Santa Joana d'Arc
1412-1431
30 de Maio - Santa Joana d'Arc
Filha de Jaques d'Arc e Isabel, camponeses muito pobres, Joana nasceu em Domrémy, na região francesa de Lorena, em 6 de janeiro de 1412. Cresceu no meio rural, piedosa, devota e analfabeta, assinava seu nome utilizando uma simples, mas significativa, cruz. Significativa porque já aos treze anos começou a viver experiências místicas.
Ouvia as "vozes" do arcanjo Miguel, das santas Catarina de Alexandria e Margarida de Antioquia, avisando que ela teria uma importante missão pela frente e deveria preparar-se para ela. Os pais, no início, não deram importância , depois acharam que estava louca e por fim acreditaram, mas temeram por Joana.
A França vivia a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra, governada por Henrique VI. Os franceses estavam enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses tentando firmar seus exércitos para tomar de vez o trono. As mensagens que Joana recebia exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade de Orleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos VII, para ser coroado na catedral de Reims, novamente como legítimo rei da França. A ordem para ela não parecia impossível, bastava cumpri-la, pois tinha certeza de que Deus estava a seu lado. O problema maior era conseguir falar pessoalmente com o rei deposto.
Conseguiu aos dezoito anos de idade. Carlos VII só concordou em seguir seus conselhos quando percebeu que ela realmente tinha por trás de si o sinal de Deus. Isso porque Joana falou com o rei sobre assuntos que na verdade eram segredos militares e de Estado, que ninguém conhecia, a não ser ele. Deu-lhe, então, a chefia de seus exércitos. Joana vestiu armadura de aço, empunhou como única arma uma bandeira com a cruz e os nomes de Jesus e Maria nela bordados, chamando os comandantes à luta pela pátria e por Deus.
E o que aconteceu na batalha que teve aquela figura feminina, jovem e mística, que nada entendia de táticas ou estratégias militares, à frente dos soldados, foi inenarrável. Os franceses sitiados reagiram e venceram os invasores ingleses, livrando o país da submissão.
Carlos VII foi, então, coroado na catedral de Reims, como era tradição na realeza francesa.
A luta pela reconquista demorara cerca de um ano e ela desejava voltar para sua vida simples no campo. Mas o rei exigiu que ela continuasse comandando os exércitos na reconquista de Paris. Ela obedeceu, mas foi ferida e também traída, sendo vendida para os ingleses, que decidiram julgá-la por heresia. Num processo religioso grotesco, completamente ilegal, foi condenada à fogueira como "feiticeira, blasfema e herética". Tinha dezenove anos e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em 30 de maio de 1431, diante da comoção popular na praça do Mercado Vermelho, em Rouen.
Não fossem os fatos devidamente conhecidos e comprovados, seria difícil crer na existência dessa jovem mártir, que sacrificou sua vida pela libertação de sua pátria e de seu povo. Vinte anos depois, o processo foi revisto pelo papa Calisto III, que constatou a injustiça e a reabilitou. Joana d'Arc foi canonizada em 1920 pelo papa Bento XV, sendo proclamada padroeira da França. O dia de hoje é comemorado na França como data nacional, em memória de santa Joana d'Arc, mártir da pátria e da fé.
BRAHMA – O Deus da Criação. Conforme a crença hindu, no inicio tudo era escuridão e silêncio. O Universo parecia mergulhado num grande sono até que o BRAHMAN* mudou este estado de coisa. Primeiro, fez surgir as “Águas Cósmicas” e nelas depositou uma semente. Com o passar do tempo a semente se transformou num resplandecente “Ovo Dourado”. BRAHMAN, que não tinha forma passou, então, um “Ano Cósmico” dentro do “Ovo Dourado” e dele emergiu na forma de uma divindade. Esse novo deus ganhou o nome de BRAHMA (sem o “N” final) e foi incumbido de uma missão especial: criar o Mundo e suas criaturas. (Seria essa a matriz do Demiurgo referido por Platão?). Mal nasceu, já começou a cumprir sua tarefa. Conta-se que quando o “Ovo” se quebrou, a casca de cima originou a esfera celeste, enquanto que a inferior formou a esfera terrestre. O primeiro ato do Deus Criador foi dar forma ao Céu e, assim, manter as metades separadas. Na seqüência, criou os seres humanos, os animais, os vegetais e tudo mais que há no Universo. Por estes feitos, BRAHMA ganhou destaque no panteão hindu e ao lado de SHIVA* e de VISHNU* passou a integrar a TRIMURTI*. BRAHMA, além de Criador, é o principio de harmonia e equilíbrio entre VISHNU (Deus da Preservação) e SHIVA (associado à destruição). Cada um representando um aspecto do Universo. Em relação ao nascimento de BRAHMA, deve-se registrar que a história do “Ovo Cósmico” é apenas uma dentre várias outras que narram a origem e o papel desse deus. Noutra versão, ele teria nascido de uma flor de lótus que brotou do umbigo de VISHNU, para só então dar inicio ao seu trabalho de criação, o que implica em certa subordinação de BRAHMA em relação a VISHNU. Também se diz que BRAHMA criou uma filha do próprio corpo (a Eva judaico/cristã?), por quem se apaixonou e se uniu dando origem ao primeiro homem, chamado de MANU (Adão?). O Deus BRAHMA é descrito como um homem de pele vermelha, dotado de quatro braços e de quatro cabeças, as quais ficam voltadas para os quatro pontos (cardeais) do Universo. Com seus oito olhos, mantém-se atento à sua Criação e montado num “Ganso Sagrado” percorre o Céu para observar o Mundo.
Nas mãos carrega vários objetos:
1°) um rosário que serve para manter a ordem no Universo;
2°) um pote de água que utiliza para criar vidas;
3°) uma flor de lótus e os VEDAS (aliás, geralmente, seu trono é representado por esta flor). Sentado nela, BRAHMA irradia a energia da Criação, enquanto cada uma das quatro cabeças recita um dos VEDAS. Esta forma de representação ocorre, porque durante sucessivas gerações os ensinamentos ali contidos foram transmitidos oralmente e, segundo a tradição, esta forma de transmissão teve, no inicio, o auxilio de BRAHMA. Segundo alguns teólogos, os VEDAS originaram-se do sopro de VISHNU e BRAHMA foi o primeiro a recebê-los com a incumbência de transmiti-los para o mundo dos deuses e para o mundo dos homens. Ainda segundo a tradição, os sacerdotes brâmanes* nasceram da boca do deus BRAHMA e foram os únicos a receber (dele) os ensinamentos contidos nos VEDAS. Estes sacerdotes eram considerados os intermediários entre os humanos e os deuses (aproximadamente como padres, pastores e rabinos) e, destarte, cabia-lhes difundir estes ensinamentos ao povo. Esta importância culminou na formação do chamado “HINDUISMO BRAMÂNICO”, onde os BRÂMANES ocupavam a CASTA mais elevada e BRAHMA era tido como o deus principal. Apenas no século XIX dC. é que esta crença passou a ser chamada de HINDUISMO e atualmente o deus BRAHMA não é mais objeto de uma adoração tão profunda. Com a ascensão de SHIVA e de VISHNU, ele foi relegado a um segundo plano. Porém, uma lenda protagonizada pelo sábio BRAHMARISHI BHIRGUpropõe outra versão para o fato de não serem comuns as homenagens a BRAHMA: conta-se que, certa vez, os Seres Humanos decidiram organizar um grande ritual que deveria ser presidido pelo mais importante dos deuses e o escolhido foi BRAHMA. Porém, quando o sábio tentou convidá-lo, o deus estava atento à música cantada por sua esposa SARAVASTI* e não ouviu os chamados. Revoltado, BHIRGU amaldiçoou BRAHMA a nunca mais ser venerado. Lendas e maldições à parte, o fato de ser um “deus criador” não lhe garantiu o posto mais alto na hierarquia celeste; porque assim como os outros, ele representa apenas um dos aspectos de BRAHMAN (o Ser Supremo). Neste caso, seria a manifestação masculina e criadora de uma Entidade Abstrata, neutra, sem forma. Quando comparado aos outros deuses da TRIMURTI*, BRAHMA assume uma posição secundária (numa referência à pouca importância da matéria que criou) e a própria grafia de seu título “deus criador” sofre restrições. Na Índia, as palavras “criador” e “deus” são escritas em letras minúsculas o que significa que aquele que “cria” não é uma divindade que detenha o poder total. Ele “cria” apenas pela graça de VISHNU ou de SHIVA. É, portanto, um mero cumpridor de ordens superiores. BRAHMA também não é um deus eterno. Os hindus calculam que ele existirá durante “cem anos celestiais” (aproximadamente quatro milhões de anos da Terra) e quando ele findar, o Universo que criou acabará. Então, outro Universo nascerá e outro deus demiurgo ocupará o posto de Criador. Outrossim, um aspecto que deve ser mencionado relaciona-se com o fato de BRAHMA sempre ser representado com as “Quatro Cabeças”: Uma história de amor e de incesto “explica” a origem destas “Quatro Cabeças”. Sentindo-se sozinho, criou de seu próprio corpo uma deusa chamada de SARAVASTI(Deusa da sabedoria)*. Ao perceber os olhares maliciosos de BRAHMA, ela se moveu para a direita e com isso fez nascer uma cabeça no mesmo lado do corpo do deus. Depois, correu para a esquerda e para trás e mais duas cabeças emergiram em BRAHMA; quando SARAVASTI fugiu para o céu uma quinta cabeça brotou, mas esta última foi queimada por INDRA* como castigo pelo desejo incestuoso (Sodoma?). Por fim, SARAVASTI aceitou casar-se com BRAHMA e dessa união é que se originaram as criaturas vivas.
