininha do Gantois.

14. –YEYE MOUWÒ- Oxum ligada a Olokun e Yemanjá, grande poder das Iyamís, veste-se de cores claras e usa Abèbé e Ofange.

15. –YEYE POPOLOKUN- Oxum de culto raro, ligado aos lagos e lagoas.

16. -YEYE OLÓKÒ- Oxum guerreira , vive na floresta nos grandes poços de água, padroeira do poço.

Oferenda para Oxum

IMPORTANTE: toda oferenda deve ser orientada por alguém responsável do Candomblé ou Umbanda, cada Orixá possui suas peculiaridades que devem ser respeitadas e guiadas por quem os conhecem após anos de prática na religião.

Mel, frutas, flores e elementos doces. A doçura desse Orixá se expressa pelas oferendas que são entregues a ela nas beiras dos rios. Como é a Deusa do amor ela é extremamente conectada à natureza e aos elementos da Terra.

Quando se oferta algo a um Orixá os agradecimentos pelas energias a eles destinados ficam cada vez mais latentes e claros. Esse é o momento de entrega do filho da divindade àquele que cuida de todos os fios do seu destino. Abaixo seguem duas receitas de oferendas que podem ser feitas para Oxum.
1a Oferenda

3 cachos de uvas (claras tipo Itália) regados com mel
3 rosas amarelas (abertas e sem espinhos)
3 velas amarelas (número 0 ou 1)
mel, o suficiente para regas as frutas e as rosas
1 garrafa de água mineral
7 folhas de couve, arrumadas em círculo, com os cabos para fora, para servirem de suporte para a oferenda.

Entrega
Arrumar as frutas e as rosas no centro do círculo feito com as couves. Regar tudo com água mineral, depois com mel acender a vela (deixe-a firme dentro da terra, ou leve uma forminha de alumínio para suporte). Se possível, espere a vela queimar para evitar incêndios e aproveite para sentir o Axé da oferenda.
2a Oferenda

7 folhas de couve, para forrar o chão (arrumar em círculo, com os cabos para fora)
7 espigas de milho (in natura, não precisa cozinhar)
7 rosas amarelas (abertas e sem espinhos)
7 velas amarelas (número 0 ou 1) (leve 7 forminhas, para suporte, espere queimar e as recolha, podendo reaproveitá-las).
1 garrafa de água mineral

Entrega
Arrumar as espigas e as rosas intercaladas, em forma de cículo, em cima das couves, regar com a água e acender as velas.
Dia de Oxum

Dia 8 de dezembro é celebrado o dia de Oxum Orixá do amor, da fecundidade, fertilidade, das uniões como “Senhora do Amor” e da prosperidade como “Senhora do Ouro”.

Com canjica amarela, polenta, farinha de milho com mel ela costuma receber oferendas aos sábados – que é o seu dia da semana.
Cores de Oxum

Sua principal cor é o amarelo ouro, que representa toda a riqueza que a Orixá possui poder de atribuir.
Características das Filhas e Filhos de Oxum

Pessoas que dão muito valor à opinião das pessoas e não querem, de forma alguma, desagradar os demais. Por isso conseguem lidar com as diferenças e divergências de opinião politicamente e com muita diplomacia.

Os filhos e filhas de Oxum são pessoas obstinadas, focadas e que sabem exatamente o passo-a-passo que precisa ser feito para alcançar seus objetivos e ideais. São pessoas honestas, dedicadas, doces e carinhosas.

Não são levados por paixões arrebatadoras. Preferem a calma, o equilíbrio e a tranquilidade do amor. Guardam a sete chaves as traições de outros com relação a eles e – mesmo que não guardem mágoas – jamais perdoarão essas pessoas.

Os filhos de Oxum são dengosos, maternais e oferecem àqueles que convivem com eles um bom espaço de amor e calmaria. São também muito vaidosos e possuem a característica de sempre cuidarem da beleza.
Sincretismo de Oxum

A chegada das religiões afrodescendentes no Brasil trouxe diversos elementos de fé. Por conta disso é comum que se observe o sincretismo religioso como uma prática muito comum dessa época.

Os fiéis da religião Umbanda, por exemplo, incorporaram a figura de Jesus Cristo em suas práticas por tentarem esconder seus Orixás na parte de baixo do altar e – sobre ele – deixavam somente a figura do ícone do cristianismo.

Era uma forma de manterem-se seguros e de manterem sua fé sem nenhum tipo de embate com senhores de escravos e outras pessoas que pudessem desafiá-los por suas crenças.

Oxum, por exemplo, pode ser conectada à Nossa Senhora de Aparecida. A Santa católica encontrada no rio no interior paulistano. O sincretismo traz as mesmas simbologias para os diversos cultos.

Oxum, filha de Oxalá, é a Orixá da beleza, doçura, meiguice, ternura e das águas doces. Muitos dos seus elementos são fortalecidos por suas visões de equilíbrio e amor pelo mundo.
Oração para Oxum


“Senhora das Cachoeiras e Quedas D’água

Faço esta “Oração a Oxum” no começo de meu dia

Para que as boas vibrações espirituais da “Senhora das Águas Doces“

Estejam ao meu lado durante todo o dia, Ora Yê Yê Ô!

Inspire o meu dia com a mansidão e tranquilidade das águas calmas

Para que a bênção de sua energia traga saúde a meu corpo, mente e espírito.

Minha “Doce Mamãe Oxum” afaste de meus caminhos aqueles que desejam prejudicar-me,

Senhora “Dona do Ouro“, com sua rica energia aproxima de meus caminhos a prosperidade,

Para que nada falte a minha vida e de meus familiares.

Para que as boas vibrações espirituais da “Senhora das Águas Doces“

Estejam ao meu lado durante todo o dia, eu rezo a Oxum, Ora Yê Yê Ô!”
Saudação à Oxum

A saudação à Oxum é: Ora Yê Yê Ô! Que significa: Olha por nós mãezinha!

Oxum é a Orixá do amor, da beleza, ternura e riqueza. Seu corpo é coberto pelo amarelo ouro que é reflexo da sua preciosa aura. Mãe Oxum é a responsável por nos acolher durante as tempestades emocionais, nos tranquilizando e orientando os caminhos mais pacíficos a se seguir.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

ORIXÁ REGENTE DO ANO DE 2018.


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E o ano de Pai Oxossi está chegando ao fim.

2017 passou realmente como uma flecha, se findando com muitos
acontecimentos, coisas boas e ruins com esse ano se vão.

Parando para refletir, fazer um pequeno parecer desse ano de 2017
podemos verificar o quanto houve evolução em nossa caminhada rumo a
Deus, ou talvez não evoluímos nada.

Passamos bons momentos, assim como passamos momentos tristes.

Fizemos novos amigos, novos amores, novos rumos talvez aconteceram
na vida de cada um de nós.

Muitas lições dadas, muitas compreendidas, outras que nem
imaginamos que fosse uma lição.

E assim o ano de 2017 se vai.

Em nosso íntimo estamos nos preparando para uma nova era, uma nova
caminhada, novas lições, novos rumos talvez.

Sabemos que a cada inicio de ano nascem com ele novas
possibilidades de alegrias, tristezas, vencimentos de obstáculos,
decepções, enfim, já ficamos preparados para estabelecer nossas
esperanças no novo ano que está para chegar, e assim elevarmos nossa
fé ao ponto máximo, e passar por ele de uma forma que só restarão as
alegrias, não deixando que as possíveis tristezas nunca nos domine, e
assim possamos progredir ainda mais a nossa tão sonhada evolução
espiritual.

E a cada entrada de ano, nós umbandistas ou não temos um grande
interesse em saber qual o Orixá ou os Orixás que vão reger esses 365
dias de luta contra as dificuldades da vida.

E como de costume é feito, o nosso amado Preto Velho Rei Congo,
jogou seus búzios, e nos revelou essa informação, sendo ela confirmada
pelos queridos também Pretos Velhos, Pai Antero e Vovô Benedito da
Calunga.

Portanto, agora estaremos repassando as informações divulgadas.

No ano de 2018 o Orixá regente será Pai Xangô que regerá
intensamente por todo ano, tendo como companhia a partir do mês de
junho a linda e explendorosa Mãe Iansã.


Resumindo, e respondendo a pergunta mais simplesmente, ao ser
perguntado qual Orixá vai reger o ano de 2018, podemos certamente
dizer Xangô, que será o Orixá dominante desse ano.

