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sábado, 30 de setembro de 2017

ORAÇÕES AOS ORIXÁS:







Oxalá
Salve meu Pai Oxalá. Senhor do branco, pai da luz. Senhor absoluto do universo, toda criação te saúda: Êpa babá. Pai da misericórdia. Dai-me, Senhor, a paz, o vigor e o rumo nos meus caminhos.
Oxalá, meu Senhor, faz minha casa feliz e dai-me as bênçãos da prosperidade. Obrigado meu Deus, meu Senhor, meu Pai.
Êpa Baba Oxalá!


Iemanjá
Salve Iemanjá,
Rainha das Ondas, sereia do mar.
Como é belo seu canto, senhora!
Quem escuta chora, mãe das águas,
Do oceano, soberana das águas.
Dê-me sucesso, progresso e vitória.
Abra meus caminhos no amor e cuide de mim.
Que as águas sagradas do oceano lavem minha alma e meu ser.
Abençoe mãe, minha família e meus amigos.
Permita que o amor seja nossa maior fonte de energia.
Sou suas águas, suas ondas, e a senhora cuida dos meus caminhos.
Iemanjá, em seu poder eu confio. Odoiá Iemanjá!


Ogum
Salve Ogum, Orixá, protetor, Deus das lutas por um ideal. Abençoai-me, dai-me forças, fé e esperança.
Senhor Ogum, deus das guerras e das demandas, livrai-me dos empecilhos e dos meus inimigos.
Abençoai-me neste instante e sempre para que as forças do mal não me atinjam.
Ogum Iê, Cavaleiro Andante dos caminhos que percorremos.
Ogum Iê Patacori!
Ogum meu Pai, vencedor de demanda Ogum Saravá Ogum!


Logum
Menino deus
Senhor das brincadeiras e das alegrias constantes
Menino deus
Que abençoes a vida e a terra cintilante
Menino deus
Do abebé e do Ifá que sua atenção caia sobre mim
Menino deus
Do ouro das pedras de arco-íris
Menino deus
Do arco e da flecha que aponta o destino
Menino deus da prosperidade
Menino rei da bondade
Menino deus guarda os meus passos
Menino deus me acolha em seus braços
Menino deus
Senhor do mundo
Senhor da esperança
Guie os meus passos
Sob seu manto sagrado
Lóci, Lóci Logum!


Iansã
Salve Iansã, Orixá dos ventos. Rainha das tempestades.
Mãe que afugenta para bem longe os que me querem fazer mal.
Deusa guerreira e corajosa, que defende seus filhos com tua espada
de cobre.
Mãe da alegria e do bom viver, que teus ventos abra meus
Caminhos, encoraje minha Alma e alegre meu coração.
Ê Parrei Oyá!


Oxum
Oh Mamãe Oxum!
Senhora dos rios e cascatas.
Orixá das águas claras que lavam os males do mundo.
Deusa do Amor!
Que o canto de suas águas embale meus sentimentos alimentando meu coração com as vibrações de paz e perdão.
Senhora do ouro, clareia meus caminhos.
OraIê Iê Oxum!


Nanã
À minha mãe Nanã,
eu peço a benção e proteção
para todos os passos de minha vida.
À minha mãe Nanã,
eu peço que abençoe o meu coração,
minha mente, meu espírito e meu corpo.
Que aos poderes dados
somente à Senhora das Senhoras,
sejam caridosos e benevolentes,
e me escondam de meus inimigos
ocultos e poderosos.
Minha querida Mãe e Senhora,
tenha piedade de meu coração.
Minha querida Mãe e Senhora,
faça com que eu seja puro de coração
para merecer a sua proteção e caridade.
Saluba Nanã!


Oxóssi
Oh caçador! Guerreiro de uma única flecha. Rei das Matas, Rei da Umbanda. Pai da Inspiração e da Esperança dê-me as bênçãos da prosperidade e inspira-me os pensamentos do bem.
Ajuda-me no sustento da minha fé; a fim que possa cumprir com minhas obrigações e meus deveres neste mundo.
Indica-me com sua flecha sagrada os verdadeiros caminhos da prosperidade.
Okê, Arô!