(Fonte :Deusas e Deuses do Hinduísmo - versão condensada -Fabio Renato Villela)
Sabão de origem da Costa do Golfo da Guiné, África.
Sendo que, na África tem o nome de "ose", com a cor escura, mole e perfumado, usado em rituais tanto na África,como no
Brasil nos cultos afro-brasileira.
Este sabão é muito importante, cuja composição original é conservada secreta, hoje, existe muito sabão falsificados, é
uma pena, porque é um sabão muito usado nas ocasiões em
que antecede a qualquer tipo de banho ritualístico, muito aconselhável à usa-lo sempre, ao menos duas vezes por
semana, excluindo-se às sextas-feiras, sábados e domingos,
sendo utilizado antes de dormir, para descarregar maus fluídos adquiridos durante o dia, obtendo um sono tranqüilo.
De modo geral, o banho é feito desde os ombros até os pés,
sem tocar na cabeça.
Só se utiliza sabão-da-costa para lavar a cabeça, juntamente
com sabão-de-côco, quando desejamos aliviar a "mão"de alguém,
ou seja, para retirar o preceito feito por sacerdotes.
Quando terminar o banho, devemos ter junto uma vasilha com água com açúcar e largar nos quatros cantos do box, evitar larvas astrais, negativas à outras pessoas que o forem utilizar.
O sabão-da-costa é utilizado na preparação inicial de okutás e utensílios de um Ritual de Obrigação, com a finalidade de eliminar todos os maus fluídos e larvas negativas, tornando os objetos virgens e purificados para receber o Àse (força do Òrìsà) à ser feito e assentado.
Antes de qualquer tipo de serviço e na falta de banho de quebra, podemos usar o sabão-da-costa e também aplicar sua espuma
(e deixar por alguns minutos) em inchumes e feridas que custam
a fechar; depois realizar um serviço, principalmente em feridas, tirando a espuma com água fervida ou soro fisiológico, secando o local e colocando azeite de dendê (epô) morno, cobrindo o local com folhas de baga (mamoneiro) e amarrando as mesmas com fitas mimosa rosa e verde, repetindo o processo durante o dia quantas vezes for necessário, até completar 7 dias.
Dentro do meio religioso, são inúmeras as utilidades desse sabão.
FONTE: CLAUDIA KRINDGES
LENDA DE ÒSÚN!
"Òsún era a mais bela e amada filha de Oxalá. Dona de beleza e meiguice
sem iguais, a todos seduzia pela graça e inteligência. Òsún era também extremamente curiosa e apaixonada.
E quando certa vez, se apaixonou por um dos orixás, quis aprender com
Orunmilá, o melhor amigo de seu pai, a ver o futuro.
Como o cargo de Oluô (dono do segredo) não podia ser ocupado por uma
mulher, Orunmilá, já velho, recusou-se a ensinar o que sabia a Òsún.
Òsún então, seduziu Esù, que não pôde resistir ao encanto de sua beleza
e pediu-lhe roubasse o jogo de ikin (cascas de coco de dendezeiro) de
Orunmilá. Para assegurar seu empreendimento, Òsún partiu para a floresta
em busca das Iyami Oshorongá, as perigosas feiticeiras africanas,
a fim pedir também à elas, que a ensinassem a ver o futuro.
Como as Iyami desejavam provocar Esù há tempos, não ensinaram Òsún
a ver o futuro, pois sabiam que Esù já havia roubado os segredos de
Orunmilá, mas a fazer inúmeros feitiços, em troca de que a cada um
deles, elas recebessem sua parte.
Tendo Esù conseguido roubar os segredos de Orunmilá, o Deus da
Adivinhação se viu obrigado a partilhar com Òsún, os segredos do oráculo e
lhe entregou os 16 búzios com que até hoje as mulheres jogam.
Òsún representa, assim a sabedoria e o poder feminino.
Em agradecimento a Esù, Òsún deu a Esù, a honra de ser o primeiro
orixá a ser louvado no jogo de búzios, e entrega a eles suas palavras para
que as traga aos sacerdotes.
Assim, Òsún é também a força da vidência feminina.
Mais tarde, Òsún encontrou Oxóssi na mata e apaixonou-se por ele.
A água dos rios e floresta tiveram então um filho, chamado Logun-Edé,
a criança mais linda, inteligente e rica que já existiu.
Apesar do seu amor por Oxóssi, numa das longas ausências destes,
Òsún foi seduzida pela beleza, os presentes (Òsún adora presentes) e
o poder de Xangô, irmão de Oxóssi, rompendo sua união com o Deus da
Floresta e da Caça. Como Xangô não aceitasse Logun-Edé em seu palácio,
Òsún abandonou seu filho, usando como pretexto a curiosidade do menino,
que um dia foi vê-la, banhar-se no rio.
Òsún pretendia abandoná-lo sozinho na floresta, mas o menino se esconde
sob a saia de Oyá-Yansã, a Deusa dos Raios que estava por perto.
Òsún deu então seu filho à Oyá-Yansã e partiu com Xangô tornando-se,
a partir de então, sua esposa predileta e companheira cotidiana."
Fonte: ILÉ ASÉ ONAN LAYÓ
Arte: CLAUDIA KRINDGES (detalhe de tela)
Santa Sara Kali, a Cigana escrava que venceu os mares com sua fé.
Conta a lenda que Maria Madalena, Maria Jacobé, Maria Salomé, José de Arimatéia e Trofino, junto com Sara, uma cigana escrava, foram atirados ao mar, numa barca sem remos e sem previsões.
Desesperadas, as três Marias puseram-se a orar e a chorar. Até então, Sara retira seu diklô (lenço) da cabeça, chama por Kristesko (Jesus Cristo) e promete que se todos se salvassem, ela seria escrava de Jesus, e jamais andaria com a cabeça descoberta em sinal de respeito. Milagrosamente, a barca sem rumo, atravessou o oceano e aportou com todos salvos em Petit- Rhône, hoje a tão querida Saintes-Maries-de-La-Mer, no Sul da França. Sara cumpriu a promessa até o final dos seus dias.
