sábado, 8 de dezembro de 2018

OXUM, TUDO SOBRE A ORIXÁ DO AMOR, HOJE 8 DEZEMBRO É SEU DIA:



Tempo de leitura: 11 minutos

Deusa do amor, Orixá das águas, Oxum é aquela que mantém em equilíbrio as emoções, da fecundidade e da natureza. Mãe gentil dos povos antigos e dos novos, é ela que renova e intercede por nós em todas as situações.

Receba as Mensagens Divinas Dos Orixás Por Especialistas em Jogo de Búzios Online

FAZER CONSULTA DE BÚZIOS



Por ter recebido o título como a Orixá do amor, é ela a mais procurada para as questões de união e relacionamentos. Todos aqueles que procuram por paz e estabilidade em uma relação, podem pedir à Oxum a sua benção para essa questão.

Também conhecida como Osúm, Osún ou Oxun, ela é a representação da sensibilidade, da delicadeza feminina e da paixão para motivar a essência da vida. Mamãe Oxum adora as águas calmas, e é através de sua energia que ela tranquiliza os corações dos apaixonados.

Durante as incorporações dessa Orixá, é de costume haver choro, pois sua sensibilidade é transferida aos seus filhos e aqueles que buscam por seu carinho e atenção.
A história de Oxum
Aprendendo a desvendar os búzios

Uma moça muito curiosa, filha de Oxalá, que tinha uma forte preferência pelo pai que sempre fazia tudo o que ela desejava.

Oxalá, pai de Oxum, era muito sábio e quando possuía algum questionamento ele cuidadosamente consultava Ifá, Deus da Adivinhação, para que ele auxiliasse no prosseguir do destino, por sua vez Oxum a acompanhar queria saber também como desvendar o Oráculo. Mas muitas foram as vezes que Ifá dizia a Oxum para que perguntasse a Exú suas dúvidas pois ele possuía o dom de ver o destino através dos búzios.

Curiosa e intrigada com essa questão a Orixá Oxum pediu ao pai que a permitisse enxergar o futuro, mas Oxalá de prontidão explicou que somente Ifá teria o dom de ler e interpretar os búzios.

Oxum, a filha de Oxalá, não se deu por satisfeita e foi diretamente a Exú pedir para que ele a ensinasse pois ela sabia que ele conhecia o segredo de Ifá. Obviamente Exú recusou-se.

Foi então que ela decidiu partir para a floresta e pediu para que as feiticeiras Yámi Oroxongá, a ensinassem. Mas o que Oxum não sabia é que as feiticeiras desejavam pegar Exú em uma brincadeira.

As Yámi ensinaram-lhe uma magia e pediram para que sempre que ela fizesse esse feitiço que ela lhes prestasse uma oferenda.
E então Oxum com as mãos cheias de um pó brilhante foi até Exú e pediu para que ele adivinhasse o que tinha em suas mãos. Quando Exú chegou perto e fixou o olhar Oxum soprou o pó no rosto dele deixando-o temporariamente cego.

E então Exú ficou preocupado com os búzios e pediu para que ela – que fingia preocupação – o auxiliasse. E então, pouco a pouco, ele foi respondendo os questionamentos do Oxum para que ele pudesse compor o jogo novamente. E todos os Odus passaram a ficar conhecidos por Oxum.
Ao retornar ao reino do pai Oxalá, Oxum contou ao seu pai o que havia acabado de fazer. Ifá, admirado por sua coragem, presenteou-a com a mão de jogo e disse que ela seria regente do Oráculo junto com Exú.

Foi então que Oxalá perguntou para a filha o motivo daquilo tudo. A Orixá, com toda a sua doçura disse que fez tudo isso por amor a ele.
Impondo suas vontades

Era comum que os Orixás masculinos se reunissem para discutir assuntos sobre a humanidade. Oxum sempre achou isso muito injusto, pois sabia que tinha sabedoria e poder o suficiente para opinar sobre as questões dos homens, mas mesmo insistindo nunca conseguiu espaço para se expressar.

