As filhas de Iemanjá, são lindas, romanticas, sensíveis e sensuais
A mulher que tem Iemanjá de frente tem muita sensualidade, atrai os homens como mel atrai abelha e é mais sensível, mais carismática, como também tem alta sensitividade. A mulher que tem ela de frente, muitas vezes é até mais sensitiva do que a própria filha de Iemanjá. Pois a personalidade lunar de Muyrakitan é propagadora de mentalidade mística e carisma. E na verdade depende muito da Trindade, com quais orixás Iemanjá irá trabalhar - ou seja, qual pai e mãe de cabeça dessa pessoa. Se Iemanjá for além da entidade de frente, a mãe de cabeça, essa mulher será altamente sensual, forte, determinada, intuitiva e terá mãos de cura. Porém quando essa Iemanjá se multiplica muito, como por exemplo nas somas de odús, onde revelam-se muitos números 9, ai poderá revelar uma pessoa que se contrai muito, que poderá ter casamentos sufocantes, que poderá ter maridos abusivos e abusadores. Enfim, tudo depende também das configurações, orixás regentes, par vibratório e orixás influenciadores. Formam-se na verdade signos, códigos que o grande Orunmila nos reservou no momento que fomos fecundados. Mas, o certo mesmo é que filhas de Iemanjá são apaixonantes, e com Iemanjá atuante de frente, nossa! De tirar o fôlego... Odô ia...
Na vibração de Yemanjá, trabalham as caboclas d` água nos terreiros de Umbanda. Sua incorporação nos médiuns é muito suave. Gostam de cantar, benzem os consulentes com água doce ou do mar. Gostam de flores e falam muito pouco. A vibração das caboclas deixa no terreiro uma sensação de leveza e suavidade. Yemanjá atua na Terra através do ritmo dos oceanos, do magnetismo lunar, atuando nas correntes marítimas.
Yemanyarth- Potência Geradora das Almas. Yemoejá- Ye- Mãe, Omo- Filho, Ejá- Peixe. "Mãe cujo filho são peixes"- A Humanidade surgindo do mar- peixe do sentido de fertilidade- Senhora da Natureza ou Fertilidade- A divina Mãe do Cosmos. Yemanjá- Princípio das Águas("Águas" como fonte da vida física). o Eterno Feminino, o Princípio Natural ( que atua na Natureza) Ye- Mãe, Princípio Gerante Man- O Mar, a Água, Lei das Almas. Ya- Matriz, Maternidade, Potência Criadora." " O termo sagrado Iemanjá primitivamente era Yemannyarth. Muito mais tarde fico Yemanjá.
Iemanjá é tão mágica e tão forte que, desta ou daquela forma, desperta todos os interesses desde os comerciais aos sentimentais. A Bahia é o berço predileto desta rainha. Mas o seu palco é o Rio de Janeiro. Foi com Iemanjá que a vida teve início. Ela é a senhora das Grandes Águas e mãe de todos os Orixás. A coreografia de sua dança representa o movimento das ondas do mar, e seu canto é tão harmônico e tão suave que encanta a todos que sabem ouvi-lo. Por esta razão, dizem que é muito perigoso ouvir "o canto da sereia". Há sobre ela muitas lendas, muitas verdades e muito folclore. O dia consagrado a seu culto na Bahia é 2 de fevereiro quando saem os barcos repletos de presentes, do rio vermelho, se estendendo por todas as praias. Colares, rendas, fitas, flores, leques, perfumes, pulseiras... eis alguns dos presentes que ela gosta de receber. Os baianos dizem água-de-cheiro quando querem se referir a perfume. Na Bahia e no Rio Grande do Sul, ela é sincretizada com Nossa Senhora dos Navegantes. Em São Paulo, nossa Senhora da Conceição e no Rio de Janeiro, Nossa Senhora da Glória. Iemanjá é Rainha das Sereias, para uns, e das Ondinas, para outros.
Orixá é também uma força, uma energia da natureza cósmica. Iemanjá é tudo isso e muito mais. Dizem que nas noites de luar ela canta para atrair os pescadores para o fundo do mar. Há quem diga, maldosamente, que ela tem muitos homens, mas isto está longe de ser verdade. Eles ficam para as sereias ou para as ondinas que moram em suas águas. Realmente ela transborda de encantos, mas pertence apenas a Oxalá. Os filhos de Iemanjá perdoam sempre, amam muito, são bons amigos, bons esposos, gostam da natureza, respeitam as pessoas, as tradições, são organizados, generosos, dificilmente têm problemas psicológicos, tratam com carinho até os objetos, gostam de enfeitar suas casas, gostam de roupas de seda bordadas, são vaidosos, especialmente com os cabelos, e as mulheres gostam de tê-los compridos. Têm muita intuição, choram por qualquer coisa, adoram estar atualizados e dificilmente são feios. Quase sempre são morenos. Se pudessem, fariam cirurgia para corrigir todos os defeitos. Têm poucos problemas de saúde, mas sabem superá-los com alegria, energia e paciência. Têm muitos problemas com os seios. Atualmente as filhas de Iemanjá se esforçam para ser esbeltas. São sensuais e, às vezes, se tornam tântricas, gostam de uma adoração antes do sexo, porque se sentem como deusas e o são.
Quando dão uma pancada é como a pancada do mar: A pessoa nunca sabe onde vai rebentar. Não gostam de anarquias, brigas. Dificilmente um filho de IEMANJÁ fala bem de alguém. Muitas vezes são mesquinhos, conformistas, mas não duvide que traia alguém para conseguir alguma coisa. IEMANJÁ é feroz, é mista. Personalidade forte. É sereia. Nas grandes famílias, há sempre um filho de Iemanjá, pronto a envolver-se com os problemas de todos, e gosta tanto disso que pode revelar-se um excelente psicólogo. Fisicamente, os filhos de Iemanjá tendem à obesidade, ou a uma certa desarmonia no corpo. São extrovertidos e sabem sempre tudo (mesmo que não saibam). As filhas de Iemanjá são boas donas de casa, educadoras pródigas e generosas, criando até os filhos de outros (Omulú). São possessivas e muito ciumentas. São pessoas muito voluntariosas e que tomam os problemas dos outros como se fossem seus. São pessoas fortes, rigorosas e decididas. Gostam de viver em ambientes confortáveis com certo luxo e requinte. São incapazes de guardar um segredo. Costumam exagerar nas suas verdades (para não dizer que mentem) e fazem uso de chantagens emocionais e afectivas. São pessoas que dão grande importância aos seus filhos, mantendo com eles os conceitos de respeito e hierarquia sempre muito claros.
Fonte:http://portalesdoceu.blogspot.com.br/2013/12/as-filhas-de-iemanja-sao-lindas.html
E, as maravilhosas filhas de Iemanjá
Iemanjá é um orixá mental, ligado a profundidade da alma, da mente com poder netuniano, poseidoniano e que reflete um turbilhão de emoções. Quando os filhos deste orixá estão em paz de espírito, tem a alma bem centrada no amor e na luz, com o Ori carregado de luz, são cheios de amor, tem um forte dom maternal e sabem cultivar a família os filhos e viver bem na sociedade. Mas, em forma negativa, com odús em descontrole, tem transtornos, podem sofrer de fetichismo, alucinações e se se inclinarem para o lado luxurioso, poderá até revelar-se um ninfa-maniaco... A mente é o ponto central desses filhos de fé, por isso tá com os sentimentos e pensamentos sempre em ordem é fundamental. - não tem como desenhar todas as co-relações e aspectos, pois são centenas, mas, em geral e a grosso modo, seu calcanhar de Aquiles ou sua força está no controle mental ou no descontrole. Dificilmente encontramos um filho de Iemanjá de mente vazia ou ele tem muitos sentimentos bons ou muita carga de magoas e negatividades, vai depender de como ele trata seu consciente e como se conecta ao seu inconsciente. E assim o trato e cuidados com Iemanjá é de suma importância pra esses nativos...
Fonte:http://portalesdoceu.blogspot.com.br/2014/03/e-as-maravilhosas-filhas-de-iemanja.html
REVISTA ISTOÉ: BRASIL
31/01/2007
A médium: poderes que a ciência não explica, mas que os fatos comprovam
Jornal inglês destaca capacidade da médium de manipular a temperatura
"Meu trabalho é unir ciência e espiritualidade"
Ela prevê catástrofes, desvia chuvas e mexe nos ventos. A médium Adelaide Scritori, que recebe o Cacique Cobra Coral, ganha fama mundial. Você pode acreditar neles?
Por Marco Damiani
Colaborou Carina Rabelo
É possível ser mais forte que a natureza, alterar os ventos, dirigir as chuvas, abrir o sol entre nuvens pesadas? Não responda agora. Guarde seu julgamento para depois de conhecer melhor a mulher na foto ao lado. Adelaide Scritori é vista por muitos como uma senhora do tempo, capaz de prodígios inquietantes no campo das mudanças climáticas. Seus poderes intrigam cientistas, desafiam céticos e amealham uma legião de clientes e admiradores que incluem o primeiro-ministro inglês, Tony Blair, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, e os administradores das duas maiores cidades do País, Cesar Maia, do Rio de Janeiro, e Gilberto Kassab, de São Paulo. Adelaide esteve no centro de fatos desconcertantes como a súbita elevação de 29 graus centígrados na temperatura de Londres, a abrupta interrupção de chuvas torrenciais em Santa Catarina e o deslocamento para o mar de temporais que castigariam o Rio de Janeiro. Ela sustenta ser uma médium que se comunica com o Cacique Cobra Coral, espírito capaz de manobrar fenômenos naturais. Sempre reclusa e avessa a entrevistas, a médium Adelaide pela primeira vez quebrou o silêncio e falou a ISTOÉ sobre os mistérios do seu dom.
"Minha missão é minimizar catástrofes que podem ocorrer em razão dos desequilíbrios provocados pelo homem na natureza", diz.
O Cacique Cobra Coral é um espírito que já foi de Galileu e Abraham Lincoln.
Nos últimos dias, Adelaide foi chamada por autoridades paulistanas para reverter as chuvas previstas para caírem sobre a cratera aberta nas obras da linha 4 do metrô, o que atrapalharia as escavações em busca de vítimas. "Temos a necessidade da vossa interferência", registrou em e-mail, momentos depois do acidente, o secretário adjunto de subprefeituras, Ricardo Teixeira. Vinte e quatro horas mais tarde, o mesmo Teixeira assinou documento oficial de agradecimentos. "Pudemos constatar que choveu em vários locais da cidade, conforme previsto, menos na região afetada pelo desastre das obras do metrô, permitindo, através desse desvio, a continuidade das operações no local." Ele prosseguiu lembrando que as buscas iriam continuar e, por isso, solicitou "a não ocorrência de chuvas". Outra vez o sol, é certo, se fez naquela região.
Histórias desse tipo fazem de Adelaide, aos 53 anos, uma médium de fama mundial. Filha do também médium Ângelo Scritori, que morreu aos 104 anos, em 2002, ela nasceu acompanhada de uma profecia. Geava fortemente sobre o sítio da família, no norte do Paraná, quando sua mãe entrou em trabalho de parto. Toda a plantação de café da pequena propriedade foi perdida, mas Ângelo contou depois que, naquela noite, o espírito do Padre Cícero (1844-1934) se manifestou, como costumava acontecer, por meio dele. Avisou, daquela feita, que a mais nova integrante da família teria poderes para se comunicar com outro espírito, um ente poderoso o suficiente para alterar fenômenos naturais. Sete anos depois, já menina, Adelaide lembra ter recebido pela primeira vez, no centro espírita freqüentado pelos Scritori, as mensagens enviadas pelo Cacique Cobra Coral.