Suas histórias e milagres a fez Padroeira Universal do povo cigano, sendo festejada todos os anos nos dias 24 e 25 de maio. Segundo o livro oráculo "Lilá Romai Cartas Ciganas" (o único escrito por uma cigana), de Miriam Stanescon, deve ter nascido deste gesto de Sara Kali, a tradição de toda mulher cigana casada, usar um lenço, tornando a peça mais importante do seu vestuário. Quando se quer oferecer o mais belo presente a uma cigana, se diz: - Dalto chucar diklô, (Te darei um lindo lenço). Além de trazer saúde, prosperidade, Sara Kali é cultuada também pelas ciganas por ajudá-las diante da dificuldade de engravidar. Muitas que não conseguiam ter filhos, fazim promessas, no sentido de que, se concebessem, iriam à cripta da Santa, em Saintes-Maries-de-La-Mer, fariam uma noite de vigília e depositariam aos seus pés como oferenda, um lenço, o mais bonito que encontrassem. E lá, existem centenas de lenços, como prova que muitas mulheres receberam essa graça.
Para as mulheres ciganas, o milagre mais importante da vida, é o da fertilidade. Quanto mais filhos a mulher cigana tiver, mais dotada de sorte ela é considerada pelo seu povo. A pior praga para uma mulher cigana é desejar que ela não tenha filhos.Talvez seja esse o motivo das mulheres terem desenvolvido a arte de simpatias e garrafadas milagrosas para fertilidade.
Outra lenda diz, que Sara Kali, as três Marias e José Arimatéria, teriam fugido numa pequena barca, transportando o Santo Graal (o cálice sagrado), que seria levado para um mosteiro da antiga Bretanha. A barca teria perdido o rumo durante o trajeto e atracado no porto de Camargue, às margen do Mediterrâneo, que ficou conhecido como Saintes-Maries-de-La-Mer, transformado num grande local de concentração cigana.
O seu dia é comemorado e reverenciado através de uma longa noite de vigília e oração pelos ciganos espalhados no mundo inteiro, com candeias de luzes azuis, flores e vestes coloridas, muita música e muita dança. Cujo simbolismo religioso representa o processo de purificação e renovação da natureza e do eterno "retorno dos tempos".
O dia de Santa Sara é comemorado em 24 de maio, e no dia 25 de maio homenageia-se as três Marias.
Altar de Santa Sara - Altar é tudo o que vem do alto. Sintoniza energias superiores capazes de nos proteger e materializar nosso desejo de comunicação com a divindade. No altar, coloque: toalha branca, rosas amarelas, cesta de pães, frutas, taça de vinho tinto, vela azul clara, um punhado de arroz cru, moedas douradas, incenso de rosas, cristais e uma imagem de Sta Sara.
Os rituais de invocação a Santa Sara devem ser feitos com a mente livre, coração aberto e com a alma plena de amor. Ela é amiga, conselheira e protetora. Faça uma prece pedindo proteção para sua família, ofereç um pedaço de pão e vinho para todos da casa, para que aproteção esteja presente na vida de todos e que os milagres acontecerão.
Segundo a tradição, quando um milagre é concebido, em sinal de respeito, admiração e gratidão, entrega-se um manto azul claro, em seu altar ou na sua imagem.
Oração de Sta Sara - Tu que és a única Santa cigana no mundo. Tu que sofreste todas as formas de humilhação e preconceito. Tu que fostes jogada no mar, para que morreste de sede e de fome. Tu sabes Santa Sara, o que é a mágoa e a dor no coração. Não permitas que meus inimigos zombem de mim ou me maltratem. Que Tu sejas minha dvogada diante de Deus. Que tu me conceda sorte e saúde! Que assim seja!
O manto de Sta Sara - Oferecer um manto a Sta Sara, faz parte do seu culto, em agradecimento a uma graça alcançada, faça um manto e coloque na imagem dela:
- Amarelo e dourado - para qualquer vitória alcançada.
- Azul - para proteção, luz espiritual, poder intuitivo e filhos.
- Branco - paz de espírito, casamento, agradecimentos.
- Lilás - carinho, amor e prosperidade.
- Púrpura - prestígio e vantagens profissionais.
- Rosa - amor, compaixão e maternidade.
- Verde - saúde, bens adquiridos e vitalidade.
Quando Sta Sara morreu, foi feito um manto de ouro, que foi colocado sobre seu corpo quando ela foi devolvida ao mar.
Oráculo de Sta Sara - O jogo das conchas - Um oráculo para obter respostas de "sim" ou "não". É necessário 12 conchinhas (de praia), sendo 02 auxiliares (de preferência diferenciada das outras), 01 toalha pequena com uma mandala no centro, 01 moeda sobre a toalha e uso de incenso ou velas conforme intuição. Colocar a toalha aberta. Na mão direita, pegar 10 conchinhas, mentalizar a pergunta e desenhar uma estrela de cinco pontas, após esfregar as conchas com as duas mãos e jogar. As conchas que cairem fora da toalha são eliminadas. Se, dentro da mandala, a quantidade de conchas for em nº par, a resposta é "sim", se for nº ímpar, a resposta é "não". Ainda se as conchas estiverem voltadas para cima, indicam facilidade, se estiverem para baixo, dificuldade. As 02 conchinhas auxiliares são usadas para questões relacionada a tempo, representado por meses. Portanto para perguntas sobre tempo, jogar as 12 conchinhas e contar os meses a partir do mês presente.
Ritual de Sta Sara - Indicado para fazer no dia de Sta de Sara. Colocar na imagem de Sta Sara, vários lenços, pequenos e coloridos, dobrados em triângulos, comos e fossem mantos. Energizá-los com orações, pedidos e agradecimentos. Após isso, presentear pessoas queridas. Quem receber, irá fazer um pedido, dar um nó ao meio do lenço e guardar. Quando o pedido for realizado, desfazer o nó e guardá-lo.
Novena de Sta Sara para gravidez - Para pedir a Sta Sara, a graça de ser mãe e ser atendida, faça essa novena. É simples e poderosa. Compre um lindo lenço, bem colorido, como usam as ciganas, e amarre-o em volta da imagem ou gravura de Sta Sara, pedindo por um bebê. Durante 09 meses, que é o tempo de uma gestação - faça todos os dias a oração de Sta Sara. Segundo a lenda, a graça poderá ser atendida antes mesmo do fim da novena. Quando o bebê nascer, o lenço passará a aser amarrado no berço até a criança completar um ano. Se for menina, em agradecimento, costuma=se dar o nome de Sara, se menino, nomes dos díscipulos de Cristo, podendo ser usados como segundo nome. Boa Sorte!
Poderosa Oração de Sta Sara - "Amada Sta Sara! No silêncio da minha alma, dirijo-me a vós e peço com todo amor que perdoe e mim e aos meus semelhantes que por ventura tenham me causado mal, proposital ou não. Eu os perdôo também, pois sei que é única e verdadeira rainha cigana, que abençoa e ampara a todos, sendo cigano ou não, pois sei que tens muita luz para entender a pequenez humana, e sei que sabe que não somos propriedade de ninguém, inclusive de etnias, sendo um Espírito de muita luz, indo além disso tudo! Qualquer ser humano que se dirija a vós, será abençoado e amparado por vossa luz. Sta Sara nos ampare, abra nossos caminhos espirituais, para que não sejamos vítimas das injustiças e da malidicências. E que não tenhamos inimigos, pois todos nós somo irmãos! E que eu pratique a luz, a devoção a vós, e que nunca aja de forma cruel com meus semelhantes, e que eles não se tornem cruéis, incluindo os que professam a vossa devoção! Pela alegria dos ventos, da lua cheia, do sol que nos ampara, através do fogo divino, pelas águas abençoadas que nos fornece a vida e o alimento pela terra que piso com orgulho de ser sua devota. Recorro a vós pedindo: paz, luz, sorte, saúde, proteção para mim e minha família. Agradeço-te também pela energia de luz que recebo nesse momento em que eu oro e recebo vossa luz que necessito (fazer pedidos). Pelas fitas coloridas, pelas rendas, pelas músicas alegres do povo cigano, dedico essa prece para todos os povos e criaturas da natureza. Que assim seja sempre!"
Oração para realização de seus propósitos - "Salve a natureza! Salve o círculo mágico azul que nos envolve! Eu sou feliz e rica, eu tenho o hoje e o amanhã! Tenho meu futuro pela frente! A saúde tomou conta do meu corpo! Obrigada por tudo de bom que me destes e continua dando. Porque eu posso, eu quero, eu mereço, eu vou conseguir através da luz cigana, dos mentores ciganos, e e realizarei todos os meus sonhos, porque poder é querer, e eu posso. Salve Sta Sara Kali! Que sempre ilumine o meu caminhos afastando os inimigos da minha estrada, que os olhos dele não cheguem até os meus, e que seus passos não cruzem meus caminhos. Que assim seja sempre!E que assim se faça sempre!"