Xangô
Ao meu pai Xangô,
eu peço na benção de Oxalá
que atenda às minhas palavras
e ouça meu coração por amor a Orumilá
Ao meu pai Xangô, eu peço a sua misericórdia e proteção para minha vida.
Ao meu pai Xangô, eu peço que seja digno
de carregar em minha vida
a sua proteção, a sua benevolência
e sua força.
Ao meu pai Xangô, eu peço que abra os meus caminhos
e afaste de minha alma,
de meu corpo e de meu espírito, os inimigos que me desejam o mal.
Ao meu pai Xangô, pela minha verdadeira fé e devoção.
eu peço que ouça minhas palavras
e que eu, seja digno de seu perdão.
Kaô Kabecilê!


Obaluaê
Salve o Senhor o Rei da Terra!
Senhor da Cura de todos os males do corpo e da alma.
Pai da saúde e da bem-aventurança.
Em ti deposito minhas dores e amarguras, rogando-te as bênçãos de saúde e paz.
Faz-me digno de merecer todo dia e toda noite, vossas bênçãos de Luz e misericórdia.
Oh, Mestre da Vida,
Vós sois o limitador das enfermidades.
Conceda-me um corpo sadio
Mestre da Cura amenize todo e qualquer sofrimento escolhido para resgatar nessa encarnação!
Atotô!


Ossãe
Orixá Ossãe
Veio para eu louvar
Oi saravá deus das ervas filho de Pai Oxalá
Eu, eu, eu Ossãe
Seu canto quero escutar
Eu, eu, eu Ossãe
Suas ervas fazem curar.
Eu Eu Assá!

QUAL FATOR DETERMINA NOSSO EXU GUARDIÃO?





Muita gente não sabe, mas existe uma lógica para que o Exu “seja” da pessoa.

O primeiro fator é o Orixá, o “santo”, não só o eledá (primeiro santo), como também toda a “coroa” da pessoa.

Nós sempre teremos Exus que são “filhos” dos mesmos Orixás que temos.



Exemplo: eu sou de Iansã, logo, meus Exus de frente são Maria Padilha (duas).

Cada Exu responde aos Orixás de quem são “filhos”.
Vou dar como exemplo: uma das minhas Padilhas, a 7 Catatumba; ela tinha Iansã como santo de cabeça, e tinha Omulu como juntó. Então, quando se tornou Pombagira, seu nome ficou:

Maria Padilha (por causa de Iansã)
das 7 catatumbas (por causa de Omulu)



Outros exemplos:

Tranca-Rua (das almas ou de embaré): Seu Tranca-Rua era filho de Ogum, logo, em ambas as denominações são para filhos de Ogum.

Ele também tem fundamento com Iansã e Obaluaye/Omulu.



Alguns Orixás parecem ter maior influência sobre Exus, são eles:

Exu, Ogum, Obaluaye/Omulu, Iansã, Iemanja, Xangô.

Filhos de Exu podem ter qualquer Exu e Pombagira, já que a força deste Orixá está presente em todas as entidades desta linha.

Filhos de Ogum podem ter Exus e Pombagiras de “encruzo” (encruzilhada) e estrada.

Além disso, no geral, Zé Pilintra, Malandros, Maria Padilha tem SEMPRE fundamento com Ogum, não importa de onde sejam.

Filhos de Obaluaye/Omulu tem Exus e Pombagiras de cemitério, além disso, Tranca-Rua e Maria Padilha também respondem por ele.



Filhas(os) de Iansã podem ter qualquer Pombagira!
Isso acontece porque a força de Iansã foi responsável por fazer com que, assim como ela, as mulheres também pudessem transcender o poder masculino, nesse caso, tornando-se Exus.

Para quem não sabe, Iansã foi a primeira a fazer o que os Orixás masculinos faziam; a única mulher a entrar no reino dos mortos, e é de Iansã que vem a força das mulheres que inovam.

Todavia, é muito comum nós termos Pombagiras de cemitério.



Filhas de Iemanja também podem ter Maria Padilha, incluindo as de cemitério. E geralmente, também carregam ciganas.



As Pombagiras Rainhas respondem por Xangô.
Além disso, Exu Tiriri, Veludo, Exu Meia-noite e Tranca Rua, também trabalham com ele (embora sejam raros os de cemitério).



Filhas de Oxum costumam ter Maria Mulambo, Farrapo, Figueira e Pombagiras Ciganas.