Como última escolha, decidiu usar a sua astúcia. Como não existiam homens se não fossem as gestações das mulheres, a Orixá então tirou a graça da fertilidade de todas e assim a humanidade começou a minguar-se e não haviam nascimentos. Notando que algo de errado acontecia na terra, os Orixás decidiram consultar Olorum, que os revelou que a Mãe Oxum havia tirado o dom da maternidade de todos.

Como somente ela poderia resolver essa questão, eles a convidaram para participar da reunião e desde então, a Orixá se tornou figura presente em todos acordos e decisões tomadas pelos Orixás, e a humanidade passou a se multiplicar mais uma vez.

Conheça mais também sobre a imagem de Oxossi no Candomblé e Umbanda aqui em nosso blog!
Qualidades de Oxum

Oxum possui dezesseis qualidades que podem ser encontradas em sua personalidade, dons e formas de agir como Orixá. Vale lembrar que estas qualidades são costumeiramente cultuadas nas Nações de Candomblé, não sendo tão comuns na umbanda.
1. ÒSUN ABALÔ – É uma velha Oxum, de culto antigo, considerada Iyá Ominibú, tem ligação com Oyá, Ogum e Oxóssi, veste-se de cores claras, usa abebé e alfange.



2. ÒSUN IJÍMU ou Ijimú, é outro tipo de Oxum velha. Veste-se de azul claro ou cor de rosa. Leva Abèbé e Alfange, tem ligação com as Iyamís, é responsável por todos os Otás dos rios.

3. ÒSUN ABOTÔ também uma velha Oxum de culto antigo, ligada as Iyamís, feiticeira, carrega Abèbé e Alfange, tem ligação com Nanã, Oyá de culto Igbalé.

4. ÒSUN OPARÁ Oxum Opará ou Apará seria a mais jovem das Oxum, é um tipo guerreiro que acompanha Ogum, vive com ele pelas estradas; dança com ele quando se manifestam juntos numa festa; leva uma espada na mão e pode vestir-se de cor de marrom-avermelhada. Conhecida também como a Senhora da Espada.

5. ÒSUN AJAGURA ou AJAJIRA, outra Oxum guerreira que leva espada, jovem, tem ligação com Yemanjá e Xangô.

6. YEYE OKE Oxum jovem guerreira, muito ligada a Oxóssi, carrega Ofá e Irukerê.

7. YEYE ÌPONDÁ é também uma òsun Guerreira ligada a Ibuálàmò. Yeye Pondá é rainha da cidade que leva seu nome Ìponda, leva uma espada e veste-se de amarelo ouro e branco quando acompanha Oxaguiã.

8. YEYE OGA é uma Oxum velha e muito guereira, carrega Abèbé e Alfange.

9. YEYE KARÉ é um Oxum jovem e guereira, ligada a Odé Karè, Logun edé.

10. YEYE IPETU é uma Oxum de culto muito antigo, no interior da floresta, na nascente dos rios, ligada a Ossaim e principalmente a Oyá dada a sua ligação com Egun.

11. YEYE AYAALÁ- é talvez a mais ancestral dentre todas, veste-se de branco, ligada a Orunmilá e as Iyamis, considerada a avó.

12. -YEYE OTIN- Oxum com estreita ligação com Ínlè, ligada a caça e usa Ofá e Abèbé.

13. -YEYE IBERÍ ou merimerin- Oxum nova, concentra a vaidade e toda beleza e elegância de uma Oxum, dizem que ser a Oxum de mãe menininha do Gantois.

14. –YEYE MOUWÒ- Oxum ligada a Olokun e Yemanjá, grande poder das Iyamís, veste-se de cores claras e usa Abèbé e Ofange.

15. –YEYE POPOLOKUN- Oxum de culto raro, ligado aos lagos e lagoas.

16. -YEYE OLÓKÒ- Oxum guerreira , vive na floresta nos grandes poços de água, padroeira do poço.

Oferenda para Oxum

IMPORTANTE: toda oferenda deve ser orientada por alguém responsável do Candomblé ou Umbanda, cada Orixá possui suas peculiaridades que devem ser respeitadas e guiadas por quem os conhecem após anos de prática na religião.

Mel, frutas, flores e elementos doces. A doçura desse Orixá se expressa pelas oferendas que são entregues a ela nas beiras dos rios. Como é a Deusa do amor ela é extremamente conectada à natureza e aos elementos da Terra.

