“Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó e o seu reino não terá fim”. (Lucas, 1:30)
Maria encontrou graça diante de Deus, afirmou o anjo Gabriel quando anunciou a chegada do Messias através de seu ventre abençoado. Para acolher no seio e dar à luz um Espírito de tão elevada envergadura, um príncipe da paz, um conselheiro admirável, só mesmo uma alma de rara pureza, escolhido a dedo e preparado ao longo de muitos séculos. Entendemos que pensar em Jesus é pensar em Maria, cujos nomes estão associados desde eras impossíveis de serem avaliadas.
A Doutrina Espírita lança maiores luzes sobre o estado espiritual daquela que, ao longo do tempo, tem sido considerada como a mãe da igreja, a rosa mística de Nazaré, alma sem jaça, pura e imaculada, eleita dentre todas as mulheres para aconchegar ao seio o maior emissário da Divindade.
A posição da mãe não poderia destoar da posição do filho. Ela o carregaria no ventre oferecendo-lhe a proteção nos primeiros instantes da encarnação. Seria sua protetora e encaminhadora nos primeiros anos de vida terrena, quando a infância lhe arrefecesse a força de seus dons maravilhosos. Seria ela a primeira confidente nos momentos de inquietação adolescente, quando aflorassem as intuições que alertavam sobre sua missão redentor
CONTINUAÇÃO….
Vê-la e ouvi-la em Nazaré foi um acontecimento de rara inspiração, quando pudemos comungar com esse Anjo de seus anseios e preocupações quanto ao reino de Deus que o Filho estava inaugurando na Terra.
Foram anos maravilhosos que essa mãe viveu ao lado do filho bem-amado, reforçando o elo de afinidade milenar, sendo coadjuvante no grande evento sideral que Jesus estabeleceu entre nós.
Neste Natal, ao recordar o nascimento do mestre Jesus, recordemos também a excelsitude das dores e alegrias de Maria, que se transformou de lá para cá na medianeira de todas as graças, símbolo da fé e confiança nos planos divinos quando era ainda uma jovem preste a iniciar a vida de adulta, numa pátria intransigente e áspera com todas as mulheres.
Maria Santíssima, nós te louvamos e bendizemos o teu nome, para sempre associado ao ministério do meigo rabi da Galiléia!
Por suas dores e alegrias, por sua lucidez na aceitação da vontade do Senhor, nós bendizemos a figura estóica e grandiosa dessa mulher que secundou todos os esforços de Jesus, colocando-se em seu caminho como um farol reluzente que jamais eclipsou a luz grandiosa do Mestre, e lhe proporcionou o conforto materno na hora do supremo sacrifício.
Maria tornou-se um exemplo para todas as mulheres que anseiam pela maternidade. Ela pode ser nossa mãe tanto quanto Jesus é o nosso irmão, nosso guia e benfeitor.
Sigamos o Filho, neste Natal, ouvindo e colocando em prática seus ensinamentos. Demonstremos uma fé viva, atuante, que nos leve em frente no caminho do aperfeiçoamento moral. Saiamos da acomodação que nos tem sido peculiar, inspirando-nos no exemplo desse vulto ímpar do Cristianismo: Maria Imaculada, nossa mãe pela fé e pelo coração.
DESEJAMOS UM FELIZ NATAL DE AMOR E LUZ, COM MUITAS BÊNÇÃOS DE TODA A ESPIRITUALIDADE
Nossos votos de Feliz Natal, enriquecido por inefáveis bênçãos do Alto!
Ir. José – 08/11/2011
Médium: Elsa Candida Ferreira
Nenhum comentário:
Postar um comentário