Yansã (Iansã, Iansan), ou Oyá, é um Orixá de força feminina. No Brasil é sincretizada com Santa Bárbara. Senhora dos ventos, dos raios e das tempestades, é representada no Candomblé com um alfange e uma cauda de animal nas mãos, e com um chifre de búfalo na cintura. Nas lendas provenientes do Candomblé, Iansã foi mulher de Ogum e depois de Xangô, seu verdadeiro amor. Xangô roubou-a de Ogum.
É a Iyabá de temperamento mais forte, dotada de uma força bélica que encontra correspondência, pelo lado masculino, em Ogum. Esse temperamento afirma-lhe a qualidade de guerreira e de líder, mas não de mãe, como Oxum ou Yemanjá, mesmo tendo tido nove filhos de Ogum.
Em nossa querida Umbanda, Iansã é reconhecida como Senhora dos eguns, os espíritos dos mortos. A guia de Iansã é de cor amarela escura, e no Candomblé é vermelha. No Candomblé também é chamada de Oyá.
YANSÃ = Santa Bárbara
COR: amarelo escuro ~ Dia da Semana: Quarta-feira ~ Festa: Dia 04 de dezembro
Símbolos: Espada e Eruesin ~ Elementos: Ar em movimento, Fogo
Domínios: Tempestades, Ventanias, Raios, Morte ~ Saudação: Epahei!
AMALÁ: 7 velas brancas e 7 amarelo escuro, água mineral, acarajé ou milho em espiga coberto com mel ou ainda canjica amarela, fitas branca e amarelo escuro e flores. Local de entrega em pedra ao lado de um rio.
ERVAS: (Banho de descarrego): Catinga de mulata ~ Cordão de frade ~ Gerânio cor-de-rosa ou vermelho, Acúcena ~ Folhas de Rosa Branca ~ Erva de Santa Bárbara.
Preces católicas a Santa Bárbara
I. Prece para proteção:
Santa Bárbara, que sois mais forte que as torres das fortalezas e a violência dos furacões, fazei que os raios não me atinjam, os trovões não me assustem e o troar dos canhões não me abalem a coragem e a bravura. Ficai sempre ao meu lado para que possa enfrentar de fronte erguida e rosto sereno todas as tempestades e batalhas de minha vida, para que, vencedor de todas as lutas, com a consciência do dever cumprido, possa agradecer a vós, minha protetora, e render graças a Deus, criador do céu, da terra e da natureza: este Deus que tem poder de dominar o furor das tempestades e abrandar a crueldade das guerras. Santa Bárbara, rogai por nós!
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II. Prece para afastar o medo:
Gloriosa virgem e mártir Santa Bárbara, que pelo vosso ardente zelo da honra de Deus padecestes, em tenebroso cárcere, fome, sede e cruéis açoites; que antes de serdes degolada pelo vosso próprio pai, milagrosamente, pudestes ainda serdes confortada pelo santo Viático no caminho para a eternidade; nos vos rogamos, ó santa virgem-mártir, nos alcanceis de Deus onipotente a mercê de nos indicar sempre o verdadeiro modo de praticar o bem, a fim de que, vivendo no seu santo temor e amor e sofrendo nesta vida com paciência as tribulações que nos acometerem, possamos um dia expirar santamente no ósculo de Deus, confortados pelo Pão da Vida, no caminho para a bem-aventurança eterna./ Obtende-nos, ó Santa Bárbara, / Não ter morte repentina; / E que nossa alma contrita/ Entre na mansão divina. Assim Seja!
REZAR: 1 PAI-NOSSO, 1 AVE-MARIA e 1 GLÓRIA AO PAI.
III. Novena:
Novena a Sta Bárbara para prevenir contra morte repentina ou imprevista
Senhor, que escolhestes Santa Bárbara para consolar os vivos e os moribundos, concedei-nos que vivamos sempre no Vosso divino amor e ponhamos toda a nossa esperança nos merecimentos da dolorosíssima Paixão de vosso Filho, a fim de que a morte não nos colha em estado de pecado mortal, mas que, munidos dos Santos Sacramentos da caridade, eucaristia e unção, possamos caminhar sem temor para a glória eterna. Nós vo-lo pedimos pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Assim seja.
Lenda de Yansã
Segundo o Candomblé
Iansã, Yansan ou Inhaçã é sincretizada por Santa Barbara. É a Senhora dos Raios. Seu símbolo é uma taça ou cálice. Também conhecida como a Dona dos Ventos e das Tempestades, é a Iabá de temperamento mais forte, dotada de uma força bélica que encontra correspondência no lado masculino em Ogum.