Quando se oferta algo a um Orixá os agradecimentos pelas energias a eles destinados ficam cada vez mais latentes e claros. Esse é o momento de entrega do filho da divindade àquele que cuida de todos os fios do seu destino. Abaixo seguem duas receitas de oferendas que podem ser feitas para Oxum.
1a Oferenda

3 cachos de uvas (claras tipo Itália) regados com mel
3 rosas amarelas (abertas e sem espinhos)
3 velas amarelas (número 0 ou 1)
mel, o suficiente para regas as frutas e as rosas
1 garrafa de água mineral
7 folhas de couve, arrumadas em círculo, com os cabos para fora, para servirem de suporte para a oferenda.

Entrega
Arrumar as frutas e as rosas no centro do círculo feito com as couves. Regar tudo com água mineral, depois com mel acender a vela (deixe-a firme dentro da terra, ou leve uma forminha de alumínio para suporte). Se possível, espere a vela queimar para evitar incêndios e aproveite para sentir o Axé da oferenda.
2a Oferenda

7 folhas de couve, para forrar o chão (arrumar em círculo, com os cabos para fora)
7 espigas de milho (in natura, não precisa cozinhar)
7 rosas amarelas (abertas e sem espinhos)
7 velas amarelas (número 0 ou 1) (leve 7 forminhas, para suporte, espere queimar e as recolha, podendo reaproveitá-las).
1 garrafa de água mineral

Entrega
Arrumar as espigas e as rosas intercaladas, em forma de cículo, em cima das couves, regar com a água e acender as velas.
Dia de Oxum

Dia 8 de dezembro é celebrado o dia de Oxum Orixá do amor, da fecundidade, fertilidade, das uniões como “Senhora do Amor” e da prosperidade como “Senhora do Ouro”.

Com canjica amarela, polenta, farinha de milho com mel ela costuma receber oferendas aos sábados – que é o seu dia da semana.
Cores de Oxum

Sua principal cor é o amarelo ouro, que representa toda a riqueza que a Orixá possui poder de atribuir.
Características das Filhas e Filhos de Oxum

Pessoas que dão muito valor à opinião das pessoas e não querem, de forma alguma, desagradar os demais. Por isso conseguem lidar com as diferenças e divergências de opinião politicamente e com muita diplomacia.

Os filhos e filhas de Oxum são pessoas obstinadas, focadas e que sabem exatamente o passo-a-passo que precisa ser feito para alcançar seus objetivos e ideais. São pessoas honestas, dedicadas, doces e carinhosas.

Não são levados por paixões arrebatadoras. Preferem a calma, o equilíbrio e a tranquilidade do amor. Guardam a sete chaves as traições de outros com relação a eles e – mesmo que não guardem mágoas – jamais perdoarão essas pessoas.

Os filhos de Oxum são dengosos, maternais e oferecem àqueles que convivem com eles um bom espaço de amor e calmaria. São também muito vaidosos e possuem a característica de sempre cuidarem da beleza. Por essas características e grande dedicação ao relacionamento, é costume dizer que filhas de Oxum tem sorte no amor.
Sincretismo de Oxum

A chegada das religiões afrodescendentes no Brasil trouxe diversos elementos de fé. Por conta disso é comum que se observe o sincretismo religioso como uma prática muito comum dessa época.

Os fiéis da religião Umbanda, por exemplo, incorporaram a figura de Jesus Cristo em suas práticas por tentarem esconder seus Orixás na parte de baixo do altar e – sobre ele – deixavam somente a figura do ícone do cristianismo.

Era uma forma de manterem-se seguros e de manterem sua fé sem nenhum tipo de embate com senhores de escravos e outras pessoas que pudessem desafiá-los por suas crenças.

Oxum, por exemplo, pode ser conectada à Nossa Senhora de Aparecida. A Santa católica encontrada no rio no interior paulistano. O sincretismo traz as mesmas simbologias para os diversos cultos.

