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domingo, 29 de novembro de 2015

DESCUBRA QUEM VOCÊ FOI NUMA VIDA PASSADA…


A ideia de que nossas almas ou espíritos reencarnam passa pela cabeça do ser humano há pelo menos 3.000 anos. As divagações sobre o assunto podem ser encontradas nas antigas tradições da Índia, Grécia e os druidas celtas. É uma crença tentadora – que nossos espíritos não estão confinados a sete, oito ou nove décadas de vida na Terra (se tivermos sorte), mas que vivemos antes e que viveremos novamente.

O que você acha? Você acredita que você já viveu uma vida passada, crescendo, trabalhando, amando e sofrendo por razões e em papeis diferentes dos que você vive hoje? Talvez você fosse de uma etnia diferente, classe sócio-econômica, ou até mesmo do outro sexo. Alguns até acreditam que poderiam ter sido de outra espécie – um cão, gazela, ou peixe, talvez.

Aqueles que acreditam em vidas passadas sugerem que pode haver pistas para sabermos como nossas vidas passadas foram. São elas:
DÉJÀ VU



A maioria de nós já experimentou a sensação estranha de déjà vu – a sensação súbita e surpreendente de que um evento que estamos passando no presente já aconteceu. O psicólogo Arthur Funkhouser quebrou esse fenômeno em sub-categorias: vécu déjà – um evento que já experimentamos ou vivemos; déjà senti – algo que já sentimos, talvez provocado por uma voz ou música; e visite déjà – um lugar tão familiar que sentimos que já estivemos lá antes.



Enquanto cientistas e psiquiatras insistem que há explicações neurológicas para esses fenômenos, outros se perguntam se esses sentimentos estranhos poderiam ser vagas, fugazes memórias de vidas passadas. Você entra em uma casa ou edifício, por exemplo, em uma cidade que nunca visitou antes. No entanto, todos os detalhes do lugar são familiares. Você sabe o que está na sala ao lado, e você sabe o que vai encontrar ao subir as escadas. Você tem a sensação esmagadora de que você já esteve lá antes. Como não acreditar?
MEMÓRIAS ESQUISITAS



Crianças têm “memórias” de eventos da infância que nunca sabemos se realmente aconteceram. Elas estão apenas se lembrando de fantasias, de mal-entendidos de uma criança, ou mesmo de um sonho que agora elas interpretam como realidade? Ou elas estão lembrando de algo que aconteceu com elas antes mesmo de nascerem nesta vida?

A memória humana é cheia de erros e incongruências, e dá para ter certeza de que muitos de nós temos memórias de coisas que a família e os amigos podem atestar que nunca ocorreram. Então a questão é: será que a nossa memória falhou, ou realmente temos uma lembrança vívida daquilo?
SONHOS E PESADELOS



Sonhos recorrentes e pesadelos também têm sido sugeridos como possíveis memórias ou ao menos indícios de vidas passadas. Muita gente experimenta este tipo de sonho recorrente. Há locais, ou personagens com detalhes específicos que surgem nos sonhos várias vezes, no entanto, são lugares em que você nunca esteve e pessoas que você nunca viu. Será que você conheceu tudo isso muito antes de ter nascido?

Da mesma forma, podem ser os pesadelos reflexos de traumas de vidas passadas que se agarraram ao seu espírito e assombram o seu sono?
MEDOS E FOBIAS



De onde seus medos e fobias vêm? O medo de coisas como aranhas, cobras e alturas parece ser construído sobre a psique humana como parte do nosso instinto de sobrevivência evoluído. No entanto, muitas pessoas sofrem de fobias que são completamente irracionais. O medo de pássaros, de números, de espelhos, de plantas, de cores específicas…a lista só cresce. As pessoas sofrem de todos os tipos de fobias bizarras.

Enquanto vários anos no divã de um psicólogo podem chegar à raiz desses medos estranhos, talvez valha a pena se perguntar se essas fobias foram transportadas de uma vida anterior com você. Será que o medo de água indica uma morte anterior por afogamento? Poderia um medo da cor vermelha sugerir, por exemplo, que uma pessoa foi atingida ou morta por um carro vermelho?
AFINIDADE POR UMA OU MAIS CULTURAS ESTRANGEIRAS



Você provavelmente conhece uma pessoa que nasceu e foi criada no Brasil, mas que está muito interessada, a ponto de obsessão, com outras culturas. Gente com muita aptidão para aprender outras línguas, gente que se encanta e encontra um incomum senso de familiaridade com pessoas de outros países.

Há gente que curte muitas culturas do planeta, modernas e antigas, mas que parece não ter justificativa para essas obsessões e identificações. Por quê? Elas estão apenas tentando encontrar familiaridade em uma cultura, ou realmente vivenciaram aqueles valores culturais há 100, 1000 anos atrás?
PAIXÕES E APTIDÕES



É bom ter hábitos, objetos e afazeres pelos quais somos apaixonados, contanto que eles não se tornem obsessivos ou debilitantes. Mas de onde é que esses paixões surgem? Livros, arte, antiguidades, moda, jardinagem, teatro, carros, trens, aviões, música, dança, artes marciais, o paranormal – ou qualquer outra disciplina…de onde essas aptidões e esse interesse se originam? De onde vem o talento inato de algumas pessoas para coisas tão específicas?
HÁBITOS DESCONTROLADOS



O lado escuro das paixões são os hábitos descontrolados e obsessões que tomam a vida das pessoas e podem marginalizá-las na sociedade. Obsessivos-compulsivos e viciados se encaixam nesta categoria. Um homem que tem que acender a luz e desligá-la dez vezes antes de ele deixar a sala; uma mulher que coleciona jornais e tem pilhas de seis metros de altura deles por toda a sua casa porque ela não pode suportar se livrar deles…

Cada um de nós tem pelo menos um mau hábito, de morder as unhas até fofocar e a procrastinar. As formas extremas incluem dependência de tudo, desde a televisão até as drogas. Mais uma vez, explicações psicológicas podem ser encontradas para estes hábitos poucos controláveis, mas aqueles que acreditam na reencarnação dizem que tudo isso pode ter raízes em vidas passadas.
DORES E SENSAÇÕES INEXPLICÁVEIS



Você tem dores que os médicos não conseguem identificar ou para as quais eles não conseguem encontrar uma explicação? Você pode ser identificado como um hipocondríaco – uma pessoa que imagina que tem doenças. Mas essas dores misteriosas, feridas, cólicas, poderiam ser reflexos de sofrimentos que você suportou numa existência anterior?
MARCAS DE NASCENÇA



Marcas de nascença têm sido apontadas como evidências para a reencarnação. Em um caso fascinante, um menino indiano alegou lembrar-se da vida de um homem chamado Maha Ram, que foi morto por um tiro de espingarda disparado à queima-roupa. Este menino tinha uma série de marcas de nascença no centro do peito que pareciam que poderiam corresponder a um tiro de espingarda. Assim, a história foi verificada. De fato, existiu um homem chamado Maha Ram que foi morto por um tiro de espingarda no peito. Um relatório da autópsia registrou ferimentos no peito do homem – que corresponderam diretamente às marcas de nascença do garoto.

