quinta-feira, 29 de maio de 2014

O QUE É SABÃO DA COSTA?



Sabão de origem da Costa do Golfo da Guiné, África.
Sendo que, na África tem o nome de "ose", com a cor escura, mole e perfumado, usado em rituais tanto na África,como no
Brasil nos cultos afro-brasileira.
Este sabão é muito importante, cuja composição original é conservada secreta, hoje, existe muito sabão falsificados, é
uma pena, porque é um sabão muito usado nas ocasiões em
que antecede a qualquer tipo de banho ritualístico, muito aconselhável à usa-lo sempre, ao menos duas vezes por
semana, excluindo-se às sextas-feiras, sábados e domingos,
sendo utilizado antes de dormir, para descarregar maus fluídos adquiridos durante o dia, obtendo um sono tranqüilo.
De modo geral, o banho é feito desde os ombros até os pés,
sem tocar na cabeça.
Só se utiliza sabão-da-costa para lavar a cabeça, juntamente
com sabão-de-côco, quando desejamos aliviar a "mão"de alguém,
ou seja, para retirar o preceito feito por sacerdotes.
Quando terminar o banho, devemos ter junto uma vasilha com água com açúcar e largar nos quatros cantos do box, evitar larvas astrais, negativas à outras pessoas que o forem utilizar.
O sabão-da-costa é utilizado na preparação inicial de okutás e utensílios de um Ritual de Obrigação, com a finalidade de eliminar todos os maus fluídos e larvas negativas, tornando os objetos virgens e purificados para receber o Àse (força do Òrìsà) à ser feito e assentado.
Antes de qualquer tipo de serviço e na falta de banho de quebra, podemos usar o sabão-da-costa e também aplicar sua espuma
(e deixar por alguns minutos) em inchumes e feridas que custam
a fechar; depois realizar um serviço, principalmente em feridas, tirando a espuma com água fervida ou soro fisiológico, secando o local e colocando azeite de dendê (epô) morno, cobrindo o local com folhas de baga (mamoneiro) e amarrando as mesmas com fitas mimosa rosa e verde, repetindo o processo durante o dia quantas vezes for necessário, até completar 7 dias.
Dentro do meio religioso, são inúmeras as utilidades desse sabão.

FONTE: CLAUDIA KRINDGES

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