O ano de 2018 será um ano de busca de justiça, e cobrança por essa
justiça. A união entre os povos poderá derrubar muitos ditadores e
corruptos, porém tudo vai depender dessa união, pois o povo em geral
estará mais descrente com a própria justiça, e sendo assim poderá não
ter a união necessária para assim criar uma corrente de força, e assim
derrubar aqueles que se utilizam dos recursos públicos para seu
próprio bem estar e demonstração de poder.

O ano de 2018, tendo também a influência de Iansã, passará tão
rápido quanto o ano de 2017, que tinha a velocidade da flecha de
Oxossi, isso porque os ventos de Iansã soprarão com mais força, e seus
raios riscarão os céus, dando a nítida impressão do tempo passar bem
rápido.

Será um ano extremamente quente, e todos sentirão bastante isso, e
não só no que se diz a temperatura, pois o fogo vai predominar esse
ano, e sendo assim, além de em alguns meses a temperatura vai estar
fora do esperado, no que se diz calor literalmente, mas a temperatura
dos ânimos pessoais, podendo assim ser um ano com muitas batalhas com
intuito de dominar outros povos.

A mãe terra estará em plena erupção, e a natureza vai buscar se
defender, isso pode ocasionar algumas tragédias naturais, assim como
grandes tempestades, ativação de vulcões e furacões.

Em 2018 devemos manter nossa fé ativa, buscar fazer sempre o bem,
sermos fiéis as nossas convicções, pois sabemos que o ano de Xangô é
um ano justiceiro, e assim como Pai Xangô tem como símbolo seu machado
de dois gumes, devemos entender que esse ano será um período de
justiça para os dois lados, portanto aquele que faz o bem com amor e
honestidade, receberá o bem da mesma forma, porém aqueles que não
forem corretos serão cobrados de uma forma extrema.

O ano de Pai Xangô é bem mais claro, correto e realista, ano que
devemos entrar no próprio eu, e tentar mudar nossos erros.

Será um ano um tanto difícil a todo o planeta, e a recomendação é
Orar e vigiar, e assim melhoraremos como pessoa, e colheremos os
frutos desse ano da justiça.

Muitas verdades escondidas aparecerão, muitas pessoas serão
desmascaradas, e muitas dessas pessoas buscarão a anarquia para tentar
se defender.

No ano de Xangô todos seremos julgados, que seja pelo pequeno ato
falho ou pela grandeza da perversidade, independente disso, todos
seremos, e cada um de nós receberemos a condenação merecida por nossos
atos e ações.

Esse ano é muito propício para os estudantes, pois além da justiça,
Xangô também é o Orixá da inteligência, e rege a todos que realmente
buscam um objetivo através do saber.

Em 2018,, o ser humano vai ser tomado pelo mal da depressão, e
isso levará muitos a buscar o caminho de ceifar a própria vida.
Devemos lembrar que a vida não termina com desencarne, e fugir de
nossos problemas dessa forma é estar ampliando mais nossos
sofrimentos, portanto devemos nos manter sempre em ligação com Deus
através da fé, e jamais deixar que obsessores nos induzam ao suicídio.

Iansã estará em 2018 com Pai Xangô, e ela é a dominadora de Eguns,
portanto toda vez que a tristeza extrema chegar até seu coração, que a
depressão tomar seu ser, que pensamentos suicidas invadirem sua
mente, clame por essa mãe tão dedicada a seus filhos, peça a essa
guerreira que os afaste de todas ideias que certamente iriam levar seu
espírito a sofrer intensamente.

Com Mãe Iansã vindo no segundo semestre do ano, teremos um ano bem
agitado e, como já dito muito rápido, portanto é recomendado não
deixar as coisas se acumularem, não deixar o que possa fazer hoje para
o dia seguinte, e nunca deixar de buscar os objetivos.

Iansã é uma Orixá guerreira, e no ano que ela se encontra regendo
ou sendo companheira do Orixá regente, ela deseja que todos devem ser
guerreiros também, lutando contra as injustiças, contra o desânimo,
contra o comodismo. Portanto busquem ser mais objetivos e batalhadores
pelas próprias causas.

Que Deus abençoe nossa caminhada nesse novo ano de muitas lutas,
e com muita dedicação, teremos muitas conquistas.

Esperamos que todos os amigos entrem com muita fé nas vitórias
pessoais nesse próximo ano.

Que Pai Xangô e a linda Mãe Iansã nos deem caminhos de luz nessa
nova jornada, e que todas as Entidades de Luz nos protejam por todo
ano de 2018.

Que assim seja!

Carlos de Ogum

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domingo, 3 de dezembro de 2017

HISTÓRIA DE IANSÃ, DIA 4 DE DEZEMBRO E SEU DIA, EPARREY OYÁ












IANSÃ



Deusa da espada de fogo, Dona das paixões, Iansã é a Rainha dos raios, dos ciclones, furacões, tufões, vendavais. Orixá do fogo, guerreira e poderosa. Mãe dos eguns, guia dos espíritos desencarnados, Senhora dos cemitérios.



Não é muito difícil depararmo-nos com a força da Natureza denominada Iansã (ou Oyá). Convivemos com ela, diariamente.



Iansã é o vento, a brisa que alivia o calor. Iansã é também o calor, a quentura, o abafamento. É o tremular dos panos, das árvores, dos cabelos. É a lava vulcânica destruidora. Ela é o fogo, o incêndio, a devastação pelas chamas.



Oyá é o raio, a beleza deste fenômeno natural. É o seu poder. É a eletricidade. Iansã está presente no ato simples de acendermos uma lâmpada ou uma vela. Ela é o choque elétrico, a energia que gera o funcionamento de rádios, televisões, máquinas e outros aparelhos. Iansã é a energia viva, pulsante, vibrante.



Sentimos Iansã nos ventos fortes, nos deslocamentos dos objetos sem vida. Orixá da provocação e do ciúme.



Iansã também é a paixão. Paixão violenta, que corrói, que cria sentimentos de loucura, que cria desejo de possuir, o desejo sexual. É a volúpia, o clímax, o orgasmo do homem e da mulher. Ela é o desejo incontido, o sentimento mais forte que a razão. A frase "estou apaixonado" tem a presença e a regência de Iansã, que é o Orixá que faz nossos corações baterem com mais força e cria em nossas mentes os sentimentos mais profundos, abusados, ousados e desesperados. É o ciúmes doentio, a inveja suave, o fascínio enlouquecido. É a paixão, propriamente dita.



Iansã é a disputa pelo ser amado. É a falta de medo das conseqüências de um ato impensado, no campo amoroso. É até mesmo a vontade de trair, de amar livremente. Iansã rege o amor forte, violento.



Oyá é também a senhora dos espíritos dos mortos, dos eguns, como se diz no Candomblé. É ela que servirá de guia, ao lado de Obaluaê, para aquele espírito que se desprendeu do corpo. É ela que indicará o caminho a ser percorrido por aquela alma.



Iansã é a deusa dos cemitérios. Ela é a regente, juntamente com Omulu (ou Obaluaê), dos Campos Santos, pois comanda a falange dos eguns. Comanda também a falange dos Boiadeiros, encantados que são cultuados nas casas de Nação de Angola. Ela é sua rainha.



Como deus dos mortos, Iansã carrega consigo o eruxin, feito com rabo de cavalo, para impor respeito aos eguns, bem como a espada flamejante, que faz dela a guerreira do fogo.

É, sem dúvida, o Orixá mais popular e a mais querida no Candomblé.



Mitologia



Embora tenha sido esposa de Xangô, Iansã percorreu vários reinos e conviveu com vários reis. Foi paixão de Ogum, de Oxaguiam, de Exu, Conviveu e seduziu Oxossi, Logun-Edé e tentou, em vão, relacionar-se com Obaluaê. Sobre este assunto, a história conta que Iansã percorreu vários reinos usando sua inteligência, astúcia e sedução para aprender de tudo e conhecer igualmente a tudo.





Em Ire, terra de Ogum, foi a grande paixão do guerreiro. Aprendeu com ele o manuseio da espada e ganho deste o direito de usá-la. No auge da paixão Ogum , Iansã partiu, indo para Oxogbô, terra de Oxaguian. Conviveu e aprendeu o uso do escudo para se proteger de ataques inimigos, recebendo de Oxaguian o direito de usá-lo. Quando Oxaguian estava tomado pe paixão por Oyá, ela partiu.