De forma semelhante, outros traços físicos – até mesmo deformidades – têm sido sugeridos como precedentes da vida antiga de uma pessoa.



Como foi observado, certamente há ou poderia haver explicações médicas, psicológicas ou sociais de cada um dos fenômenos acima, e sua experiência com qualquer um deles não significa necessariamente que eles podem ser atribuídos a uma vida passada. Afinal, embora haja algumas evidências convincentes para a reencarnação e vidas passadas, nada disso é um fato comprovado. No entanto, nada nos impede de pensarmos em possibilidades e outras alternativas, e a noção de que temos vivido antes e que iremos viver de novo é realmente fascinante. Falar disso pode não resolver mistério algum, mas é certamente algo curioso e especial.

E você, acredita nesse tipo de teoria?

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Fonte: MacacoVelho

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

SANTA CATARINA DE ALEXANDRIA, PROTETORA DOS ESTUDANTES, HOJE 25/11 É SEU DIA!!!!

Santa Catarina de Alexandria

25 de Novembro 305


“... Assim implorei e a inteligência me foi dada; supliquei e o espírito da sabedoria veio a mim. Eu a preferi aos cetros e tronos, e avaliei a riqueza como um nada ao lado da sabedoria”. (Sab. 7, 7-8)

Ó bela Alexandria, és a pérola do mediterrâneo, e uma das mais belas cidades do Egito. Fostes, na antiguidade, o centro de todo o conhecimento humano, quando da criação da célebre biblioteca de Alexandria.
Fostes, também, e com grande orgulho o berço de Catarina, a tua filha mais ilustre, e que apresentou as tuas maravilhas ao mundo.

Santa Catarina

Santa Catarina nasceu em Alexandria, principal cidade do Egito antigo. Era filha do ilustre Rei Costus e de D. Sabinela, nobres descendentes diretos dos reis e governadores do país!
A pequena Catarina era dotada de uma beleza incomparável, porém destacava-se pelo seu espírito alegre e despojado.
Desde muito cedo demonstrou uma inteligência clara e brilhante; teve como mestres os sábios de Alexandria e, tão rápidos foram seus progressos, que aos 13 anos era mestra das sete artes: eloqüência, poesia, música, arquitetura, escultura, plástica e coreografia.
Quando Catarina estava com 15 anos, o Rei Costus, seu pai, faleceu e assim foi com sua mãe para as montanhas das Cilícia, vivendo assim uma temporada de descobertas.
Durante aquele tempo conheceu Ananias, um velho sacerdote amável e comunicativo. Ananias transmitiu a Catarina os mistérios do Cristianismo.
Dona Sabinela, já era cristã batizada, e desejava o mesmo para a sua filha, além de um bom casamento que trouxesse segurança e proteção.
Numa determinada noite, mãe e filha, tiveram um sonho bastante significativo no qual a Santíssima Virgem Maria apresentava o Menino Jesus a Catarina, e este, tomando da mão de Catarina, coloca em seu dedo um anel de ouro, anel de compromisso. Maria pede a Catarina que seja batizada. Quando Catarina desperta do sono, percebe o anel em seu dedo!
Desejosa em cumprir o que prometera em sonho, Catarina procura ainda mais, instruir-se nas verdades da fé, e, assim sendo, recebe o Santo Batismo. Dona Sabinela e a filha confiaram o reino a um governador e voltaram à Alexandria.
Com a morte de sua mãe, Catarina transforma sua residência num lar de acolhida e escola de formação Cristã. A nossa jovem, tendo apenas 18 anos, é capaz de confundir os maiores filósofos de Alexandria e arredores.
Catarina é testemunho de fé e vida incontáveis são os que a seguem, e nela encontram as repostas das verdades do evangelho de Jesus Cristo!
O Imperador Maximiano havia decretado uma perseguição aos cristãos e sua doutrina, tendo Conhecimento e sabedor do grande preparo de Catarina, prometeu um prêmio ao filósofo que conseguisse afastar a jovem da religião Cristã. Numa discussão pública, para a qual Catarina foi convidada, tudo fizeram para desorientá-la. Ela porém, iluminada pelo Espírito Santo, respondeu-lhes com tanta clareza e sabedoria que os próprios filósofos abandonaram o erro.
Surpreendido pelo êxito inesperado da discussão pública, o imperador procurou, por todos os meios, arrancar Catarina do Cristianismo. Adulações e promessas de fazê-la imperatriz: tudo em vão!
Com soberano desdém, a jovem repeliu as ofertas do Imperador, declarando-se esposa de Cristo. Catarina foi lançada em um cárcere escuro, onde ficou doze dias. Quando saiu de lá estava mais bela do que nunca; seus olhos eram como fachos de luz e sua pele alva estava reluzente.
Nossa jovem mártir é entregue aos algozes, condenada ao martírio da roda. No momento em que ia ser estendida sobre a roda, Catarina traçou o sinal da cruz e esta despedaçou-se imediatamente. Este milagre fez com que o povo rendesse louvor ao Deus dos Cristãos e a própria Imperatriz confessasse a sua fé no Filho de Deus. Cada vez mais irritado e enfurecido, Maximiano, percebendo que todos os seus esforços eram em vão, pronunciou a sentença de morte e mandou levá-la ao lugar do suplício. Após uma oração de louvor e súplica e agradecimento ao Deus verdadeiro. Catarina foi decapitada e de suas veias saiu leite ao invés de sangue!
Seu corpo foi levado ao Monte Sinai, onde a sepultaram. Dizem que os próprios anjos levaram seu corpo! Mais tarde sobre sua sepultura foi construído um convento, que ainda hoje existe, e é habitado por monges gregos.
Santa Catarina de Alexandria, por seu grande saber, é padroeira dos estudantes, filósofos e juristas, e com muito orgulho, a padroeira do Estado de Santa Catarina.
“Eu olhei ainda. Havia ao lado dos querubins, quatro rodas, uma junto a cada um deles!” (Ez. 10, 9). Um dos querubins não será Santa Catarina?!

Oração que Santa Catarina recitou na hora do martírio:

“Jesus, Meu Senhor e Meu Deus, peço que seja socorrido em vós todo aquele que em momentos de aflição, invocar a lembrança de meu martírio. Livrai da morte súbita os meus devotos e concedei a eles, por toda a vida, abundância de pão e água, além da saúde. Que as doenças e as tempestades se mantenham longe de suas casas. Que as mulheres não abortem nem morram no parto. Que não haja carestia onde moram e que o orvalho do céu desça sobre suas cabeças dia e noite. Concedei que por fim, se alguém recorrer a meu nome, seja conduzido pelos anjos ao repouso eterno. Amém!”

