VIDA E ORAÇÃO A SANTA JOANA D'ARC
SANTA JOANA D"ARC |
(30
DE MAIO)
Nascida
em Domremy, Champagen , França em 1412, morreu em Rouen, no dia 31 de maio de
1431. O pai de Joana, Jaques D’Arc era um fazendeiro e Joana nunca aprendeu a
ler ou a escrever. Quando ela estava com 13 ou 14 anos, ela teve a sua primeira
experiência mística. Ela ouviu uma voz, acompanhada de uma luz, chamando-a. Ela
recebia as visões enquanto cuidava das ovelhas do seu pai. Visões posteriores
eram compostas de mais vozes e ela foi capaz de identificar as vozes como sendo
de São Miguel, Santa Catarina de Siena e Santa Margarete entre outras. Em 1428
suas mensagens tinham um fim especifico. Era para apresentar-se a Robert
Bauricourt, que comandava o exercito do rei, na cidade próxima. Joana convenceu
um tio a levá-la, mas Robert riu dela e comentou com o seu pai que ele deveria
discipliná-la.
Mas
as visões continuaram e secretamente ela deixou sua casa e retornou a
Vancoulers. Baudricourt duvidou dela, mas modificou sua posição quando chegaram
as noticias de sérias derrotas, nas batalhas de Herrings do lado de fora de
Orleans, em fevereiro de 1429, exatamente como Joana havia predito. Ele enviou
Joana com uma escolta, para falar com o Rei, ela escolheu viajar disfarçada, com
roupas de homem, para sua própria proteção. Em Chinon, o rei Carlos estava
disfarçado, mas ela o identificou e, por sinais secretos, eles se comunicaram,
tendo ela o convencido a acreditar na origem divina das suas visões e de sua
missão.
Ela pediu uma tropa de soldados para ir a
Orleans. O seu pedido foi muito questionado na corte e ela foi enviada para ser
examinada por um painel de teólogos em Poities. Após um exame de três semanas, o
painel aconselhou ao rei Carlos que fizesse uso dos seus serviços. Diz a
tradição que um dos membros do painel era um cardeal, que conhecia a verdadeira
aparência de São Miguel, muito bem guardado nos arquivos de Roma e quando
perguntou a Joana com era São Miguel, ela o descreveu, exatamente, como estava
descrito no arquivo secreto em Roma. A ela foi dada a tropa e um estandarte
especial feito para ela com a inscrição "Jesus: Maria" e o símbolo da Santíssima
Trindade, na qual dois anjos presenteavam a ela uma flor de lis, Joana vestindo
uma armadura branca, entrou com sua tropa em Orleans, em 29 de abril. Sua
presença revigorou a cidade e em 8 de maio as forças inglesas que cercavam a
cidade, foram capturadas.
Ela foi ferida no peito por uma flecha, o
que reforçou a sua reputação de guerreira.
Ela começou uma campanha em Loire com o
Duque d’ Alençon, eles se tornaram grandes amigos.
A campanha teve grande sucesso, em parte
graças ao moral das tropas que se elevou com a presença de Joana, desta forma as
tropas britânicas recuaram, retirando-se para Paty e de lá para Troyes. Joana
agora tentava junto ao rei fazê-lo aceitar a própria responsabilidade, lutando
pela coroação do mesmo, o que conseguiu em 17 de julho de 1429.
A missão de Joana, conforme as suas
visões, estava completa.
Daí em diante, devido ao fato que Carlos
não forneceu nem suporte, nem sua presença conforme prometido, Joana sofreu
varias derrotas. O ataque a Paris falhou e ela foi ferida na coxa. Durante a
trégua de inverno, Joana ficou na corte onde ela continuava sendo vista com
ceticismo. Quando as hostilidades recomeçaram, ela foi para Compiegne onde os
franceses estavam resistindo ao cerco dos Burbundians. A ponte movediça foi
fechada muito cedo e Joana com suas tropas ficaram do lado de fora. Ela foi
capturada e levada ao Duque de Burgundy em 24 de maio. Ela ficou prisioneira até
o fim do outono. O rei Carlos não fez nenhum esforço em libertá-la. Ela havia
previsto que o castelo seria entregue aos ingleses e assim aconteceu. Ela foi
vendida aos lideres ingleses na negociação.