Bênção de Sta Sara - Para que você possa sentir a anergia desta Sta Cigana. Pegue um copo com água filtrada. Esta é uma mentalização para limpeza de seu interior. Uma limpeza no corpo físico e no corpo espiritual. É simples: coloque sua mão direita sobre o copo e repita as evocações:
- Deus Pai, Sta Sara, meu povo cigano, que desça sobre este copo com água, suas energias de anmor, saúde, paz e prosperidade.
- Que Sara Kali, derrame todas as suas bênçãos nesta água, água que é a fonta da vida, é fonte purificadora.
- E ao bebê-la todo o meu corpo físico e meu corpo espiritual sejam purirficados de condensações energéticas negativas, de energias que adoecem a alma e contaminam a mente.
- Que eu seja abençoado(a) e protegido(a) pelo seu amor, minha Sara Kali. Amém!
Beba a água lentamente, sentindo que ela está limpando todo o seu interior. Se você sentir algum desconforto, não se preocupe, pois faz parte dessa limpeza, e será passageiro.
(Essa benção de Sta Sara foi pessada pela Cigana Isabelita na Rádio Mundial-SP)
A imagem de Sta Sara fica na cripta da Igreja de Saint Michel, em Saints Marie De La Mer, região da Provença, Sul da França, onde seus ossos foram depositados. O epíteto "Kali", significa "negra!, porque sua tez é escura. Fontes variam se sua canonização aconteceu em 1712. Porém é considerada pela Igreja Católica, Santa de Culto local . Sua imagem é coberta de lenços, seu manto é azul, algumas possuem uma pequena coroa na cabeça, e também é possível encontrá-la em versões branca e negra. É a protetora da maternidade, dos desesperados, oprimidos e desamparados. Atende todos os pedidos. Assim, todos os anos, na madrugada do dia 24 de maio, milhares de ciganos de todas as regiões da Europa e do Mundo, reunemse na pequena igreja Saint Michel em louvor e homenagem à sua Padroeira. No Brasil, já temos sua imagem, numa gruta ao ar livre, no Parque Garota de Ipanema, no Rio de Janeiro, onde também são realizadas festas e homenagens à Sta Sara.
Consagrando a Imagem de Sta Sara - Para consagrar sua imagem, siga seu coração. Pode-se levá-la ao mar e banhá-la, porém nunca afunde a imagem. Pode-se também perfumá-la com lavanda ou outro perfume de sua preferência. Faça um pequeno altar, coloque a imagem, um vaso com 03 rosas brancas (03 Marias) e acenda uma vela azul clara.
A imagem emana uma energia quase mágica, é como um fio condutor de energia que liga o céu e a terra, nos aproximando ainda mais de tudo aquilo que acreditamos.
Música Santa Sara (Wal Hei):
Sempre ao meu lado ela está
com seus mistérios, sua luz.
Santa Sara, Santa Sara,
Minha vida tu conduz.
Somos filhos do vento,
das estrelas, do luar.
Tua voz, meus sentimentos.
Tua força em meu cantar.
Te pedimos pela figa,
pelo brilho dos cristais.
Estrela de cinco pontas,
meu caminho, sigo em paz.
Escureça como a noite o olhar dos inimigos
A ti peço todo dia que abençoe minha tsara
Santa Sara, me acompanhe,
ilumine o meu cantar,
e palavras de carinho
quero a todos ofertar.
E me afasta do orgulho,
da vaidade, ambição.
Sei que herdarei o mundo,
dando a ti meu coração.
Santa Sara, me acompanhe,
ilumine meu pensar,
e palavras de carinho
quero a todos ofertar.
Manjar de Sara Kali - Esse manjar é servido durante a slava de Sta Sara no dia 24 de maio, ou nas festas ciganas em sua reverência.
Ingredientes: 01 garrafinha pequena de leite de côco, 01 xícara de açúcar, fava de baunilha à gosto, 03 colheres de amido de milho, 150gr de côco ralado, ameixas em calda, clara de 03 ovos, raspas limão.
Modo de fazer: Misturo tudo e leve ao fogo brando para cozinhar até que se forme um mingau. Coloque numa fôrma e leve para geladeira até endurecer. Depois desenforme. Bata as claras em neve, acrescentando açúcar, a calda da ameixa e as raspas de limão. cubra o manjar e leve ao fôrno rapidamente para dourar. Pronto para Servir.
Para oferenda, cubra o manjar com pétalas de rosas brancas e leve-o ao mar. Pode ser também recheados de pedidos. Acendas 03 velas, para Sta Sara, Maria Salomé e Maria Jacobé.
Ritual de Sta Sara para o Amor - Santa Sara pode nos trazer amor, proteger os relacionamentos afetivos e favorecer as uniões e alianças sentimentais. Você poderá fazer este ritual para qualquer dificuldade que esteja sendo enfrentada em sua vida amorosa; seja para o fortalecimento de um relacionamento ou até mesmo para o encontrar um verdadeiro amor. Este ritual deverá ser feito durante três dias consecutivos, em fase de Lua Cheia. Procure criar uma corrente de proteção realizando este ritual no mesmo horário, todos os dias. Num prato branco, coloque duas velas azul-claras. Em volta delas, acrescente em forma de círculo um pouco de mel e ao lado não deixe de colocar um vaso com flores amarelas e uma vareta de incenso de rosas. Acenda as velas e o incenso e faça uma oração à Santa Sara mentalizando seus pedidos. As velas e o incenso deverão queimar sem interrupções até o final. As sobras do ritual deverão ser entregues num local onde haja natureza, pode ser num jardim ou praça.
Oração à Sta Sara
Abençoada Senhora
Protetora dos caminhantes, conduza- nos com sua luz na segurança de nossos passos.
Assim como os anjos celestiais a conduziram, rogamos sua proteção em nossos caminhos por esta vida. Senhora Sta Sara, somos todos ciganos em busca de um campo plano e virtuoso onde possamos fincar nossas famílias. Que hoje, nossa alma se alegre e festeje na sua graça e bondade, e todas as cores de céu, enfeitem a nossa vida na certeza de dias claros e serenos. Salve Sta Sara Kali.
Oração Ritualística à Sta Sara
Estrela Azul de D'Arma, pelos sagrados símbolos do triângulo e da cruz, eu (dizer seu nome), nascido(a) no dia (data de nascimento), protegido(a) por Sta Sara, peço ao povo cigano, (mentalizar a energia que o acompanha), que traga para mim (pedidos, nunca pessoas), em nome de Sta Sara e do Mestre dos Mestres, Jesus, o Cristo. Que assim seja para todo o sempre!
Música Sta Sara, com oração de romanês
Manglimos Katar e Icana Sara Kali.
Tu Ke San Pervo Icana Romli Anelumia.
Tu Ke Biladiato Le Gajie Anassogodi y Guindiças.
Tu Ke daradiato Le Gajie. Tai Chudiato Anemaria.
Thie Meres Bi Paiesco Tai Bocotar.
Djenes So Si e Dar, E Bock, Thai O Duck Ano Ilô.
Thiena Mekes Murre Dusmaia Thie Açal Mandar Thai Thie Bilavelma.
Thie Aves Murri Dukata Angral O Dhiel
Thie Dhiesma Bar, Sastimôs ,Thai Thie Blagois Murrô Traio
Thie Dhiel. O Dhiel.
Ela nasceu, na Itália, a 22 de maio de 1381, na região da Úmbria, num lugarejo chamado, naquele tempo, Roca Porena. Seus pais, Antônio e Amada Mancini, já idosos, rogavam a Deus a vinda de um filho. Nasceu-lhes a pequena Margherita, daí sua abreviatura: Rita.