Um aviso a Bush: em 3 de agosto de 2001, Adelaide enviou e-mail à Casa Branca prevendo tragédias em Nova York e Washington. Após os ataques de 11 de setembro, ela recebeu em São Pauloa visita de agentes do Departamento de Estado.
Ao contrário de muitas pessoas que dizem receber espíritos e entidades, Adelaide tem uma atuação amarrada por fortes laços com a ciência. Ela criou a Fundação Cacique Cobra Coral (FCCC) e, nessa estrutura, montou um braço operacional de previsões meteorológicas. "Antes de falar com o Cacique, dona Adelaide pergunta o que tem de ser feito para atender a uma solicitação dos clientes", explica o professor Luiz Fernando Matos, graduado em Meteorologia pela UFRJ e pós-graduado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Ele é o meteorologista-chefe da FCCC. Por clientes eles chamam os organismos que têm convênios de assessoramento assinados com a Fundação. Constam da relação, neste momento, o Ministério das Minas e Energia, os governos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e as prefeituras do Rio e de São Paulo. Em tempo: todos os convênios têm custo zero para os contratantes. "Nosso acordo tem-se mostrado produtivo em termos de informações e projeções, além de elementos de prevenção", afirma Cesar Maia. Sobre os poderes de Adelaide em atenuar intempéries, ele suaviza, sem desmenti-los. "O que posso dizer é que as chuvas e temporais, desde a assinatura do convênio, têm sido proporcionais à nossa capacidade de enfrentá-los." Em novembro, a médium foi solicitada a desviar uma chuva grossa prevista para cair nas encostas do morro do Joá, no bairro de São Conrado, onde funcionários municipais faziam obras de contenção. Registra-se que a tromba d'água foi dar em alto-mar.
A encomenda de Thatcher: Londres chegou a registrar, no inverno de 1986, temperaturas de 30 graus abaixo de zero. A então primeira-ministra Margaret Thatcher pediu ajuda à médium. Num único dia, o clima esquentou em 29 graus.
As consultas de Adelaide ao seu meteorologista-chefe descem a minúcias sobre o volume de milibares de pressão atmosférica e o índice exato de umidade do ar. Tudo para que, quando questionada pelo espírito do Cacique Cobra Coral, ela possa monitorá-lo sobre como agir. É difícil, dificílimo de acreditar, mas até mesmo a cética imprensa inglesa teve de se dobrar, em 1986, ao inexplicável que ronda a imagem da médium. Naquele ano, um inverno de 30 graus abaixo de zero castigou Londres, enchendo de preocupação a então primeira-ministra Margaret Thatcher. A "Dama de Ferro" foi aconselhada, não se sabe bem por quem, a pedir os serviços de Adelaide. A médium aceitou a tarefa e, no dia seguinte à solicitação, a temperatura já chegava a um aceitável grau negativo. Ao noticiar a movimentação de Adelaide e de seus assessores da FCCC, o cotadíssimo The Guardian apelidou a turma brasileira de "interceptadores de catástrofes". Sua fama mundial começou nesta fase.
No ano passado, o governo do primeiro-ministro Blair necessitava de um 9 de dezembro sem chuvas, em meio a uma temporada de precipitações, para fazer um anúncio em público. Na data requerida, Londres, depois de muita água, viu outra vez a face do sol. E Adelaide de novo ficou com os créditos pela façanha. Até nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, ela fez das suas. Chamada para suavizar o calor abafado que descia sobre a cidade, ela pessoalmente foi até lá e, sim, levou consigo uma brisa fresca que aliviou os jogos.
A confiança de Maia: o prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, é um constante interlocutor de Adelaide. Ele reconhece que depois de assinar convênio com a Fundação Cobra Cobral nenhuma chuva no Rio extrapolou as expectativas Os cientistas guardam uma distância regulamentar da médium e dos feitos a ela atribuídos. Professor e pesquisador do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, Cláudio Furukawa não encontra na teoria uma explicação para os casos de mudança climática em que ela se envolve. "Não há nada na física que comprove um fenômeno paranormal. Isso tudo foge completamente ao campo da ciência", afirma.
Ele admite que cientistas que aceitam o espiritismo ou fenômenos sobrenaturais são discriminados pelos demais pesquisadores, justamente porque dão crédito ao que não conseguem provar. O professor Álvaro Vannucci, membro do mesmo instituto e especialista em física dos plasmas, acredita que os fenômenos mediúnicos ocorrem segundo leis naturais ainda não descobertas ou devidamente entendidas pela ciência atual. "A principal dificuldade de se investigar estes fenômenos corresponde ao fato de eles não serem reprodutíveis. Isto não impediu, no entanto, que grandes cientistas como William Crookes (1832-1919) e Charles Richet (1850-1935) se envolvessem intensamente com este fascinante assunto."
A garantia a Ciro: eleitora de Ciro Gomes na eleição presidencial de 2002,
Adelaide cobrou dele a transposição do rio São Francisco. "Perdi, será impossível", disse-lhe Ciro. "Não, você será chamado."
Dias depois, ele virou o ministro responsável pelo Rio.
Noves fora os laços científicos, Adelaide, como médium de primeira linha, tem premonições que extrapolam até mesmo os mistérios do tempo. Em 3 de agosto de 2001, antes, portanto, dos ataques terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos, Adelaide mandou um e-mail para o presidente George Bush alertando que uma catástrofe estava para ocorrer em Nova York e Washington. Disse ainda que o presidente não deveria pernoitar na Casa Branca entre os dias 11 e 12. Após os ataques, agentes do Departamento de Estado visitaram a Fundação Cobra Coral, em São Paulo, à cata de maiores explicações para a previsão. Saíram de mãos vazias.
Dentro da FCCC, conta-se que a médium manteve estreitas relações com o ex-presidente do Iraque Saddam Hussein (1937-2007). Ela previu a data do ataque americano à Bagdá, durante a primeira guerra do Golfo, em 1990. Impressionado, Saddam solicitou à médium que fizesse chover na região da Sérvia, para impedir um ataque terrestre preparado pela Otan. Foi atendido e o ataque, adiado. Depois de uma visão terrível, Adelaide enviou em 26 de setembro de 1992 um fax ao então deputado Ulysses Guimarães. Alertava-o para não utilizar nenhuma aeronave de pequeno porte na primeira quinzena de outubro. Ulysses, como se sabe, morreu no dia 12 de outubro daquele ano, quando o pequeno helicóptero em que viajava se espatifou no mar. Agora, tome fôlego, leia a entrevista abaixo e, se quiser, responda: é possível dominar a natureza?
Conheça também o site da Fundação Cacique Cobra Coral: www.fccc.org.br
PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO E ENTIDADE ESPÍRITA TEM CONTRATO PARA "IMPEDIR CHUVAS TORRENCIAIS"!!
O Estado do Rio de Janeiro sofreu com as chuvas nesse mês de abril. Entre mortos e feridos, restaram a desolação e a sensação de incapacidade diante de um fenômeno da natureza tão devastador. Fala-se em falta de infra-estrutura, culpa do governo ou até mesmo em culpa de ninguém. Mas um fato chamou a atenção para esta catástrofe que até o momento não foi levado ao conhecimento da população, o contrato do governo carioca com a Fundação Cacique Cobra Coral.
Com a missão de minimizar catástrofes que podem ocorrer em razão dos desequilíbrios provocados pelo homem na natureza, a FCCC ganhou fama internacional depois que o escritorPaulo Coelho (foto ao lado com Adelaide Scritori) foi seu vice-presidente, entre 2004 e 2006. Hoje, dezessete Países e três Continentes, recebem ajuda do cacique.
No Brasil, a Fundação Cacique Cobra Coral se tornou mais conhecida em 2007 quando o então prefeito do Rio de Janeiro Cesar Maia, em fevereiro, preocupado com a chuva persistente que ameaçava a conclusão das obras para a realização do Pan Americano, decidiu recorrer aos serviços da Fundação. Coincidência ou não, após o pedido seguiu-se uma longa estiagem. Em julho, na semana da abertura dos jogos, as chuvas voltaram a ‘castigar’ o Rio de Janeiro, causando até mesmo estragos em instalações do Pan.
Diante disto, Cesar Maia recorreu novamente a FCCC, fazendo o pedido para que as chuvas não atrapalhassem a Cerimônia de abertura, na ocasião Osmar Santos, o diretor de assuntos corporativos e relações governamentais da Fundação, disse: ‘A chuva não vai apagar a tocha olímpica. Mas, conforme as necessidades a cerimônia poderá ser estendida’, isto porque a médium Adelaide Scritori estava em Buenos Aires e pegou um jatinho para chegar a tempo no Rio. Depois dos trabalhos realizados para o Pan, a FCCC foi solicitada outras vezes por César Maia. Em outubro de 2007, a médium cancelou uma viagem aos EUA e foi para o RJ minimizar os impactos da chuva.
Entre outubro e novembro de 2007, os esforços da médium foram para conter o clima a fim de que o túnel Rebouças, no RJ, fosse desobstruído. O jornal do Comércio publicou no dia 01/11/2007 que a presidente da FCCC, montou seu quartel-general esotérico no Cosme Velho, perto do Rebouças, para garantir bom tempo para a realização das obras de recuperação da entrada do túnel.
Em dezembro do mesmo ano ela foi chamada para espantar a chuva que poderia atrapalhar o réveillon. Adelaide começou o trabalho na sexta-feira dia 28 numa cobertura em Copacabana e no dia 31 foi para um iate.
Na transição de prefeitos em 2008/2009, César Maia, em seu ex-blog publicou cinco tópicos a favor da renovação do contrato com a FCCC, em um trecho escreveu: ‘A Prefeitura do Rio nunca pagou um centavo à Fundação Cacique Cobra Coral. Mas sempre manteve relações de respeito e de reconhecimento técnico. É bem verdade que um quadro do Cacique Cobra Coral, sempre esteve na sala de almoço do prefeito’.
Eduardo Paes ao assumir o cargo relatou que o convênio com o FCCC seria cancelado. No entanto, em fevereiro em 2009, quando baixou um pé d água na cidade, o governador Sérgio Cabral quis saber do atual prefeito Eduardo Paes se ele tinha renovado o convênio com a Fundação Cacique Cobra Coral. Só ficaram aliviados quando foram informados de que o acordo ainda estava em vigor. Com a tragédia de Angra, o governador Sérgio Cabral achou melhor contratar a FCCC enquanto efetua as obras que irão combater as causas das enchentes.
Já nas semanas que antecederam o Carnaval, uma onda de calor atingiu o Rio de Janeiro e a primeira noite de desfiles do Grupo Especial na Marquês de Sapucaí ocorreu sob os efeitos de uma brisa suave que reduziu a sensação térmica. Coincidência ou não, a médium Adelaide Scritori, que diz incorporar o espírito do Cacique Cobra Coral, capaz de controlar o tempo, estava na Sapucaí no camarote conjunto do Governo do Estado e da Prefeitura do Rio. O último contrato publicado entre a Prefeitura do Rio e a FCCC venceu no dia 26/02/2010. Entramos em contato com a assessoria do Prefeito Eduardo Paes, e fomos informados de que o convênio foi renovado no final do mês de março.