Pelas estradas deparou-se com Exu. Com ele se relacionou e aprendeu os mistérios do fogo e da magia. No reino de Oxossi, seduziu o deus da caça, mesmo com os avisos de sua mulher, Oxum, que avisara ao marido do perigo dos encantos de Iansã. Todavia, com Oxossi, Oyá aprendeu a caçar, a tirar a pele do búfalo e se transformar naquele animal, com a ajuda da magia aprendida com Exu. Seduziu o jovem Logun-edé , filho de Oxossi e Oxum e com ele aprendeu a pescar.



Iansã partiu, então, para o reino de Obaluaê, pois queria descobrir seus mistérios e até mesmo conhecer seu rosto (conhecido apenas por Nanã – sua mãe – e Iemanjá, mãe de criação). Uma vez chegando ao reino de Obaluaê, Iansã tratou de insinuar-se:



- Como vai o Senhor das Chagas?

No que Obaluaê respondeu:

- O que Oyá quer em meu reino?

- Ser sua amiga, conhecer e aprender, somente isso. E para provar minha amizade, dançarei para você a dança dos ventos!

(Dança que, por sinal, Iansã usou para seduzir reis como Oxossi, Oxaguian e Ogum).



Durante horas Iansã dançou, sem emocionar ou, sequer, atrair a atenção de Obaluaê. Incapaz de seduzir Obaluaê, que jamais se relacionou com ninguém, Iansã então procurou apenas aprender, fosse o que fosse. Assim, dirigiu-se ao homem da palha;



- Obaluaê, com Ogum aprendi a usar a espada; com Oxaguian, o escudo; com Oxossi aprendi a caçar; com logun-edé a pescar; com Exu aprendi os mistérios do fogo. Falta-me apenas aprender algo contigo.



- Você quer aprender mesmo, Oyá? Então, ensinar-lhe como tratar dos mortos!



De inicio Iansã relutou, mas seu desejo de aprender foi mais forte e, com Obaluaê, aprendeu a conviver com os eguns e controlá-los.



Partiu, então Oyá, para o reino de Xangô. Lá, acreditava, teria o mais vaidoso dos reis e aprenderia a viver ricamente. Mas, ao chegar ao reino do deus do trovão, Iansã aprendeu muito mais que isso... aprendeu a amar verdadeiramente e com um paixão violenta, pois Xangô dividiu com ela os poderes do raio e deu a ela o seu coração.



O fogo é o elemento básico de Iansã. O fogo das paixões, o fogo a alegria, o fogo que queima. Iansã é o Orixá do fogo...



E aquele que dão uma conotação de vulgaridade a essa belíssima e importantíssima divindade africana, é digna de pena e mais digna, ainda, do perdão de Iansã.





Dados



Dia: quarta feira,



Data: 4 de Dezembro;



Metal: Cobre;



Cor: Marrom;



Partes do corpo: fígado e o sangue;



Comida: acarajé, abará;



Arquétipo: É de pessoas audaciosas, poderosas e autoritárias, pessoas que podem ser fieis, de uma lealdade absoluta em certas circunstancias, mas que em moutros momentos, quando contrariadas em seus projetos e empreendimentos, deixam-se levar pelas manifestações da mais extrema cólera. Pessoas, enfim, cujos temperamentos sensual e voluptuosos podem levá-las a aventuras amorosas extra conjugais, múltiplas e freqüente, sem reservas de decência, mas que não as impedem de continuarem muito ciumentas com seus parceiros por elas mesma enganados;



Símbolos: espada de cobre e o eru (rabo de boi ou de búfalo).



Jana D'Kare.

sábado, 30 de setembro de 2017

ORAÇÕES AOS ORIXÁS:







Oxalá
Salve meu Pai Oxalá. Senhor do branco, pai da luz. Senhor absoluto do universo, toda criação te saúda: Êpa babá. Pai da misericórdia. Dai-me, Senhor, a paz, o vigor e o rumo nos meus caminhos.
Oxalá, meu Senhor, faz minha casa feliz e dai-me as bênçãos da prosperidade. Obrigado meu Deus, meu Senhor, meu Pai.
Êpa Baba Oxalá!


Iemanjá
Salve Iemanjá,
Rainha das Ondas, sereia do mar.
Como é belo seu canto, senhora!
Quem escuta chora, mãe das águas,
Do oceano, soberana das águas.
Dê-me sucesso, progresso e vitória.
Abra meus caminhos no amor e cuide de mim.
Que as águas sagradas do oceano lavem minha alma e meu ser.
Abençoe mãe, minha família e meus amigos.
Permita que o amor seja nossa maior fonte de energia.
Sou suas águas, suas ondas, e a senhora cuida dos meus caminhos.
Iemanjá, em seu poder eu confio. Odoiá Iemanjá!


Ogum
Salve Ogum, Orixá, protetor, Deus das lutas por um ideal. Abençoai-me, dai-me forças, fé e esperança.
Senhor Ogum, deus das guerras e das demandas, livrai-me dos empecilhos e dos meus inimigos.
Abençoai-me neste instante e sempre para que as forças do mal não me atinjam.
Ogum Iê, Cavaleiro Andante dos caminhos que percorremos.
Ogum Iê Patacori!
Ogum meu Pai, vencedor de demanda Ogum Saravá Ogum!


Logum
Menino deus
Senhor das brincadeiras e das alegrias constantes
Menino deus
Que abençoes a vida e a terra cintilante
Menino deus
Do abebé e do Ifá que sua atenção caia sobre mim
Menino deus
Do ouro das pedras de arco-íris
Menino deus
Do arco e da flecha que aponta o destino
Menino deus da prosperidade
Menino rei da bondade
Menino deus guarda os meus passos
Menino deus me acolha em seus braços
Menino deus
Senhor do mundo
Senhor da esperança
Guie os meus passos
Sob seu manto sagrado
Lóci, Lóci Logum!


Iansã
Salve Iansã, Orixá dos ventos. Rainha das tempestades.
Mãe que afugenta para bem longe os que me querem fazer mal.
Deusa guerreira e corajosa, que defende seus filhos com tua espada
de cobre.
Mãe da alegria e do bom viver, que teus ventos abra meus
Caminhos, encoraje minha Alma e alegre meu coração.
Ê Parrei Oyá!


Oxum
Oh Mamãe Oxum!
Senhora dos rios e cascatas.
Orixá das águas claras que lavam os males do mundo.
Deusa do Amor!
Que o canto de suas águas embale meus sentimentos alimentando meu coração com as vibrações de paz e perdão.
Senhora do ouro, clareia meus caminhos.
OraIê Iê Oxum!


Nanã
À minha mãe Nanã,
eu peço a benção e proteção
para todos os passos de minha vida.
À minha mãe Nanã,
eu peço que abençoe o meu coração,
minha mente, meu espírito e meu corpo.
Que aos poderes dados
somente à Senhora das Senhoras,
sejam caridosos e benevolentes,
e me escondam de meus inimigos
ocultos e poderosos.
Minha querida Mãe e Senhora,
tenha piedade de meu coração.
Minha querida Mãe e Senhora,
faça com que eu seja puro de coração
para merecer a sua proteção e caridade.
Saluba Nanã!


Oxóssi
Oh caçador! Guerreiro de uma única flecha. Rei das Matas, Rei da Umbanda. Pai da Inspiração e da Esperança dê-me as bênçãos da prosperidade e inspira-me os pensamentos do bem.
Ajuda-me no sustento da minha fé; a fim que possa cumprir com minhas obrigações e meus deveres neste mundo.
Indica-me com sua flecha sagrada os verdadeiros caminhos da prosperidade.
Okê, Arô!


Xangô
Ao meu pai Xangô,
eu peço na benção de Oxalá
que atenda às minhas palavras
e ouça meu coração por amor a Orumilá
Ao meu pai Xangô, eu peço a sua misericórdia e proteção para minha vida.
Ao meu pai Xangô, eu peço que seja digno
de carregar em minha vida
a sua proteção, a sua benevolência
e sua força.
Ao meu pai Xangô, eu peço que abra os meus caminhos
e afaste de minha alma,
de meu corpo e de meu espírito, os inimigos que me desejam o mal.
Ao meu pai Xangô, pela minha verdadeira fé e devoção.
eu peço que ouça minhas palavras
e que eu, seja digno de seu perdão.
Kaô Kabecilê!


Obaluaê
Salve o Senhor o Rei da Terra!
Senhor da Cura de todos os males do corpo e da alma.
Pai da saúde e da bem-aventurança.
Em ti deposito minhas dores e amarguras, rogando-te as bênçãos de saúde e paz.
Faz-me digno de merecer todo dia e toda noite, vossas bênçãos de Luz e misericórdia.
Oh, Mestre da Vida,
Vós sois o limitador das enfermidades.
Conceda-me um corpo sadio
Mestre da Cura amenize todo e qualquer sofrimento escolhido para resgatar nessa encarnação!
Atotô!