A razão disso é, entre outras coisas, a habilidade dessas mulheres (quando em vida) em lidar com dinheiro.



Filhas de Nanã geralmente são protegidas por Exus de cemitério (porém, dificilmente por Padilha ou Mulambo), sendo mais comuns Maria Caveira e Rosa Caveira.



Existem muito Exus e Pombagiras que não tem um “Pré-nome”, não pertencem a uma linhagem, mas podem vir por qualquer Orixá.
Alguns destes Exus e Pombagiras:




Pombagira 7 saias
Pombagira de Maceió
Pombagira Maria Quitéria
Pombagira Dama da noite
Pombagira 7 Cabarés
Pombagira Maria Navalha
Pombagira menina
Pombagira Rosa Vermelha



Exu 7 Facadas
Exu Morcego
Exu Toquinho
Exu Cainãna
Exu Marabô
Exu do Lodo
Exu Pinga fogo
Exu 7 covas



Então, funciona basicamente assim:

se você tem Exu Caveira, é porque na sua coroa você deve ter no mínimo um desses Orixás: Omulu/Obaluayê, Exu, Ogum.

se você tem Maria Mulambo da estrada, deve ter Oxum, Ogum, Exu ou Iansã (Oxossi também conta). Etc…

*(lembrando que nem sempre, o Exu chefe de falange vem pelo cargo da pessoa no santo, mas muitas vezes, vem pela sintonia com a personalidade ou com a missão desta na terra)



Apesar dessa “ordem” existir, eu percebo que muitos Exus protegem e são próximos de pessoas que não os “possui” por natureza. Isso acontece muito, e comigo, inclusive!
Desde meus primeiros meses na Umbanda eu conheci Sr. João Caveira, na ocasião, ele me deu um grande livramento de morte e até hoje me protege. Ele não faz parte da minha coroa mas tem simpatia por mim e eu por ele (além de gratidão, claro).


O que vejo acontecer na realidade é que muitas pessoas cismam com um Exu, pegam um amor tão grande por ele que não aceitam ter outro. Por isso que há tantos cavalos de Tranca Rua e Padilha e tão poucos da Pombagira de Maceió, por exemplo…

É sempre bom procurar saber quem é seu guardião(a) de verdade, a fim de evitar maiores transtornos. (Mas isso é assunto para outro post!)

Beijos!

XANGÔ - ORIXÁ HERÓI, REI DOS ORIXÁS...



REI DOS ORIXÁS - O JUÍZ




Orixá que domina o fogo, o raio, o trovão, a justiça, sendo também viril e da potência masculina. Autoritário e poderoso, inteligente, o grande administrador, o comerciante, atrevido, violento e extremamente justiceiro. Tem Iemanjá como mãe e três divindades como esposas: Iansã, Oxum e Obá. Ele próprio foi um rei guerreiro que conquistou reinos e enriqueceu seu povo. O seu trabalho entre os homens é cobrar de quem deve e premiar a quem merece, agindo sempre com muita sabedoria, justiça e poder. A tradicional lenda Yorubá, diz da genealogia dos Orixás, que a partir do incesto de Orungã - o ar e as alturas - espaço mimético ao de Xangô - com sua mãe Iemanjá - as águas - o que resultou uma gravidez de deuses, que foram paridos num jorrar de águas, cujo primeiro nascimento foi Exu. Ainda nessa lenda, Xangô é também filho desse casal de mitos-fundadores. Outras fontes de referenciação histórica, atribuem a origem de Xangô à união de Oranyan com Torossi - filha de Elempe, rei dos Tapa. Isso fez com que Xangô vivesse primeiro em Kosô no reino de Tapa, seguindo mais tarde para Oyó, onde se estabeleceu num bairro que recebeu o nome de Kosó. Daí um dos títulos de Xangô: OBÁ KOSSÔ.