As perguntas que não querem calar
Lema da FCCC: "Fundação Cobra Coral - Luz que ilumina os fracos e confunde os poderosos". Por que a FCCC não conseguiu evitar as chuvas no Rio de Janeiro?
FCCC ao jornal O Dia (07/04/2010):
Alerta Rio procurou a médium do clima, mas ela diz que foi tarde demais...
Rio - A Fundação Cacique Cobra Coral - que se diz capaz de impedir tempestades - reclama de só ter sido acionada pela prefeitura às 23h51 de anteontem, quando o Rio já estava inundado. A médium Adelaide Scritori estava na Venezuela e lamentou o descaso.
Cobra Coral 2
Em e-mail para a prefeitura, ela frisou que este foi o “segundo problema técnico em menos de 30 dias”. Adelaide voltou para São Paulo e diz que trabalha para reduzir os estragos da chuva. Houve então falha de comunicação?
FCCC ao jornal O Globo (07/04/2010):
Cobra Coral: Caos estava instalado
A explicação para um dos piores temporais do Rio de Janeiro pode estar na falha humana. Essa é a avaliação da assessoria da médium Adelaide Scritori, que incorpora o Cacique Cobra Coral e que estaria magoada com as autoridades. A Fundação Cacique Cobral Coral (FCCC) informou que só foi acionada no final da noite de segunda-feira. Num e-mail à FCCC, a Geo-Rio alegou problemas técnicos para não ter pedido ajuda assim que soube, por volta das 15h, que poderia chover forte na cidade.
- A proposta da nossa parceria é atuar como um paliativo. Mas só podemos agir se formos convidados. Não adianta sermos convocados com o caos já instalado - explicou o relações públicas da fundação, Osmar Santos.O convênio com a prefeitura é sem ônus para o município.
“MEU TRABALHO É UNIR CIÊNCIA E ESPIRITUALIDADE”
Autorizada pelo Cacique Cobra Coral, espírito que já foi de Galileu Galilei e Abraham Lincoln, Adelaide Scritori concedeu a ISTOÉ sua primeira entrevista:
Quando a Sra. se descobriu médium?
Venho de uma família de médiuns, imigrantes da Ilha de Capri, na Itália. Sou a quarta geração.
Como desenvolve a mediunidade?
Todos os dias acordo às cinco da manhã e medito por duas horas. Nesses momentos, muitas vezes me desloco até o astral e volto.
É assim que o Cacique se comunica?
Há vezes em que ele passa para mim em uma espécie de videotape o que irá acontecer. Durmo com um bloco de anotações ao meu lado para não perder nenhuma de suas mensagens.
"Acordo todos os dias às cinco da manhã e medito. Nessas horas, vou ao astral e volto"
A Sra. pode mudar as condições do tempo?
O Cacique pode. Todas as nossas operações são monitoradas e estudadas cientificamente. Procuramos unir ciência e espiritualidade, nenhum tomando o lugar do outro. Agimos naquilo que o homem não tem condições de atuar.
A Sra. pode conter o aquecimento global?
Já não dá mais para contê-lo. Em 20 anos, veremos o degelo.
Não é perigoso mexer no clima?
Nossas operações não causam efeitos colaterais em outras regiões. Nunca fazemos um desvio de frente. Apenas isolamos áreas que não podem ser atingidas. Estudamos muito antes de tomar qualquer decisão.
NOVAS PREVISÕES:
• Em breve, tornados serão cada vez mais comuns e devastadores na Europa.
• Em 20 anos, terá início uma nova era do gelo, com o derretimento das calotas polares aliado à destruição da floresta amazônica. Haverá um abismo climático irreversível.
Fonte: Revista Veja
Rainha dos mares, mãe acolhedora, representada por NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO.
Odô Iyá Yemanjá!!!
Entre as Iabás, Iemanjá é certamente a mais popular, festejada em todo Brasil como a rainha do mar, homenageada nas praias da Bahia no dia 02 de fevereiro, em São Paulo no dia 08 de dezembro e no Rio de Janeiro e em Natal na passagem do ano. Flores, perfume, jóias, bijuterias são algumas das oferendas que recebe nessas ocasiões. Muitos, porém, não vêem Iemanjá como uma divindade de origem africana, sendo comumente representada pela imagem de uma mulher branca, vestido de azul, com longos cabelos negros, muito distante da Mãe Africana de Seios Chorosos que realmente é.
OFERENDA: Velas brancas; azuis e rosas; champagne, calda de ameixa ou de pêssego, amnjar, arroz-doce e melão; rosas e palmas brancas, tudo depositado à beira-mar.
Iemanjá é considerada a mãe da humanidade, grande provedora que proporciona o sustento a todos os seus filhos. Na África, dizem que Iemanjá é filha de Olokun, a riquíssima deusa do oceano, dona de todas as riquezas do mar. Iemanjá foi esposa de Orunmilá. Senhor dos oráculos, e de Olofin, o poderoso rei de Ifé, com quem teve dez filhos.
Cansada de sua permanência em Ifé e da convivência com o marido, Iemanjá fugiu do palácio em direção ao entardecer, a oeste, para as terras de Abeokutá. Sua mãe Olokun lhe havia presenteado, certa vez, com uma garrafa mágica, e disse que em caso de perigo era só quebra " la e o mar viria para socorrer Iemanjá.
Inconformado por perder sua esposa, Olofin ordenou ao exército de Ifé que fosse atrás dela. Os soldados a alcançaram, mas ela se recusou a voltar para Ifé e, ao ver " se sem saída, jogou a garrafa contra o chão, quebrando - a. Formou " se um fio que, correndo em direção ao oceano levou Iemanjá para morada de sua mãe Olokun.
Iemanjá também foi casada com Oxalá, a união claramente representada pela fusão do céu e do mar no horizonte. É considerada a mãe de todos os Orixás, é a manifestação da procriação, da restauração da emoções e símbolo da fecundidade. Seu nome deriva da expressão YEYÉ-OMO-EJÁ, significa A mãe dos Filhos Peixes.
CONHECENDO MAIS DE YEMANJA
"Yemanjá, cujo o nome deriva de Yeye oman ejá, "Mãe cujos filhos são peixes", é o Orixá dos Egbás, uma nação yorubá estabelecida outrora na região de Ibadan, onde existe ainda o rio Yemanjá. As guerras entre nações yorubáslevaram os Egbás a emigrar, em direção oeste, para Abeokutá, no inicio do século XIX. Evidentemente, não lhes foi possível carregar o rio, mas, em contrapartida, transportaram consigo objetos os sagrados, suportes do Axé da divindade, e o rio Ogun, que atravessa a região, tornou-se a partir de então, a nova morada de Yemanjá.
Este rio Ogun, entretanto, não deve ser confundido com Ogun, o deus do ferro e dos ferreiros, contrariamente à opinião de numerosos autores que escrevem sobre o assunto no século passado. Estes mesmo autores publicaram, a partir de 1884, copiando-se uns aos outros, uma série de lendas escabrosas e extravagantes que fizeram a delícia dos " meios eruditos", mas que eram completamente desconhecidos nos meios tradicionais.
O templo principal de Yemanjá fica em Ibará, bairro da cidade de Abeokutá. Os fiéis desta divindade vão procurar, todos os anos, a água sagrada para levar os Axés, suportes de seu poder, não no rio Ogun, mas na fonte de um de seus afluentes, chamado Lakaxá. Esta água, recolhida em jarras, é trazida em procissão para seu templo.
Yemanjá seria a filha de Olokun, deus ( em Bénin e em Lagos) ou deusa ( em Ifé) do mar. Em certa lenda, ela aparece casada pela primeira vez com Orunmila, senhor das adivinhações, depois com Olofin-Ododúa, Rei de Ifé, com o qual teve dez filhos cujas atividades bastante diversificadas e cujos nome enigmáticos parecem corresponder a outros tantos Orixás. Dois dentre eles são facilmente identificados: "O arco-iris-que-desloca-com-a-chuva-e-guarda-o-fogo-nos-seus-punhos" e "O trovão-que-se-desloca-com-a-chuva-e-revela-seus-segredos". Estas denominações representam, respectivamente, Oxumarê e Xangô.
Yemanjá, cansada de sua permanência em Ifé, foge mais tarde em ~direção ao oeste. Olokun que havia dado, autrora, por medida de precaução, uma garrafa contendo um preparado, pois "não-se-sabe-jamais-o-que-pode-acontecer-amanhã"; recomendara-lhe que a quebrasse no chão em caso de perigo. E assim, Yemanjá foi se instalar na "Noite-da-Terra", à este, em Abeokutá, "ilusão à migração dos Egbás". Olofin-Ododúa, rei de Ifé, lançou seu exercito em procura de Yemanjá. Esta, cercada, em vez de se deixar prender e ser conduzida de volta a Ifé, quebrou a garrafa, segundo as instruções recebidas. Um rio criou-se na mesma hora, levando-a para Okun, o mar, lugar de residência de Olokun.
As imagens que representam Yemanjá dão-lhe o aspecto de uma matrona, com seios volumosos, símbolo de maternidade fecunda e nutritiva. Esta particularidade de possuir seios um pouco mais que majestosos - e somente um deles, segundo outra lenda - foi a origem de desentendimentos com seu marido, embora ela já o houvesse, honestamente, prevenido antes do casamento, dizendo-lhe que não toleraria a mínima alusão desagradável ou irônica a esse respeito. Tudo ia muito bem e o casal viva feliz. Uma noite, porém, quando o marido havia se embriagado com vinho de palma, não mais podendo controlar as suas palavras, fez comentário sobre seu seio volumoso. Tomada de cólera, Yemanjá bateu com o pé no chão e transformou-se num rio a fim de voltar para Olokun, como na lenda precedente.
As saudações a Yemanjá são bastante interessantes:
"Rainha das águas que vem da casa de Olokun. Ela usa, no mercado, um vestido de contas. Ela espera, orgulhosamente sentada, diante do rei.Rainha que vive nas profundezas das águas. Nossa Mãe de seios chorosos".
Ela se apresenta sob diversos nomes, ligados, como no caso de Oxun, aos diversos lugares profundos, Ibús, do rio Ogun.
No Brasil, como em Cuba, dá-se sete nomes a Yemanjá e se conta:
que de Olokun, o mar, nasceram;
Yemowô, que na África é mulher de Oxalá;
Yamassê, mãe de Xangô;
Yewá ( Euá), rio que na África corre paralelo ao rio Ogun e que freqüentemente é confundido com ele;
Olossá, a lagoa na qual deságua o rio Ogun;
Yemanjá Yogunté, casada com Ogun Alagbedé. "É - diz Lydia Cabrera, falando de Yemanjá em Cuba - uma amazônia terrível, que traz pendurada na cintura o facão e os outros instrumentos de ferro de Ogun. Ela é severa, rancorosa e violenta. Detesta pato e adora carneiro";
Yemanjá Assaba, ela manca e está sempre fiando algodão. Lydia Cabrera acrescenta: "Ela tem um olhar insustentável, É muito orgulhosa, e somente escuta dando as costas ou ficando ligeiramente de perfil. É perigosa e voluntariosa. Usa uma corrente de prata amarrada no tornozelo. Foi mulher de Orumilá e este aceitou seus conselhos com respeito";
Yemanjá Assessú, muito voluntariosa e respeitável. Lydia Cabrera especifica que "ela vive em água agitada. É muito séria. Gosta de comer pato. Muito lenta a escutar os pedidos de deus fiéis. Esquece o que lhe pedem e se põe a contar minuciosamente as penas do prato que lhe deram como oferenda. Se acontece se enganar nos seus cálculos, ela recomeça e esta operação se prolonga indefinidamente".