Ossãe
Orixá Ossãe
Veio para eu louvar
Oi saravá deus das ervas filho de Pai Oxalá
Eu, eu, eu Ossãe
Seu canto quero escutar
Eu, eu, eu Ossãe
Suas ervas fazem curar.
Eu Eu Assá!

QUAL FATOR DETERMINA NOSSO EXU GUARDIÃO?





Muita gente não sabe, mas existe uma lógica para que o Exu “seja” da pessoa.

O primeiro fator é o Orixá, o “santo”, não só o eledá (primeiro santo), como também toda a “coroa” da pessoa.

Nós sempre teremos Exus que são “filhos” dos mesmos Orixás que temos.



Exemplo: eu sou de Iansã, logo, meus Exus de frente são Maria Padilha (duas).

Cada Exu responde aos Orixás de quem são “filhos”.
Vou dar como exemplo: uma das minhas Padilhas, a 7 Catatumba; ela tinha Iansã como santo de cabeça, e tinha Omulu como juntó. Então, quando se tornou Pombagira, seu nome ficou:

Maria Padilha (por causa de Iansã)
das 7 catatumbas (por causa de Omulu)



Outros exemplos:

Tranca-Rua (das almas ou de embaré): Seu Tranca-Rua era filho de Ogum, logo, em ambas as denominações são para filhos de Ogum.

Ele também tem fundamento com Iansã e Obaluaye/Omulu.



Alguns Orixás parecem ter maior influência sobre Exus, são eles:

Exu, Ogum, Obaluaye/Omulu, Iansã, Iemanja, Xangô.

Filhos de Exu podem ter qualquer Exu e Pombagira, já que a força deste Orixá está presente em todas as entidades desta linha.

Filhos de Ogum podem ter Exus e Pombagiras de “encruzo” (encruzilhada) e estrada.

Além disso, no geral, Zé Pilintra, Malandros, Maria Padilha tem SEMPRE fundamento com Ogum, não importa de onde sejam.

Filhos de Obaluaye/Omulu tem Exus e Pombagiras de cemitério, além disso, Tranca-Rua e Maria Padilha também respondem por ele.



Filhas(os) de Iansã podem ter qualquer Pombagira!
Isso acontece porque a força de Iansã foi responsável por fazer com que, assim como ela, as mulheres também pudessem transcender o poder masculino, nesse caso, tornando-se Exus.

Para quem não sabe, Iansã foi a primeira a fazer o que os Orixás masculinos faziam; a única mulher a entrar no reino dos mortos, e é de Iansã que vem a força das mulheres que inovam.

Todavia, é muito comum nós termos Pombagiras de cemitério.



Filhas de Iemanja também podem ter Maria Padilha, incluindo as de cemitério. E geralmente, também carregam ciganas.



As Pombagiras Rainhas respondem por Xangô.
Além disso, Exu Tiriri, Veludo, Exu Meia-noite e Tranca Rua, também trabalham com ele (embora sejam raros os de cemitério).



Filhas de Oxum costumam ter Maria Mulambo, Farrapo, Figueira e Pombagiras Ciganas.

A razão disso é, entre outras coisas, a habilidade dessas mulheres (quando em vida) em lidar com dinheiro.



Filhas de Nanã geralmente são protegidas por Exus de cemitério (porém, dificilmente por Padilha ou Mulambo), sendo mais comuns Maria Caveira e Rosa Caveira.



Existem muito Exus e Pombagiras que não tem um “Pré-nome”, não pertencem a uma linhagem, mas podem vir por qualquer Orixá.
Alguns destes Exus e Pombagiras:




Pombagira 7 saias
Pombagira de Maceió
Pombagira Maria Quitéria
Pombagira Dama da noite
Pombagira 7 Cabarés
Pombagira Maria Navalha
Pombagira menina
Pombagira Rosa Vermelha



Exu 7 Facadas
Exu Morcego
Exu Toquinho
Exu Cainãna
Exu Marabô
Exu do Lodo
Exu Pinga fogo
Exu 7 covas



Então, funciona basicamente assim:

se você tem Exu Caveira, é porque na sua coroa você deve ter no mínimo um desses Orixás: Omulu/Obaluayê, Exu, Ogum.

se você tem Maria Mulambo da estrada, deve ter Oxum, Ogum, Exu ou Iansã (Oxossi também conta). Etc…

*(lembrando que nem sempre, o Exu chefe de falange vem pelo cargo da pessoa no santo, mas muitas vezes, vem pela sintonia com a personalidade ou com a missão desta na terra)



Apesar dessa “ordem” existir, eu percebo que muitos Exus protegem e são próximos de pessoas que não os “possui” por natureza. Isso acontece muito, e comigo, inclusive!
Desde meus primeiros meses na Umbanda eu conheci Sr. João Caveira, na ocasião, ele me deu um grande livramento de morte e até hoje me protege. Ele não faz parte da minha coroa mas tem simpatia por mim e eu por ele (além de gratidão, claro).


O que vejo acontecer na realidade é que muitas pessoas cismam com um Exu, pegam um amor tão grande por ele que não aceitam ter outro. Por isso que há tantos cavalos de Tranca Rua e Padilha e tão poucos da Pombagira de Maceió, por exemplo…

É sempre bom procurar saber quem é seu guardião(a) de verdade, a fim de evitar maiores transtornos. (Mas isso é assunto para outro post!)

Beijos!

XANGÔ - ORIXÁ HERÓI, REI DOS ORIXÁS...



REI DOS ORIXÁS - O JUÍZ




Orixá que domina o fogo, o raio, o trovão, a justiça, sendo também viril e da potência masculina. Autoritário e poderoso, inteligente, o grande administrador, o comerciante, atrevido, violento e extremamente justiceiro. Tem Iemanjá como mãe e três divindades como esposas: Iansã, Oxum e Obá. Ele próprio foi um rei guerreiro que conquistou reinos e enriqueceu seu povo. O seu trabalho entre os homens é cobrar de quem deve e premiar a quem merece, agindo sempre com muita sabedoria, justiça e poder. A tradicional lenda Yorubá, diz da genealogia dos Orixás, que a partir do incesto de Orungã - o ar e as alturas - espaço mimético ao de Xangô - com sua mãe Iemanjá - as águas - o que resultou uma gravidez de deuses, que foram paridos num jorrar de águas, cujo primeiro nascimento foi Exu. Ainda nessa lenda, Xangô é também filho desse casal de mitos-fundadores. Outras fontes de referenciação histórica, atribuem a origem de Xangô à união de Oranyan com Torossi - filha de Elempe, rei dos Tapa. Isso fez com que Xangô vivesse primeiro em Kosô no reino de Tapa, seguindo mais tarde para Oyó, onde se estabeleceu num bairro que recebeu o nome de Kosó. Daí um dos títulos de Xangô: OBÁ KOSSÔ.



OXÉ

O símbolo de Xangô é o "oxé", um machado de duas lâminas, tradicionalmente feito em madeira, cobre, latão dourado ou bronze. Esse símbolo é também chamado como : ferramenta de Xangô, arma de Xangô, adamaché e machado da justiça. A GAMELA - muito utilizada nas obrigações, convencionalmente de dois tipos: redonda para as comidas, no caso, o Amalá, e ovalada para os assentamentos. São feitas sempre de madeira, de preferência gameleira ou de jaqueira. Xangô ainda representa a síntese da liberdade, altivez e realeza dos dignatários africanos, além de ter o domínio e controle das forças da natureza. Para o homem africano que viveu em condição de escravo, Xangô encarnou o ideal e desejo de liberdade, juntamente com Exu e Ogum.


O MINISTÉRIO DE XANGÔ
O conselho divino de Xangô está representado por 12 Obás - sendo seis à direita e seis à esquerda - todos descendentes de Alafins. Tudo nesse tribunal divino será julgado por eles em nome do Deus do trovão. Xangô, no Brasil é aclamado como o Deus da justiça e da verdade. O número 12 equivale ao equilíbrio de Xangô. São eles:
Os ministros da direita:
Obá Abiodum

Onikoyi - rei de Ikoyi
Aresá - rei de Iresá
Onanxokum
Otaleta
Olugbon - rei de Ogbon
Os ministros da esquerda:
Arè ou Arè Onankakanfo
Otun Onikoyi - braço direito de Xangô e segunda pessoa
Otun Onanxokum


SÃO JERÔNIMO


Oji Onikoyi - braço esquerdo de Xangô
Eko
Kankafo - general de armada, chefe das tropas.