Paz e Bem!
Marcio Antônio Reiser O.F.S.


No artigo de hoje você ira aprender como fazer Oração de Santa Catarina para atrair o seu amor. Continue lendo e confira logo abaixo!




Artigo recomendado: Descubra como conquistar seu amor (Clique aqui)

Oh! Santa Catarina, minha adorada beata, vós que possui a beleza das estrelas e a formosidade da lua. Vós que possui a beleza do sol de outono, que enfrentou corajosamente mais de 50 mil homens na casa de Abraão, eu lhe rogo que me ajude nessa conquista e que abrande o coração de (nome do seu amado) para todo o sempre.

(Nome do seu amado), quando me ver, irá cativar-se pela minha humilde beleza. Não conseguirás descanso até que até mim você venha pedir por amor. Por mim irá chorar, por mim irá suspirar, por mim irá enfrentar tudo o que for preciso, assim como a Virgem enfrentou pelo seu filho.

(repita o nome do seu amado por três vezes seguidas e bata com o seu pé esquerdo no chão lentamente, siga entoando a frase) sob o meu pé eu arremato você e serás parte do coração. Não conseguirás descanso até que até mim você venha pedir por amor.

De todas as mulheres que existem, eu serei a sua única. Me amará, me adorará, me contemplará. Verá em mim a beleza das estrelas, a formosidade da lua, a beleza do sol de outono. E assim será por todo o sempre, Amém!

(Em seguida, reze um Pai Nosso, 1 glória ao pai e 1 Credo, repetindo esse ritual por um período de 7 dias, ou até que esta pessoa se dirija até você e o seu pedido seja concretizado. Não se esqueça de orar em agradecimento a Santa Catarina).

ATIVIDADE PARANORMAL-Parte 2-Premonição E Intuição







O PODER DA PREMONIÇÃO;A MENTE PODE PREVER O FUTURO

Experiências reais de premonição mostram que as capacidades de nossa mente podem transcender os limites do espaço e do tempo como os conhecemos. Existirá uma supermente, eterna e onipresente, à qual damos o nome de Deus?



Por Larry Dossey -“O Poder das Premonições – Como o Conhecimento do Futuro Pode Influenciar a Nossa Vida”-O médico Larry Dossey é editor executivo de Explore: The Journal of Science and Healing. Ele é o autor de 11 livros sobre o papel da consciência e da espiritualidade na cura.

HISTÓRIAS SOBRE PREMONIÇÕES-por Dr Larry Dossey

Amanda, uma jovem mãe que morava no Estado de Washington (noroeste dos Estados Unidos), acordou às 2h30 de uma madrugada com um pesadelo. Ela sonhou que um grande lustre pendurado sobre a cama do bebê no quarto ao lado havia caído no berço e esmagado a criança. No sonho, enquanto ela e o marido se viam entre os destroços, Amanda observou que um relógio na cômoda do bebê mostrava 4h35. O tempo no sonho era tempestuoso. A chuva martelava a janela e o vento vinha em rajadas. O sonho era tão aterrorizante que ela acordou o marido e contou-lhe tudo. Ele riu, disse-lhe que o sonho era bobo e pediu a ela para voltar a dormir. Mas o sonho deixou Amanda tão assustada que ela foi ao quarto do bebê e levou a criança para dormir com o casal. Ela notou que o tempo estava calmo, e não tempestuoso como no sonho.Amanda se sentiu tola – até que, cerca de duas horas mais tarde, ela e o marido foram acordados por um estrondo. Eles correram para o quarto do bebê e encontraram o berço demolido pelo lustre, que havia caído diretamente sobre ele. Amanda observou que o relógio na cômoda mostrava 4h35 e que o tempo havia mudado. Agora o vento uivava e a chuva era intensa. Dessa vez, o marido não estava rindo.O sonho de Amanda era um instantâneo do futuro – descendo até o evento em si, o tempo preciso em que isso iria acontecer e a mudança no tempo. Premonições assim não são incomuns. Pesquisas mostram que cerca de três quartos dos americanos experimentam o que eles chamam de percepção extrassensorial, ou ESP, na sigla em inglês. As premonições, que muitas vezes ocorrem em sonhos, são comuns entre esses eventos. Elas também ocorrem nas horas de vigília como um palpite, uma intuição ou a sensação de que algo vai acontecer.



O padrão que conecta

Por que existem premonições? Por que qualquer capacidade humana existe, como a nossa capacidade de ver, ouvir, cheirar, tocar, andar ereto, correr e pensar? Quando os biólogos querem entender por que uma característica surgiu, sempre perguntam: “Para que isso é bom? Para que serve?” Se um atributo nos ajuda a nos mantermos vivos e a nos reproduzirmos, é provável que ele seja incorporado aos nossos genes e transmitido através de sucessivas gerações.

Assim acontece com as premonições. “Premonição” vem do latim prae, “antes”, emonere, “avisar”. A premonição é, literalmente, um aviso prévio, geralmente de algo desagradável, como um desastre natural prestes a acontecer ou uma ameaça iminente para a nossa saúde. As premonições, portanto, nos ajudam a sobreviver, e a sobrevivência é o grande tema que atravessa as premonições que as pessoas experimentam. É verdade que há temas menores. Por exemplo, as pessoas podem ver os números vencedores da loteria em um sonho; podem “simplesmente saber” onde encontrar a última vaga restante para estacionar no centro de uma metrópole; ou podem intuir o momento exato em que um amigo há muito ausente vai lhe telefonar. Mas incidentes como esses são soterrados por descrições de cair o queixo de pessoas cujas vidas foram salvas pela sua capacidade de ver além do presente. A premonição real pode não ser nada mais do que uma sensação sutil de que algo não está muito certo, levando as pessoas a cancelar uma viagem de avião no dia da sua queda, ou antecipar um perigo em uma curva na estrada a tempo de evitá-lo, agendar um exame médico que leva à descoberta de um problema que poderia ter sido fatal se não tivesse sido detectado, ou realizar inúmeras outras ações de intervenção.

Além de nos ajudarem a sobreviver, as premonições entregam pistas de algo mais: um elemento no grande “padrão que conecta”, como o ecologista-filósofo Gregory Bateson colocou. As premonições sugerem que estamos ligados a cada uma das consciências que existiram, existem ou existirão, que somos parte de algo maior do que o eu individual.Muitos cientistas proeminentes têm percebido isso. O renomado físico David Bohm, por exemplo, disse: “Cada indivíduo envolve algo do espírito do outro em sua consciência”. O físico e Prêmio Nobel Erwin Schrödinger acreditava que as mentes não interagem umas com as outras como bolas de bilhar separadas, mas são, em certo sentido, unidas e uma só. “Para dividir ou multiplicar, a consciência é algo sem sentido”, disse ele. “Há, obviamente, apenas uma alternativa, ou seja, a unificação das mentes ou das consciências… na verdade, existe apenas uma mente.”