Na Bahia, os adeptos de Yemanjá usam colares de contas de vidro transparentes e vestem-se, de preferência, de azul-claro. seu Axé é constituído por pedras marinhas e conchas, guardadas numa sopeira de porcelana azul. Seus Iaôs durante o Xirê dos orixás, trazem um leque de metal branco nas mãos levadas alternadamente sobre a testa a nuca, cujo simbolismo não me foi possível perceber. Gisèle Cossard pensa que Yemanjá, por este gesto, procura chamar a atenção para a beleza de seu penteado de rainha.
Saúda-se Yemanjá gritando-se Odoyá. Sábado é o dia da semana que lhe é consagrado, juntamente com outras divindades femininas, as Ayabas, as rainhas.
Na Bahia, Yemanjá é sincretizada com Nossa Senhora da Imaculada Conceição, festejada no dia 8 de dezembro. Ela é mais ligada às águas salgadas do mar que às águas doces dos rios, que é domínio de Oxun. Curiosamente, porém, as pessoas fazem abstração, na Bahia, do sincretismo que liga o Oxun a Nossa Senhora das Candeias, festejada no dia 2 de fevereiro, pois é nessa data que se organiza um solene presente para Yemanjá, o que mostra que o sincretismo entre os deuses africanos e os santos da igreja católica não é de uma rigidez absoluta.
Esta festa do dia 2 de fevereiro é uma das mais populares do ano, atraindo à praia do Rio Vermelho uma multidão imensa de fiéis e de admiradores da Mãe das Águas, freqüentemente rpresentada sob a forma latinizada de uma sereia, com longos cabelos soltos ao vento. Chamam-na, também, Dona Janaína, a Princesa ou a Rainha do Mar.
Neste dia (2 de fevereiro), bem cedo pela manhã, longas filas de pessoas se formam diante da pequena casa construída rapidamente, na véspera, a fim d obrigar as grandes cestas destinadas a receber os donativos e as oferendas par Yemanjá.
Durante todo este dia, forma-se um lento desfile de pessoas de todas as origens e de todos os meios sociais, trazendo ramos de flores frescas ou artificiais, pratos de comida feitos com carinho, frascos de perfumes, sabonetes embrulhados em papel transparente, bonecas, cortes de tecidos e outros presentes agradáveis a uma mulher bonita e vaidosa. Cartas e súplicas não faltam, nem presentes em dinheiro, assim como colares e pulseiras. Em algumas horas as cestas já estão cheias e substituídas por outras. Ao final da tarde, os ramos de flores são colocados em cima das cestas, transformando-as, assim, numas 30 braçadas de flores, imensas. O entusiasmo da multidão chega ao seu máximo.
Não se escutam senão gritos alegres, saudações a Yemanjá, votos de prosperidade futura. Uma parte da assistência embarca a bordo de veleiros, barcos e lanchas a motor. A flotilha se dirige para o alto mar, onde as cestas são depositadas sobre as ondas. Segundo a tradição, para que as oferendas sejam aceitas, elas devem mergulhar até o fundo, sinal de aprovação de Yemanjá. se elas forem rejeitadas e, conseqüentemente, devolvidas à praia, é sinal de recusa para grande tristeza e decepção dos Admiradores de Yemanjá.
Tomo emprestada a descrição do arquétipo de Yemanjá de Lydia Cabrera, ela mesma filha de Yemanjá, certamente a mais competente de todas aquelas que me foi dado o prazer de conhecer: "As filhas de Yemanjá são voluntariosas, fortes, rigorosas, protetoras, altivas e, algumas vezes, impetuosas e arrogantes; põem à prova as amizades que lhe são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem jamais. Preocupam-se com os outros, são maternais e sérias. Sem possuírem a vaidade de Oxun, gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias caras. Têm tendência à vida suntuosa mesmo se as possibilidades do cotidiano não lhes permitem um tal fausto"
Autor: Anciao
Solange Christtine Ventura
www.curaeascensao.com.br
Nos últimos anos, com o sucesso das obras do Róbson Pinheiro, o meio espírita pôde conhecer um pouco mais alguns dos conhecimentos da Umbanda, graças ao trabalho pioneiro desse médium, sobretudo com o grande sucesso “Tambores de Angola”, desmistificando uma visão muitas vezes errônea que alguns espíritas tinham da Umbanda.
Nesse post falarei sobre a magia branca e a magia negra, sobre o que é afinal a kimbanda, a diferença entre exus e kiumbas e qual a forma de se realizar um trabalho voltado pra magia branca, inclusive na questão do horário. Só pelo horário de um trabalho é possível saber sua finalidade.
Mas antes de mais nada, um importante esclarecimento do livro “Tambores de Angola”, que deixarei disponibilizado em link ao final desse post, é um livro pequeno com pouco mais de 60 páginas:
“Não se devem confundir as pessoas mal intencionadas, os médiuns interesseiros com a religião em si. Em qualquer lugar onde as questões espirituais são colocadas como uma forma de se promover, tirar proveito ou manipular a vida das pessoas, envolvendo o comércio ilícito com as esferas invisíveis, ocorre desequilíbrio e é atraída a tensão de espíritos infelizes.” (Capítulo intitulado “Um Recurso Diferente”)
O comércio ilícito com as esferas invisíveis é justamente a troca de favores com entidades trevosas, ou seja, doar algo que elas necessitam (ectoplasma dos encarnados) em troca de algum benefício, é quando o médium deixa de se preocupar com a causa, religião ou doutrina a qual milita e passa a usar essa causa, religião ou doutrina apenas para o benefício da promoção da própria imagem, extraindo energias ectoplasmáticas das pessoas com as quais tem contato das mais diversas formas, desde processos de vampirização direta no astral chegando até mesmo a ações de vampirização em grupos inteiros.
É importante ressaltar que em toda ação ou trabalho, seja por aqueles que operam no bem (magia branca) ou no mal (magia negra) necessita-se de energia ectoplasmática. Nos trabalhos de magia branca o ectoplasma serve como condutor das energias em alta vibração enviada pelos mentores, pretos velhos, espíritos de alta evolução moral, para que essa energia possa ser usada como remédio nos encarnados. Da mesma forma, nos trabalhos de magia negra, a energia coletada dos encarnados através de vampirização é impregnada com criações e clichês mentais negativos pra fortalecer as equipes trevosas e possibilitar que essas ataquem algum ou alguns encarnados em determinado trabalho.
Esse ectoplasma é armazenado numa espécie de reservatório psíquico, simbolizado na Umbanda na figura do congá (o altar) pra onde todos aqueles que trabalham em prol do bem canalizam sua energia mental, criando ali uma verdadeira egrégora, que utilizará o ectoplasma que está nesse resevatório para energizar os médiuns, favorecer os trabalhos de desobsessão, encaminhamento e tratamento das entidades trevosas, em suma, pra dar a sustentação energética aos trabalhos. Em oposição a esse trabalho de luz, na magia negra também existem os reservatórios psíquicos, utilizados pelas milícias (equipes de espíritos trevosos) a serviço dos magos negros e seus asseclas, encarnados e desencarnados, pra realizar todo tipo de trabalho de combate a luz.
As milícias, falanges trevosas, recebem na Umbanda o nome de kiumbas, ou seja, espíritos a serviço dos magos negros, de má índole, encarnados ou desencarnados. Os kiumbas encarnados procuram os desencarnados pra conseguir vantagens materiais, explorar os outros e até mesmo trabalhos de morte ou destruição contra outras pessoas.
Por esse motivo a kimbanda ou quimbanda é conhecida no Brasil como magia negra, em oposição a Umbanda, que é conhecida como magia branca, essas são as nomenclaturas mais usuais, o próprio Robson Pinheiro faz essa clara associação: kimbanda ou quimbanda – trabalho feito com kiumba. É a definição que acho mais simples e de fácil compreensão. Entretanto, existe na Umbanda um trabalho que também é de magia branca, só que voltado para o resgate de seres trevosos ou simplesmente perdidos no astral inferior, realizado com o auxílio específico de seres de boa índole, mas de índole guerreira, que atuam como protetores dos trabalhos da Umbanda, sobretudo na entrada da casa onde ocorrem os trabalhos como nos quarteirões envolta.
São a polícia do astral, a falange do bem, espíritos justiceiros a serviço dos mentores e pretos velhos. São eles que combatem as milícias e falanges trevosas, bem como combatem os kiumbas e magos negros. Esse trabalho de resgate e de polícia é feito pelos espíritos conhecidos como guardiões, falange do bem, exus, é um trabalho conhecido na Umbanda como “Trabalho de Esquerda” pois visa o combate aos marginais do astral inferior, os kiumbas e também os magos negros e suas instalações no astral, que volta e meia são destruídas pelas equipes de guardiões/exus, dentre essas instalações muitas “usinas” de reservatório ectoplasmático, uma espécie de congá, só que utilizado para fins trevosos que em nada tem haver com a nobre função do congá usado na Umbanda.
Alguns desses casos são narrados no livro “Tambores de Angola” e também aqui no blog, na série de 5 textos sobre experiências com desdobramento. O primeiro desses 5 textos está AQUI
Inclusive muitos kiumbas tentam se apresentar nas casas de Umbanda e a seus médiuns (cavalos) como se fossem exus, pra gerar confusão e dúvida quanto a ação dos verdadeiros exus, que são os guardiões guerreiros da Umbanda. Por esse motivo muitas pessoas ainda enxergam com maus olhos os exus, pois os associam de forma errônea aos kiumbas.
Outra confusão ocorre com as pombas-giras, pois muitas pessoas ainda associam seu nome a espíritos de polaridade femina (perispírito na forma feminina) muito ligados ao sexo desregrado e bebedeiras. Antes de mais nada, é preciso esclarecer que pomba-gira nada mais é do que o nome das guardiãs, ou seja, as exus de polaridade feminina que exercem o mesmo serviço dos guardiões/exus, normalmente nos trabalhos de esquerda e na proteção das casas de Umbanda ou toda e qualquer casa (espírita, apométrica) que trabalhe com magia branca, ou seja, voltada pra luz, para o bem ao próximo visando o crescimento espiritual e a reforma íntima. Espírito que se apresenta na forma de mulher que gosta de sexo desregrado ou bebedeira não é pomba-gira mas sim kiumba matreira ou maga das trevas querendo enganar os médiuns menos desavisados. Na trilogia “Reino das Sombras” o médium Robson Pinheiro também esclarece a real natureza da pomba-gira.