No sincretismo Católico o povo ligou Xangô a São João Batista, comemorado a 24 de junho ou a São Jerônimo, festejado em 30 de setembro, assim o Orixá tinha sua festa sem restrições dos brancos católicos. Xangô cuida de sua própria aparência com cuidado: veste-se de vermelho, usa argolas de ouro nas orelhas e no nariz, seu cabelo é comprido e ele o usa preso em uma longa trança, carregando seu machado nas mãos. Na mitologia romana, é Júpiter, o pai e mestre dos deuses, que pode ser considerado o equivalente a Xangô. E para os gregos, ele é Zeus, o Deus supremo que também é o senhor dos trovões.






O MITO - " O REI NÃO SE ENFORCOU"
Conta-se que quando Xangô teve dificuldade para se manter no trono de Oyó, ele voltou-se para a terra dos Tapa e, vendo-se abandonado por todos, ele enforcou-se numa árvore de obí. Seus inimigos proclamaram "Obaso" - "O rei enforcou-se". Seus partidários negaram este fato e gritaram "Oba Kò Sô", ateavam fogo nas casas dos detratores de Xangô, nas noites de tempestades, para confirmar a reputação do Deus do trovão. Alusão feita a Xangô que, quando irado, ateava fogo pelas narinas, para punir os infratores ( texto extraído do livro de Pierre Verger - Os Orixás) - segundo a lenda é por isso que Xangô tem aversão à morte e aos eguns (mortos).


LOCAL DE DOMÍNIO - RAIOS E TROVÕES

AS PEDREIRAS




XANGÔ E SUAS ESPOSAS - IANSÂ - OXUM - OBÁ
Dia da semana: quarta-feira

Cores: vermelho é o fogo e o sangue, significando purificação e fertilidade. Branco (paz) e o marrom na Umbanda ( ativa o chacra sexual e a terra, no sentido de manter os pés no chão).Elemento: Terra (pedras)
Instrumento: Oxé ( machado)
Saudação: "Kaô Kabyesilê" ("Venham ver nascer sobre o chão")

AS ESPOSAS DE XANGÔ
No reino de Oyó, ficavam as três esposas do Orixá, a sua espera, cada vez que ele saia para guerrear. Quando voltava, Xangô comemorava com elas suas conquistas com grandes festas, regadas a vinho de palma. Iansã era esposa de Ogum e foi seduzida por Xangô. Oxum vivia com Oxóssi e tambèm foi seduzida pelo Orixá. Obá apesar de ser uma deusa mais velha, também foi esposa de Xangô. As cerimonias para Xangô, na África, duram cinco, nove ou 17 dias. Sua importância no Brasil é grande, que chegou a originar cultos específicos em Pernambuco e em outros estados Nordestinos.

AS VARIAÇÕES DE XANGÔ

Afonjá - Era também Arè-Onankakanfo, quer dizer líder do exército do império. Segundo a história de Oyó, no início do século dezenove, Oyó era governada pelo rei Aolé, ele possuía aliados que eram como Generais, que lhe davam todo o tipo de apoio mantendo assim o poder absoluto sobre o Reino Yorubá e os reinos anexados. Mas um dia um desses generais resolveu se rebelar contra Oyó e se unir com os inimigos, esse general se chamava Afonjá que era conhecido como Kakanfo de Ilorin. Declarou-se independente de Oyó. Com isso o Rei de Oyó Aolé se envenenou para não ver o desmembramento do Império. Afonjá traiu o Império Yorubá, mas quando os rebeldes assumiram o poder Afonjá foi decaptado pelo seu novo aliado. Este alegou que se um homem traiu seu antigo rei ele voltaria trair tantos outros.


Obá Kossô - Título que Xangô recebe ao fundar a cidade de Kossô nos arredores de Oyó, tornando-se Rei. Título dado também a Aganjú, irmão gêmeo de Xangô quando sua chegada em Oyó foi aclamado como o Rei Não se Enforcou, Obá Kò Sô.


Obá Lubê - Título de Xangô que faz referência a todo o seu poder e riqueza, pode ser traduzido como Senhor Abastado.


Obá Irù ou Barù - Título dado a Xangô logo após chegar ao apogeu do império, quando cria o culto de Egungun, é aclamado como a forma humana do Deus primordial Jakutá sobre a terra, senhor dos raios, tempestades, do Sol e do fogo em todas as suas formas. Ele acaba por destruir a capital do Reino numa crise de cólera e depois arrependido, se suicida , adentrando na terra.




Dada Ajaká
Obá Ajakà - Também intitulado Bayaniym," O pai me escolheu ", que faz referência a ele por ser o filho mais velho de Oranyan, e ter por direito que assumir o trono, irmão mais velho de Xangô.


Obá Aganjù - representa tudo que é explosivo, que não tem controle, ele é a personificação dos Vulcões.


.Obá Orungã - Filho de Aganjú Solá e Iemanjá, Orungã é dono da atmosfera é o ar que respiramos, dono da camada que protege a Terra.


Obá Ogodô - Muito falado também, é apenas o que se diz sobre Xangô, pois, Ogodô é o verbo bocejar. Então, quando está trovejando, o que se diz é que Xangô está bocejando. Dai Xangô Ogodô, é apenas um título de Xangô.


Jakutà ou Djakutà - é a representação da justiça e da ira de Olorun, míticamente Xangô foi iniciado para este Orixá sendo considerado como a forma divina primordial do mesmo. Ele foi enviado em sua forma divina por Olorun para estabelecer a ordem e submeter Oduduá e Oxalá aos planos da criação durante um momento de conflito entre as divindades. É o próprio Xangô.


Obá Arainã - Oroinã e Oraniã - Personificação do fogo, o magma do centro da terra é o pai de Xangô e de Aganjú em sua forma humana.


Olookê - Orixá dono das montanhas, em algumas lendas é um dos filhos de Oranyan foi casado com Yemanjá.

CABOCLOS JUSTICEIROS DE XANGÔ
Estes são alguns trabalhadores a serviço da justiça divina - Linha de Xangô

Caboclo Araúna


Caboclo do Sol









































Caboclo Cobra Coral

ARQUÉTIPO DOS FILHOS DE XANGÔ
Os filhos de Xangô são pessoas que nasceram para triunfar. Possuem um temperamento enérgico, são voluntariosos, orgulhosos, altivos, excelentes administradores, políticos, vaidosos e sabem de sua real importância no mundo. Não admitem ser contrariados e ao serem-no são extremamente coléricos. São bons comerciantes, não suportam o fracasso, por isso lutam com todas as armas para não perderem suas posições, cargos ou negócios. Na vida social, são elegantes e de gosto refinados, sedutores e de um talento único para conquistar o sexo oposto. Os filhos de Xangô têm um elevado sentimento de amor ao próximo, são dignos de confiança, mas não deixam de ser severos, quando necessário. Não conseguem controlar o excesso de gênio violento. Dentro da vida espiritual, tornam-se ótimos e dedicados sacerdotes, seja qual for o caminho religioso.


Xangô é "aquele que se destaca pela força e revela seus segredos"

"Salve o Rei".

sábado, 5 de agosto de 2017

CONSTELAÇÃO FAMILIAR:





Alguns leitores têm perguntado pra mim sobre o que é e como funciona a constelação familiar. Vamos compreender o tema:


A constelação familiar trabalha buscando explicar certos padrões de comportamento no histórico familiar (clã) da pessoa ou seja, ao invés de explicar isso pela reencarnação ou atos praticados em encarnações passadas, busca explicar tais atos em comportamentos do clã familiar que a pessoa está inserida.


Na Psicologia se estuda, entre outras coisas, os padrões de comportamento construídos na infância, enquanto que para o Espiritismo muitos desses padrões encontram respostas em encarnações passadas, enquanto que para a constelação muitos desses padrões se explicam pelo modo de vida e necessidades do clã no qual a pessoa encarnou.


Numa explicação mais "espiritualista" a idéia de clã representa uma egrégora, formada por espíritos simpáticos ou não tão simpáticos assim que se unem, através das encarnações, por afinidade ou necessidade ao longo das gerações, mesmo que um espírito nunca tenha encarnado antes dentro daquele clã e ao se unir a essa egrégora, o espírito leva um pouco da sua bagagem imortal de experiências passadas e ao mesmo tempo absorve um pouco do que a egrégora oferece


Da mesma forma ocorre com os pais dessa pessoa/espírito que encarna, por isso que muito da energia da egrégora (do clã ou constelação familiar) influencia em muitos dos padrões que a pessoa desenvolve a partir da infância, ao mesmo tempo em que muitos desses padrões são também desenvolvidos pelas próprias experiências de encarnações passadas que o espírito traz. São, portanto, análises complementares que não se excluem entre si e creio que seja algo muito mais positivo e suave do que, por exemplo, uma regressão à vidas passadas.