Educada, com muito esmêro cristão, Rita passou sua infância e sua juventude, auxiliando seus pais na lavoura. Recém-nascida e sempre colocada num cesto, que fazia às vezes de berço, no próprio campo, certa vez foi encontrada envolta de abelhas brancas que lhe pousavam na face, sem ferí-la. Quando jovem casou-se com Paulo Fernando. Tiveram dois filhos: João Tiago e Paulo Maria. O marido, de gênio forte e colérico, maltratou-a muitas vezes. Rita, graças à bondade de coração e às suas preces, conseguiu convertê-lo para Deus. Ele morreu assassinado, vítima de lutas políticas de época. Os filhos, jovens, quiseram vingar a morte do pai. Rita, preferindo vê-los mortos que transgredindo a lei divina, pediu a Deus que os levasse para o céu antes de se mancharem com aquele crime. Morreram ambos, dizimados por uma peste que arrasou a Europa naquela época.
Viúva e sem filhos, Rita dedicou-se ao socorro dos pobres e enfermos, ajudando a uns e outros, com alimento, visita, conforto e trabalho. Sentindo o chamado de Deus, procurou o Convento das Irmãs Agostinianas de Santa Maria Madalena, em Cássia, para tornar-se religiosa. As regras daquele tempo impediam o ingresso de viúvas. Certa vez, madrugada ainda, Rita foi encontrada pelas freiras, rezando na capela do Mosteiro, com portas e janelas fechadas. A Madre Superiora viu naquele fato um desígnio do céu e admitiu-a como Irmã. Para provar sua vontade, mandou que regasse diariamente, um ramo seco de videira. Com o tempo, o ramo verdejou e floresceu numa viçosa videira.
Um dia, rezando perante o crucifixo, pediu a Cristo a graça de sofrer com Ele. Um espinho desprendeu-se da imagem e fincou-se-lhe na fronte, abrindo uma chaga dolorosa e purulenta, que durante mais de quinze anos a fez sofrer muito. Em 1450 ano santo, desejando ir a Roma, com suas companheiras de hábito e não o podendo por causa da chaga na fronte, Rita a Deus pediu esta graça e a chaga fechou-se, tornando-se a abrir quando de volta ao Convento. Muito jejum, muita penitência, muita oração eram sua maneira de viver. Gravemente enferma, vivendo num pobre catre, no fundo de uma humilde cela, Rita recebeu a visita de sua prima. Pediu a esta que fosse até Roca Porena e lá em sua antiga casa, colhesse para ela um figo e um botão de rosa. Era pleno inverno, tudo sepultado sobre a mais densa neve, e no entanto a prima encontrou o figo e rosa no jardim de Rita.
No dia 22 de maio de 1457, Rita entregou sua bela alma a Deus. No campanário do Convento, os sinos começaram a repicar festivamente, tangidos por mãos misteriosas. A chaga da fronte fechou-se na mesma hora e no lugar do habitual mal cheiro que dela se exalava, passou a exalar um discreto perfume. Tantos foram os milagres e as graças que milhares de devotos seus receberam de Deus, por intercessão sua, que ficou conhecida como a “Santa dos Impossíveis”. O Papa Leão XIII, canonizou-a no dia de Pentecostes, 24 de maio de 1900, Ano Santo.
No século XVII foi beatificada e em 24 de Maio de 1900, canonizada.
O corpo de Santa Rita de Cássia continua conservado intacto até hoje.
Qualquer pessoa pode contempla-la na Igreja do Convento de Cássia, dentro de um relicário de cristal.
Depois de tantos anos, seus membros ainda têm flexibilidade e pela expressão do rosto, parece estar dormindo.
Oração a Santa Rita de Cássia
Ó poderosa e gloriosa Santa Rita,
eis a vossos pés um alma desamparada que,
necessitando de auxílio,
a vós recorre com a doce esperança
de ser atendida por vós
que tendes o incomparável título
de SANTA DOS CASOS IMPOSSÍVEIS E DESESPERADOS.
Ó cara Santa, interessai-vos pela minha causa,
intercedei junto a Deus
para que me conceda a graça
de que tanto necessito (dizer a graça que deseja).
Não permitais que tenha de me afastar
dos vossos pés sem ser atendido.
Se houver em mim algum obstáculo
que me impeça de obter a graça que imploro,
auxiliai-me para que o afaste.
Envolvei o meu pedido
em vosso preciosos méritos
e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus,
em união com a vossa prece.
Ó Santa Rita,
eu ponho em vós toda a minha confiança;
por vosso intermédio,
espero tranquilamente a graça que vos peço.
Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós.
Recebi essa questão de um leitor que leu o texto "A Arte da Magia: Umbanda eKimbanda" disponível aqui
Pergunta: "Queria tirar umas dúvidas se você puder, estava lendo sobre umbanda, quimbanda, bom saber a diferença e tudo que incorre disso. Já ouvi de médium que o espírito da pomba gira o fez entrar no homossexualismo, se é que isso é possível, será que não era o espírito de um kiumba? Já que a pomba gira é uma guardiã. E por que a guarda do plano astral que fica nos locais de umbanda não impede os kiumbas de usarem os médiuns como se fossem um exu ou bomba gira? E mais uma dúvida, como é tratado o homossexualismo no plano astral, é uma abominação mesmo, as pessoas nascem homossexuais ou é algo na educação, na criação que influencia?"
Resposta: Para o mundo espiritual o que conta é a manifestação do amor verdadeiro em seus diversos graus e matizes, seja pelo gênero humano a nível social mais amplo, seja familiar, seja sexual, independente se homoafetivo ou heterosexual, importando para a Espiritualidade muito mais valores como respeito e cumplicidade do que a opção sexual dos envolvidos.
O espírito não possui sexo, na verdade todo o espírito possui as duas polaridades, masculino e feminina e devido ao atual estágio evolutivo dos espíritos que encarnam na Terra, o espírito manifesta no decorrer das reencarnações ambas as polaridades, através do gênero masculino e do gênero feminino, que se manifesta com órgãos próprios no corpo astral e também no corpo físico.
Acontece em muitos casos que o espírito reencarnante desenvolve demasiadamente uma das polaridades ou, ainda, simplesmente tem grande preferência por determinada polaridade que, nesse caso, não aceita ou não se sente plenamente confortável quando precisa encarnar em um corpo físico com o gênero sexual diferente daquele que desenvolveu mais ou que tem uma preferência ou um apego demasiado.
Devido a isso, dependendo do grau de inadequação, o espírito pode encarnar, por exemplo, em um corpo masculino, mas o seu perispírito ainda tem a forma feminina devido a tamanho apego aquela forma (cultivada em encarnações anteriores) causando um intenso fenômeno de ideoplastia durante o processo de gestação, nesses casos a pessoa nasce sentindo que nasceu "no corpo errado", pois apesar de nesse caso estar em um corpo físico masculino, seu corpo astral ainda é feminino, causando na maioria dos casos o chamado transtorno de identidade de gênero.
Em outros casos, na grande maioria, esse apego é mais brando, não tanto a nível astral na forma do perispírito, mas em relação a determinada polaridade, fazendo com que o espírito reencarnado não rejeite o seu corpo físico ou o seu gênero sexual, mas tão somente sinta maior atração por pessoas do mesmo gênero sexual que o seu, justamente por ainda sentir algum apego ou identificar-se mais com um gênero sexual diferente daquele que encarnou, causando assim a manifestação da sexualidade através do bissexualismo e do homossexualismo.
Como todo o espírito precisa encarnar em ambos os gêneros, normalmente o espírito vai realizando a transição de forma gradual, para que possa vivenciar certas experiências próprias de determinado gênero (como a maternidade, por exemplo) sem maiores traumas e possa, após as experiências nos dois gêneros, seguir uma linha evolutiva mais ligada à determinada polaridade, até que consiga equilibrar essas duas polaridades e não fique mais apegado a nenhuma delas, o que normalmente ocorre quando o espírito atinge o estágio evolutivo que não precisa mais reencarnar, ou seja, não precisa mais vivenciar experiências na carne, pois em muitos mundos com certo grau de evolução e que a vida existe no plano astral, a forma astral utilizada pelos espíritos não possui predominância masculina ou feminina, pois nessas civilizações existe o amor ágape e não mais o amor sexual como conhecemos atualmente no atual estágio evolutivo da maioria da humanidade, sendo que as trocas energéticas mais profundas e íntimas entre espíritos com maior afinidade nessas civilizações ocorrem de forma diferente: mais ampla e profunda, envolvendo os demais chacras e não apenas com a predominância do chacra ligado a região sexual.