OXÉ

O símbolo de Xangô é o "oxé", um machado de duas lâminas, tradicionalmente feito em madeira, cobre, latão dourado ou bronze. Esse símbolo é também chamado como : ferramenta de Xangô, arma de Xangô, adamaché e machado da justiça. A GAMELA - muito utilizada nas obrigações, convencionalmente de dois tipos: redonda para as comidas, no caso, o Amalá, e ovalada para os assentamentos. São feitas sempre de madeira, de preferência gameleira ou de jaqueira. Xangô ainda representa a síntese da liberdade, altivez e realeza dos dignatários africanos, além de ter o domínio e controle das forças da natureza. Para o homem africano que viveu em condição de escravo, Xangô encarnou o ideal e desejo de liberdade, juntamente com Exu e Ogum.


O MINISTÉRIO DE XANGÔ
O conselho divino de Xangô está representado por 12 Obás - sendo seis à direita e seis à esquerda - todos descendentes de Alafins. Tudo nesse tribunal divino será julgado por eles em nome do Deus do trovão. Xangô, no Brasil é aclamado como o Deus da justiça e da verdade. O número 12 equivale ao equilíbrio de Xangô. São eles:
Os ministros da direita:
Obá Abiodum

Onikoyi - rei de Ikoyi
Aresá - rei de Iresá
Onanxokum
Otaleta
Olugbon - rei de Ogbon
Os ministros da esquerda:
Arè ou Arè Onankakanfo
Otun Onikoyi - braço direito de Xangô e segunda pessoa
Otun Onanxokum


SÃO JERÔNIMO


Oji Onikoyi - braço esquerdo de Xangô
Eko
Kankafo - general de armada, chefe das tropas.


No sincretismo Católico o povo ligou Xangô a São João Batista, comemorado a 24 de junho ou a São Jerônimo, festejado em 30 de setembro, assim o Orixá tinha sua festa sem restrições dos brancos católicos. Xangô cuida de sua própria aparência com cuidado: veste-se de vermelho, usa argolas de ouro nas orelhas e no nariz, seu cabelo é comprido e ele o usa preso em uma longa trança, carregando seu machado nas mãos. Na mitologia romana, é Júpiter, o pai e mestre dos deuses, que pode ser considerado o equivalente a Xangô. E para os gregos, ele é Zeus, o Deus supremo que também é o senhor dos trovões.






O MITO - " O REI NÃO SE ENFORCOU"
Conta-se que quando Xangô teve dificuldade para se manter no trono de Oyó, ele voltou-se para a terra dos Tapa e, vendo-se abandonado por todos, ele enforcou-se numa árvore de obí. Seus inimigos proclamaram "Obaso" - "O rei enforcou-se". Seus partidários negaram este fato e gritaram "Oba Kò Sô", ateavam fogo nas casas dos detratores de Xangô, nas noites de tempestades, para confirmar a reputação do Deus do trovão. Alusão feita a Xangô que, quando irado, ateava fogo pelas narinas, para punir os infratores ( texto extraído do livro de Pierre Verger - Os Orixás) - segundo a lenda é por isso que Xangô tem aversão à morte e aos eguns (mortos).


LOCAL DE DOMÍNIO - RAIOS E TROVÕES

AS PEDREIRAS




XANGÔ E SUAS ESPOSAS - IANSÂ - OXUM - OBÁ
Dia da semana: quarta-feira

Cores: vermelho é o fogo e o sangue, significando purificação e fertilidade. Branco (paz) e o marrom na Umbanda ( ativa o chacra sexual e a terra, no sentido de manter os pés no chão).Elemento: Terra (pedras)
Instrumento: Oxé ( machado)
Saudação: "Kaô Kabyesilê" ("Venham ver nascer sobre o chão")

AS ESPOSAS DE XANGÔ
No reino de Oyó, ficavam as três esposas do Orixá, a sua espera, cada vez que ele saia para guerrear. Quando voltava, Xangô comemorava com elas suas conquistas com grandes festas, regadas a vinho de palma. Iansã era esposa de Ogum e foi seduzida por Xangô. Oxum vivia com Oxóssi e tambèm foi seduzida pelo Orixá. Obá apesar de ser uma deusa mais velha, também foi esposa de Xangô. As cerimonias para Xangô, na África, duram cinco, nove ou 17 dias. Sua importância no Brasil é grande, que chegou a originar cultos específicos em Pernambuco e em outros estados Nordestinos.