A egrégora formada pelo clã familiar é o que se denomina de "consciência familiar" que atua sobre a pessoa inserida naquele clã (formado pelo histórico familiar das gerações): da mesma maneira que uma pessoa herda a aparência física dos seus antepassados ela também é influenciada por uma gama de situações que aquele clã vivenciou, recebendo influências tanto positivas quanto negativas das lembranças dessa "consciência familiar" a qual a pessoa está inserida. A grande questão é encarar esse conhecimento interligado ao conhecimento da lei do karma: um espírito que reencarna em uma família que há várias gerações tem vários dos seus membros envolvidos, por exemplo, com problemas como o alcoolismo, vai ser inevitavelmente testado nesse campo, pois a egrégora ou memória coletiva da "consciência familiar" se alimenta e estimula aquele comportamento há várias gerações.


Um espírito encarnado que tenha abusado do álcool ou outros vícios relacionados cometendo assim suicídio inconsciente e gradual (agindo contra o seu corpo espiritual e seu corpo físico) naturalmente pela lei do karma responderá pelos excessos que cometeu voltando em encarnação seguinte com limitações físicas que repercutem os efeitos negativos dos órgãos que em encarnação pregressa sofreram com os excessos do vício, o que de forma alguma é um castigo, mas uma forma sábia da justiça divina evitar que o espírito incorra naquele mesmo erro (alguém que foi um fumante inveterado normalmente nasce com sérios problemas alérgicos e pulmonares desde a infância motivando a repulsa ao fumo, pela natural sensibilização do aparelho respiratório). Após vencer essa provação, o espírito tem então a prova definitiva, que é reencarnar em perfeitas condições físicas, mas em um ambiente que estimule a prática do vício que ele padeceu no passado e é aqui que entra a encarnação em um ambiente que estimule a prática daquele determinado vício, exatamente o que acontece em um clã que padece, há várias encarnações, de membros envolvidos com aquele determinado vício.


O mesmo entendimento da "consciência familiar" dentro do clã se aplica também na questão dos vícios morais. Em todos esses casos não apenas encarnam espíritos que estão em prova como também aqueles espíritos mais evoluídos moralmente e que já venceram determinados vícios, encarnando para dar o exemplo de como superar um karma negativo.





É dessa maneira que podemos integrar o conhecimento da constelação familiar ou “consciência familiar” (egrégora formada pelas experiências encarnatórias dos membros do clã familiar) com as questões kármicas de origem no passado espiritual e também as questões de ordem psicológica, oriundas de padrões de comportamento mais ligados às raízes psicológicas da infância e a forma como o ego se estruturou a partir das interações sociais que a pessoa teve ao longo da atual encarnação, desde família, escola e demais experiências sociais.



Para maiores informações sobre o método que se utiliza a constelação familiar:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Constela%C3%A7%C3%B5es_familiares


Para maiores informações sobre algumas das questões psicológicas abordadas no post:
http://www.apoiopsicologico.psc.br/principais-conceitos-psicologia-analitica-jung/


Sobre a aplicação da constelação familiar, reproduzo a pergunta e resposta de um outro post e que vai ajudar na compreensão dessa questão:


Pergunta: Eu gostaria de saber sobre a depressão na sua visão será que pode ser espiritual também?


Resposta: "Toda a doença é sinal de desequilíbrio interior, seja uma simples gripe até uma doença severa, desequilíbrio que envolve causas emocionais e físicas. Se cuidamos do nosso equilíbrio emocional e físico, evitando excessos e atitudes destrutivas, automaticamente criamos um ambiente de saúde física e espiritual.


A depressão vai além de uma melancolia ou uma tristeza prolongada e, além disso, manifesta, quimicamente por alterações no cérebro, padrões prolongados de desequilíbrio interior a nível emocional que abrem brechas para a atuação espiritual negativa de outras entidades que tão somente exploram os próprios desequilíbrios que a pessoa cultivou. Sendo assim quando a pessoa busca uma Apometria já com um estado depressivo grave, tomando remédios e sofrendo processo obsessivo a causa não está no espírito obsessor, mas na própria pessoa que não cuidou do seu equilíbrio interior permitindo que chegasse a esse estado (e aqui vale frisar que mesmo as patologias herdadas geneticamente só são herdadas por encontrarem ressonância na vibração do espírito reencarnante).


Dito isso nos casos de depressão é preciso avaliar em que grau a pessoa se encontra, pois os tratamentos (terapia, remédios e auxilio espiritual) são tratamento que atacam a conseqüência (ainda que a linha junguiana foque mais nas causas psicológicas), mas que encontram como verdadeira causa desequilíbrios emocionais e comportamentais, gerando padrões destrutivos que precisam ser trabalhados na base: tanto a nível psicológico para que a pessoa reorganize suas emoções e pensamentos com um auxilio terapêutico adequado (em especial acho a linha junguiana mais eficaz nesse ponto) e ao mesmo tempo encontre motivações e objetivos de vida, algo que o atendimento espiritual é útil.


Estando a pessoa mais reequilibrada, tendo superado a depressão aí eu acredito que entram as outras ferramentas de autoconhecimento, como por exemplo, constelação familiar, astrologia e outras, quando a pessoa consegue olhar para si mesma e refletir sobre alguns temas mais delicados sem tanto sofrimento.


Tendo essa visão de modo mais amplo acredito que tanto médiuns como pacientes poderão entender que combater esses casos vai muito alem de realizar processos de desobsessão e que o trabalho é muito mais amplo, além de fundamentalmente depender do esforço pessoal da pessoa em se reerguer, esforço esse que vai ditar o tempo e eficácia de qualquer tratamento por melhor que ele seja."


Feitas essas considerações temos a definição do conceito de constelação familiar, inserida dentro da realidade espiritual (kármica) e psicológica assim como sua utilidade e aplicação dentro do processo de autoconhecimento e em quais situações ela pode ser mais adequada.



Para adquirir os livros que lancei:
https://facebook.com/josemaria.alencastro2036/photos/a.366298710058766.83206.360490373972933/1452907914731168/?type=3&theater






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sábado, 17 de junho de 2017

RESPONSÓRIO DE SANTO ANTÔNIO PARA ENCONTRAR OBJETOS PERDIDOS OU ROUBADOS:






A palavra Responso vem do Latim e significa "resposta" ou "procura de respostas". O Responso é pois uma forma de oração popular muito antiga, em que as pessoas, em momentos de desespero, rezam para obter uma resposta do Céu que as ajude a resolver o que tanto as preocupa.

O Responso de Santo António é uma oração dita para encontrar um objeto perdido ou roubado. Deve ser dita em voz alta e com a firme convicção que vamos encontrar aquilo que tanto procuramos. Santo António é reconhecido pelos milagres que tem feito acontecer, ajudando muitas pessoas a reencontrarem aquilo que perderam ou que lhes foi tirado.

Há quem diga que, para que o Responso resulte, deve ser rezado durante 9 dias, sempre à mesma hora. Mesmo que o objeto reapareça antes desse tempo, devemos continuar a rezar a oração até completar o ciclo de 9 dias. Aconselha-se também acender uma vela branca, antes de rezar a oração.
Responso de Santo António:
Se milagres desejais,
Recorrei a Santo António;
Vereis fugir o demónio
E as tentações infernais.

Recupera-se o perdido.
Rompe-se a dura prisão
E no lugar do furacão
Cede o mar embravecido.

Todos os males humanos
Se moderam se retiram,
Digam-no aqueles que o viram,
E digam-no os lusitanos.

Recupera-se o perdido.
Rompe-se a dura prisão
E no auge do furacão
Cede o mar embravecido.

Pela sua intercessão
Foge a peste, o erro, a morte,
O fraco torna-se forte
E torna-se o enfermo são.

Recupera-se o perdido.
Rompe-se a dura prisão
E no auge do furacão
Cede o mar embravecido.

Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo.

Recupera-se o perdido.
Rompe-se a dura prisão
E no auge do furacão
Cede o mar embravecido.

Rogai por nós, bem-aventurado António.
Para que sejamos dignos das Promessas de Cristo.