Oxum, filha de Oxalá, é a Orixá da beleza, doçura, meiguice, ternura e das águas doces. Muitos dos seus elementos são fortalecidos por suas visões de equilíbrio e amor pelo mundo.
Oração para Oxum


“Senhora das Cachoeiras e Quedas D’água

Faço esta “Oração a Oxum” no começo de meu dia

Para que as boas vibrações espirituais da “Senhora das Águas Doces“

Estejam ao meu lado durante todo o dia, Ora Yê Yê Ô!

Inspire o meu dia com a mansidão e tranquilidade das águas calmas

Para que a bênção de sua energia traga saúde a meu corpo, mente e espírito.

Minha “Doce Mamãe Oxum” afaste de meus caminhos aqueles que desejam prejudicar-me,

Senhora “Dona do Ouro“, com sua rica energia aproxima de meus caminhos a prosperidade,

Para que nada falte a minha vida e de meus familiares.

Para que as boas vibrações espirituais da “Senhora das Águas Doces“

Estejam ao meu lado durante todo o dia, eu rezo a Oxum, Ora Yê Yê Ô!”
Saudação à Oxum

A saudação à Oxum é: Ora Yê Yê Ô! Que significa: Olha por nós mãezinha!

Oxum é a Orixá do amor, da beleza, ternura e riqueza. Seu corpo é coberto pelo amarelo ouro que é reflexo da sua preciosa aura. Mãe Oxum é a responsável por nos acolher durante as tempestades emocionais, nos tranquilizando e orientando os caminhos mais pacíficos a se seguir.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

IANSÃ HOJE É SEU DIA 4 DE DEZEMBRO:


IANSÃ



EPAHEY OYÁ! Homenageada em 04 de dezembro, Oyá, Iansã ou Inhançã é a orixá dos ventos e dos raios, a deusa que comanda as tempestades e também o espírito dos mortos, os quais controla com um rabo de cavalo chamado Eruexim – um dos seus símbolos.

Deusa guerreira da Umbanda comemorada em 04 de dezembro

Orixá guerreira, Oyá esposa amada de Xangô, recebe dele o título de Iansã que faz referência ao entardecer, que pode ser traduzido como “a mãe do céu rosado” ou a “mãe do entardecer” portanto o rosa é a de Iansã cor por excelência.

Iansã costuma ser saudada após os trovões, não pelo raio em si (propriedade de Xangô ao qual ela costuma ter acesso), mas principalmente porque Iansã é uma das mais apaixonadas amantes de Xangô, e o senhor da justiça não atingiria quem se lembrasse do nome da amada. Ao mesmo tempo, ela é a senhora do vento e, conseqüentemente, da tempestade.

Iansã sempre guarda boa distância das outras personagens femininas centrais da Umbanda, e se aproxima mais dos terrenos consagrados tradicionalmente ao homem, pois está presente tanto nos campos de batalha, onde se resolvem as grandes lutas, como nos caminhos cheios de risco e de aventura – enfim, está sempre longe do lar; Iansã não gosta dos afazeres domésticos.

Iansã é extremamente sensual, apaixona-se com freqüência e a multiplicidade de parceiros é uma constante em suas lendas, raramente ao mesmo tempo, já que Iansã costuma ser íntegra em suas paixões; assim nada nela é medíocre, regular, discreto, suas zangas são terríveis, seus arrependimentos dramáticos, seus triunfos são decisivos em qualquer tema, e não quer saber de mais nada, não sendo dada a picuinhas, pequenas traições. Iansã é o orixá do arrebatamento, da paixão.
Características dos filhos de Iansã Orixá:Iansã é homenageada em 04 de dezembro

O filho de Iansã é conhecidos por seu temperamento explosivo. Está sempre chamando a atenção por ser inquieto e extrovertido. Sempre a sua palavra é que vale e gosta de impor aos outros a sua vontade. Não admite ser contrariado, pouco importando se tem ou não razão, pois não gosta de dialogar.

Em estado normal é muito alegre e decidido. Questionado torna-se violento, partindo para a agressão, com berros, gritos e choro.

Tem um prazer enorme em contrariar todo tipo de preconceito. Passa por cima de tudo que está fazendo na vida, quando fica tentado por uma aventura.