Tudo faz parte de um processo evolutivo, que permite ao espírito libertar-se de apegos e limitações em relação a todo o seu potencial energético, para que ele possa aprender e trabalhar dentro de si essas duas polaridades que se complementam. Mais sobre isso foi falado nos dois textos sobre o significado deLilith aqui
O que acontece em muitos casos é que essa transição de gênero, entre uma encarnação e outra, em mundos expiatórios como a Terra, pode acontecer pela via kármica (provação ou expiação dependendo do caso), devido ao mau uso que a pessoa fez da sua sexualidade em encarnações anteriores.
Nesses casos o espírito encarna compulsoriamente em um corpo físico de gênero oposto ao qual ele estava acostumado a encarnar para vivenciar uma provação ou expiação através de algum grau de inadequação sexual, justamente com o intuito de aprender a respeitar e a valorizar a manifestação sexual como forma de amor. Por exemplo: um espírito que há diversas encarnações encarnava em um corpo físico masculino e tinha profunda identificação com a polaridade masculina, manifestando essa polaridade através do seu perispírito no gênero masculino, mas que em muitas encarnações abusou dessa energia, causando dor e desilusão e vários abusos sobre mulheres encarnadas. Nesse caso específico, pela via kármica, esse espírito encarna compulsoriamente em um corpo físico feminino, mas como seu perispirito ainda está muito ligado ao gênero masculino, ele mesmo encarnado em um corpo feminino sentirá atração sexual pelo mesmo sexo físico, mas que em verdade é o seu oposto a nível astral, visto que uma polaridade sempre busca se complementar através da outra a nível energético.
Nesses casos kármicos, caso o espírito encarnante que esteja nessa situação seja médium, ele pode sofrer o assédio de obsessores realizando vinganças pessoais ou a serviço de um grupo de espíritos realizando uma vingança coletiva sobre aquele médium especificamente e nesses casos, de uma transição compulsória e kármica, pode acontecer de obsessores se passarem por espíritos de luz, kiumbas se passando por exus, mas não vai ser o kiumba que vai "transformar" o médium em homossexual, essa condição já está no espírito encarnado desde o nascimento, podendo estar no máximo ainda latente, sem ter aflorado e nesses casos o processo obsessivo apenas acelera o afloramento desse resgate kármico.
O que ocorre de forma muito comum em outros casos, que não são kármicos ou compulsórios é que durante o processo de transição de gênero entre uma encarnação e outra, o espírito encarnante com algum grau de apego a determinada polaridade e gênero, sentindo-se de alguma forma inadequado ao gênero do seu corpo físico (divergência entre a prevalência de polaridade no perispírito e o gênero sexual no corpo físico) e por isso inadequado a opção heterossexual e sendo, por exemplo, um médium ostensivo, possa sentir maior afinidade em trabalhar com espíritos que se manifestam na polaridade feminina, no caso do médium masculino, mas com a opção homoafetiva, isso pode acontecer pela preferência em trabalhar com mentoras ou guardiãs (pomba-gira), o que não significa que foi a mentora ou a pomba gira que motivou a opção sexual do médium, da mesma forma que existem médiuns heterossexuais que sentirão maior afinidade em trabalhar com espíritos que se manifestam na polaridade masculina e o interessante disso é que muitas vezes o espírito do mentor ou do guardião que se manifesta pode adquirir uma roupagem fluídica diferente da usual para trabalhar com determinado médium, não apenas nos casos de um mentor que assume a forma de um preto-velho, mas de um mentor que pode assumir a forma de uma mentora ou vice e versa, dependendo do grau de consciência do médium.
Para a Espiritualidade Superior o importante é que o espírito consiga desenvolver positivamente os potenciais energéticos de ambas as polaridades e em ambos os gêneros, livrando-se gradativamente de um apego a determinada polaridade ou forma perispiritual ligada seja ao gênero feminino, seja ao gênero masculino. Tantos nas encarnações kármicas/compulsórias como nas transições gradativas entre uma encarnação e outra que não são de natureza kármica, devido a necessidade evolutiva da maioria dos espíritos encarnantes na Terra ainda necessitar manifestar um órgão sexual masculino ou feminino, o que a Espiritualidade Superior deseja é utilizar a grande força que a sexualidade exerce sobre a natureza humana terrestre para motivar comportamentos melhores, não apenas no uso da própria sexualidade como na utilização deste como manifestação do amor. Dessa forma, não há por parte dos espíritos superiores condenação quanto ao amor homoafetivo, mas tão somente ao uso promíscuo da sexualidade, o sexo sem ligações afetivas e emocionais tão somente para satisfazer os instintos primordiais, seja pela via homossexual ou heterossexual, visto que a Espiritualidade deseja que a humanidade utilize a razão justamente para canalizar esse impulso instintivo para o crescimento emocional e dos sentimentos.
Quanto a questão da guarda de centros espíritas, de umbanda ou outros locais que haja a manifestação mediúnica, os guardiões (exu) sempre estão prontos a realizar a proteção desses locais, desde que voltado para a pratica da caridade fraternal ao semelhante. Ocorre infelizmente que muitas vezes, muitos dos médiuns envolvidos na egrégora energética do templo ou casa não estão sintonizados com esses valores morais elevados e quando esse desequilíbrio interno na egrégora atinge determinado patamar, a equipe de guardiões já não tem mais como impedir a entrada de entidades inferiores, pois a energia desequilibrada e de baixa vibração produzida pelos próprios médiuns torna-se tão grande que por vezes torna-se equivalente a de alguns grupos de kiumbas do baixo astral e a partir desse ponto não faz mais sentido para os guardiões defenderem o local, ainda que continuem defendendo os médiuns que ainda estejam sintonizados na caridade fraterna, os inspirando e protegendo, normalmente criando pequenas células em alguns trabalhos ou salas, fazendo nesses casos que não mais o centro ou templo seja todo protegido, mas apenas as salas ou locais que contam com médiuns em equilíbrio, ou nos dias específicos em que o local conta apenas com médiuns sintonizados e buscando sinceramente a prática do bem. Abraço
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por Nadya Prem
Gosto de usar a palavra mediunidade para identificar o sexto sentido. Minha intenção é ajudar a desmistificar seu significado e a romper as barreiras do preconceito que se corporificou, mediante as crenças que se espalharam sobre o assunto.
No ocidente, o termo mediunidade se popularizou com a doutrina espírita.
O espiritismo trouxe à tona o mundo dos espíritos e sua influência em nossa vida cotidiana.
Os esotéricos chamam de canalização a comunicação mediúnica.
O médium sente a influência dos espíritos, intermediando a comunicação entre o plano físico e o plano astral.
Sempre houve o intercâmbio entre o espírito encarnado e o desencarnado, desde os nossos ancestrais. Os xamãs siberianos praticavam o contato com o mundo dos espíritos. Curandeiros, feiticeiros, sensitivos e bruxas, segundo a época e a cultura, são algumas das denominações dadas aos médiuns.
A mediunidade está presente em todos os seres humanos, mesmo que inconscientes do fato, em variados graus.
A prática mediúnica é um atributo natural dos seres aqui encarnados, com a diferença que, alguns possuem uma capacidade ampliada para o contato, enquanto outros, encontram obstruídos seus canais de comunicação e quase que completamente alheios à natureza espiritual que os acompanha. Ignoram a potencialidade que guardam, velada num mundo materialista e voltado apenas para os cinco sentidos.
A organização física, energética e astral, define qual a condição de cada médium, para intercambiar os dois planos. Além disso, outros fatores são determinantes na qualidade mediúnica, como a disposição mental, crenças e grau de consciência.
De qualquer forma, alguns espíritos trazem uma maior predisposição ao contato mediúnico em sua constituição e isso independe de seus conceitos religiosos e espirituais, ou de evolução espiritual.
Então, a mediunidade ser um castigo ou um dom, dependerá do conjunto multidimensional do ser e do uso que ele faz de seu sexto sentido.