Responso de Santo António (II):
Bendito e louvado seja Santo António,
sol brilhante que em Lisboa, França e Itália, deu luz a mais rutilante:
ó beato Santo António, que ao monte Sinai subiste;
o teu Santo Breviário perdeste,
em busca dele voltaste mui triste
e uma voz do céu ouviste:
“António, torna atrás, o teu santo Breviário acharás;
em cima dele Jesus Cristo vivo, três coisas lhe pedirás:
o perdido achado, o esquecido lembrado, e o vivo guardado.”



Agradeça a Santo António pela graça concedida.


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quinta-feira, 15 de junho de 2017

O SISTEMA DE CONTROLE OU O DESPERTAR: QUAL GANHARÁ?


Neste momento crucial da história, a era do nosso despertar através da verdade e da transparência, nunca foi mais incrível estar vivo. Alguns de nós sabemos que as apostas são importantes na luta pela nossa liberdade: de um lado, temos um sistema de controle parasita cada vez mais destrutivo. Uma máquina bem ajustada, projetada friamente pela elite governante e associados, para ferrar todo o mundo com seus paradigmas falsos e limitantes. Por outro lado, estamos passando por um despertar em massa de mudanças na consciência com o potencial de cocriar um planeta totalmente diferente.

Então, qual ganhará, o sistema de controle da elite governante ou o nosso despertar ? Uma questão aberta que poderia fornecer muitas respostas diferentes, mas aqui está a minha resposta, do ponto de vista do coração.
O Sistema de Controle

Tudo é energia. Todos os aspectos do sistema de controle parasitário servem para destruir a energia do nosso coração. Isso serve para nos desconectar da nossa poderosa inteligência intuitiva do coração. Simplificando, a elite governante quer que nós sejamos como eles, sem coração.

Eles tentam nos programar e fazer lavagem cerebral para acreditarmos em suas mentiras, para não lembrarmos do nosso poder e demonstrarmos nossa falta de compaixão um com o outro. Tomemos, por exemplo, o caso de lutar em suas guerras fabricadas secretamente através de mentiras e que buscam tão somente poder, lucro e ganhos políticos. Nestas guerras intermináveis, o único inimigo real, o único “nós contra “eles” somos nós a humanidade contra eles “a elite governante”, tudo o mais é meramente uma ilusão.

O mesmo pode ser dito sobre outros conflitos fabricados secretamente, como aqueles que envolvem distúrbios civis, divergências religiosas, conflitos raciais e os despojos da ruptura econômica causada por eles…

Do berço ao túmulo, a nossa energia cardíaca intuitiva recebe marteladas de um currículo do sistema educacional emburrecedor e profundamente sufocante, em seguida a massificação continua no local de trabalho: em ambos os casos, fomos programados e lobotomizados por culpa dos sistemas de adoração, auto atendimento corporativo/bancário, como aquele consumista “que morre com a maioria dos brinquedos que ganha” e a “sobrevivência do mais apto”, que tomou as atitudes que o sistema ensinou.

Ainda existe a mídia convencional controlada pela elite governante. O entretenimento é um arrastão: a mídia convencional é projetada para afetar o nosso comportamento, depois de assistir horas intermináveis de TV/filmes onde as pessoas se tratam de forma horrivel, é uma forma de programar para nos tornarmos insensíveis. Não se esqueça das falsas notícias que induzem o medo. Vendendo falso terrorismo patrocinado secretamente pelos próprios governos com seus demônios externos ou falsos bichos-papões…
Ocultismo

Outro ataque ao coração existe sob a forma de ocultismo. A elite governante se encontra secretamente em salas ditas terem a geometria/simetria correta para conduzirem seus rituais de energia negativa ou simbolismo oculto como, por exemplo, os logotipos das corporações são projetados para ter efeitos contraproducentes na humanidade, afetando nossa psique e o campo morfogenético.
Transhumanismo

Nossas qualidades humanas estão seriamente ameaçadas pela agenda do transhumanismo. Com o uso de suas tecnologias, como a nanotecnologia, engenharia genética, drogas farmacêuticas, robótica e biônica… ditas para nos “melhorar”, corremos o risco de perder a conectividade do nosso coração e ficarmos incapazes de fazer qualquer coisa contra o controle do sistema da elite dominante.
Terra e a Nossa Desconexão Energética

As energias do nosso coração se estendem em uma conexão energética com a Terra. A elite governante está destruindo a energia do coração poluindo a Terra, o ar, a comida e a água através da geoengenharia, perfurações, poluição química, radiação, modificação genética… enquanto aceitamos passivamente.

Os protestos feitos contra a instalação de um oleoduto em Standing Rock, Dakota foi um apoio a energia do coração: Aqui nós tivemos uma situação em que, de um lado, havia manifestantes protegendo um pedaço de Terra como uma entidade viva sagrada, ofertada por Deus, fornecendo solo fértil e água fresca… Do outro lado, havia uma série de indivíduos sem coração. Políticos corruptos que representavam as corporações dirigidas pela ganância, pelo excesso de poder e uma força policial violenta, militarizada, que só precisava lidar com manifestantes pacíficos.
Nosso Despertar

Nessa era da verdade e transparência, em nosso despertar, precisamos escolher o caminho do “serviço aos outros”, mais do que nunca, precisamos demonstrar gratidão, compaixão, empatia, generosidade, bondade e cuidado uns com os outros, como forma de permanecermos conectados com o coração.

Ao buscar a auto aceitação, encontrar a paz dentro de nós mesmos, permanecemos no coração, um lugar onde o sistema de controle parasitário não consegue encontrar uma maneira de se anexar para usá-lo.

Não só para a nossa sobrevivência e apoio uns aos outros, mas também para a nossa transformação, eu sempre acreditei que a resposta reside na formação de comunidades locais. Cada comunidade deve ter unidade, auto suficiência e discernimento para sobreviver e prosperar. Uma vida baseada na comunidade que se concentra em uma distribuição uniforme de riqueza ao invés de concentrá-la nas mãos de alguns poucos…

Precisamos redefinir o sistema educacional com teoria e prática que vai além do paradigma atual. Além da abertura, precisamos demonstrar mais honestidade e integridade em nossas abordagens. Nós, como uma raça, estamos nesta bagunça essencialmente por aceitar cegamente o consenso geral das massas e as opiniões dos chamados especialistas, agora cabe a nós cocriarmos conscientemente o nosso caminho para fora disso. A consciência é a chave para a mudança mundial. É muito mais simples do que alguns podem imaginar. Vamos fazer essa mudança através do sentimento, pensamento e ação pelo coração.

Embora tenha traumatizado a consciência coletiva, foi preciso experimentar esta realidade atual para entender que precisamos transformá-la. Ela nos permitirá alinhar nossa intenção consciente de massa para criar uma nova experiência de paradigma, um mundo que faz a diferença para todos. Isso nos permitirá ter a profunda percepção de que eu sou você e você é eu, então por que mentir, trapacear e machucar ?
Em conclusão

Toda realidade, seja falsa ou real, se manifesta como uma consequência de onde estamos conscientemente em nossas vidas. Nosso despertar ganhará: a mudança na consciência de massa para a energia do coração trará a realidade manifestada necessária para vencer o sistema de controle.

©Paul A. Philips

Origem: wakingtimes

OBS: Com o objetivo de facilitar a leitura alguns dos links estão acionando a tradução do google, caso alguém deseja ver o texto original é só clicar no botão “original”.

Tradução e Divulgação: A Luz é Invencível ☼

terça-feira, 13 de junho de 2017

A VIRGEM DE MEDJUGORIE, NA BÓSNIA- HERZEGOVINA:



A Jovem ( a “Virgem”) Senhora de MEDJUGORIE


“Deus é a Verdade e a Luz é Sua sombra“. Platão

Međugorje (Medjugorie, que significa “em meio aos montes”) é uma pequena região na Bósnia e Herzegóvina, composta por cinco vilas (Međugorje, Bijakovići, Vionica, Miletina e Šurmanci), onde alegadamente ocorreram as mais recentes (segundo Ela mesma avisou, as últimas) aparições da energia Divina Feminina da Deusa.

Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

A última aparição da (“Virgem”) Jovem Senhora em MEDJUGORIE

As mensagens que a jovem Senhora de Medjugorie dirigiu a todos encorajam-nos a ter fé, perseverar na oração, a se reconciliarem consigo mesmos, entre si e com Deus, a fazerem penitência, a lerem, estudarem e meditarem sobre a Palavra de Deus (este é o pagamento do dízimo, o esforço MÍNIMO na compreensão de sua relação com seu Criador), enfim, a se converterem (ao caminho da busca espiritual), neste “tempo de graça.”



