Obsessor e zombeteiro é todo Espírito encarnado ou desencarnado que mantém pensamento fixo em pessoas, ideias, situações do passado, lugares ou objetos.
Sendo assim, o pai, a mãe, o filho, o amigo, o chefe, o irmão ou uma grande paixão pode ser um obsessor. Será considerado obsessor todo espírito que enviar suas ondas-pensamento aos seus objetos de desejo e preocupação de maneira fixa. Não devemos confundir com ondas-pensamentos que tem como conteúdo da mensagem orações, embora ambas possam interferir no sistema de comunicação de quem está recebendo a mensagem. As mensagens de conteúdo obsessivo podem causar doenças psíquicas e espirituais, confusão nas mentes receptoras, além de servirem como atração magnética para outras entidades de baixa frequência, que ao identificar esta linha de comunicação entres as mentes poderá obsediar ambas as partes.
Estas distorções e interferências nas comunicações ocorrem porque os Espíritos estão imersos num turbilhão de paixões; na nossa sociedade estar apaixonado ou ter uma paixão é vista aos olhos do senso-comum como um grande motor de nossas vidas, sendo assim lícito e saudável. Esta visão encontra ressonância e é altamente apregoada na literatura, novelas, nas inocentes rodas de amigos em bares ou até nas escolas e núcleo familiares. Espiritualmente esta ação esconde na sua aura de felicidade e suposto amor um dos grandes males que assolam os espíritos em suas vidas encarnadas e desencarnadas, alimentando e maximizando o egoísmo que invariavelmente levará o desavisado a cometer aquilo que chamamos de maldade.
Como é tênue e efêmero este mar de rosas nas relações, qualquer desequilíbrio, ou seja, se uma das partes não se sentir tão amada e recompensada pela outra, ou se sentir rejeitada, pode transformar este grande amor numa relação de ódio com consequências sem controle, fartamente conhecido nos nossos processos jurídicos. A paixão pode ser considerada como a primeira e mais nociva doença que os espíritos trazem aqui para este planeta. Quando nos debruçamos de maneira mais atenta ao significado da palavra vamos verificar que ela significa perda de senso, fanatismo, fixação, obsessão, cólera, vício e até afeto dominador. Esta definição contrasta com aquilo que costumeiramente estamos habituados a entender e receber, a quem reclame da falta de paixão, a quem adoeça por não estar e estar apaixonado cometendo atrocidades em nome da paixão, sem perceber que a ação destemperada deste sentimento está diretamente ligada a causa de muitas violências na vida cotidiana.
Reforçando esta tese, no início do século XX muitos intelectuais discutiam e se indagavam se uma sociedade sã e igualitária como Freud e Marx respectivamente queria, expurgaria os crimes. Nunca houve consenso, mas esmagadora maioria concluiu que o único crime numa sociedade sã e igualitária que não se cessaria, seria o crime de paixão ou passional. Ressaltando ainda que a paixão estaria no nascedouro das causas dos homicídios, genocídios, violências de várias ordens, guerras religiosas, entre outras atrocidades cometidas pelos homens ao longo da história.
Fazendo esta mesma comparação nos textos espíritas e espiritualistas, observaremos que um Espírito que é considerado benevolente, sábio e de luz, exatamente quando este não se deixa mais levar pelas paixões e baseia toda sua conduta no amor.
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