Podemos substituir a palavra castigo por aprendizado. Todo sofrimento é causado por ignorância, por desconhecer a si mesmo. Um padrão mental doentio, que carrega a ilusão do poder, do apego às paixões, do orgulho, são características do ego, que desconecta o ser do Divino.
O espírito que traz de suas vidas passadas o desajuste em seus corpos dimensionais, causado por seu padrão mental, seus vícios e delinquências, provavelmente sofrerá as consequências funestas de sua frequência vibratória inferior, nesta vida.
Por isso, sua mediunidade lhe parecerá um castigo. Porém é apenas uma consequência de seu padrão energético nesse momento. Ele sentirá a presença dos espíritos sofredores que se assemelham a sua vibração. Resultado de suas más escolhas, sua mediunidade se torna um sofrimento e também a oportunidade de alterar sua sintonia, pela transformação interior, através do autoconhecimento. Precisará aprender a amar com intensidade capaz de alcançar os corações dos espíritos que lhe assediam, se reconectando com o sábio mestre que lhe habita.
Com o tempo a transformação virá e será redentora para ele e para os espíritos que estavam afinados a ele.
Para outro espírito, a mediunidade é um dom, porque já conquistou o domínio sobre si mesmo e a consciência de sua essência espiritual.
A mediunidade pode ser classificada como mediunidade natural e mediunidade de tarefa.
A mediunidade natural, presente em todos, é aquela que se amplia à medida que o espírito evolui e expande sua consciência.
A mediunidade de tarefa se traduz num compromisso assumido pelo espírito para o trabalho de auxiliar na transformação espiritual do planeta e da humanidade, através de sua mediunidade, que está acima da média e de seu grau evolutivo, transformando primeiro a si mesmo.
Em nenhum dos dois casos a mediunidade é um castigo. A mediunidade de tarefa pode até ser considerada um resgate, mas nunca um castigo. Inclusive, todo espírito que renasce na Terra, traz para si uma tarefa a realizar e sempre a mediunidade lhe acompanhará na sua execução.
Seja um médico, um administrador, um operário. Um pai, uma mãe, um filho... Todos são influenciados pelo plano espiritual.
Todo espírito também traz algo a resgatar através de sua vida profissional e familiar.
A mediunidade é um castigo para aquele que não a compreende e não a usa devidamente.
Para que a mediunidade não se torne um castigo, o médium tem que estar em condições físicas saudáveis. Cuidar de sua alimentação, praticar atividades físicas, ter contato com a natureza.
Ter consciência de suas emoções e pensamentos, trazendo luz às suas próprias trevas. Suas negatividades são oriundas de fixações mentais, traumas e vícios desta e de outras vidas. Limpar, higienizar seu campo energético, dia após dia, com uma conduta positiva, evitando reagir e aprendendo a agir com discernimento e sensatez.
A transformação interior que no espiritismo chamam de reforma íntima, impõe o autoconhecimento.
Despertar a consciência, saindo do automatismo e desapegando de qualquer julgamento sobre si e sobre o outro.
Somos criaturas de Deus e a mediunidade é um dom, um sexto sentido.
Assim como ver, escutar, sentir, cheirar e saborear nos dão sentido à vida material, a mediunidade nos dá sentido à vida espiritual.
Vivemos a transformação gradual do homem e do planeta. Através dos tempos, tomamos consciência de nossa potencialidade.
Escolhemos a música que ouvimos, a paisagem que vemos, o que tocamos, os alimentos que aguçam nosso paladar e os aromas que nos inebriam.
Devemos agora, aprender a usar o nosso sexto sentido. Aprender se sintonizar com os espíritos de luz, para uma mediunidade produtiva, recebendo suas instruções e trabalhando junto a eles. Auxiliando aos espíritos que ainda não compreenderam que o sofrimento não é castigo de Deus e que somos responsáveis por nossas escolhas e pela realidade que criamos ao nosso redor.
A mediunidade deve servir para libertar e não para aprisionar em cárcere que se constrói com o preconceito.
Vivemos hoje, um período de despertar. Precisamos aprender a escolher nossa sintonia vibratória, desenvolver nosso sexto sentido e nossas comunicações com os espíritos. Acolher em nosso coração o amor que nos emanam, compartilhando-o com aqueles que ainda se encontram tão carentes.
Vivenciar a mediunidade sem culpa!
Namastê
Para saber mais entre participe de meu blog http://www.psicologiaespiritualista.blogspot.com.br e meu facebookhttp://www.facebook.com/groups/espiritoespirito/
De tempos em tempos acontecem determinadas experiências estranhas em nossas vidas; sensações e vislumbres momentâneos que tão logo surgem, logo desaparecem, antes mesmo que consigamos compreender seu significado. Mas com o tempo, de tão comuns que eles se tornam, muitos de nós acabam não tendo noção do quão especiais são esses momentos, e não buscam compreendê-los.
Claro que estou falando dos famosos Deja vus, expressão de origem francesa que significa “já visto”. Muitas pessoas têm experiências com Deja vu, e ouso afirmar que a maioria – se não todos – dos meus conhecidos não fazem ideia do que seja.
Pois bem, os Deja vus acontecem nas seguintes situações:
1● No momento em que encontramos alguém que nunca vimos antes, mas que nos dão a impressão de que já o conhecemos de algum lugar. Detalhes de sua aparência pode nos ser familiar; sua voz, seus gestos, ou simplesmente sua presença pode nos remeter à uma espécie de nostalgia ou lembrança confusa.
2● Quando filmes, fotografias ou pinturas nos fazem devanear em lembranças que desconhecemos. E o mesmo ocorre com sons, músicas e livros; ou até mesmo quando visitamos um determinado lugar pela primeira vez. Uma estranha sensação de “já estive nesse lugar”, “já ouvi isso antes” ou “isso me é familiar” surge subitamente dentro de nós e desperta estranhos sentimentos.
3● Quando temos a sensação de que estamos repetindo uma cena, geralmente algo banal e rotineiro, como se já tivéssemos a vivido antes.
Certamente que existem inúmeras teorias que explicam essas três situações – ou nos confundem ainda mais – mas eu vou partir do ponto de vista espírita para explica-lo. A meu ver, essa é a explicação mais clara e simplificada.
1● Se partirmos do princípio de que já vivemos inúmeras existências aqui na Terra ou em outros lugares, é fácil de deduzir que conhecemos inúmeras pessoas no passado, embora geralmente nossa memória não grave tudo isso. Mas nosso espírito não se esquece, e ora ou outra, essas memórias veem a tona quando estimuladas pelo reconhecimento de uma pessoa, até então desconhecida para nós. Dai vem aquela sensação de “conheço-a de algum lugar, mas não lembro de onde”. De outras vidas, certamente.
2● Partindo do princípio anterior, é fácil deduzir que também já vivemos em diversos países, falamos línguas diferentes e conhecemos lugares diferentes. Uma imagem de montanhas e bosques pode nos fazer relembrar do local em que vivemos nos tempos de outrora, assim como uma melodia antiga, um gosto ou aroma peculiar podem despertar sentimentos nostálgicos.
3● Por fim, a estranha sensação de “cena duplicada” é talvez a mais confusa de todas, embora eu a considere a mais interessante. É simples. Antes de encarnarmos na Terra, é feito todo um planejamento do que faremos aqui; nós traçamos nossas metas, escolhemos nossa família, fazemos planos com amigos, enfim, tudo é muito bem planejado por nossos irmãos espirituais, uma vez que todos têm uma missão a cumprir aqui.
Esse projeto contêm todos os lances principais de nossa vida, embora possamos modificar nosso mapa ao longo dela. Por exemplo, se seu mapa diz “doença”, você controlar para que seja uma forte pneumonia ou um simples resfriado. Isso porque nós sempre fazemos escolhas, e nossos projetos contem inúmeras possibilidades.