Em seus gestos demonstra o momento que está passando, não conseguindo disfarçar a alegria ou a tristeza. Não tem medo de nada. Enfrenta qualquer situação de peito aberto. É leal e objetivo.

Sua grande qualidade, a garra, e seu grande defeito, a impensada franqueza, o que lhe prejudica o convívio social.

Iansã é a mulher guerreira que, em vez de ficar no lar, vai à guerra. São assim os filhos de Iansã, que preferem as batalhas grandes e dramáticas ao cotidiano repetitivo.

Costumam ver guerra em tudo, sendo portanto competitivos, agressivos e dados a ataques de cólera. Ao contrário, porém, da busca de certa estratégia militar, que faz parte da maneira de ser dos filhos de Ogum, os filhos de Iansãcostumam ser mais individualistas, achando que com a coragem e a disposição para a batalha, vencerão todos os problemas.
O arquétipo de Iansã Orixá

São fortemente influenciados pelo arquétipo da deusa aquelas figuras que repentinamente mudam todo o rumo da sua vida por um amor ou por um ideal. Talvez uma súbita conversão religiosa, fazendo com que a pessoa mude completamente de código de valores morais e até de eixo base de sua vida, pode acontecer com os filhos de Iansã num dado momento de sua vida.Bambuzal é o domínio de Iansã

Da mesma forma que o filho de Iansã revirou sua vida uma vez de pernas para o ar, poderá novamente chegar à conclusão de que estava enganado e, algum tempo depois, fazer mais uma alteração – tão ou mais radical ainda que a anterior.

São de Iansã, aquelas pessoas que podem ter um desastroso ataque de cólera no meio de uma festa, num acontecimento social, na casa de um amigo – e, o que é mais desconcertante, momentos após extravasar uma irreprimível felicidade, fazer questão de mostrar, à todos, aspectos particulares de sua vida.

Os filhos de Iansã orixá são atirados, extrovertidos e chocantemente diretos. Às vezes tentam ser maquiavélicos ou sutis, mas, a longo prazo, um filho de Iansã sempre acaba mostrando cabalmente quais seus objetivos e pretensões.
Vida Sexual dos filhos de Iansã Orixá

Têm uma tendência a desenvolver vida sexual muito irregular, pontilhada por súbitas paixões, que começam de repente e podem terminar mais inesperadamente ainda. Se mostram incapazes de perdoar qualquer traição – que não a que ele mesmo faz contra o ser amado.

Enfim, seu temperamento sensual e voluptuoso pode levá-las a aventuras amorosas extraconjugais múltiplas e freqüentes, sem reserva nem decência, o que não as impede de continuarem muito ciumentas dos seus maridos, por elas mesmas enganados. Mas quando estão amando verdadeiramente são dedicadas a uma pessoa são extremamente companheiras.

Todas essas características criam uma grande dificuldade de relacionamentos duradouros com os filhos de Yansã. Se por um lado são alegres e expansivos, por outro, podem ser muito violentos quando contrariados; se têm a tendência para a franqueza e para o estilo direto, também não podem ser considerados confiáveis, pois fatos menores provocam reações enormes e, quando possessos, não há ética que segure os filhos de Iansã, dispostos a destruir tudo com seu vento forte e arrasador.

Ao mesmo tempo, costumam ser amigos fiéis para os poucos escolhidos para seu círculo mais íntimo.
Sincretismo Religioso e a Oração a Santa BárbaraDia do “Acarajé de Iansã”

Yansã, ou Oyá, é um orixá cuja figura, no Brasil, é sincretizada com “Santa Bárbara”, santa da igreja católica.

ORAÇÃO:

“Santa Bárbara, que sois mais forte que as torres das fortalezas e a violência dos furacões, fazei que os raios não me atinjam, os trovões não me assustem e o troar dos canhões não me abalem a coragem e a bravura.

Ficai sempre ao meu lado para que possa enfrentar de fronte erguida e rosto sereno todas as tempestades e batalhas de minha vida, para que, vencedor de todas as lutas, com a consciência do dever cumprido, possa agradecer a vós, minha protetora, e render graças a Deus, criador do céu, da terra e da natureza: este Deus que tem poder de dominar o furor das tempestades e abrandar a crueldade das guerras.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.”