Ao ligarem as mentes através do espaço e do tempo, as premonições revelam a unidade de que esses cientistas falam. Eles sugerem que, em certo sentido, somos infinitos ou não locais no espaço-tempo.Quando sentimos profundamente isso, podemos nos tornar “transparentes para o transcendente”, como disse o mitólogo Joseph Campbell. A profunda contribuição espiritual das premonições muitas vezes passa despercebida por aqueles que as consideram apenas uma ferramenta legal para vislumbrar o futuro.

As pessoas concebem o transcendente em várias formas, é claro – Deus, Deusa, Alá, uma inteligência universal, o Absoluto, uma sensação onipresente de beleza e ordem, e assim por diante. Não importa a forma como nomeamos o transcendente. O que importa é que reconhecemos a nossa identidade com ele. O físico Freeman Dyson disse: “Há evidência… de que o universo como um todo é hospitaleiro para o crescimento da mente… Por isso, é razoável acreditar na existência de um componente mental do universo. Se acreditarmos nesse componente mental do universo, então poderemos dizer que somos pequenos pedaços do aparelho mental de Deus.” Gregory Bateson disse: “A mente individual é imanente, mas não só no corpo. É imanente também nas vias e mensagens do lado de fora do corpo, e existe uma Mente maior da qual a mente individual é apenas um subsistema. Essa Mente maior é comparável a Deus e é, talvez, o que algumas pessoas querem dizer com ‘Deus’, mas ainda é imanente no sistema social interconectado total e na ecologia planetária”.



A PREMONIÇÃO E O CÉREBRO

Hoje, a maioria dos cientistas afirma que o nosso cérebro produz de alguma forma a consciência (não importa como), a qual, eles dizem, está confinada ao nosso corpo físico e limitada ao momento presente. Já as premonições sugerem que a nossa consciência pode funcionar através do nosso cérebro físico, mas que ela não é produzida pelo cérebro nem limitada a ele. Como um peixe que considera que seu ambiente aquoso é a extensão de seu mundo, viemos a acreditar que o aqui e agora define os limites da nossa existência. O passado, podemos dizer, já aconteceu e não existe mais; o futuro ainda está por se desenrolar. O presente é tudo que existe. Para isso, as premonições dizem: “Acorde. A evidência para um mundo maior está olhando fixamente a sua cara”.

As premonições sugerem em geral uma dimensão eterna, atemporal, para a mente. As implicações dessa infinitude temporal para conceitos apreciados em biologia são profundas. O biólogo George Wald, vencedor do Prêmio Nobel, diz: “A mente, em vez de emergir como um desdobramento tardio na evolução da vida, tem existido sempre… a fonte e a condição da realidade física”. Willis Harman, o finado presidente do Instituto de Ciências Noéticas, dos Estados Unidos, concordou. “A consciência estava aqui primeiro”, ele disse certa vez.

AS PREMONIÇÕES E A EMOÇÃO

As premonições também revelam um “lado de sentimento” para o mundo. Estudos revelam que elas frequentemente ligam as pessoas que se amam – pais e filhos, irmãos, gêmeos, amantes e amigos muito próximos. Um exemplo clássico é o citado caso de Amanda, a mãe cuja premonição em sonho levou-a a salvar a vida do seu bebê. Vemos esse padrão repetidamente: amor, empatia, compaixão e um senso de conexão são parte essencial do padrão das premonições.

Precisamos desesperadamente dar atenção às lições das premonições. Lester R. Brown, presidente do Earth Policy Institute em Washington, disse que a recente crise mundial de alimentos pode pressagiar “o fracasso da própria civilização”. Brown acredita que a crise alimentar não é temporária e que é composta por escassez da água de superfície, exaustão de aquíferos, seca, aquecimento global, perdas nas lavouras, explosões populacionais em países pobres, pobreza opressiva e falta de oportunidades educacionais.A desordem social já estourou em alguns países em face do aumento dos preços dos alimentos e da disseminação da fome. Em vista desses problemas prementes em todo o mundo, a tendência de muitos dos nossos líderes é acocorar-se, fechar nossas fronteiras e proteger nossos próprios interesses. Não podemos resolver os problemas do mundo, dizem eles; todos esses estrangeiros devem afundar ou nadar por seus próprios esforços.


Mas separar-se do resto do mundo e dos seus problemas não é uma opção, porque viola “o padrão que conecta” revelado em premonições e outras ações não locais da consciência. As premonições demonstram uma intimidade mundial de longo alcance baseado na consciência – que, em algum nível, existe de fato apenas uma mente, uma consciência, como Bohm, Schrödinger e outros têm percebido. Se tentarmos puxar a escada depois de salvarmos a nós mesmos, falharemos. Nem o olho, nem o coração, nem o estômago podem separar-se do resto do corpo, nem podemos nos retirar do resto do mundo, que é o nosso corpo coletivo. As premonições implicam que, a fim de salvar a nós mesmos, temos de ajudar os outros, porque nós somos os outros. As premonições sugerem uma revisão da regra de ouro, do “Faça aos outros o que gostaria que fizessem a você”, para “Seja gentil com os outros porque, em certo sentido, eles são você”.Os desafios que nos confrontam – mudança climática, seca, queda no rendimento agrícola, escassez de água e explosões populacionais – vão além de descobrirmos maneiras inteligentes de os superarmos, tão importantes quanto as medidas técnicas para isso. Nossa sobrevivência é predominantemente uma questão de aprender a se encaixar no padrão que conecta, para o qual as grandes lições das premonições são um guia.



A evidência

Muitos críticos desprezam as premonições como bobagem da Nova Era, mas estudos refinados assinados por respeitados pesquisadores da consciência sugerem convincentemente que podemos de fato perscrutar o futuro. Em estudos de “pressentimento”, por exemplo, tais como os realizados por Dean Radin no Instituto de Ciências Noéticas, tem sido observado que o sistema autônomo do corpo responde de forma mais enérgica a uma imagem de violência ou de sexo do que a uma imagem calma, serena, mesmo antes de a imagem ter sido selecionada aleatoriamente e mostrada por computador. Até 2009, vários investigadores fizeram cerca de 20 dessas experiências de pressentimento. Quase todas elas produziram evidências de conhecimento do futuro, e metade delas demonstraram resultados estatisticamente significativos.Centenas de estudos sobre a “visão remota precognitiva” realizados na Universidade Princeton (EUA) e em outros países indicam que os indivíduos podem pressagiar eventos detalhados até uma semana antes de eles ocorrerem. Os pesquisadores Charles Honorton e Diane Ferrari, por exemplo, examinaram 309 experimentos de precognição realizados por 62 investigadores, envolvendo 50 mil participantes em mais de 2 milhões de testes. Trinta por cento desses estudos foram estatisticamente significativos em mostrar que as pessoas podem descrever eventos futuros. As chances de que esses resultados não foram devido ao acaso foram maiores do que 1.020 para 1. Isso é como tirar cara ou coroa com 70 moedas e em todas elas conseguir coroas!