Inclusive a principal ação das guardiãs pomba-gira é ajudar a frear os desvios sexuais do ser humano (por isso são tão atacadas pelos kiumbas, pois é do desvio sexual que surge grande cota de ectoplasma que as trevas se alimentam), desvios que normalmente aparecem na forma de sexualidade desregrada, promiscuidade, uso excessivo de energia vital e mental na prática sexual, obstrução do chacra cardíaco devido a animalização do ato sexual em detrimento do sentimento (o que nos médiuns faz com que estes não consigam mais entrar em contato com esferas superiores pelo bloqueio do cardíaco, fazendo com que necessitem de vampirização de ectoplasma pra “cobrir” o gasto excessivo que realizam), bem como o total desequilíbrio do chacra básico, deixando a energia kundalínea ou telúrica totalmente presa aos chacras inferiores, fazendo com que o instinto sexual obstrua cada vez mais a razão e obstrua de forma completa expressões mais elevadas de sentimento. A guardiã pomba-gira é, em suma, uma guerreira magista, uma autêntica sacerdotisa, que tem firmes os seus propósitos, sobretudo quando encarnada, não se deixando levar pela sexualidade desregrada ou uso da sexualidade pra conseguir ascensão social ou fama.
Outra questão interessante é quanto ao horário de realização dos trabalhos espirituais, tanto na Umbanda, Espiritismo e Apometria, bem como exercícios de mentalização e meditação. Quem já freqüenta casas espíritas, de umbanda ou apometria, sabe que todos os trabalhos a noite tem um limite de horário, todos invariavelmente terminam as 23 horas ou no máximo 23:30h (salvo raras exceções quando por falta de médiuns suficientes, algumas pessoas são atendidas após esse horário, mas nesses casos de exceção a segurança astral entorno do local é redobrada naqueles minutos extras) e praticamente em sua totalidade, não existe trabalho espiritual em época de carnaval (aqui no Brasil).
Isso ocorre por um motivo muito simples: na época do carnaval, as equipes de guardiões, que protegem os centros e casas espíritas e espiritualistas, não tem como realizar a plena segurança desses locais, devido a tamanha carga de energias negativas que é gerada nessa época. Da mesma forma, entre meia noite e uma e meia da manhã é o horário onde fluem com mais força as energias negativas do astral inferior (umbral) para o astral intermediário ( a contrapartida astral da superfície terrestre), quando os espíritos trevosos chegam em maior quantidade e força a superfície. Exatamente por isso, trabalhos espirituais de magia branca, em centros ou casas, assim como mentalizações e meditações não são realizadas nesse horário, pois a influencia negativa dessas entidades é muito maior e desordenada.
Nesse horário, entre meia noite e uma e meia, no auge da escuridão, é que as pessoas encarnadas e desencarnadas ligadas a magia negra fazem seus trabalhos de baixa magia. Inclusive na kimbanda, existe um dia especifico pra esse tipo de trabalho, quando é ainda menos aconselhável realizar qualquer trabalho espiritual, é exatamente no primeiro segundo de sexta feira, ou seja, na virada da noite de quinta pra sexta, entre os últimos minutos de quinta e a primeira uma hora e meia de sexta, é o dia da semana onde ocorrem os mais terríveis trabalhos de magia negra.
A magia negra ( magia realizada com a intenção de fazer mal a alguém) é usada em cultos em algumas terreiras (que não possuem ligação com a verdadeira Umbanda) sob o nome de catimbó (do tupi “morte na floresta”), onde trabalhos com kiumbas são iniciados sempre a meia noite . Pai Da Matta (W.W. da Matta e Silva) esclarece o assunto nos livros “Mistérios e Práticas da Lei da Umbanda” pagina 27 e 28 e no “Segredos da Magia de Umbanda e Quimbanda” páginas 132, 133 (4ª edição), ambos da editora Icone. O link para maiores informações pode ser visto AQUI
W.W. da Matta e Silva esclarece:
“Nesse “Catimbó”, que ainda hoje em dia existe (infelizmente) e em muitos Estados e que, por aqui, pela Guanabara, já incrementaram como uma espécie de apêndice de muitos “terreiros”, o qual fazem funcionar depois da meia-noite. Isso é que há de mais escuro, trevoso e prejudicial. Nele, o que manda é o dinheiro e o mal. Os despachos, “as arriadas” para os tais mestres de linhas com seus encantados é coisa corriqueira e tudo é feito na base do pagamento...Os seus praticantes – os chamados de “catimbozeiros” são de baixíssima moral espiritual etc. Esses infelizes estão irremediavelmente presos nas garras do astral inferior – no que há de mais inferior mesmo, do baixo astral..”
Como já exposto aqui, entre meia noite e uma e meia da manhã é o auge da escuridão, quando a energia solar se encontra em menor quantidade sobre a terra. Isso se explica pelo nascente e o poente do Sol, no inverno temos dias mais curtos, com intervalos de até 13 horas entre o poente e o nascente. Isso explica porque em países com invernos mais rigorosos, mesmo com a boa qualidade de vida (Suíça, Noruega) o índice de depressão e suicido é enorme. No Brasil por exemplo, o estado do RS e a capital Porto Alegre são os recordistas nessas estatísticas proporcionalmente, justamente pela diminuição dos raios solares. Em virtude disto, dessa baixa energia solar que atinge o auge exatamente entre meia noite e uma e meia da madrugada é que os trabalhos de magia negra são feitos. Se pegarmos os mapas com o horário do nascente e do poente veremos que o auge da escuridão é exatamente próximo a esse horário:
2 de abril de 2012: 18:04 – 06:15 (auge 00:09)
21 de maio de 2012: 17:30 – 06:36 ( auge 00:03)
Quem quiser ver um pouco mais:
Texto sobre os efeitos do inverno rigoroso: AQUI
Efemérides: AQUI
Mentalizações e meditações entre meia noite e uma e meia da madrugada, tornam-se ainda mais perigosos em dias de abertura de grandes portais, como por exemplo o de 11-11-11 ou o de 21 de dezembro de 2012, que curiosamente vai ocorrer numa sexta feira.
Magos negros e kiumbas , sabendo dessa grande energia purificadora que virá pra Terra nos primeiros raios de sol da sexta feira, 21 de dezembro, tentarão desesperadamente fortalecer suas construções astrais e usinas reservatórias de ectoplasma com pesados trabalhos de magia negra, exatamente de quinta pra sexta (20 de dezembro pro dia 21), tentando conseguir o máximo de ectoplasma dos desavisados , pois sabem que a partir dos primeiros raios de Sol do dia 21 de dezembro, uma pesada ofensiva será imposta pelos guardiões, aproveitando a energia desse portal.
Essa ofensiva dos guardiões ocorrerá no mundo todo, respeitando o fuso horário de cada país, quando os primeiros raios de Sol chegarem a cada território global, começará intensa ação no astral intermediário e depois no astral inferior, pra levar uma quantidade significativa de espíritos já considerados exilados pela justiça divina que estão no umbral da Terra bem como nas regiões inferiores lunares, pois estes já serão exilados na primeira vinda do Apophis, em 9 de janeiro de 2013, que levará a primeira leva de exilados através das duas “correntes” entre a Terra e o cinturão de fótons em Alcyone e depois em 2029 e finalmente um gigantesco número de espíritos em 2036.
Ver mais sobre o primeiro exílio: AQUI
Muitas mentalizações e meditações devem e precisam ser feitas nesse dia, pelas pessoas interessadas pelo bem do planeta para auxiliar os guardiões, mas de preferência ao meio dia, no auge do Sol ou caso não seja possível, em virtude da rotina profissional de cada um, pode-se realizar essa ação a noite, mas de preferência antes das 23horas.
Trabalho espiritual, mentalização e meditação jamais devem ser feitos entre meia noite e uma e meia da madrugada, muito menos de quinta pra sexta, pois é o dia mais usado pra magia negra. Se os guardiões desaconselham até mesmo médiuns experientes e casas sérias a trabalhar nesse horário, o aviso é ainda mais taxativo pros que não tem o conhecimento de como se defender no astral mediante certas situações de embate.
Que cada um de nós possa aproveitar a salutar energia desse portal, a partir dos primeiros raios de Sol de sexta até as 23horas do mesmo dia, pois dessa forma sintonizaremos com a luz em plena segurança e ajudaremos os guardiões a destruir as instalações astrais que receberam autorização pra destruir.
Fanpage Profecias o Ápice em 2036 no Facebook:
http://www.facebook.com/josemaria.alencastro2036
Read more: http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2012/04/arte-da-magia-umbanda-e-kimbanda.html#ixzz3ylE99Daj
Oxóssi é filho de Oxalá e Iemanjá, irmão de Ogum e Exu. Seu nome significa OXÓ: "caçador", OSSI: "noturno". Tradicionalmente, é associado à Lua, por ser a noite, seu melhor momento para a caça. É um guerreiro solitário e sua maior responsabilidade em relação ao mundo é de proteger e garantir a vida dos animais, que somente são sacrificados por uma necessidade de alimentação. Tudo que nasce sobre a terra pertence a Oxóssi, exceto as plantas tóxicas e venenosas, que segundo a tradição, diz terem sido plantadas por Exu. Ele é um vencedor, traz para seu povo a sobre vivência, a abundância, a cura das doenças pela natureza, a saúde plena. Como caçador, Oxóssi porta um arco e uma flecha, geralmente de ferro, e o erukerê (rabo de cavalo usado só pelos reis), está ligado às alterações mentais e físicas, Oxóssi é o constante movimento da natureza e está sempre em evolução, orixá cavaleiro, rei, herói, senhor de um dos seis reinos formadores da federação YORUBÁ, constituída por Alaka, Onila, Onibini, Onisabe, Oió e Kêtu, terra de Oxóssi. É um Orixá que cultua o próprio individualismo, com uma determinação sem igual para qualquer combate, considerado um dos mais belos Orixás e amante da natureza.
SÃO SEBASTIÃO
O Culto à Oxóssi é muito difundido no Brasil e pouco lembrado na Nigéria, sendo basicamente cultuado na cidade de Kêtu (terra dos panos vermelhos), onde foi consagrado como rei. Ele é um Orixá que envolve-se muito nas emoções e transforma-se através delas. Tem o dom da comunicação, por isso suas mudanças são discutidas e analisadas a um nível consciente, Oxóssi tenta ser coerente com seus sentimentos, pois vive às dúvidas emocionais muito mais que as indecisões materias. Lembrando que no mito Oxóssi apaixona-se e vai atrás de seu amor para conseguir vivê-lo. Ele roubou Oxum de Ogum e mais tarde abriu mão de tudo para ir viver com Ossãe nas matas. No sincretismo é associado à São Jorge na Bahia, sendo festejado no dia 23 de Abril, no Rio de Janeiro e São Paulo, ele é São Sebastião, que é festejado no dia 20 de Janeiro. Pode-se estabelecer Oxósse ao Jovem Mercúrio da mitologia romana, o Deus do comércio, dos ladrões, bem como o seu correspondente grego Hermes. Ambos representam o movimento, as mudanças e tudo que é novo e vibrante.