Os ingleses estavam determinados a
ficarem livres do poder de Joana sobre os soldados franceses. Como os ingleses
não podiam executá-la por estar em uma guerra, eles forjaram uma maneira de
julgá-la como herege. Em 21 de fevereiro de 1431, ela apareceu a um tribunal
liderado por Peter Cauchon, bispo de Beauvais, o qual tinha esperança que os
ingleses o ajudariam a fazê-lo Arcebispo de Rouen. Ela foi interrogada sobre as
vozes, sua fé e sua vestimenta masculina. Um sumário falso e injusto foi feito e
suas visões foram consideradas impuras em sua natureza, uma opinião suportada
pela Universidade de Paris. O tribunal declarou que caso ela não se retratasse,
seria entregue aos seculares como uma herege. Mesmo sob tortura, ela recusou a
se retratar. Quando, finalmente, ela foi trazida para uma sentença formal no
Cemitério de Santo Ouen, diante de uma enorme multidão, ela retratou-se apenas
um pouco e de forma bastante incerta, sendo devolvida à prisão, voltando a
vestir as roupas masculinas, que havia concordado em abandonar. Então, ela teve
a coragem de declarar que tudo que ela havia dito antes era verdade, que havia
recuperado a sua coragem e que Deus havia na verdade a enviado para salvar a
França dos ingleses.
Assim em 30 de março de 1431, ela foi
levada à praça pública do mercado em Rouen e queimada viva. Joana não tinha
completado 20 anos. Suas cinzas foram atiradas no Sena. Em 1456, sua mãe e dois
irmãos apelaram para a reabertura do caso, com o que o Papa Calistus III
concordou.
O julgamento e o veredicto foram anulados
e ela foi canonizada como uma santa virgem e mártir. Ela era chamada La Pucelle
"a Virgem de Orleans”.
Na arte litúrgica da Igreja, Santa Joana
é mostrada como uma garota numa armadura, com uma espada, ou uma lança, às vezes
com uma bandeira com as palavras "Jesus: Maria" e às vezes com um capacete.
Nas pinturas mais antigas, ela tinha
longos cabelos, caindo nas suas costas, para mostrar que ela era virgem. Às
vezes, ela é mostrada incentivando o rei, ou seguida de uma tropa, ou em roupas
femininas com uma espada.
Popularmente venerada por séculos, foi
finalmente beatificada em 1909 e canonizada em 1920. Foi declarada oficialmente
padroeira da França em 1922.
Ela é também conhecida como a Virgem de
Loraine.
Comemora-se seu dia em 30 de
maio.
ORAÇÃO A SANTA JOANA D’ARC (1)
Deus, nosso Pai, Santa Joana D'Arc foi
condenada à morte, vítima de um processo iníquo.
Velai Senhor por todos aqueles, que
vítimas da parcialidade e de interesses escusos, são condenados
injustamente.
Fazei-lhes, Senhor, justiça e tomai a sua
causa.
Abri nossos olhos, nossa mente e nossos
corações para que a ninguém julguemos injustamente ou movidos por interesses
mesquinhos, escondamos a verdade dos fatos e prejudiquemos nossos
semelhantes.
Senhor Deus, vós sois justo e santo.
Ensinai-nos a prática da justiça para que
tenhamos parte no vosso reino.
Que Assim Seja.
ORAÇÃO A SANTA JOANA D’ARC (2)
Pai Amado conceda-me a coragem e o
espírito de sacrifício de vossa serva Joana D'Arc, a fim de que, pelo seu
exemplo e fidelidade, seja eu também um soldado da Causa do
Evangelho.
Por Jesus Cristo Nosso
Senhor.
Que Assim Seja.
Nenhum comentário:
Postar um comentário