Lilly, de 14 anos de idade, diz no filme “A Vida Secreta das Abelhas”: “O corpo sabe das coisas… antes que a mente as alcance”. A evidência cumulativa em apoio à presciência é irrefutável para a maioria das pessoas cuja opinião não foi coagulada pelo ceticismo endurecido. Radin sugere que essas descobertas revelam que as mentes individuais são “emaranhadas” com todas as outras.Isso leva à conclusão de que, na tradição de Bohm, Schrödinger e outros, existe um sistema unificado de consciência global, ao qual todas as consciências individuais estão integradas.



O risco de negar as premonições

Os resultados descritos no tópico anterior, ao lado dos resultados de outras experiências de pressentimento realizadas em todo o mundo, sugerem que as premonições operam em um nível inconsciente e podem estar presentes em algum grau em todas as pessoas. Como tal, elas não são opcionais, mas fazem parte dos nossos dons naturais, inatos, como o nosso batimento cardíaco. Essa situação me faz lembrar do adesivo de para-choques que diz: “A gravidade. Não é apenas uma boa idéia. É a lei”. Assim parece ocorrer com as premonições. Se elas são tão naturais e onipresentes como a gravidade, pode haver um preço a pagar por negá-las, tão certo como se ignorássemos a gravidade. Com o que esses riscos se pareceriam?

A EXPERIÊNCIA PESSOAL DE LARRY DOSSEY

Tive uma experiência pessoal durante a turnê para o meu livro Reinventando a Medicina, de 1999 , em que divulguei um sonho premonitório sobre um paciente que se mostrou estranhamente exato. Em uma ocasião, fui convidado para um talk show de rádio ao vivo. Sem que eu soubesse, o anfitrião também havia convidado um cardiologista muito conhecido, cujo papel era desmascarar o meu livro. Enquanto esperávamos o show começar, o médico virou-se para mim e disse com frieza: “Devo dizer-lhe que não concordo com quase tudo o que você escreveu”. Respirei fundo e tentei me preparar mentalmente para o ataque.O anfitrião, querendo provocar discórdia o mais rapidamente possível, imediatamente me pediu para relatar o meu sonho precognitivo. Depois que o concluí, ele se virou para o cardiologista e disse: “Agora, Doutor Fulano de Tal, o que você pensa sobre essa coisa de sonho?” Então, ele se afastou do microfone e esperou que os fogos de artifício começassem.Em vez de atacar, no entanto, o cardiologista ficou em um estranho silêncio, o que não é uma coisa boa no rádio. Eu não tinha idéia do que ele estava pensando, nem o anfitrião, que parecia perto de um acesso de pânico. Finalmente, o médico disse, pensativo: “Acho que pode haver algo no sonho do dr. Dossey”. O anfitrião quase desmaiou; isso não era o que ele tinha em mente. Depois de outra longa pausa, o cardiologista disse humildemente: “Gostaria de relatar um sonho meu”. Então ele disse, quase ternamente: “Eu nunca havia dito isso para ninguém antes”.O cardiologista descreveu o caso de uma paciente idosa sua, que exigiu um cateterismo cardíaco. Na noite anterior ao procedimento, ele sonhou que, enquanto fazia o cateterismo, a paciente ficou emudecida, inconsciente e paralisada de um lado – um acidente vascular cerebral grave. Ao acordar, o cardiologista ficou abalado e se perguntou se deveria cancelar o procedimento. Assegurando-se de que os sonhos não significam nada, decidiu ir em frente. Mais tarde naquele dia, durante o cateterismo real, a mulher sofreu um AVC precisamente no padrão que ele havia sonhado na noite anterior. Embora a mulher tenha se recuperado por completo, a experiência abalou o médico profundamente. No resto do programa, o cardiologista e não encontramos nada sobre o qual discordássemos – para desgosto do nosso anfitrião.



OUVIR O CORPO~ Relatos

As premonições, é claro, não estão confinadas aos sonhos. Às vezes, elas ocorrem em estado de consciência plena, e ocasionalmente são acompanhadas por sintomas físicos. Larry Kincheloe, obstetra-ginecologista em Oklahoma City (EUA), nos dá um exemplo notável. Recebi uma carta dele na qual ele descreveu como tanto as premonições como as sensações corporais podem influenciar a assistência ao paciente.Depois de concluir a sua formação em obstetrícia e ginecologia, Kincheloe se juntou a um grupo médico tradicional e trabalhou por cerca de quatro anos sem qualquer evento incomum. Então, numa tarde de sábado, ele recebeu um telefonema do hospital que lhe informava que uma paciente sua estava em trabalho de parto prematuro. Ele deu instruções de rotina, e uma vez que esse era o primeiro bebê da paciente, assumiu que o parto ocorreria horas mais tarde.

Enquanto varria folhas, ele experimentou uma impressionante sensação de que tinha de ir para o hospital. Telefonou imediatamente, mas foi informado pela enfermeira de que estava tudo indo muito bem: sua paciente tinha apenas cinco centímetros de dilatação, e não se esperava o parto para tão cedo.

Mesmo com essa garantia, a sensação ficou mais forte e Kincheloe começou a sentir uma dor no centro do peito. Ele a descreveu como semelhante à sensação da perda do seu primeiro amor adolescente – uma sensação dolorosamente triste, melancólica. Quanto mais Kincheloe tentava ignorar a sensação, mais forte ela crescia, até que chegou a um ponto em que ele sentia que estava se afogando. A essa altura, ele estava desesperado para chegar ao hospital. Entrou no carro e saiu em disparada. Enquanto se aproximava do hospital, ele começou a se sentir melhor, e ao caminhar para a unidade de parto teve uma impressionante sensação de alívio.Quando Kincheloe chegou à área de trabalho de parto, a enfermeira estava saindo da sala da sua paciente. Ela perguntou por que ele estava lá, e Kincheloe admitiu que não sabia, só que sentira que era necessário e que o seu lugar era ao lado da sua paciente. A enfermeira olhou-o de forma estranha e lhe disse que havia acabado de verificar a mulher e que a dilatação era de apenas sete centímetros. Naquele momento, um grito veio da sala de parto. Qualquer um que já tenha atuado em trabalho de parto sabe que há um certo tom no grito de uma mulher quando a cabeça do bebê está em seu períneo e o bebê está se aproximando do parto. Kincheloe correu para a sala a tempo de realizar o parto de um bebê saudável. Depois, quando a enfermeira lhe perguntou como ele sabia que tinha de vir ao hospital após ser informado de que o parto estava a horas de ocorrer, Kincheloe não teve resposta.

IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE

A experiência de Kincheloe mostra como as sensações físicas podem nos alertar de que algo importante está prestes a acontecer – um sistema de premonição de alerta precoce. Os sintomas físicos são como celulares psíquicos unindo indivíduos distantes. A metáfora do celular é apropriada porque a nossa dependência de aparelhos eletrônicos para a comunicação pode ser uma razão pela qual as nossas conexões psíquicas secaram. Mas elas não estão totalmente atrofiadas. Indivíduos como Kincheloe ainda funcionam como antenas humanas, capazes fisicamente de perceber quando alguém está em necessidade. Eles são a prova de que as velhas habilidades ainda existem.

Imagino um dia em que as nossas escolas profissionais aceitarão as nossas conexões distantes e ensinarão aos jovens médicos e enfermeiros como cultivá-las. Em seguida, as profissões de cura vão ser transformadas e humanizadas, pois será evidente que a cura não depende exclusivamente de remédios, bisturis e aparelhos de última tecnologia, mas também da consciência humana. O pesquisador psicossocial David Spiegel, da Escola de Medicina da Universidade Stanford, diz sobre o papel da consciência na saúde: “A boa ciência responde a perguntas e questiona as respostas. Mas não declara que certas questões estão fora dos limites. Fazer isso não é científico… este não é o tempo para fechar a porta a uma área da investigação científica importante e em desenvolvimento”.

E o que é mais importante do que a consciência?

REFERÊNCIAS

1. Sally R. Feather e Michael Schmickler, The Gift: ESP, the Extraordinary Experiences of Ordinary People (St. Martin’s Press, Nova York 2006).

2. Charles Honorton e Diane Ferrari, “Future-Telling: A Meta-Analysis of Forced-Choice Precognition Experiments”, em Journal of Parapsychology 53 (1989), pp. 281–289.

3. Dean Radin, Entangled Minds (New York: Paraview/Simon & Schuster, 2006; publicado no Brasil pela Editora Aleph).

INTUIÇÃO É (RE) CONHECIMENTO

Albert Einstein uma vez disse que “a intuição nada mais é que o resultado da experiência intelectual anterior”.Na mesma linha, o psicólogo norte-americano e ganhador do Nobel Herbert A. Simon afirmou que a intuição era “nada mais e nada menos do que o reconhecimento”.Essas definições são muito úteis porque nos lembram que a intuição não precisa se referir a algum processo mágico pelo qual respostas surgem em nossas mentes a partir do ar ou do inconsciente.Pelo contrário: as decisões intuitivas são muitas vezes um produto do pensamento explícito intenso ou extenso anterior. Tais decisões podem aparecer de forma rápida e fácil porque são feitas com base no reconhecimento.Como um exemplo simples, considere a decisão de levar um guarda-chuva quando você sai de casa pela manhã. Um rápido olhar para o céu pode oferecer uma sugestão (como nuvens portentosas), e essa sugestão nos dá acesso a informações armazenadas na memória (chuva é provável), e por fim esta informação fornece uma resposta (levar um guarda-chuva).Quando esses sinais ou sugestões não são tão fácilmente perceptíveis, ou a informação na memória está ausente ou seu acesso é mais difícil, nossas decisões se tornam mais deliberativas (demoradas).

Esses dois extremos estão associados com experiências diferentes. O pensamento deliberativo nos dá consciência das etapas intermediárias em uma cadeia de raciocínio, e do esforço de combinação da informação. Já o pensamento intuitivo não dá nos dá consciência desses passos cognitivos intermediários (porque não há nenhum) e não parece precisar de esforço (porque são as pistas que desencadeiam a resposta).Ou seja, a intuição é simplesmente caracterizada por sentimentos de familiaridade e fluência.
Boa ou ruim?

Se a intuição é inerentemente “boa” ou “ruim” depende da situação.A visão de Herbert Simon de que “a intuição é reconhecimento” foi baseada em um trabalho que descrevia o desempenho de especialistas de xadrez, do psicólogo holandês Adriaan De Groot. O estudo mostrou que uma assinatura de especialização no xadrez é a capacidade de identificar movimentos promissores muito rápidamente.Essa capacidade é alcançada através de um “padrão de correspondência” contra memórias de até 100.000 posições de jogo diferentes para determinar a melhor jogada. Novatos, em contrapartida, não têm acesso a essas memórias e, portanto, tem que trabalhar com as possíveis contingências de cada movimento.O psicólogo Gary A. Klein e seus colegas fizeram um estudo semelhante e concluíram que os bombeiros podem fazer rápidas decisões “intuitivas” sobre como o fogo pode se espalhar através de um edifício, porque eles podem acessar um repertório de experiências anteriores semelhantes e executar simulações mentais de cenários potenciais.Assim, nesses tipos de situações, onde temos muita experiência anterior a partir da qual desenhar conclusões, a decisão rápida e intuitiva pode ser muito boa.

O EXCESSO DE CONFIANÇA PODE ATRAPALHAR A INTUIÇÃO E SUA MANIFESTAÇÃO

Mas a intuição também pode ser enganosa. O psicólogo e ganhador do Nobel Daniel Kahneman, por exemplo, mostrou as falhas inerentes a um excesso de confiança na intuição. Para ilustrar esse tipo de erro, ele considerou um problema simples: se um taco e uma bola custam R$ 1,10 no total, e o taco custa R$ 1,00 a mais do que a bola, quanto custa a bola?

Se você é como eu, sua resposta imediata (e provavelmente intuitiva) foi “10 centavos”. Isso porque prontamente separamos o R$ 1,00 do R$ 0,10 e 10 centavos parece ser um valor plausível.

Mas um pouco mais de pensamento revela que esta resposta é errada. Se a bola custasse 10 centavos, o taco (um real mais caro) custaria R$ 1,10 e o total da compra seria R$ 1,20. Assim, a bola deve custar 5 centavos.

Então, por que a intuição pode nos desviar do caminho certo? Porque ela nem sempre se baseia no reconhecimento, mas também em associações simples que vêm à mente imediatamente (ou seja, a associação entre R$ 1,00 e R$ 0,10).

Estas associações simples são invocadas, porque, muitas vezes, a mente gosta de usar atalhos que tornam o processo de pensar mais fácil. Em muitos casos, isso funciona bem, mas se você utilizar esses atalhos em demasia, sem checá-los com pensamento mais deliberativo, erros irão certamente ocorrer.

Conclusão: precisamos ter cautela e tentar usar a intuição de forma adaptativa. Quando estamos em situações nas quais temos muita experiência (como fazer julgamentos sobre o clima), a intuição – ou o reconhecimento rápido de “pistas” relevantes – pode ser um bom guia.Mas, se nos encontramos em território novo ou em situações nas quais pistas válidas são difíceis de se obter (como previsões no mercado de ações), contar com o nosso “instinto” pode não ser sábio. Nossa tendência inerente de tomar decisões usando o mínimo de pensamento pode levar a deslizes em nosso raciocínio.