O MITO - "O CAÇADOR DE UMA SÓ FLECHA"
ERUKÊRE- ARCO E FLECHA
O rei Olofim resolveu dar uma festa para o seu povo em comemoração à colheita que havia sido farta. Seria servido Inhame e vinho de palma à vontade. Foi quando o Pássaro do Medo chegou e ameaçou a todos. Olofim chamou então, seus três melhores guerreiros para matar o grande pássaro. Vieram Oxotoji, com 20 flechas; Oxotodi, com 50 flechas e Oxotodá, com 40 flechas. Todas as flechas foram disparadas pelos atiradores, mas nenhum deles consegui atingir o pássaro. Havia um jovem guerreiro corajoso Oxotocam-giu na aldeia que só tinha uma única flecha, com muita confiança em si mesmo, pediu humildemente ao rei que lhe desse a oportunidade de atirar e matar o pássaro ameaçador. As mulheres pássaros sabiam que o jovem tinha poderes especiais e vêm proteger o Pássaro do Medo, cobrindo seu peito com seus próprios corpos, fazendo assim com que a flecha volte para matar seu atirador. A mãe de Oxotocam aflita com seu filho, pede a Oxalá que o proteja. O jovem está entre a morte e a felicidade, por isso ela pede que Oxalá transforme a morte em felicidade. Ela sacrificou uma galinha, abrindo o seu peito e colocando no meio da estrada, acreditando que o peito do pássaro receberia o que era merecido. Oxotocam no mesmo instante atirou sua flecha e matou o grande pássaro ameaçador. Desde esse dia ele foi transformado em herói e passou a se chamar Oxóssi.
Dia da semana - Quinta-feira
Cor - azul-turquesa (afasta a tristeza e atrai o dinheiro), em algumas nações e na Umbanda sua cor é o verde
Elemento - ar e terra
Instrumento - Arco e flecha
Saudação - "O Kiarô" - ("bom dia", em Yorubá)
LOCAL DE DOMÍNIO - AS MATAS
OS CABOCLOS - GUERREIROS DE OXÓSSI
O Caboclo é o arquétipo da valentia e coragem, sobrevive na memória popular, tradicionalmente apresentando-se como aquele que veio para defender, lutar e vencer. A história nos focaliza o Caboclo como sinonimo do indígena, isso ocorrendo até o fim do século XVIII. Quanto ao termo Caboclo, hipóteses e discussões ainda são mantidas, não se sabendo, ao certo, se a sua origem é africana ou indígena. Dentro do Culto, as cerimonias são realizadas com oferendas de frutos e comidas nas matas. São grandes realizadores de curas através da medicina mágica, banhos, defumações, pós e outros preparados. Os Caboclos de acordo com sua origem (linha), nação (tribo), devem realizar atos pertinentes às suas características de grupo, ou sejam: Os Caboclos de Pena -geralmente dançam como se estivessem com o arco e a flecha; são ditos mais livres, desempenhando seus trabalhos nas matas.
Os Caboclos capangueiros e boiadeiros - apresentam-se tangendo suas boiadas, e expressam alguns aboios utilizando termos próprios dos vaqueiros. Esses caboclos são conhecidos por sua valentia e adestramento em conduzir seus animais. Eles apresentam-se trajando uma roupa de couro, levam um chicote e o laço. Esses tipos distintos de Caboclos são encarados nas práticas dos terreiros como os enviados das Leis de Deus, prontos a praticar o bem e desempenharem o papel de conselheiros e curandeiros, além de encaminhar a vida de seus seguidores. O culto aos Orixás é desenvolvido, havendo correlacionamento entre as divindades africanas e os Caboclos, que ocupam, na mitologia brasileira o papel de divindades auxiliares, não possuindo nenhum status de um Deus.
Caboclo Ventania
As linhas de trabalho de Oxossi:
Caboclo Urubatã
Caboclo Araribóia
Caboclo das 7 Encruzilhadas - fundador da Umbanda
Caboclo Águia Branca - Peles Vermelhas
Caboclo Tamoios - chefiados por Graúna
Caboclos Guaranis - chefiados por Araúna
Cabocla Jurema - linha feminina de Oxóssi
Caboclo Pena Branca
Caboclo Pena Azul
O ARQUÉTIPO DOS FILHOS DE OXÓSSI
Os filhos de Oxóssi apresentam características que são facilmente percebidas, são alegres, extrovertidos, possuem fisicamente um corpo elegante, bonitos e não são robustos. São pessoas de um raciocínio rápido, mudam de idéia com facilidade, por isso, tudo que se propõe a fazer, nem sempre termina. Tem um temperamento mutável, generosos, hospitaleiros e muito fiéis nas amizades. Com uma veia artística apurada, estão sempre a procura de grandes aventuras, adoram coisas novas. São também perseverantes em seus objetivos, tem muita sorte, terá muito sucesso no profissional, tanto como se estiver no comando ou se for comandado. Adoram as mudanças em aspecto geral. Tímidos nas questões sentimentais, não se prendem a nada e nem a ninguém. No campo sentimental, são instáveis até encontrar o par perfeito, possuem uma certa insegurança no amor, justamente por apreciarem a liberdade. Em nível espiritual são pessoas dispostas a eliminar seus defeitos, tais como o orgulho, a preguiça e a teimosia. Oxóssi tem como dever, dar o alimento à todos os seus filhos, pois é considerado o Orixá da fartura." Salve o grande caçador "
AS VARIAÇÕES DE OXÓSSI
Ybualama - É velho e caçador, conta o mito que apaixonado por Oxum, se atirou nas águas profundas do rio ao encontro do seu amor. O verdadeiro pai de Logum Edé. Sua vestimenta é azul celeste, assim como suas contas, usa um capacete e um saiote feitos de palha da costa.
Inlê - Filho querido de Oxaguiã e Iemanja. Ele veste-se de branco para homenagear seu pai, usa um chapéu de plumas brancas e azul claro. Esse Oxóssi tem fundamento com Ogunjá.
Otyn
Dana Dana - Ele é um Orixá que entra na mata da morte sem temer Egun e a própria morte, pois tem fundamento com Exu, Oyá, Oxumarê e Ossãe. Veste-se também de azul claro.
Akuereran - É o dono da fartura, veste-se de azul claro e tiras vermelhas. Mora nas profundezas das matas, tendo fundamento com Oxumarê e Ossãe, suas contas também são azul claro.
Otyn - É um Oxóssi guerreiro e muito parecido com seu irmão Ogum, tem um temperamento forte e muito valente, está sempre pronto para lutar quando provocado, não leva desaforos. Usa roupas de couro de leopardo e bode, veste as cores azul claro e vermelho, suas contas são azul e leva capangas.
Mutalambo - Tem fundamento com Exu.Gongobila - É um Oxóssi jovem, tendo fundamento com Oxalá e Oxum.
Koifé - Não é cultuado no Brasil e na Africa, pois seus fundamentos estão extintos. Seus eleitos ficam durante um ano recolhidos tomando banho de folhas todos os dias, veste-se de vermelho, usa nas mãos uma espada e uma lança. Vive sozinho escondido das matas, come com Ossãe, usa um capacete que lhe cobre todo o rosto, capangas e braceletes, suas contas são azul claro.
Arolé - É um dos mais belos tipo de Oxóssi, propicia uma caça abundante. O verdadeiro rei de Kêtu, é um Orixá que vive se apreciando nas águas, por sua beleza, é ágil na arte de caçar e veste azul claro.
Karé - É um bom caçador e mora perto das fontes, gosta de se pentear, de perfume e de acarajé. Usa azul e um Banté dourado. Está ligado as águas de Oxum, mas não se da muito bem com ela, pois ambos exercem as mesmas forças.
Wawa - Está extinto, vem da origem dos Orixás caçadores, Veste-se de azul e branco, usa arco e flecha e os chifres de touro selvagem. Ele fez sua morada debaixo de uma gameleira, come com Xangô e Oxalá.
Walè - É um Oxóssi velho e considerado como o rei na África, é muito severo e austero, solteirão, pois não gosta das mulheres, para ele elas são chatas, falam demais, vaidosas e fracas. Usa contas azuis escuro.
Yoseewe ou Ygbo - É o senhor das florestas, ligado a Ossãe com quem vive nas matas. Veste azul claro e usa capacete quase tampando seu rosto.
Tafà Tafà - É predicado que se diz de Oxóssi, é um caçador arqueiro, aquele que é atirador de flechas.
Otokán sósó - Não é uma qualidade, mas é um "oríkì" que significa, o caçador de uma flecha só, um Oxóssi citado na Lenda do Pássaro do Medo.
"Salve o Rei de Keto"
Os celtas acreditavam que as árvores representavam a essência da vida, por isso o horóscopo deste povo não era baseado nos movimentos da Lua, e sim no período do ano em que cada árvore tinha maior predominância.
De acordo com a data de seu nascimento, veja qual é a sua árvore e descubra quais características ela revela sobre você:
– 23 de Dez até 01 de Jan – Árvore de Maçã
– 02 de Jan até 11 de Jan – Árvore de Abeto
– 12 de Jan até 24 de Jan – Árvore de Olmo
– 25 de Jan até 03 de Fev – Cipreste
– 04 de Fev até 08 de Fev – Álamo
– 09 de Fev até 18 de Fev – Cedro
– 19 de Fev até 28 de Fev – Pinheiro
– 01 de Mar até 10 de Mar – Salgueiro Chorão
– 11 de Mar até 20 de Mar – Árvore de Limas
– 21 de Mar – Carvalho
– 22 de Mar até 31 de Mar – Árvore de Avelã
– 01 de Abr até 10 de Abr – Árvore Rowan
– 11 de Abr até 20 de Abr – Árvore de Arce
– 21 de Abr até 30 de Abr – Nogueira
– 01 de Mai até 14 de Mai – Álamo
– 15 de Mai até 24 de Mai – Árvore de Castanhas
– 25 de Mai até 03 de Jun – Árvore de Cinzas
– 04 de Jun até 13 de Jun – Árvore Hornbeam
– 14 de Jun até 23 de Jun – Figueira
– 24 de Jun – Árvore de Abedul
– 25 de Jun até 04 de Jul – Árvore de Maçã
– 05 de Jul até 14 de Jul – Árvore de Abeto
– 15 de Jul até 25 de Jul – Árvore de Olmo
– 26 de Jul até 04 de Ago – Cipreste
– 05 de Ago até 13 de Ago – Alamo
– 14 de Ago até 23 de Ago – Cedro
– 24 de Ago até 02 de Set – Pinheiro
– 03 de Set até 12 de Set – Salgueiro Chorão
– 13 de Set até 22 de Set – Árvore de Limas
– 23 de Setembro – Oliveira
– 24 de Set até 03 de Out – Árvore de Avelã
– 04 de Out até 13 de Out – Árvore de Rowan
– 14 de Out até 23 de Out – Árvore de Arce
– 24 de Out até 11 de Nov – Nogueira
– 12 de Nov até 21 de Nov – Árvore de Castanhas
– 22 de Nov até 01 de Dez – Árvore de Cinzas
– 02 de Dez até 11 de Dez – Árvore Hornbeam
– 12 de Dez até 21 de Dez – Figueira
– 22 de Dezembro – Árvore de Faia
A FIGUEIRA
(A Sensibilidade): muito forte, é uma pessoa pouco voluntariosa, independente, não permite contradições ou discussões, ama a vida, a família, as crianças e os animais, um pouco volátil socialmente, tem bom humor, tímida mas um pouco extrovertida. Gosta da ociosidade e da preguiça, é prática e inteligente. É elegante e muito sensual e atrai o sexo oposto.