Por isso mesmo que colocamos em nossos mapas “placas de sinalização”, algo como “ei, você está no caminho certo, continue assim”. Esse tipo de Deja vu nos atinge com uma sensação de tamanha familiaridade, que sentimos como se estivéssemos vivendo uma cena pela segunda vez. Mas não estamos. É o nosso espírito que ressoa tão profundamente com a sensação de “eu me lembro disso que planejei”, que isso ecoa em nosso subconsciente – onde está a nossa mente espiritual. Esse é o sinal de que estamos em plena sincronia com nosso projeto.
FONTE: BLOG ALEM DAS BRUMAS
Despertar o Terceiro Olho: Sintonizando o Espírito
A meditação regular e uma atenção constante dos pensamentos, emoções, ações e fala abre nossos chacras, desenvolve espirituais orientadores do sistema, o nosso centro psíquico, comumente chamado de "terceiro olho" ou o "Ajna Chakra (Ajna meios de comando).
Com a prática, podemos aprender a usar isso em nossas vidas. respiração controlada … permitindo respirações profundas e exale lenta oxigena o sangue e abre importantes centros de energia em nosso corpo que permite Prana / Chi … a força da vida fluir livremente através de … bem como aproveitando as energias do universo e abrir todos os canais para deixar a luz brilhar através de…
Existem muitas formas e metodologias para abrir o Terceiro Olho compartilhada na Internet e em livros e vídeos amplamente visto por milhares cada dia como a consciência da nossa existência espiritual se expande a semeadura a centelha de evolução dentro da nossa consciência … O primeiro passo para um despertar espiritual é uma mudança na visão de mundo a partir da separação de Unidade e Igualdade. Como esse entendimento se aprofunda o ego ou a falsa sensação de auto derrete afastado dando forma a uma marca nova percepção de si como um com o infinito campo unificado de consciência, sabemos por vários nomes e em muitas formas e cores.
Existem sete principais centros de energia dentro do corpo. Eles são chamados de "chakras", a palavra sânscrita para a roda, porque eles aparecem clarividente como vórtices de luz. Os chakras estão situados em uma linha ao longo da coluna, começando com o chakra raiz, na base da espinha. Seguinte é o chakra sacral, no centro de reprodução, o plexo solar no naval, o coração, a garganta e testa o. O maior centro no alto da cabeça é chamado o lótus de mil pétalas.
Como uma pessoa começa a evoluir espiritualmente, os chakras começar a abrir e expandir, a partir do menor para cima. A expansão do plexo solar proporciona maior sensibilidade e intuição. Como o coração se abre, somos capazes de dar e receber maior amor e compaixão. A expansão do centro da garganta começa capacidade criativa e auto-expressão, enquanto a coroa nos conecta com as dimensões superiores de espíritos e com as divindades.
O terceiro olho sempre esteve ligada com poderes psíquicos e de ocultismo. Retratado como um olho no meio da testa, o seu desenvolvimento dá a capacidade de ver com a visão interior. Este abrange muitas coisas: a clarividência, vendo espíritos, visão remota ou ver coisas em lugares distantes, e que prevê, no futuro. No nível mais alto, confere o dom espiritual de "insight" eo conhecimento espiritual.
Quando você começa a ver imagens vívidas e cores durante sua meditação, isso é um sinal de que seu terceiro olho está se desenvolvendo. Todas as práticas de meditação estimular o desenvolvimento do terceiro olho, particularmente aqueles que envolvem visualização. O exercício seguinte é particularmente útil porque focaliza a atenção no ponto exato onde o terceiro olho está situado.
Abrindo o Terceiro Olho:
Este é um exercício muito prático para ajudar a desenvolver o seu terceiro olho. Não insistem em olhar para a vela se seus olhos começam a cansar-se ou sentir-se sensível. Lembre-se que o foco não é a vela, mas o seu terceiro olho.
Exercício: meditação Vela
1. Encontrar uma vela de cor que você gosta, talvez branco, dourado ou roxo como estas são as cores espiritual. O quarto deve ser escuro. Coloque a vela sobre a mesa cerca de um metro de distância de você, um pouco abaixo do nível dos olhos. Light-lo e olhar fixamente para a chama. Acalmar sua mente e sua respiração estável.
2. Depois de alguns minutos, feche seus olhos. Você verá a imagem depois de a chama como um pequeno ponto da luz branca no olho da sua mente, o ponto entre os olhos físicos. Mantenha sua atenção fixa sobre esse ponto de luz. Não tente mudar, controlar ou mudar isso, basta observar.
3. A luz pode aparecer para mover para cima. Pode mudar de cor. Mantê-lo na sua visão interior enquanto você pode. Você pode ser surpreendido quanto tempo a imagem permanece, por vezes sumindo e reaparecendo novamente. Quando ele desaparece totalmente, abra os olhos e olhar para a vela de novo.
4. Repita o procedimento três vezes. A última vez, tente segurar a pós-imagem estável, sem vacilar. Quando você não pode vê-lo, mantendo os olhos fechados, continuam a ver o espaço onde ele foi. Esteja ciente de todas as cores ou imagens que aparecem lá.
O terceiro olho tem vários outros nomes, incluindo "a sede da intuição". Ao focar nesta área durante a meditação, nós ganhamos uma consciência profunda e persistente de nossa intuição e discernimento. Com a prática regular, essa consciência pode chegar em nossas vidas diárias. Quando tomamos decisões ou enfrentar situações difíceis seremos capazes de tocar em nossa capacidade de julgamento - em vez de depender de fontes externas para obter respostas para nossos problemas.
O Chakra do Terceiro Olho é frequentemente bloqueados pelo ego, ou um senso de pessoal "eu" como uma entidade separada física. Ao render-se a existência ea prática persistente que ajudam a criar uma maior consciência do terceiro olho e deixe a luz dentro de brilhar em uníssono com a intenção divina que dirige os nossos pensamentos, ações, emoções e nosso discurso. O canto da AUM com um fluxo de respiração controlada e relaxante é uma das mais antigas formas conhecidas para entrar em sintonia com o poder do terceiro olho, o ponto focal da intuição, o centro do nosso sistema de orientação espiritual ajudando-nos entrar em sintonia com todas e todas as freqüências de a consciência se manifesta como um número…
Excerto do livro Meditação por Linda Williamson
©2014 Solange Christtine Ventura
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O amor verdadeiro, em sua totalidade, é a profunda afeição que se sente por alguém especial. Diferentemente da paixão, não é momentâneo, possessivo ou violento. É suave, essencialmente harmônico e equilibrado, onde dois corações e duas almas buscam se unir pelo bem maior, pela evolução.
Almas gêmeas não existem no sentido popular, onde dois espíritos pela metade buscam-se eternamente com o intuito de se completar. Não. Somos únicos e indivisíveis; Deus nos criou assim.
Almas gêmeas são, portanto, dois espíritos ligados por uma afinidade muito profunda e muito pura. Caminham unidas no plano espiritual e buscam evoluir juntas na imortalidade, mas raras são as vezes que encarnam próximas, na Terra – visto que cada espírito em evolução tem suas próprias missões a cumprir.
Muitas almas gêmeas são milenares. Juntas, viveram em diversos períodos da nossa História; nas brumas do tempo elas se perderam e se encontraram, através de eras que ascenderam, para então ruir. Retornando em reinos, templos ou bosques; sobrevivendo às guerras e às perseguições. Em continentes distintos, nas altas ou baixas classes sociais, sendo homens ou mulheres, por todas as etnias, cores e culturas.
Por outro lado, existem também os momentos em que tiveram que se separar, momentaneamente. Quando apenas um encarna na Terra, deixando seu amado(a) na espiritualidade. Ou quando ambos encarnam, mas, por possuírem missões distintas, não se encontram.
Todavia, mesmo que estejam longe, ou em planos diferentes, o sentimento de outrora permanece vivo, eterno e imutável, guardado no âmago do seu ser.
E profunda é a certeza de que um dia virão a se encontrar novamente. Em breve. Afinal, o que é o tempo de uma vida, quando comparada às inúmeras vidas que tiveram e aos milênios que percorreram?
A saudade e todo o vazio que carregam no peito, todas as dúvidas que sufocam e todas as angústias dilacerantes; são apenas consequências sórdidas que devem ser superadas.
O amor tudo espera e tudo crê. Essa é a grande lição das almas gêmeas.
FONTE: BLOG ALEM DAS BRUMASS