FONTE;[MedicalXpress]

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CONCLUSÃO E NOTA DO BLOG

A parapsicologia tem estudado os potenciais psíquicos humanos e chegou à conclusão de que existe a paranormalidade. Os fenômenos “Psi” (telepatia, clarividência, premonição, telecinesia ou capacidade de mover objetos com o pensamento) ocorrem de fato.Realmente, há pessoas que possuem a sensibilidade para perceber além dos cinco sentidos físicos. A astrofísica Elizabeth Rauscher, consultora da NASA, hoje se dedica à “Psiência”, que é a ciência dos fenômenos Psi.Na revista “Super Interessante” (edição 267 – Julho/2009) há uma matéria,intitulada “O Mundo Paranormal”, a qual relata que o governo americano tinha começado um programa ultra-secreto de formar um exército de paranormais – um batalhão de gente com talento – para prever o futuro e usar a clarividência para fazer espionagem. Cientistas da Universidade de Stanford fizeram testes com esses homens. O Stargate – nome do programa – durou até 1995, quando o governo Clinton pôs fim ao programa por conta de seu alto custo(?).Esse projeto é uma prova de que os sensitivos foram levados a sério por instituições governamentais e que isso interessava e muito á eles.Diz ainda a revista, que não é só na espionagem militar que os serviços dos sensitivos estão sendo utilizados, mas também na polícia, na medicina e no marketing.A polícia da Flórida e o FBI usam os serviços dos sensitivos para ajudá-los a encontrar assassinos foragidos, crianças sequestradas e até aviões desaparecidos.Muitas vezes o sensitivo lança mão da Psicometria pegando algum objeto do morto e, a partir dele, recolhe informações sobre a vítima e tenta se colocar no lugar dela na hora do crime.Depois, relata os detalhes do crime à polícia, como o local onde o corpo está enterrado ou o nome do assassino(já vemos isso em séries de TV).Nos EUA, há sensitivos que se especializam em trabalhar para empresas como consultores dizendo quais os melhores terrenos para companhias de mineração comprarem ou em qual produto a empresa deve investir(por isso o interesse dos governos, em especial o dos EUA).Na medicina, um grupo de sensitivos brasileiros, do Distrito Federal, realiza diagnósticos de doenças, como o câncer, efizema, úlcera e problemas circulatórios. Para testar essas habilidades, uma pesquisa em andamento na Universidade de Brasília acompanha os diagnósticos dessa equipe de sensitivos. Depois, os pesquisadores vão conferir os resultados obtidos com os exames clínicos para ver secoincidem.Sem dúvida alguma, a aplicação da fenomenologia Psi abre uma perspectiva de valor incalculável à humanidade, que pode e deveria ser sempre para o bem, sem os interessesescusos.No entanto, a parapsicologia não vai além dos limites humanos por ainda se estruturar num modelo científico materialista.Sendo assim, não aceita a existência dos seres extrafísicos, ou seja, os espíritos desencarnados. É uma ciência materialista que ainda engatinha e pouco conhece do potencial espiritual do ser humano.Por outro lado, o que a parapsicologia descobriu em suas pesquisas laboratoriais já vem há séculos sendo estudado pelas filosofias orientais e mais recentemente pelos espíritas.Desta forma, somos todos canais (mesmo não sabendo) das forças superiores e inferiores .Apesar da Psi ser um atributo natural do ser humano, há um desconhecimento e despreparo de nossa cultura a começar pelo termo “paranormal” que evidencia a nossa ignorância no tocante à natureza humana.O termo paranormal significa “além do normal”; portanto, é um termo equivocado no que se refere à fenomenologia natural da Psi, que não tem nada de sobrenatural.

EQUIPE DA LUZ É INVENCÍVEL

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Bibliografia para consulta
A realidade da percepção extra-sensorial
Targ Russel
De Newton á percepção extra-sensorial
Lawrence Leshan
Sexto sentido
Amazildo Medeiros de Souza
Os 3 elementos e o sexto sentido
Rosangela Dutra
Paranormalidade
Elisabeth Mayer
Paranormalidade-Um potencial mental
Pedro A.Grisa
Paranormalidade-O elo perdido
Rosa Maria Jaques
Uma visão ayurvédica da mente
David Frawley
Conexão corpo mente e espírito
Candace Pert

Nota:Biblioteca Virtual

Divulgação: A Luz é Invencível

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

10 PASSOS SIMPLES PARA CULTIVAR O DOM DA INTUIÇÃO


A intuição é um presente maravilhoso, mas apesar do que alguns acreditam todos nós temos e podemos acessá-la ao máximo se quisermos. Algumas pessoas são naturalmente dotadas com intuição e aproveitam o seu poder, por vezes, mesmo sem estar cientes disto. Muitas vezes isso é porque ela se torna sua segunda natureza ou por terem permitido que ela fosse uma aliada desde que eram crianças, por isso a sentem tão natural como o pensamento ou como buscar uma lembrança. Para a maioria das pessoas, no entanto, a intuição é algo com a qual não conseguem se relacionar porque não sabem ou se esqueceram de como senti-la ou porque suas crenças têm reprimido esta parte de si mesmo.

Isto não é a nenhuma surpresa, uma vez que a nossa cultura contemporânea frenética instalou em nós um tipo diferente de modo de viver, um que é curvado em direção a lógica, a escolha racional da forma de pensar em geral com o lado esquerdo do cérebro. A sociedade não desenvolve a capacidade intuitiva, a imaginação e o lado direito do cérebro do pensamento criativo. Não é algo que ensinam nas escolas massificadoras dos governos ? Não há uma orientação formal sobre como aproveitar suas habilidades do lado direito do cérebro quando você é uma criança ou está crescendo. Isso seria bastante gratificante, você não acha ?

No entanto, existem passos simples que podem orientar QUALQUER UM a se abrir, crescer e aproveitar mais a intuição na sua vida. Mas por que alguém deveria se tornar mais intuitivo você pode perguntar ? Por que não aprender alguma outra habilidade em seu tempo livre, tais como outra linguagem, programação ou projeto ? Aqui estão alguns motivos a respeito de porque a intuição é um presente fantástico e uma aliada que devemos ter:
Gera Economia de energia: A intuição economiza muito ranger de dentes, coçar a cabeça, pensamento analítico, acrobacias mentais intensivas e extenuantes. Por quê ? Porque a intuição funciona fora da caixa do pensamento linear e cenários hipotéticos seguindo direto para a resposta. Em algum nível, você implicitamente “sabe” a resposta sem a necessidade de passar pelo processo todo de descoberta.

Solucionadora de problemas: Às vezes não importa o quanto você pensa sobre um problema, você simplesmente não consegue encontrar uma solução. Pode ser porque você esteja fazendo a tentativa de olhar para ele a partir do mesmo ângulo repetidamente ou talvez existam algumas variáveis que você não consegue ver, ou seja, algo completamente desconhecido. Muitas vezes, a intuição oferece uma solução para um problema difícil, porque ela acessa um nível mais profundo da mente e está conectada ao seu coração, algo que seu julgamento racional sozinho não consegue fazer.