ÁLAMO
(A Incerteza): é uma pessoa com alto sentido estético, não é muito segura de si mesma, valente se for necessário, precisa estar em um ambiente agradável, é muito seletiva, às vezes solitária, alegre, de natureza artística, boa organizadora, tenta aprender através da filosofia, confiável em qualquer situação, assume as relações seriamente.
ÁRVORE DE ABEDUL
(A Inspiração): uma pessoa vigorosa, atrativa, elegante, amistosa, não é pretensiosa, modesta, não gosta de excessos, se aborrece com coisas vulgares, ama a vida, a natureza e a calma, não é muito apaixonada, cheia de imaginação, um pouco ambiciosa, acredita numa atmosfera de calma e de satisfação.
ÁRVORE DE ABETO
(O Mistério): é uma pessoa de extraordinário bom gosto, dignidade, sofisticada, ama a beleza, temperamental, teimosa, tende para o egoísmo, mas se preocupa com as pessoas que estão ao seu redor, é modesta, muito ambiciosa, tem muitos talentos, criativa, amante insatisfeita, tem muitos amigos e inimigos, muito confiável.
ÁRVORE DE ARCE
(A Mente Aberta): uma pessoa fora do comum, cheia de imaginação e originalidade, tímida e reservada, ambiciosa, orgulhosa, segura de si mesma, com sede de novas experiências, algumas vezes nervosa, é cheia de complexidades, possui boa memória, aprende rapidamente, tem uma vida amorosa complicada, gosta de impressionar. Deve buscar uma relação séria, que encha sua vida, isso lhe fará feliz.
ÁRVORE DE AVELÃ
(O Extraordinário): é uma pessoa encantadora, não pede nada, muito compreensiva, sabe como impressionar as pessoas, é segura, mente aberta, positiva, ativa na luta por causas sociais, popular, temperamental e amante caprichosa, sensual e excessivamente apaixonada, bela, sensível, honesta e companheira tolerante, com sentido de justiça muito preciso.
A OLIVEIRA
(A Sabedoria): ama o sol, de sentimentos quentes e ternos, razoável é uma pessoa equilibrada, evita agressão e a violência, tolerante, alegre, calma, tem um sentido desenvolvido para a justiça, sensível, empática, não conhece o ciúme, se encanta com a leitura e com a companhia de pessoas sofisticadas.
PUBLICIDADE
A NOGUEIRA
A Paixão): implacável, é uma pessoa estranha e cheia de contrastes, não é egoísta, agressiva quando precisa, amorosa, nobre, de horizontes amplos, de reações inesperadas, espontânea, de ambição sem limites, pouco flexível, é uma companhia pouco comum, nem sempre agrada, mas é admirável, boa estrategista, muito zelosa e apaixonada, não se compromete se não conhece.
ÁRVORE DE CASTANHAS
(A Honestidade): de beleza incomum, não deseja impressionar, com um desenvolvido sentido de justiça, vigorosa é uma pessoa interessada, diplomática de nascimento, se irrita facilmente e é sensível com companhia, muitas vezes por insegurança em si mesma, às vezes atua com sentido de superioridade, se sente incompreendida, ama uma só vez, tem dificuldades para encontrar seu parceiro.
ÁRVORE DE CINZAS
(A Ambição): é uma pessoa excepcionalmente atrativa, vigorosa, impulsiva, exigente, não se importa com as criticas, ambiciosa, inteligente, cheia de talentos, gosta de jogar com o destino, pode ser egoísta, muito confiável e digna de confiança, amante fiel e prudente, algumas vezes o cérebro controla o coração, mas assume as relações seriamente.
ÁRVORE DE FAIA
(A Criatividade): tem bom gosto, se preocupa com as aparências, materialista, organiza bem sua vida e sua carreira, é uma pessoa econômica, boa líder, não assume riscos desnecessários, é razoável, esplendida companheira de vida, gosta de manter a linha (dieta, esportes, etc).
ÁRVORE HORNBEAM
(O Bom Gosto): de uma beleza muito franca, se preocupa com sua aparência e sua condição econômica, tem bom gosto, não é egoísta, vive de forma mais cômoda possível e disciplinada, busca bondade e conhecimento em uma parceira emotiva, sonha com amantes incomuns, aos poucos é feliz com seus sentimentos, desconfia da maioria das pessoas, nunca está segura de suas decisões, muito consciente.
ÁRVORE DE LIMAS
(A Dúvida): aceita o que a vida lhe dá de maneira muito complexa, odeia brigar, não gosta de preguiça e da ociosidade, é suave e sabe ceder, faz sacrifícios pelos amigos, tem muito talento, mas não é suficientemente tenaz para explorá-los, se lamenta e se queixa um pouco, é uma pessoa zelosa e leal.
ÁRVORE DE MAÇÃ
(O Amor): muito carismática, é uma pessoa chamativa e atrativa, de uma aura agradável, aventureira, sensível, sempre apaixonada, quer amar e ser amada, companheira fiel e terna, muito generosa, de talentos específicos, vive o dia a dia, filosofa despreocupada com imaginação. Totalmente distraída.
ARVORE DE OLMO
(A Mentalidade Nobre): figura agradável, bom gosto em se vestir, tende a não esquecer os erros, alegre, gosta de mandar, porém não obedece, é uma companhia honesta e fiel, gosta de tomar decisões pelos demais, de mentalidade nobre, generosa, tem bom humor, prática.
ÁRVORE ROWAN
(A Sensibilidade): cheia de encantos, alegre, sem expectativas de receber, gosta de chamar atenção, ama a vida, as emoções, não descansa, e gosta das situações complicadas, é dependente e independente, dependendo da situação, tem bom gosto, é uma pessoa artística, apaixonada, emocional, boa companhia.
O CEDRO
(A Confiança): de uma beleza estranha, sabe se adaptar, gosta do luxo, de boa saúde, não é uma pessoa tímida, é segura de si, tem determinação, impaciente, gosta de impressionar os outros, tem muitos talentos, criativa, otimista, vive na espera do único e verdadeiro amor, capaz de tomar decisões rapidamente.
O CIPRESTE
(A Felicidade): forte, adaptável, aproveita o que a vida tem para dar, é uma pessoa satisfeita, otimista, é ambiciosa, odeia a solidão, é uma companhia apaixonada e sempre insatisfeita, fiel, se altera facilmente, não é dócil.
O PINHEIRO
(O Particular): encanta-se com pessoas agradáveis, é muito robusta, sabe fazer da vida algo confortável, muito ativa, natural, boa companhia, mas nem sempre amistosa, se apaixona facilmente mas sua paixão se apaga em pouco tempo, se rende facilmente, se decepciona de todo até que encontra seu ideal, é de confiança e de caráter prático.
O ROBLE
(A Valentia): é uma pessoa de natureza robusta, valente, forte, implacável, independente, sensível, não gosta de mudanças, mantém os pés no chão e gosta de ação.
SALGUEIRO CHORÃO
(A Melancolia): uma pessoa bela mas melancólica, atrativa, muito empática, ama as coisas belas e tem bom gosto, ama viajar, sonhadora, caprichosa, honesta, pode ser influenciada mas é difícil para conviver, exigente, tem boa intuição, sofre no amor mas às vezes encontra apoio em sua companhia. Algumas vezes gosta de mentir, é muito amigável.
A Astrologia possui agora 13 signos? Seria a constelação do Serpentário ou Ofiuco o 13º signo? Será??? Vamos colocar um fim a celeuma que vem desde 2011 e foi criada dentro da Astronomia por alguns astrônomos americanos que, ao que parece, não entendem muito de Astrologia (bons tempos em um passado remoto que astrólogos e astrônomos compartilhavam conhecimento, mas enfim...). Eis a matéria sobre o “novo signo”:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/01/movimento-da-terra-mudou-signos-do-zodiaco-dizem-astronomos.html
Essa historia da constelação do Serpentário como “13º signo” é antiga, volta e meia algum astrônomo tenta reavivá-la.
A questão é que a Astrologia estuda 12 áreas fixas do céu, cada uma com 30 graus, relativamente próximas as constelações que nomeiam os signos nessas áreas e é isso que o pessoal que não estuda Astrologia não entende, pois obviamente se fossemos depender de associar os arquétipos dos signos apenas ao movimento referido pelos astrônomos (Sol pelas constelações), teríamos que desconsiderar, por exemplo, o papel relevante que Plutão tem na Astrologia e na Cabala (representado como Daat) por não ser mais considerado pelos astrônomos como um planeta ou ainda desconsiderar o significado histórico da estrela Regulus (alpha Draconis) que na época de Jesus estava no signo de Leão (e por isso sempre foi associada aos reis, pois quando a Astrologia começou a ser estudada essa estrela estava na constelação de Leão) sendo que atualmente esta estrela encontra-se no signo de Virgem (apesar de permanecer na constelação de Leão).
Quem já utilizou o programa Stelarium observou que existe um módulo que mostra os símbolos de cada constelação ( por exemplo, uma mulher segurando uma espiga de trigo para a constelação de Virgem, um caranguejo para a constelação de Câncer e por aí em diante) na forma de um globo imaginário que envolve toda a Terra, como se a Terra fosse o centro do Sistema Solar. Esse globo imaginário é chamado de abóbada celeste.
Temos 88 constelações, sendo que o Sol no seu movimento aparente (como é visto por quem está na Terra observando o céu) de 365 dias em relação a Terra (a translação da Terra ao redor do Sol, mas lembre-se a Astrologia estuda a posição dos astros em relação a Terra) cruza significativamente por 12 dessas constelações, formando aquilo que se conhece como círculo zodiacal, pois os planetas orbitam o Sol na faixa da eclíptica (um plano onde praticamente todos os astros ficam alinhados no horizonte com o Sol, com uma diferença de variação de 8 graus) como é possível observar na imagem abaixo.
O que os astrólogos fizeram desde a Antiguidade foi, primeiramente, nomear essas constelações as associando com homens, heróis, mulheres e, sobretudo animais, associação que vale lembrar permanece até os dias de hoje e continua sendo utilizada pelos astrônomos, lembrando em parte uma época em que astrônomos e astrólogos eram praticamente uma única ciência.
Ao perceberem esse movimento aparente do Sol de forma constante no céu (devido ao plano da eclíptica e ao movimento de translação, alinhado ao globo de 360 graus com as constelações envolta da Terra) perceberam exatamente que o Sol passava por 12 constelações e a partir daí dividiram o céu em 12 áreas fixas, com 30 graus cada, formando os 360 graus do círculo ou disco, o que dá origem ao estudo do mapa natal, pois a palavra Zodíaco significa exatamente isso: círculo de animais. Um bom programa para se ter uma idéia clara e tridimensional sobre a eclíptica é o Solar System Scope:
http://www.solarsystemscope.com/
E aqui começa o ponto que os astrônomos não entendem: a Astrologia denominou essas 12 áreas fixas como signos, ou seja, os signos não são as constelações, os signos são as representações, nas 12 áreas fixas de 30º, dessas 12 constelações.
Sendo assim, temos 12 regiões fixas ou geométricas na abóbada celeste, cada uma delas representada por um signo, sendo que os arquétipos milenares da Astrologia estão baseados no movimento do Sol e dos astros dentro dessas áreas fixas, nomeadas e inspiradas nos seus arquétipos relativos às doze constelações.