Nas lendas provenientes do Candomblé, Iansã foi mulher de Ogum e depois de Xangô, seu verdadeiro amor. Xangô roubou-a de Ogum. Dona de temperamento forte, é uma guerreira, e não vem a ser uma mãe como Oxum e Yemanjá, e sim uma rainha, mesmo tendo 9 filhos. Ela é a senhora dos eguns, das almas, e não é raro que seus filhos tenham mais entidades diferentes lhes acompanhando do que os filhos de outros orixás.
Suas Guias são amarelas, diferentemente das de Candomblé, que podem ser vermelhas ou corais, dependendo da qualidade de Iansã a que se refiram.
Pontos Cantados de Iansã
Vem oh vento vem
Sopra bem forte
e traz prá este jacutá
A força divina de Iansã
E a benção de Oxalá
Vem oh vento e traz também >
A paz e a esperança
para quem não tem >2x Ventou nas matas
Ventou nas pedreiras
Que vento forte
Nas cachoeiras >2x
Não é Oxóssi, não é Xangô >
É Iansã, com seu patakoto >2x Iansã, Orixá de Umbanda
Rainha do nosso Congá
Saravá Iansã lá na Aruanda
Eparrêi, eparrêi
Iansã venceu demanda
Iansã, Saravá Pai Xangô
No céu trovão roncou
E lá na mata o leão bradou >
Saravá Iansã, saravá Xangô >2x
Seus maiores símbolos são os chifres de búfalo, o alfanje, a adaga, e o eruesin. Iansã Guerreira, batalhadora e valente, possui como símbolos o cálice, a espada e o leque. Na umbanda, costuma vestir a cor Azulão. Em geral, costuma ser sincretizada com Sta Bárbara, havendo, no entanto, variações a depender da qualidade considerada. Oyá Funã, por exemplo, é sincretizada com Santa Madalena, enquanto Oyá Iybalé com Santa Joana D'Arc.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O maior e mais importante rio da Nigéria chama-se Níger, é imponente e atravessa todo o país. Rasgado, espalha-se pelas principais cidades através de seus afluentes por esse motivo tornou-se conhecido com o nome Odò Oya, já que ya, em iorubá, significa rasgar, espalhar. Esse rio é a morada da mulher mais poderosa da África negra, a mãe dos nove orum, dos nove filhos, do rio de nove braços, a mãe do nove, Ìyá Mésàn, Iansã (Yánsàn).
Embora seja saudada como a deusa do rio Níger, está relacionada com o elemento fogo. Na realidade, indica a união de elementos contraditórios, pois nasce da água e do fogo, da tempestade, de um raio que corta o céu no meio de uma chuva, é a filha do fogo-Omo Iná.
A tempestade é o poder manifesto de Iansã, rainha dos raios, das ventanias, do tempo que se fecha sem chover
Iansã é uma guerreira por vocação, sabe ir à luta e defender o que é seu, a batalha do dia-a-dia é a sua felicidade. Ela sabe conquistar, seja no fervor das guerras, seja na arte do amor. Mostra o seu amor e a sua alegria contagiantes na mesma proporção que exterioriza a sua raiva, o seu ódio. Dessa forma, passou a identificar-se muito mais com todas as actividades relacionadas com o homem, que são desenvolvidas fora do lar; portanto não aprecia os afazeres domésticos, rejeitando o papel feminino tradicional. Iansã é a mulher que acorda de manhã, beija os filhos e sai em busca do sustento.
O fato de estar relacionada com funções tipicamente masculinas não afasta Iansã das características próprias de uma mulher sensual, fogosa, ardente; ela é extremamente feminina e o seu número de paixões mostra a forte atracção que sente pelo sexo oposto. Iansã (Oyá) teve muitos homens e verdadeiramente amou todos. Graças aos seus amores, conquistou grandes poderes e tornou-se orixá. Assim, Iansã tornou-se mulher de quase todos os orixás. Ela é arrebatadora, sensual e provocante, mas quando ama um homem só se interessa por ele, portanto é extremamente fiel e possessiva. Todavia, a fidelidade de Iansã não está necessariamente relacionada a um homem, mas às suas convicções e aos seus sentimentos.
Algumas passagens da história de Iansã relacionam-na com antigos cultos agrários africanos ligados à fecundidade, e é por isso que a menção aos chifres de novilho ou búfalo, símbolos de virilidade, surgem sempre nas suas histórias. Iansã é a única que pode segurar os chifres de um búfalo, pois essa mulher cheia de encantos foi capaz de transforma-se em búfalo e tornar-se mulher da guerra e da caça.
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