GPS e Buscadora de Rota: A intuição é a ferramenta perfeita para lhe dar instruções quando você está perdido. Como mencionado acima, às vezes algumas variáveis são desconhecidas, portanto, nos perdemos na incerteza. Quando somos mais intuitivos, de alguma forma sabemos o caminho para fora ou o que precisamos fazer, e quanto mais nós confiamos nela, mais precisa ela se torna.

Evita Problemas: Às vezes tentamos usar o julgamento racional sozinho para tomar uma decisão em que podemos obter mais problemas ao invés de ficarmos longe dele. Da mesma forma, pode ocorrer uma sequência problemática de eventos que não é possível prever quando analisamos a situação. A intuição por outro lado pode evitar problemas, transmitindo uma “sensação” de que algo está estranho e que é hora de ficar longe dele.

Conselheira de Relacionamento: Se tivéssemos que viver nossas relações seguindo a mente racional, elas obrigatoriamente seriam um desastre total. Mais uma vez, a intuição pode funcionar maravilhosamente bem nas relações. Pode dar-lhe indicações sobre o relacionamento ajudando você a identificar problemas e fornecendo percepções sobre o que pode ser melhorado.

O desenvolvimento da intuição exige três etapas diferentes, a etapa de ajuste, refinando o processo e reforçando o hábito. Os dez passos que eu recomendo a você abrangem cada uma destas três etapas.


A Etapa de Ajuste:

1. Quebre o Padrão:

Uma maneira muito interessante e divertida de se preparar para ser mais intuitivo é mudar e romper com os padrões habituais rígidos. A ideia é treinar a sua mente para ser mais fluida e estar aberta a coisas novas fora do habitual. Um exemplo é mudar as rotinas que você pode, refazer a decoração da casa, mudar o seu percurso para o trabalho, usar cores que você normalmente não usa, etc.

2. Converse Gentilmente Com Você Mesmo:

Imagine a intuição como uma menina delicada, gentil e brincalhona ao tempo mesmo. Seu pensamento é o de um adulto na sala. Como você convida a menina para jogar com você ou pelo menos como não assustá-la ? Sendo áspero, fechado ou simplesmente chato não vai ajudar. A mesma coisa é com o seu pensamento ao conversar com o seu interior. Sendo autocrítico, cético ou cínico não vai acionar a sua intuição tão cedo. Seja gentil com você mesmo.

3. Confie no seu “Instinto”:

Um aspecto importante que facilita a intuição fluir mais em sua vida é confiar no sentimento do intestino (frio na barriga). Aprenda primeiro a reconhecer o que são seus instintos, então eles vão começar a ajudar. Confie que eles têm algo a dizer. Quanto mais você fizer isso, mais você envia mensagens para a sua consciência profunda de que você está em sincronização e pronto para atender a chamada.

4. Dê Espaço:

Seguindo as três etapas acima, abrirá espaço para fluir mais intuição do seu interior em sua vida. Ao quebrar alguns padrões de hábitos, suavizar suas conversas internas e dar mais confiança a seus “instintos” você está abrindo mais espaço para a intuição surgir. Afinal de contas, a falta de intuição não é nada mais do que a falta de espaço para que ela venha através do seu interior porque você pode estar totalmente bloqueado por algumas crenças transmitidas a você pela sociedade.


Refinando o Processo:

5. Esteja Pronto:

Uma coisa importante sobre a intuição é que quando ela vem, é instantânea. Você não pode desligar ou colocá-la em espera. Você não pode dizer “Deixe uma mensagem, eu vou prestar atenção quando estiver livre.” A intuição é espontânea e é uma manifestação viva, como o sistema de respiração. Isso acontece no agora. Então, quando você faz a chamada, esteja sempre pronto para ela. Isso vai trazer cada vez mais do mesmo.

6. Mude o Seu Foco:

Quando o foco está sobre algo muito especifico você pode receber uma visão mais clara das coisas. Você pode ver as coisas mais nítidas do que quando não estava antes no campo focal. Entretanto, a intuição funciona melhor quando trocamos nosso ponto focal por um instante. Estando focado ajuda a trazer as coisas com uma definição superior, então você precisa dar um passo atrás para desfocar um pouco, e esperar sua mente subconsciente sintetizar as informações voltando com uma resposta intuitiva. Aprender o processo de mudança de foco é uma ferramenta poderosa para refinar as suas capacidades intuitivas.

7. Ouça o Seu Corpo:

O corpo é uma antena que recebe e transmite informações o tempo todo de / para a mente e o campo energético em torno dela. Pense na “intuição” como borboletas no estômago, aperto no peito, etc. Assim, o corpo pode ser um bom indicador do que está acontecendo dentro de você em níveis mais sutis. Refinar o processo de intuição requer que você torne um hábito verificar em seu corpo estes indicadores. Eu gosto de fazê-lo em momentos de silêncio e às vezes na meditação. Estando receptivo a estes sinais vai fazer você mais sensível e comprometido com o seu lado intuitivo.

8. Faça as Perguntas Certas:

A intuição pode ser auxiliada pela mente lógica e racional, mas não dominada por ela. Assim como no caso de mudar o ponto focal para algo, podemos direcionar o foco para o nosso interior em relação a alguma coisa e fazer as perguntas certas. Eu tenho a convicção de que isto é extremamente útil e poderoso. Quando a nossa ideia sobre algo é confusa e pouco clara temos falta de direção e confiança. É como se nós não soubéssemos por onde começar. A intuição pode nos dar uma resposta clara, mas precisamos ajudá-la a responder fazendo perguntas mais específicas. Escrever “em baixo”. Quando você começa a fazer perguntas, você define mais a posição e é aí que você pode atingir o ponto certo (ou ponto focal) e bang… a intuição vem !


Reforçando o Hábito:

9. Sintonizando o Canal:

Esteja pronto, mudar o seu ponto focal e ouvir o seu corpo são realmente grandes pontos de acesso para sintonizar com as suas intuições. No entanto, este processo tem que ser reforçado sistematicamente. Ele precisa ser praticado repetidamente.

10. Seja Grato e Valorize:

Por último, mas não menos importante, a intuição é reforçada em sua vida cotidiana ao reconhecer e ser grato pela orientação que ela tem providenciado. Ser grato a algo é uma maneira de torná-la mais presente, porque você está derramando a luz da sua consciência sobre ela e abrindo o seu coração para ela. Por isso, sempre seguir a sua intuição é um bom conselho. Seja grato por suas bênçãos e valorize-a como sendo um dos maiores bens em sua vida.

©Gilbert Ross

Origem: Na 5ª dimensão

Tradução e Divulgação: A Luz é Invencível