Por essa razão que os astrônomos não entendem que alguém seja do signo de Câncer por ter nascido em 25 de junho se o Sol estava passando nessa época pela constelação de Gemini (Gêmeos), ou ainda porque alguém nascido em 21 de setembro seja do signo de Virgem enquanto o Sol passava pela constelação de Virgem, isso porque os signos (repetindo) dizem respeito a 12 áreas fixas de 30 graus no céu, o zodíaco (circulo zodiacal) e não necessariamente a pessoa terá um signo igual a passagem do Sol pela constelação que deu origem ao arquétipo daquele signo (embora isso possa acontecer, sobretudo se a pessoa nascer sob o signo de Virgem).
Se a Astrologia estudasse os arquétipos e significados da passagem do Sol e demais astros pelas constelações no plano da eclíptica, aí sim teríamos que adotar a tabela fornecida pelos astrônomos
Mas como a Astrologia estuda os arquétipos e significados da passagem do Sol e demais astros pelas 12 áreas fixas do céu, a tabela utilizada é essa aqui:
Por isso que alguém nascido entre 20-21 de junho poderá ser do signo de Gêmeos ou Câncer, não porque o Sol esteja passando pela constelação de Gêmeos ou de Câncer, mas porque é verificado se naquele dia, em determinada hora e local o Sol estava dentro da zona de 30 graus no céu (eclíptica) correspondente ao signo de Gêmeos ou dentro da zona correspondente a Câncer.
Por esses motivos é que não existe signo do Serpentário ou signo de Ofiuco. Para os astrônomos existem 13 constelações que estão dentro do círculo zodiacal (a área da ecliptica pela qual o Sol percorre a abóbada celeste ao longo de um ano), já para os astrólogos a constelação do Serpentário está profundamente associada, dentro da mitologia, a Escorpião e exatamente por essa razão não dividiram o céu em 13 áreas fixas, mas sim 12 áreas fixas, representando o signo de Escorpião com os arquétipos e mitos que envolvem a constelação de Escorpião e do Serpentário.
Há também um outro motivo, curiosamente com base na astronomia, para que os astrólogos utilizem a divisão em 12 signos e 12 áreas fixas do céu desde tempos remotos na Antiguidade, mas isso é tema para o próximo texto, que vai explicar a ligação da Astrologia com a Cabala e mostrar como os cabalistas de um passado remoto já sabiam da existência de Plutão séculos antes que ele fosse descoberto (ou redescoberto) pela Astronomia moderna.
O que podemos então concluir sobre o assunto?
Primeiro:existe o movimento solar (ao longo do plano da eclíptica) por 13 constelações (e não signos).
Segundo:com base nesse movimento é que os astrólogos da Antiguidade (que eram também astrônomos) criaram não apenas as 12 áreas fixas do céu associadas à 12 dessas constelações como também criaram toda a mitologia e os arquétipos para representar cada uma dessas constelações com a aparência de homens, heróis e animais.
Terceiro:Mesmo que esses arquétipos não sejam estudados nos dias de hoje na Astronomia, a representação mitológica das constelações permanece, ou seja, as estrelas que formam a constelação de Leão continuam sendo representadas como um Leão.
Quarto: as constelações não são signos, os signos são representações com base nas constelações e com base no movimento do Sol por essas constelações, inclusive na criação dos arquétipos. Isso inclusive está explicado ao final do livro “Armagedoom 2036” explicando porque a constelação de Virgem recebeu essa simbologia (de uma mulher segurando uma espiga de trigo).
Houve um tempo que astrólogos e astrônomos estudavam juntos, tempo no qual os astrólogos sabiam da necessidade de conhecer os conhecimentos astronômicos para que pudessem desenvolver os arquétipos de Astrologia e os astrônomos sabiam da necessidade de conhecer os conhecimentos astrológicos para que entendessem como a posição dos astros no céu poderia identificar de forma tão exata características do comportamento humano.
Duas ciências que trabalhavam juntas e que muito colaboraram com outra fonte de estudos iniciáticos, a Cabala. Todos esses estudos, que veremos no próximo post, explicam porque a Astrologia decidiu dividir o céu em 12 áreas fixas (os 12 signos) eporque cada esfera da Arvore das Vidas da Cabala está intimamente ligada ao movimento dos astros no céu, um tempo que Astronomia e Astrologia eram ciências irmãs...
O livro Armagedoom 2036 está em promoção até amanhã (17 de janeiro) no Clube dos Autores, para acessar o site clique no banner abaixo:
.
Fanpage Profecias o Ápice em 2036 no Facebook:
https://www.facebook.com/josemaria.alencastro2036/
Fórum Profecias 2036:
http://www.profecias2036.com.br/forum/
Tenha papel e caneta ou abra o bloco de notas.
1) Quando você acorda, como você se sente?
a) Feliz por começar um novo dia.
b) Bem, mas sonolento demora para levantar.
c) Não muito bem, não tenho vontade de me levantar.
d)Irritado e de mal humor.
2)Quando você se olha no espelho, o que você sente?
a) Orgulho do que vê ( Gosta da sua aparência.)
b) Preocupação (Acha que precisa melhorar algo)
c)Nada ( Sou comum)
d) Indignação. ( Não gosta do que vê)
3)Você gosta do seu trabalho ou estudo (ambiente e função)?
a)Sim, eu amo o que faço.
b)Gosto, mas queria algo melhor.
c) Não, faço por que preciso.
d) Detesto.
4) Como você trata as pessoas no decorrer do seu dia?
a) Com carisma e respeito.
b) Com educação.
c) Trato conforme sou tratado.
d) Indiferentes.
5) Você fala palavrões com que freqüência?
a)Nunca.
b)Raramente (Procuro não falar).
c) As vezes,
d) Sempre.
6) O que você sente em relação a natureza?
a) Sinto que faço parte dela e a reverencio, procuro cuidar para preservá-la.
b)Acho bonito e gostoso para curtir.
c)Gosto, mas prefiro a cidade.
d) Não gosto.
7)Como você se alimenta?
a) Faz refeições diárias em horários certos, com equilibro.
b)Come bem, de tudo um pouco, mas sabe que precisa melhorar.
c)Faz refeições boas, mas exagera nas frituras e em comidas pesadas.
d)Vivo de lanches e pizzas.
8)Você tem vícios?
a) Nenhum.
b) Bebe ou fuma.
c) Bebe e fuma.
d) Bebe, fuma e consome outros tipos de químicas.
9)Como você se sente diante da felicidade alheia?
a)Feliz.
b)Bem.
c)Não me importo.
d)Triste ou inconformado.
10)Qual é o seu objetivo na vida?
a) Alcançar a plenitude.
b)Vivo para um amanhã melhor.
c)Deixo nas mãos do destino.
d)Não sei o que esperar da vida.
11)O que você acha de amar o próximo?
a)Maravilhoso.
b)bom, mas ainda não consigo me entregar totalmente a isto.
c)Tento, mas é difícil.
d)Não ligo para isso, cada um cada um.
VALOR DAS LETRAS:
a) 4
b) 3
c) 2
d) 1
PONTUAÇÃO:
Acima de 38 pontos: Cor da aura: (Branca, dourada, prata)
33 a 37 pontos: Cor da aura: (Rosa, lilás ou índigo.)
22 a 32 pontos: Cor da aura: (Verde, amarelo ou laranja)
16 a 21 pontos: Cor da aura: (vermelho ou marron)
abaixo de 16 pontos: Cor da aura: ( Escura, negra ou cinza)
Significados:
BRANCA, DOURADA OU PRATA.
Essas são as cores do divino e da perfeição, se vc fez está pontuação continue agindo assim você atingiu o graau da verdade plena. Sua vida é plena e maravilhosa, tudo ao seu redor flui.
ROSA, LILÁS OU ÍNDIGO.
Estas são as cores que intermediam o Ser, que está em uma evolução alta e quase a ponto do êxtase divino, continue neste caminhe. Pessoa que tem um grande coração e perdoa fácil.
VERDE, AMARELO OU LARANJA.
Você é uma pessoa sintonizada, gosta do mundo e das pessoas, mas ainda falta melhorar, sempre em dúvida e sem paciência, pratique o perdão e a doação.
VERMELHO OU MARROM.
Você é uma pessoa ligada ao materialismo e não tem muito interesse em se cuidar espiritualmente, precisa reforçar a guarda e se cuidar, pois o egoísmo poderá te deixar sozinho. Pratique o doar.
ESCURA, NEGRA OU CINZA.
Isto não é bom, mas tem remédio. essas tonalidades são pessoas extremamentes negativas e que gostam de sofrer, elas precisam achar a cura da sua alma e procurar ajuda, para que possam se livrar do excesso. Nota-se que a vida dessas pessoas são completamente bagunçadas e sempre em decadência.
Responda o teste com sinceridade e honestidade, pois se você quer saber a verdade sobre si, deve ser sincero consigo mesmo. O resultado pode ser alterado, basta você mudar o seu jeito de ser.
Um antigo simbolo que surgiu no Tibete tem sido usado muito nas práticas de meditação e cura,tal simbolo conhecido como Antahkarana é um poderoso símbolo que nos tempos atuais pode ser encontrado em qualquer lugar. Muitas pessoas não sabem de sua real importância.
Muitas pessoas dizem que o Antahkarana é um simbolo que tem ressonância com a glândula pineal e faz muito sentido quando percebemos os seus resultados.
Dizem que o Antahkarana simboliza a parte espiritual do homem, o lado sagrado. O seus três traços simbolizam os três aspectos essenciais do ser: o corpo, a mente e o espirito. Unidos no centro estão todos além do vazio. É um poderoso símbolo que ajuda na harmonização de nosso campo aúrico.
É simbolo que não-reikiano, ou seja não precisa ser sintonizado para fazer o seu uso. É um símbolo que possui diversas utilizações.
O Antahkarana pode ser usado para:
1. Práticas de meditação;
2. Harmonizar o campo áurico;
3. Harmonizar o ambiente (Exposto no ambiente);
4. Harmonização dos chakras;
4. Proteção e purificação de energias;
5. Lembrança de sonhos e projeções ,quando colocado debaixo do travesseiro;
6. Mandala de Cristais ensinado no Nivel 3-a
O Antahkarana e um simbolo que somente é apresentado no nível 3-a do Reiki Sistema Usui Tibetano Osho e Kahuna, porém é um símbolo não-reikiano, qualquer pessoa pode usa-lo.
Como usa-lo?
Para usa-lo basta você desenha-lo o imprimir e deixar exposto no ambiente ou local que você deseja. A principal utilização para o Reikiano é na construção da mandala de cristal para harmonização e proteção energética.
Pra você conseguir o Antahkarana basta ir no Google imagens e digitar o seu nome e fazer a impressão!
Bom, em breve postarei para informações e técnica com o Antahkarana, qualquer dúvida, deixe o comentário abaixo, caso gostou compartilhe!
Desejo a você muita paz e luz
CHOKUREI – ANTI-HORÁRIO OU HORÁRIO?
SONHOS LÚCIDOS- COMO DOMINAR SEUS SONHOS COM REIKI
VÍDEO AULA- LIMPANDO O AMBIENTE COM REIKI
MENTORES ESPIRITUAIS- COMO SE CONECTAR COM REIKI
E-BOOK GUIA DAS TÉCNICAS DO REIKI – 55 TÉCNICAS DO REIKI EXPLICADO PASSO A PASSO