AS VARIAÇÕES DE XANGÔ

Afonjá - Era também Arè-Onankakanfo, quer dizer líder do exército do império. Segundo a história de Oyó, no início do século dezenove, Oyó era governada pelo rei Aolé, ele possuía aliados que eram como Generais, que lhe davam todo o tipo de apoio mantendo assim o poder absoluto sobre o Reino Yorubá e os reinos anexados. Mas um dia um desses generais resolveu se rebelar contra Oyó e se unir com os inimigos, esse general se chamava Afonjá que era conhecido como Kakanfo de Ilorin. Declarou-se independente de Oyó. Com isso o Rei de Oyó Aolé se envenenou para não ver o desmembramento do Império. Afonjá traiu o Império Yorubá, mas quando os rebeldes assumiram o poder Afonjá foi decaptado pelo seu novo aliado. Este alegou que se um homem traiu seu antigo rei ele voltaria trair tantos outros.


Obá Kossô - Título que Xangô recebe ao fundar a cidade de Kossô nos arredores de Oyó, tornando-se Rei. Título dado também a Aganjú, irmão gêmeo de Xangô quando sua chegada em Oyó foi aclamado como o Rei Não se Enforcou, Obá Kò Sô.


Obá Lubê - Título de Xangô que faz referência a todo o seu poder e riqueza, pode ser traduzido como Senhor Abastado.


Obá Irù ou Barù - Título dado a Xangô logo após chegar ao apogeu do império, quando cria o culto de Egungun, é aclamado como a forma humana do Deus primordial Jakutá sobre a terra, senhor dos raios, tempestades, do Sol e do fogo em todas as suas formas. Ele acaba por destruir a capital do Reino numa crise de cólera e depois arrependido, se suicida , adentrando na terra.




Dada Ajaká
Obá Ajakà - Também intitulado Bayaniym," O pai me escolheu ", que faz referência a ele por ser o filho mais velho de Oranyan, e ter por direito que assumir o trono, irmão mais velho de Xangô.


Obá Aganjù - representa tudo que é explosivo, que não tem controle, ele é a personificação dos Vulcões.


.Obá Orungã - Filho de Aganjú Solá e Iemanjá, Orungã é dono da atmosfera é o ar que respiramos, dono da camada que protege a Terra.


Obá Ogodô - Muito falado também, é apenas o que se diz sobre Xangô, pois, Ogodô é o verbo bocejar. Então, quando está trovejando, o que se diz é que Xangô está bocejando. Dai Xangô Ogodô, é apenas um título de Xangô.


Jakutà ou Djakutà - é a representação da justiça e da ira de Olorun, míticamente Xangô foi iniciado para este Orixá sendo considerado como a forma divina primordial do mesmo. Ele foi enviado em sua forma divina por Olorun para estabelecer a ordem e submeter Oduduá e Oxalá aos planos da criação durante um momento de conflito entre as divindades. É o próprio Xangô.


Obá Arainã - Oroinã e Oraniã - Personificação do fogo, o magma do centro da terra é o pai de Xangô e de Aganjú em sua forma humana.


Olookê - Orixá dono das montanhas, em algumas lendas é um dos filhos de Oranyan foi casado com Yemanjá.

CABOCLOS JUSTICEIROS DE XANGÔ
Estes são alguns trabalhadores a serviço da justiça divina - Linha de Xangô

Caboclo Araúna


Caboclo do Sol









































Caboclo Cobra Coral

ARQUÉTIPO DOS FILHOS DE XANGÔ
Os filhos de Xangô são pessoas que nasceram para triunfar. Possuem um temperamento enérgico, são voluntariosos, orgulhosos, altivos, excelentes administradores, políticos, vaidosos e sabem de sua real importância no mundo. Não admitem ser contrariados e ao serem-no são extremamente coléricos. São bons comerciantes, não suportam o fracasso, por isso lutam com todas as armas para não perderem suas posições, cargos ou negócios. Na vida social, são elegantes e de gosto refinados, sedutores e de um talento único para conquistar o sexo oposto. Os filhos de Xangô têm um elevado sentimento de amor ao próximo, são dignos de confiança, mas não deixam de ser severos, quando necessário. Não conseguem controlar o excesso de gênio violento. Dentro da vida espiritual, tornam-se ótimos e dedicados sacerdotes, seja qual for o caminho religioso.


Xangô é "aquele que se destaca pela força e revela seus segredos"

"Salve o Rei".