Međugorje (Medjugorie, que significa “no meio dos montes”) é uma pequena região na Bósnia e Herzegóvina, composta por cinco vilas (Međugorje, Bijakovići, Vionica, Miletina e Šurmanci), onde alegadamente ocorreram as mais recentes (e segundo Ela mesma avisou, as últimas) aparições da energia Divina Feminina da Deusa)

Estas aparições da Jovem Senhora tiveram início a 24 de Junho de 1981, portanto há 36 anos, tendo havido, nos primeiros meses, uma frequência diária, e posteriormente passado a aparições mensais ou anuais (dependendo dos contatados). Entre os contatados, encontram-se seis pessoas nascidas nos arredores da localidade e a quem a Jovem teria se apresentado como a “Rainha da Paz” (sem usar nenhum nome específico).

Em 1991, a Conferência Yugoslava de Bispos da Igreja Católica Apostólica de Roma considerou que não havia nada de sobrenatural nessas ocorrências. A Igreja Católica continua, no entanto, a estudar estas aparições, a fim de “determinar” a sua veracidade.


A aparência da jovem, a “Rainha da Paz” que falou aos contatados, há trinta e seis anos, em Medjugorie.

“Pela vontade (Graça) de Deus eu estou aqui com vocês neste lugar!”

Na época em que a Iugoslávia estava sob o regime comunista, o Estado era radicalmente ateu (como todo estado comunista) e a prática das religiões era tolerada sob uma condição: a fé era livre, desde que praticada de maneira privada (não podiam existir, neste período, manifestações religiosas em público).

Foi nesse cenário, em 24 de Junho de 1981, que teria ocorrido à primeira aparição da Jovem Senhora, trazendo consigo pedidos de paz, perdão e reconciliação. E quando os contatados (sempre são crianças, como em Fátima e Lourdes, nunca um padre, bispo e/ou cardeal da “santa” igreja de Roma) perguntaram a ela o porque dela ter escolhido esta região dos Balcãs, ela, a Rainha da Paz, respondeu: “Porque são firmes na fé, fiéis a Deus e porque rezam”.


Um dos locais onde a Virgem teria se manifestado frequentado por peregrinos do mundo inteiro que oram e rezam no local que é completamente entulhado de rochas naturais da região, uma característica da região.

De fato, nenhuma repressão foi suficiente para conter os acontecimentos da aparição e contato da Jovem Senhora de Medjugorje. Os padres, as crianças (contatados) e os fiéis não se intimidavam diante das forças militares. Pelo contrário, estavam inundados de uma fé firme, de uma esperança inabalável, que provinha das mensagens da “Gospa”.

E, como “tudo é possível àquele que crê”, eis que o regime (ATEU) comunista da Yugoslávia caiu, e mesmo estando num território em meio à guerra pela independência entre sérvios e croatas, Medjugorje permaneceu livre de qualquer ataque. É interessante ressaltar que no tempo da guerra, tudo ao redor de Medjugorje foi bombardeado e destruído, e só uma bomba caiu em Medjugorje, a qual não detonou.

As mensagens que a Jovem Senhora dirige a todos os fiéis encorajam-nos a ter fé, perseverar na oração, a se reconciliarem entre si e com Deus, a fazerem penitência, a lerem e meditarem a Palavra de Deus, enfim, a se converterem, neste “tempo de graça“; são mensagens simples, como os conselhos dados por nossas mães e que devem ser colocadas em prática, pois é Ela mesma que nos pede: “Vivam as minhas mensagens!”.


Colina Krizevac onde a jovem teria aparecido pela primeira vez aos contatados da região.

Os principais pedidos de Jovem Senhora podem ser apresentados da seguinte forma: a oração diária do Rosário completo, a Confissão mensal, participação frequente na Missa e na Adoração ao Santíssimo Sacramento, o jejum às quartas e sextas-feiras e a leitura da Bíblia. Nesse mês, em 24 de junho já se completarão trinta e três anos do início das aparições da “Jovem Senhora” em Medjugorie, a última intervenção da energia da própria Deusa pedindo para que a humanidade fosse mais espiritual, dedicada a Deus e menos materialista (Nunca pediu a ninguém a conversão ao catolicismo romano, mas sim a dedicação a reunificação de cada um com o Criador).

Essas aparições aconteceram principalmente para minimizar os efeitos do conflito armado que se avizinhava no horizonte daquela região com a divisão da antiga Yugoslávia em várias nações, conflito que tinha o potencial (e isso estava sendo buscado pelos seres das trevas naquele momento) de ser o estopim da III Guerra Mundial. (foi na Sérvia, em Sarajevo, no dia 28 de junho de 1914, com o assassinato do Arquiduque Francisco, herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, que ali teve início a Primeira Guerra Mundial).


Localização geográfica dos eventos

Essa 3ª Guerra Mundial foi evitada pelo fervor religioso suscitado pelas aparições e depois por causa dela, através das orações e preces dos filhos da Luz que ali residiam e que passaram a seguir as orientações dadas pela jovem Senhora e que impediram que um conflito local se espalhasse pelo resto da Europa e depois pelo planeta inteiro.

Enfim uma enorme batalha foi ganha pelos seres da Luz que ali estavam encarnados e que através de suas preces, pedidos e orações conseguiram reverter tudo que havia sido planejado pelos seres das trevas (mas eles não desistiram de criar um terceiro e final conflito global, por isso “ORAI E VIGIAI” todos os dias).

”A HUMANIDADE TEM ESSE PODER, DEVEMOS USÁ-LO, DIARIAMENTE”.

A história de Medjugorje, começa no século VII quando os habitantes da região aceitaram a fé católica. E eles a conservaram corajosamente contra seitas e contra o domínio turco muçulmano, entre os anos 1478 e 1878, ainda que sofrendo torturas e martírios. Os habitantes de Medjugorje são, para o mundo, um exemplo de viva fé.


Uma anedota que sintetizava o sistema político-étnico da Iugoslávia sob Tito era: “Seis repúblicas, cinco etnias, quatro línguas, três religiões, dois alfabetos, um Partido e um “LÍDER”, Josip Broz Tito”. Após a sua morte, diferenças, ódio e ressentimentos entre os diferentes grupos étnicos desencadearam o maior conflito bélico europeu após a Segunda Guerra Mundial, nos anos de 1990, desmembrando as repúblicas iugoslavas, e levando a guerras e impasses que perduram até hoje na região, como o caso de Kosovo.

Medjugorje é um vilarejo situado em uma esplanada dominada por dois pedregosos montes, na região da Herzegóvina ( Medjugorje significa “entre colinas”) e o monte mais alto chama-se Krizevac’ ou Morro da Cruz (kriz = cruz) porque ali, em 1933, os paroquianos construíram uma grande Cruz para comemorar os 19 séculos da morte e ressurreição de Jesus Cristo.

Jamais,em qualquer lugar, em toda a história do cristianismo, a energia feminina da Deusa apareceu diariamente e por tanto tempo quanto em Medjugorje. Estas aparições estavam nos planos Divinos.


“Venho para chamar, pela última vez o mundo à conversão. Não APARECEREI mais nesta Terra”.

A jovem Senhora disse que este tempo em que estamos vivendo é um tempo de graças (que esta finalizando) para a humanidade e a Hierarquia Espiritual convida a todos para à salvação de suas ALMAS. Após este período de graças virá um segundo período, que será um tempo de PURIFICAÇÃO (ATRIBULAÇÃO) e por último virá a grande manifestação de Deus.”


Vista aérea de Medjugorie, com a Igreja no centro

Desde o início, ela nos tem pedido uma fé firme, conversão, paz, oração, jejum, confissão mensal e leitura diária da bíblia. Após o fim das aparições diárias em Medjugorje não mais haverá aparições verdadeiras sobre a terra, apenas algumas falsas aparições (E ESSAS FALSAS APARIÇÕES JÁ ESTÃO EM CURSO, INCLUSIVE NO BRASIL …).

Mas sabemos que a jovem Senhora prometeu aos contatados que lhes apareceria pelo resto de suas vidas pelo menos uma vez ao ano como acontece atualmente para três deles. “Convertam-se e sem demora”. Este é o pedido da Jovem Senhora, que se apresentou como a Rainha da Paz, feito para cada um de nós. (Trecho com base em texto retirado do Eco de Medjugorje Brasil – Número 207).

Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e a citação das fontes.

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